O Brasil tem tudo para liderar a América Latina e o mundo na transformação do modelo econômico atual para um mundo para uma economia de baixo carbono, na opinião do economista britânico Nicholas Stern.
Autor do influente relatório que, em 2006, pela primeira vez calculou os custos econômicos das mudanças climáticas e do seu combate, Stern afirmou à BBC Brasil que a crise climática global representa uma oportunidade para a região como um todo.
“Na América Latina, você pode ter ganhos enormes provenientes das oportunidades das novas tecnologias, já que é esse o caminho que o mundo está tomando”, disse o inglês, em Cancún.
“Acho que a região será um dos motores da mudança.”
Nicholas Stern citou o Brasil como líder atual na produção de biocombustíveis e disse apostar que o país possa liderar também nas tecnologias de biocombustíveis de segunda geração, ou seja, a partir de restos da produção de cana-de-açúcar ou milho, por exemplo.
Potencial do Brasil
Outra tecnologia do futuro, a produção de combustível a partir de algas, também seria um dos possíveis potenciais do Brasil, que, segundo Stern, ainda tem a vantagem de ter uma comunidade científica expressiva e um centro tecnológico.
“O Brasil poderia ser uma das principais fontes de produtos que dependem da biomassa. Florestas têm um tremendo potencial como combustível, se forem bem administradas.”
“Acho que o Brasil realmente tem um potencial tremendo”, disse.
O economista destacou principalmente as oportunidades latino-americanas. Para ele, se exploradas sustentavelmente, as riquezas naturais podem alçar a região ao desenvolvimento.
Vulnerabilidade
No ano passado, Nicholas Stern participou da produção de um relatório encomendado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, sobre como levantar os US$ 100 bilhões anuais prometidos pelos países desenvolvidos às nações em desenvolvimento até 2020.
Ele também ressaltou a vulnerabilidade da região aos impactos da mudança do clima, como furacões, secas e subida do nível do mar.
Por isso, Stern acredita que todos os países latino-americano devem ser beneficiados com as verbas deste fundo verde bilionário.
Entre as principais tarefas futuras na região, segundo o inglês, está o fim do desmatamento na Amazônia.
“Não há forma de combater mudanças climáticas sem acabar com o desmatamento. Mas qualquer que seja a nossa forma de acabar com ela, tem que ser em parceria com o resto do mundo, liderada pelos países onde as florestas estão.”
Para Stern, o trabalho precisa ser feito de forma a eliminar também a pobreza e fomentar o desenvolvimento.
“Temos que combater pobreza e mudança climática – se falharmos em um, falhamos no outro”, afirmou.
Quando ingleses e americanos vem com elogios para nossa região é porque aí tem! É muita hipocrisia de uma potência colonizadora como o Reino Unido falar em combate á pobreza, potencialidades da américa latina (principalmente Brasil) e parceria. Os ingleses ja se beneficiaram muito com problemas do Brasil com nossos vizinhos no passado, e para se beneficiar com nossas conquistas não seria diferente.
Ate Nostradamus preve que apos o caos uma importante nação do novo mundo despontaria como lider e que se haveria harmonia na Terra…Quantos ao elogios,lobos falidos sorriem para que tem uma grande e diversificada granja.
é ele q traça a política Verde do BRASIL? Q seu país dê o exemplo…Sds.
o mal de grande parte dos brasileiros é de serem ufanistas face a qualquer traço de elogio…
ps. a mesma mão que bate…assopra
Sim, o lobo fica mt feliz ao ver a diversidade de presas p ele abater…Vão p o inferno.Nós temos de ter uma política verde responsável, cuidando bem do que e nosso, + dentro de n possiblidades, sem ingerência em n assuntos internos. Olhos neles.
Muito bom! É isso mesmo, temos um enorme potencial e creio que este será cada vez maior. Só depende de nós mesmos.
Leiam os documentos abaixo e tirem suas próprias conclusões sobre o potencial GIGANTESCO que tem a região amazônica e os reais interesses das potências desenvolvidas na região:
http://www.scielo.br/pdf/ea/v16n45/v16n45a09.pdf
http://www.mv-brasil.org.br/arquivos/texto_amazoniabrasileira.pdf
No segundo documento, procurem por “nióbio” (mineral do qual o Brasil detém 98% das reservas mundiais) e vejam também que possuimos a maior reserva de minério de titânio, tório e possivelmente urânio.
Abraço
Morte aos sanguisugas.
Deverámos fazer o mesmo que eles fazem com os nossos “turistas”, (que por ilusão e ignorância), muitas foram para a England em busca de trabalho e de uma vida melhor). Assim que desembarcassem nos aeroportos de Manaus e Boa Vista, em “visitas” ecológicas ou antropológicas, deveriam ser fichados e colocados no primeiro avião de volta!
Se depeder da Dilma não vai não.
As florestas são um veneno para a humanidade, por um único motivo: Pegam fogo. A Amazônia é como se fosse um oceano de gasolina,e se pegar fogo, vai elevar a temperatura terrestre em 60 graus C em 1 semana, matando entre 90% a 99% dos terráqueos.
Dandolo disse:
08/12/2010 às 14:08
Não há a menor chance disso, acontecer, pois queimadas naturais em florestas é NATURAL e auxilia na renovação mineral, claro, controlado, pela natureza.
Não há como essa florestona humida pegar fogo totalmente.
Coisa de sensacionalista para pegar ao mundo que a Amazônia deve ser “protegida”, do Brasil, é claro.
Essas secas prolongadas vão acabar secando a Floresta Amazônica. Tínhamos que represar todos os rios da Amazônia, para segurar a umidade. Outra idéia é lotear a Amazônia em blocos 50 X 50 km, distanciados de 1 km, para isolá-los em caso de incêndio.