O grupo de construção naval francês DCNS, que fabricará cinco submarinos em cooperação com a Marinha brasileira, inaugurou nesta quinta-feira em Lorient (oeste do país) uma escola de desenho de submarinos como parte de um acordo de transferência de tecnologia para o Brasil.
O contrato de 6,7 bilhões de euros (8,765 bilhões de dólares), um dos mais importantes assinados pela DCNS, prevê a fabricação de quatro submarinos convencionais, um submarino nuclear de ataque (SNA), uma base de submarinos e um estaleiro que estará pronto em 2012 em Sepetiba, no estado do Rio de Janeiro.
“É um contrato enorme. Trata-se de construir um pequeno Cherbourg e uma pequena Île Longue”, em referência à base de construção de submarinos de propulsão nuclear perto de Brest, no oeste da França, declarou o diretor da divisão de submarinos do DCNS, Pierre Quinchon.
No momento, em torno de 30 engenheiros navais brasileiros estão participando de um curso de 18 meses para a construção de submarinos na nova escola de desenho instalada na DCNS Lorient, como parte do acordo de transferência de tecnologia.
A venda foi fechada em setembro de 2009, durante uma viagem do presidente francês, Nicolas Sarkozy, paralelamente às negociações ainda em curso entre França e Brasil sobre o fornecimento de 36 caças para a FAB, pela Dassault.
O primeiro submarino convencional (70 metros de comprimento), cuja fabricação começou na fábrica da DCNS em Cherbourg com a participação de 130 engenheiros e técnicos brasileiros, será concluído em Sepetiba em 2012, onde outros três navios serão construídos.
Os submarinos convencionais deverão estar prontos em 2017.
O futuro SNA brasileiro, também construído em Sepetiba, deve estar em funcionamento em 2025.
Engenheiros navais aprendem desenho no curso de engenharia,se alguem duvida vai conhecer o curso na USP ou outra universidade.Se é pra fazer TT os engenheiros deviam estar na DCNS e não em uma escola de desenho.
Parabéns al Blog,por dar essa notícia,ao contrario de outros em que só aparece matérias denegrindo a frança e seus produtos,não existe promoção de 2 por 1,existe sim aquela velha regra,se vc quer algo importante e não sabe fazer o produto,vc tem que pagar pela transferencia do conhecimento,e ir na fonte aonde há mais domínio da tecnologia desejada,muitos qu criticam a frança se quer tem noção do que falam,nós vamos ser capazeses de produdir dentro de alguns anos um submarino,concebido no brasil,pois vamos aprender a desenhar o projeto no seu ciclo completo.
O mesmo vai acontecer com o rafale,agora vir com promessas de fábrica em SP,que vão faz isso e aquilo no ABC paulista é conversa,colocaram isso no contrato,aposto que não!
jakson almeida nãof ala besteira cara,vc sabe o quanto é complicado o desing de um submarino se vc tivesse a minima noção,durante anos a marinha tentou,o desenho da proa de um sub,vc não tem noção do quanto é complicado o uso dos software,testes de hidrodinamica,e tantos outros fatores,o desenho do sub não é só pegar um papel e desenhar,acorda amigo,sua franco fobia está grave mesmo.
Cara aqui no RJ,mesmo tem o curso de engenharia naval da UFRJ,um dos melhores do brasil,e desde que começou a história dos Subs um dos professores do curso disse que os ganhos seriam enormes,vc discorda do cara….rsrs.
Palavras dele:
Teremos um ganho em relação a 20 anos de pesquisa,mesmo que seja na area militar,poderemos usar parte do conhecimento em nossas sondas ,eu realmente estou muito enpolgado como pesquisador”
Eu tbm acho, eu qdo comecei engenharia tive mt aulas de desenho,apesar de ñ me formar na área.Mt triste. Sds.
Curso da UFRJ:
Engenharia Naval e Oceânica
O curso de Engenharia Naval da Escola Politécnica da UFRJ foi criado no contexto da implantação da moderna indústria de construção naval brasileira, em 1959, voltado para a formação de profissionais relacionados às áreas de projeto e construção naval.
Com o tempo, o curso ampliou sua grade curricular, abrangendo disciplinas direcionadas também para outros segmentos, como offshore, transportes aquaviários e embarcações especiais.
A partir do sólido conhecimento adquirido sobre os aspectos hidrodinâmicos, estruturais e mecânicos durante o curso de Engenharia Naval e Oceânica, os diplomados podem atuar na indústria naval com mecânica pesada, fabricação de máquinas, projeto e construção de equipamentos; em projetos para a construção de navios, lanchas, veleiros e plataformas de produção de petróleo, nos Transportes Aquaviários (Marítimos e Fluviais) e, de forma única, em inúmeras atividades que envolvem a exploração e produção sustentável de recursos do mar, como o petróleo.
Esta dupla formação profissional permite ao graduado maiores oportunidades de trabalho em sua área de atuação.
Pra vc ter uma noção nem a UFRJ e USP,tem em seus cursos o desenho e concpeção de submarinos.
E olha que a UFRJ é parceira da Petrobrás na pesquisa de tecnologias de perfuração,grande parte ca capacidade adquirida pela petrobrás na exploração de petroleo em alto mar passou pela UFRJ.
Outra coisa,foram enviados a frança uma equipe de engenheiros da marinha para aprender as tecnicas de corte das placas de aço,com equipamentos de corte a laser,algo que não temos aqui.
Amigo acho que quando a coisa é boa independente se é francesa,sueca,russa,japonesa,ou etc,temos que elogiar,ninguém ofereceu isso ao brasil antes,agora que os outros estão correndo atrás do tempo perdido.
Não importa se o gato é preto ou branco, desde que apanhe ratos”,
Deng Xiaoping.
Ae Jak! Você realmente conhece esses cursos de engenharia assim meu camarada?!
Você sabe o que esses engenheiros estão aprendendo lá?
Tanta contestação e tanta certeza… Não sei por que mas não vejo os técnicos ou os engenheiros reclamando ou questionando…
Ah, já sei, você vai dizer que é por que eles estão na europa com tudo pago e ainda vão colocar no currículo né?
E aí descamba para a politicagem de sempre que os franceses não prestam e etc…
E se não fossem eles e fossem os americanos ou até os russos então ouviriamos as mesmas críticas de sempre…
Parabéns aos engenheiros e a DCNS que vem cumprindo com todo o acordado exemplarmente.
jakson almeida:
“Paulo se o governo investir serio ate o senai faz um sub.Agora como disse o MO isso ai ta parecendo curso de vereador.Se é pra fazer TT os engenheiros deviam e estar na DCNS.”
Ainda bem que o Brasil não tem muitos analistas como vc amigo..
BARCA,
Assino embaixo camarada!
Mas se fosse de outra nacionalidade não seria JACA, seria um “pickles” ou “gulash” ou sei lá…
Em 27 de Maio de 2010 foi iniciado o corte de chapa do primeiro primeiro submarino de propulsão convencional SBR da Marinha brasileira, o feito realizado em Cherbourg pela DCNS foi o marco inicial do contrato entre a DCNs e a Marinha do Brasil.
Os trablhos estão sendo efetuados de acordo com o cronograma previsto e extamente agora, dá-se início a segunda fase do acordo, o programa de transferência de tecnologia e know-how.
Tendo sido iniciada em 7 de Junho passado, a 2ª fase do programa visa a formação dos técnicos e engenheiros que trabalharão nos futuros navios da Marinha, um total previsto de 15 submarinos convencionais e 6 nucleares.
Os vinte e quatro primeiros técnicos e engenheiros que chegaram a Cherbourg -França no dia 7 de Junho receberão cursos de especialização em metal e solda de chapas grossas, de forma a absorverem o KnowHow formação teórica e prática dos conhecimentos necessários para compreender uma nova tecnologia.
Em 18 de Julho, juntar-se-ão a estes as outras equipes de electricistas, mecânicos, caldeireiros. Esses cursos serão efetuados até o final de 2012, estas equipes retornarão então ao Brasil de onde partirão para a construção da seção traseira do submarino, sendo este trabalho todo efetuado na nova Base Naval e estaleiro que encontra-se em construção em Itatiba RJ.
Segundo o periódico Lamanchelibre, o desafio é que, até 2013, àas seções traseiras e dianteiras do primeiro submarino sejam conectadas processo o qual será efetuado no Brasil.
http://pbrasil.wordpress.com/2010/07/12/dcns-transferencia-de-tecnologia-nos-submarinos-brasileiros/
Amigo vc tem que analisar os fatos antes de falar,pesquise,é horrível ser desinformado assim e desinformar os outros falando o que não sabe!
Peguemos como exemplo o pro-alcool e o bio-diesel que são tecnologias desenvolvidas e feitas no Brasil,alguem acha que elas foram faceis ao contrario(não entrarei em detalhes técnicos)no entanto o governo investiu pesado nelas,ja o sub nuclear da marinha ficou quase parado por trinta anos.Agora vamos pegar a Embraer como outro exemplo, ou alguem acha que é facil projetar e construir um avião, no entanto a Embraer o faz e muito da tecnologia envolvida foi desenvolvida no brasil.O pro-alcool, o bio-diesel e a Embraer são exemplos da capacidade e da competência dos brasileiros.A marinha e as empreiteiras brasileiras não tem competência pra construir um estaleiro e uma base naval.Porque precisamos dos franceses?Tem o sub nuclear,mas ele tera 120m e deslocara cerca de 6000 toneladas e o grosso do “trabalho” sera feito pelos brasileiros.Onde entra o scorpene ai?
Galileu disse:
Como dizia meu avô de 86 anos….
“Desde criança eu escuto a mesma ladainha e NADA muda”
O FX da fab já é dificil de acreditar, essas compras da marinha então…..
Se o próprio GF disse que não sabe de onde virá o $$ pro FX, pra marinha então……. ahhahah
Poque será que todos projetos se arrastam a décadas??
Tenho certeza que se tivesse grana sobrando já teriamos tudo que nos falta.
Mais uma, o que dizer de um pais em que em suas leis esta autorizada a propina pra ganhar concorrências.
ENTÃO ja esta definido
f18 americanos
navios ingleses
tanques modernizados pelos mesmo
tecnologia para o kc390 inglesa
e futuramente navio-aeródromo da classe “Queen Elizabeth” e o HMS Illustrious da classe “Invincible” para os f18
preucupação os submarinos,e helicopteros franceses terão algum tipo de retaliação da frança pois o rafale não foi comprado ,tipo atrasos,total transferencia como dizia a marinha de tecnologia em duvida pois os franceses não deixaram barato isso
e não adianta vir com essa de ta no contrato pois não sabemos o que de fato esta ali vamos pensar nisso
unica esperança talvez ,talvez,de que a iveco transfira alguma coisa como foi dito
para os tanques de guerra guarani
EU agradeço ao presidente por tentar mudar algo mais não deu
a mesma situação do submarino alemão vai se repetir de novo sera que algum dia o brasil sabera fazer um submarino seja ele qual for
Tem sim:
http://buzas.com.br/tecnologia/
Atitude francesa muito boa!! Parece que tao querendo mostrar mesmo que “com eles” existe TT e pelo jeito ta funcionando… Agora o que brocha é ter que ler toda vez as previsoes futuras do SNB…. que geralmente sao de 2025 pra frente… que dureza!!! Será que num tem jeito de dar uma aceleradinha nisso naum??? Sds.
Da pra projetar submarinos com o desenho técnico da faculdade? Hahahahaha.
não saco nada de aerodinâmica de fluídos… porém… vamos ‘colar’ da natureza e desenhar um sub-style peixe agulhão (o mais rápido do mundo)…rsrs
Caro barca, o problema do Jackson Almeida é mental, o cara sismou com os franceses, ele andou ouvindo muito o sofista Vader, e acabou pirando de vez.
Menos o BRASIL, q a td dia adia o resultado do FX2 ,Sds.
Barca você disse que não tem empresas no Brasil que fazem cortes de chapa de aço usando laser,po consulta o guia NEI e você vai ver uma p… de empresas que usam laser,agua e se bobear ate pau de fumo.
PS:Vai la no link que o Charles postou.
jakson almeida o Scorpene entra com o casco,software,um casco com baixa detecção a sonar,os instrumentos aparelhos do scorpene ficam suspensos afim de evitar vibrações eu li certa vez num forum,fora a capacidade de lançar misseis submersos,o scorpene é um grande submarino,a marinha escolheu o scorpene por ele caber como uma luva com o nosso motor.
Quanto ao estaleiro para um subnuclear,não é um estaleiro qualqur,é altamente complexo,apenas,E.U.A,INGLATERRA,FRANÇA,CHINAe mais dois que não me lembro tem capacidade pra construir um estaleiro para um submarino nuclear,é algo complexo ,o sistema re proteção para vazamento de radiação,vc lida com os isotopos que compoes o combustivel,tem que haver proteção para os trabalhadores,para o meio ambiente,normas e procedimentos extremamente complexos e envolve normas de segurança muito complexas.
Quem elaborou todo o cronograma foi a marinha que está a anos batalhando nesse projeto.
Se bom ou ruim, o que importa é que está saindo do papel para a prática.
“jakson almeida o Scorpene entra com o casco…”
O scorpene tem 65 metros de comprimento e largura de 5,6 metros,essa largura não permite o uso do reator brasileiro por isso o sub nuclear do Brasil tera 120m de comprimento e 6000 toneladas de deslocamento.Aonde esta a compatibilidade com o scorpene?
jakson almeida para submarinos não tem,eu não conheço!
Aconselho aos amigos a verem esse video e prestarem atenção na parte dos software de simulação,estamos aprendendo o que está nesse video,sendo que o nosso scorpene tem dois mudulos a mais do que está nesse video!
http://www.youtube.com/watch?v=gg_PBGrc-DE
Outra Barca, você disse que não temos capacidade de construir um estaleiro pra fabricação de sub nuclear devido a radiação,então o que estamos fazendo em Angra 3 montando uma usina de legos.
Espero que haja alguma cláusula que impeça esses engenheiros de saírem da MB(se é que fazem parte da Marinha) caso contrário podem trabalhar para a DCNS…ou qualquer outro estaleiro necessitando de técnicos especializados.
[]’s
1 GRANDE PASSO NA HESTORIA NAUTICA BRASILEIRA
PARABENS A ESA COPERACAO FRANCO-BRASILEIRO
jakson almeida me diz qual empreiteira vc conhece que faria isso!
Porque a marinha precisou dos franceses pra isso!
A noticia é ótima, pra quem não gosta paciência…
Pra esclarecer as dúvidas,esse texto foi tirado da página do Ministério da Defesa:
SUBMARINO SCORPÈNE: A POSIÇÃO DA MARINHA
Submarinos na estratégia naval brasileira
Desde a década de 1970, levando em conta a vastidão do Atlântico Sul, natural teatro de nossas operações navais, e a magnitude de nossos interesses no mar, a Marinha do Brasil (MB) constatou, desde logo, que, no que tangia a submarinos, a posse de convencionais não era bastante. Para o cumprimento de sua missão constitucional de defender a soberania, integridade territorial e interesses marítimos do País, tornava-se mister dispor, também, de submarinos nucleares em seu inventário de meios. Aqueles, em face de suas peculiaridades, para emprego preponderante em áreas litorâneas, em zonas de patrulha limitadas. Estes, graças à excepcional mobilidade, para a garantia da defesa avançada da fronteira marítima mais distante.
No presente momento, encontram-se em fase de negociações, a fabricação no Brasil de submarinos convencionais, e a do primeiro com propulsão nuclear, o que se constitui na maior prioridade do Programa de Reaparelhamento da Marinha.
Sobre esse assunto foi criada, no dia 26 de setembro, último passado, a Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), dentro da estrutura organizacional da Diretoria Geral do Material da Marinha. Essa Coordenadoria tem as atribuições de gerenciar o projeto e a construção do estaleiro dedicado aos submarinos e de sua base; de gerenciar o projeto de construção do submarino com propulsão nuclear; e de gerenciar o projeto de detalhamento do submarino convencional a ser adquirido pela MB.
A COGESN foi criada pelo Comando da Marinha como forma de proporcionar uma melhor integração e sinergia entre todas as Organizações da Marinha, com foco no desenvolvimento de um submarino com propulsão nuclear. Essa criação tornou-se necessária, na medida em que, com a nova visão governamental no que tange à área nuclear e, em particular, à Defesa e à Segurança Nacionais, foram criadas condições para que a Marinha pudesse, mediante nova abordagem, levar adiante um empreendimento até aqui mantido no limiar da sobrevivência, à custa de sacrifícios orçamentários da própria Força Naval.
Desde o final da década de 1970, a MB desenvolve, nas dependências de seu Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, um programa de desenvolvimento de tecnologia nuclear, visando, por um lado, o domínio do ciclo do combustível nuclear, que logrou êxito em 1982, com a divulgação do enriquecimento do urânio com tecnologia desenvolvida pela MB. Por outro, o desenvolvimento de um protótipo de reator nuclear capaz de gerar energia para fazer funcionar a planta de propulsão de um submarino nuclear. Este, ainda em desenvolvimento, com operação prevista para 2014.
Paralelamente, para capacitar-se a construir submarinos, a MB, na mesma época, cuidou de adquirir, da Alemanha, a transferência de tecnologia de construção de submarinos, empregando, para tanto, o projeto do submarino IKL-209, à época, o modelo mais vendido no mundo. Foram, assim, construídos quatro submarinos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), colocando a MB no limitado rol dos países construtores desses engenhos.
O que falta para alcançar as metas
As principais pendências, no que tange à capacitação do País para construir um submarino nuclear, considerando já alcançada a meta do combustível nuclear, incluem:
a) – o término da construção e a operação experimental do reator nuclear e da respectiva planta de propulsão. Com o compromisso do presente governo de aportar recursos, sua operação está prevista para 2014; e
b) – não obstante ter logrado êxito na construção de submarinos no AMRJ, falta à Marinha a capacidade de desenvolver projetos de submarinos. O caminho seguido pelas potências que produzem submarinos nucleares foi o de, a partir do pleno domínio do projeto de convencionais, evoluir, por etapas, para um submarino nuclear, cujos requisitos, em termos de tecnologia e controle de qualidade, superam em muito aqueles de um convencional. Assim, o caminho natural para o Brasil seria, da mesma forma, o de desenvolver sucessivos protótipos, até que se chegasse a um projeto razoável, para abrigar uma planta nuclear. Como não se dispõe do tempo nem dos recursos necessários para tanto, a solução delineada pela MB, no intuito de – com segurança – saltar etapas, foi a de buscar parcerias estratégicas com países detentores de tais tecnologias e que estivessem dispostos a transferi-la.
Tendo em vista, por um lado, a total exclusão tecnológica imposta pelas principais potências aos países que buscam o domínio das tecnologias nucleares, barrando-lhes o caminho, e, por outro a indispensável transição a ser feita entre os projetos de submarinos convencionais e nucleares, demandando que a associação fosse buscada com quem produz a ambos, restaram poucas opções.
No momento, apenas dois países no mundo desenvolvem e produzem, simultaneamente, ambos os tipos de submarinos, o que limitou o campo de abordagem, respectivamente, à Rússia e à França. (Só foram considerados os fabricantes tradicionais. Pouco se sabe sobre o projeto chinês e os resultados obtidos. Na verdade, também eles vivem uma fase de aprendizado).
A Rússia desenvolveu sua tecnologia nuclear e possui um projeto de submarino convencional, o Amur 1650 (imagem à esquerda), mas apresenta alguns óbices: não possui qualquer cliente no mundo ocidental, nessa área; seu projeto de submarino convencional ainda não encontrou, pelo que se conhece, algum comprador; o apoio logístico enfrenta dificuldades; e, o que a desqualifica definitivamente, não está disposta a transferir tecnologia. Só se interessa por vender submarinos, o que está muito longe das pretensões brasileiras.
A França, por outro lado, também desenvolveu sua própria tecnologia, emprega métodos e processos típicos do Ocidente e de mais fácil absorção por nossos engenheiros e técnicos, além de ser um fornecedor tradicional de material de defesa para o mundo ocidental. No momento, exporta submarinos convencionais Scorpène (ver foto ao lado) para países como o Chile, a Índia e a Malásia. Acima de tudo, está disposta a – contratualmente – transferir tecnologia de projeto de submarinos, inclusive cooperando no projeto do submarino de propulsão nuclear brasileiro, excluídos o projeto e a construção do próprio reator e seus controles, que caberiam exclusivamente à MB. É exatamente o que interessa ao Brasil.
DESTAQUE :
Rússia:”O que a desqualifica definitivamente, não está disposta a transferir tecnologia. Só se interessa por vender submarinos, o que está muito longe das pretensões brasileiras.”
A opção pelo Submarino Classe Scorpène
O processo de escolha do Submarino Classe Scorpène foi longo, exaustivo e criterioso, e envolveu reuniões, visitas a países possuidores de submarinos nucleares e de submarinos dessa Classe, além de análises de diversos relatórios e intensas negociações.
Assim, para se chegar à conclusão sobre o melhor projeto de um submarino convencional que atendesse a Marinha, executou-se uma extensiva pesquisa nos diversos modelos de submarinos disponíveis, junto aos países que os detém, para se conhecer as qualidades e limitações de cada um deles.
Como qualquer projeto dessa complexidade, é natural que existam vantagens e desvantagens em cada uma das opções examinadas, avaliações que foram consideradas nos citados relatórios e que serviram de base para a escolha.
lgumas características do projeto do Submarino Scorpène merecem especial destaque. Diferentemente do usual, apesar de tratar-se de um submarino convencional, seu projeto não constitui evolução de uma classe convencional anterior; pelo contrário, seu casco hidrodinâmico é derivado do submarino nuclear “Rubis/Amethyste”, mas mais compacto. Essa classe de submarinos, denominada classe Rubis (foto à direita), tem seis unidades em operação na Marinha Francesa. Além disso, emprega tecnologias usadas nos submarinos nucleares franceses, como o sistema de combate SUBTICS.
Em decorrência, dentre as vantagens que apresenta, seu projeto destaca-se por facilitar uma rápida transição para o nuclear, haja vista sua forma de casco clássica daquele tipo de submarinos, com hidrodinâmica apropriada para elevados desempenhos em velocidade e manobra.
À esquerda, pode-se observar a diferença entre um casco tipicamente de nuclear – como o do Scorpène (figura ao lado, acima) – comparado com o de um convencional clássico, um IKL-209 (figura ao lado, abaixo).
Além das peculiaridades de projeto, o Scorpène tem a vantagem de empregar os mesmos sistemas (sensores, sistema de combate, armamento, sistema de controle da plataforma etc) existentes nos submarinos nucleares franceses. Ajustes de software compatibilizam as diferentes necessidades de desempenho. Do ponto de vista logístico e de atualização tecnológica constitui diferencial respeitável.
Assim, considerando a necessidade brasileira de abreviar processos, – na verdade, queimar etapas, sem jamais comprometer a segurança –, a escolha do projeto do Scorpène, para servir de base ao desenvolvimento do projeto do nosso submarino de propulsão nuclear, resulta de aprofundados estudos e amadurecido processo de tomada de decisão. No entender da Marinha, essa escolha constitui a opção de menor risco para o êxito da empreitada, de resto, um acalentado sonho da Força Naval há, já, trinta anos.
Os submarinos serão construídos no Brasil. Nesse caso, o modelo do submarino Classe Scorpène será adaptado por nossos Engenheiros Navais. O índice de nacionalização será bastante elevado, havendo em cada um mais de 36.000 itens, produzidos por mais de 30 empresas brasileiras.
O acordo com a França, país que possui grande experiência no assunto e tecnologia bastante moderna, visa abreviar as etapas da parte não nuclear do submarino de propulsão nuclear, com a transferência de tecnologias de projeto e construção. Existe também um grande interesse da Marinha em conseguir que empresas francesas transfiram a indústrias nacionais a capacidade de fabricação de importantes equipamentos, que possuem requisitos de desempenho bastante rigorosos, exigidos para a operação em condições extremamente severas, como é o caso de submarinos.
Esse convênio está em fase final de discussão, mas, ressalta-se que, nos moldes pretendidos pela Marinha, ele prevê a transferência de tecnologia para a construção de submarinos convencionais e para a parte não nuclear do submarino com propulsão nuclear. Como exemplos, podemos mencionar a estrutura do casco resistente, as condições de desempenho hidrodinâmico, os periscópios, sistemas de combate e de comunicações, o teste dos hélices em laboratórios especializados, entre outras áreas.
Considerando a garantia dada pelo Governo Francês da transferência da tecnologia e as experiências positivas observadas sobre o Submarino da Classe Scorpène, a Marinha não teve dúvida em optar por essa obtenção.
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http://www.mar.mil.br/menu_v/ccsm/temas_relevantes/submarino_Escorpene.html
Me desculpem pelo longo texto,mas achei importante colocar ele por inteiro!
Barca a parte estrutural de alvenaria pode ser construida por qualquer construtora ja a parte em que se trabalhara com o reator ela precisa ser protegida então empresas como Nuclebras e a Eletrobras que esta coordenando a construção de Angra 3 tem capacidade de gerenciar o processo.
http://www.eletronuclear.gov.br
http://www.nuclep.gov.br
Em 1950 se utilizava uma prancheta pra desenhar um submarino e em seguida se fabricada modelos em escala reduzidas pra avaliar o desenho do produto que depois seguia em alterações do desenho sendo que se podia desenhar dezenas talvez ate centenas de plantas do submarino.
Em 2010 existe um invento chamado “computador” que permite que se desenhe e crie modelos virtuais os quais chegam as dimensões necessárias do submarino assim se permitindo a construção de um modelo de serie real.
PS:A Embraer esta usando esse processo no kc-390 que resultara em um modelo definitivo do cargueiro.
SUBTICS em ação,aconselho aos amigos verem o video para entenderem bem o que os nossos scorpene podem fazer:
http://www.youtube.com/watch?v=TpFLG8yMmEI
jakson almeida vc vai ter que questionar a marinha,essas informações são dela,não inventei nada amigo!
Ai cabe aos amigos fazerem o julgamento de qual representa mais a realidade,essa é a realidade que eu conheço,pelo pouco que li,e vc tb tem o direito de acreditar na sua realidade,então cabe aos amigos escolherem qual das opções cabe mais com o que é real.
Um abraço amigo!
A única critica que tenho são as pessoas lançarem dúvidas ou julgamentos sobre o trabalho dos outros sem muitos argumentos,a marinha está de parabéns,está dando um Showwwwwwwwww na FAB.
O software de simulação se chama Catia e foi desenvolvido pela Dassault Sistemes do grupo Dassault e é usado no Brasil a muito tempo,inclusive em projetos navais.
“Barca a parte estrutural de alvenaria”
Alvenaria,é isso mesmo o que estou lendo alvenaria…rsrs
Jakson,olha o que é estrutura de alvenaria:
http://www.gerenciamento.ufba.br/Disciplinas_arquivos/M%C3%B3dulo%20IV%20Tecnologia/Arquivos%20em%20PDF%20para%20impress%C3%A3o/Impress%C3%A3o%20-%20AULA%205%202004%20-%20Alvenaria%20Estrutural.pdf
Acho que o amigo está fazendo confusão,o que tem haver com o scorpene!
Barca,
muito legal o vídeo. Legal mesmo!
sobre os nossos subs, é dalí pra mais.
abração
É isso mesmo barca, é a estrutura dos edifícios ou você achou que o estaleiro seria um buraco cheio de agua.
http://www.youtube.com/watch?v=8jJuPOxF4f0&feature=related
Viu Barca como no Brasil se pode construir um estaleiro complexo que constroem navios complexos.
Barca conheça um estaleiro frances da DCNS que constroi o submarino balistico Lê Triumphant (nuclear)e observe a estrutura de alvenaria(as paredes, as colunas, etc).
http://www.youtube.com/watch?v=O1T_FuoSF_U
Jakson acho que fico com a Marinha,não sou eu quem disse isso,foi a Marinha de Guerra do Brasil,não é estaleiro de navio complexo,aqui no RIo na Baia de Guanabara existem estaleiros capacitados,digo um estaleiro para submarino Nuclear,repito Nuclear,existe procedimentos d segurança,se temos essa capacidade para fazer como vc disse,porque a Marinha precisou da DCNS.
Bom Jakson entre o que vc fala e a Marinha fico com a Marinha.