Brasil assina acordos de cooperação em Defesa com Sérvia, Polônia e Espanha

http://www2.dem.inpe.br/sbein/MDLogo.jpegO ministro da Defesa, Nelson Jobim, encerrou nesta sexta-feira (03/12)viagem de uma semana à Europa, onde assinou acordos de cooperação em Defesa com os governos de Sérvia, Polônia e Espanha. Os acordos prevêem, entre outras medidas, aumento no intercâmbio técnico e troca de oficiais para as respectivas escolas militares, além de criar as bases para futuros acordos mais específicos de cooperação.

Nesta sexta-feira, na Espanha, Jobim assinou acordo de cooperação em Defesa com a ministra da Defesa do país, Carmem Chacón. Em seguida, participou de cerimônia de entrega do primeiro avião de patrulha marítima P3-BR, de um total de nove adquirido pelo Brasil e que estão sendo modernizados na Espanha pela Airbus Military.

A ministra espanhola saudou a intensificação da cooperação entre os dois países, e lembrou que em 2006 o Brasil adquiriu 12 aviões de transporte C-295, batizados no Brasil de C-105 Amazonas.

A primeira escala oficial da viagem de Jobim ocorreu em 29 de novembro (segunda-feira) na Sérvia, onde a comitiva brasileira reuniu-se com a equipe do ministro da Defesa Sérvio Dragan Sutanovac.

Após a assinatura do acordo com a Sérvia, os brasileiros visitaram instalações militares da Brigada das Forças Especiais Sérvias, com exposição de equipamentos e demonstrações das tropas.

Na terça-feira, após visitar o Instituto Técnico Militar (VTI), da Sérvia, a comitiva brasileira viajou para a Polônia, onde visitaram a Empresa RADWAR (do Grupo Bunar).

A assinatura do acordo com o ministro da Defesa da Polônia, Bogdan Klich, ocorreu na quinta-feira, 1 de dezembro. O ministro Jobim também visitou o Comando das Forças Especiais Polonesas e o Centro de Treinamento de Força de Paz de Kielce, e em seguida embarcou para a Espanha.

Jobim chega em Brasília na madrugada deste sábado, e pela manhã participa da formatura da Academia Militar das Agulhas Negras, em Rezende (RJ). À tarde, reúne-se com o governador do Estado, para discutir a continuidade do apoio das Forças militares à segurança pública em pontos da capital daquele Estado.

Texto: José Ramos

Assessoria de Comunicação Social

Ministério da Defesa

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12 Comentários

  1. QUEM QUER DINHEIRO!…OI ..OI….LOMBARDE.
    .
    .
    Só quero saber se tem tanto dinheiro para todo mundo!
    Se caso tenha, eu quero o meu também.Rsrsrsr…..

  2. Não sei pra que tantos acordos e muita vezes com paises longinquos de culturas diferentes da nossa e na real nada muda, nossas forças não ganham praticamente nenhuma capacidade…tem hora que o governo só se mete em enrolação!

  3. Acredito que os acordos se dão vizanso a questão de oportunidades de negócios, ou seja, vender futuramente produtos brasileiros como Super Tucanos, Misseis MAR-1, Sistemas AStros dentre tantas outras possibilidades.

    Só me resta uma dúvida.

    O que o Brasil compraria desses paises em uma eventual compensação comercial.

    Com excessão da Espanha, eu não sei o que de fato vendem paises como Polonia, Servia.

  4. “intercâmbio técnico e troca de oficiais para as respectivas escolas militares” tomara que seja com os hackers do leste-europeu, melhorar o poderio cibernético brasileiro.

  5. BUEMBA BUEMBA BUEMBA… Os insiders e bloquistas de plantão não alardeavam que o Gripen NG era a escolha da FAB para o FX2… Pois é o Wikileaks diz o contrário, que o preferido dos pilotos da FAB foi o F18 E/F Super Hornet. Pois é, novidade? não para quem têm pelo menos dois neurônios funcionando no cérebro.

    FOLHA DE SÃO PAULO DE HOJE

    São Paulo, domingo, 05 de dezembro de 2010

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    EUA relatam que FAB disse preferir F-18

    Telegrama afirma que, para comandante da FAB, caça americano “era o melhor’; preferência do Brasil é por francês

    Documentos vazados pelo WikiLeaks revelam bastidores do lobby norte-americano em concorrência bilionária

    FERNANDO RODRIGUES
    DE BRASÍLIA

    O comandante da Força Aérea Brasileira, brigadeiro Juniti Saito, aparece em um despacho secreto da diplomacia norte-americana afirmando dar preferência aos F-18, aviões caça dos EUA.
    Trata-se de referência a uma das maiores licitações da história da Aeronáutica, que pretende adquirir 36 aviões por um valor aproximado de R$ 15 bilhões.
    A preferência do Palácio do Planalto é pelos equipamentos oferecidos pela empresa francesa Dassault, que fabrica o Rafale.
    Em 31 de julho de 2009, o telegrama secreto assinado pelo então embaixador americano em Brasília, Clifford Sobel, dizia que Saito tomou a iniciativa de ter uma conversa reservada em jantar no dia anterior com o general Doug Fraser, comandante do Comando Sul.
    Na conversa, Saito disse que “não existia dúvida, do ponto de vista técnico, de que o F-18 era o melhor avião”. Esse caça é produzido pela Boeing.
    “Voamos no equipamento norte-americano há décadas”, relatou o brasileiro, segundo frase colocada entre aspas no despacho diplomático de Clifford Sobel.
    “E sabemos que [o F-18] é confiável e que sua manutenção é simples e oferece bom custo/benefício por meio do sistema de vendas militares externas”, continua o texto.
    Como já se sabia naquela época da predileção do presidente Lula pelo Rafale, Saito se antecipou e fez um comentário. “Ele disse que os franceses não poderiam se queixar porque acabaram de assinar um contrato de US$ 14 bilhões com o Brasil (para submarinos e helicópteros).”
    A única ressalva apresentada por Saito foi a respeito da transferência de tecnologia por parte dos americanos. Informou precisar de carta dos EUA se comprometendo com essa política.
    Sobel afirmou acreditar que o documento estivesse em estágio final de aprovação. “Aliviado, Saito disse que precisava ter a carta em mãos até o dia 6 de agosto”, descreve o telegrama.
    Esse despacho diplomático ao qual a Folha teve acesso é um entre milhares obtidos pela organização não governamental WikiLeaks (http://cablegate.wikileaks.org/) . Além desse telegrama, a Folha teve acesso a vários outros que tratam da compra dos caças pelo Brasil
    A Folha.com criou uma seção especial sobre os papéis: folha.com/wikileaks.
    Há grande volume de telegramas relatando o esforço dos EUA a favor dos caças F-18, da Boeing.
    Nesse documento no qual aparece Saito, ele conta que Barack Obama tratou do assunto diretamente com Lula numa reunião de cúpula do G8 na Itália, em julho de 2009. Esse lobby de Obama não ficou conhecido à época.
    As manifestações de Saito foram consideradas pela diplomacia dos EUA “a mais clara expressão” de que o brigadeiro pretenderia “recomendar o F-18”.
    Mas, no final do ano passado, não foi o que se passou, pois a FAB classificou em primeiro lugar o caça Gripen, da Suécia, deixando o F-18 em segundo lugar na disputa.
    Em maio do ano passado, segundo um telegrama do dia 19 daquele mês, os americanos decidiram passar a fazer lobby intenso a favor da Boeing porque “contatos brasileiros dizem não acreditar que o governo dos Estados Unidos esteja apoiando a venda fortemente”.
    “O esforço francês está sendo administrado diretamente pelo gabinete do presidente Sarkozy” e “o envolvimento sueco” é “em nível ministerial”.

    RELAÇÕES PESSOAIS
    O governo dos EUA “é percebido pela maioria dos brasileiros como no máximo medianamente interessado em apoiar a venda. Essa é uma desvantagem crítica em uma sociedade como a brasileira, na qual os relacionamentos pessoais servem de fundação para os negócios”, dizia o telegrama confidencial.
    Embora tenham assinado vários documentos se comprometendo a transferir tecnologia, os norte-americanos se diziam intrigados. No Brasil, autoridades sempre propagavam a ideia de que isso não iria acontecer.
    “Pode bem ser que os brasileiros desejem manter vivas as dúvidas sobre a transferência de tecnologia a fim de contarem com uma desculpa automática para a compra de um avião inferior, caso os líderes políticos assim decidam”, dizia o despacho.
    Em um item chamado “ataque à proposta francesa”, os diplomatas dos Estados Unidos argumentam ser necessário “lembrar aos brasileiros” que “o esforço francês de vendas vem se baseando em alegações enganosas, se não fraudulentas”.
    É que parte dos equipamentos do Rafale tem “alta presença de conteúdo norte-americano, o que inclui sistemas de mira, componentes de radar e sistemas de segurança que requererão licenças norte-americanas”.

    JOBIM
    Já em um telegrama confidencial mais recente, de 5 de janeiro deste ano, a diplomacia dos EUA fala sobre usar o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para convencer Lula.
    “Nós sabemos que o Super Hornet [F-18] recebeu a avaliação técnica mais favorável da FAB e é a escolha dos pilotos”, afirma o despacho, para então concluir:
    “Mas permanece, porém, o formidável obstáculo de convencer Lula. Nosso objetivo agora deve ser garantir que Jobim tenha argumentos reforçados ao máximo possível para ir a Lula em janeiro”.

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  6. carlos argus disse Estamos nos cercando de mt amigos, e por acordo…vamos ver em q isso vai dar. Sds. em nada parceiro

    Ygor disse:
    04/12/2010 às 19:49

    Não sei pra que tantos acordos e muita vezes com paises longinquos de culturas diferentes da nossa e na real nada muda, nossas forças não ganham praticamente nenhuma capacidade…tem hora que o governo só se mete em enrolação!
    falou bem amigo concordo contigo

    RL disse:
    04/12/2010 às 22:37

    Acredito que os acordos se dão vizanso a questão de oportunidades de negócios, ou seja, vender futuramente produtos brasileiros como Super Tucanos, Misseis MAR-1, Sistemas AStros dentre tantas outras possibilidades.

    Só me resta uma dúvida.

    O que o Brasil compraria desses paises em uma eventual compensação comercial.

    Com excessão da Espanha, eu não sei o que de fato vendem paises como Polonia, Servia.

    rl os poloneses fabricam tanques de lagarta se prestam não sei

    estão vendo ai e so isso que se jobim faz depois vem cheio
    de pose o brasil ta fazendo muitos acordos e da pra ver com muitos inuteis isso sim pra vender no futuro sua porcarias e comprar sua porcarias ja o blindado da polonia para ser legal

  7. novo tanque de batalha PT-91P da polonia

    O PT-91P é uma variante baseada na versão “Ex” do carro de combate polonês. O veículo foi dotado do novo sistema de controle de tiro PCO Drawa-TG que funciona através da captação de imagens termais do alvo. Além disso, o PT-91P recebeu uma nova suíte de comunicações composta por um rádio Radmor RRC9310, um sistema de comunicações WB ElectronicsFonet-IP e um sistema de gerenciamento de batalha Teldat. O PT-91 Twardy já foi exportado para a Malásia, cuja frota divulgada é de 48 unidades.

    http://pbrasil.wordpress.com/2009/04/28/novo-carro-de-combate-polones-pt-91p-twardy-chega-ao-peru/

  8. Esses acordos já soman com oque nos temos da Russia,EUA,UCRANIA,COREA DO SUL,CHINA, etc. so sei que se cumpra esses acordo para tampar os buracos que esses governos passados deixaram não seguir o ex: de governos anteriores que deixaram ha engesa falir.

  9. acho os acordos importantes; vivemos num mundo globalizado e não podemos ignorar os países que aparentemente nada apitam no mundo ; todos têm algum tipo de tecnologia ou estratégia que outros ainda não possuem ; por isso se pudermos adquirir um pouco de cada um teremos amplas possibilidades ; não ficaremos engessados com a mesmice de certas tecnologias obsoletas;

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