Empresa francesa abre escola de desenho de submarinos para brasileiros

O grupo de construção naval francês DCNS, que fabricará cinco submarinos em cooperação com a Marinha brasileira, inaugurou nesta quinta-feira em Lorient (oeste do país) uma escola de desenho de submarinos como parte de um acordo de transferência de tecnologia para o Brasil.

O contrato de 6,7 bilhões de euros (8,765 bilhões de dólares), um dos mais importantes assinados pela DCNS, prevê a fabricação de quatro submarinos convencionais, um submarino nuclear de ataque (SNA), uma base de submarinos e um estaleiro que estará pronto em 2012 em Sepetiba, no estado do Rio de Janeiro.

“É um contrato enorme. Trata-se de construir um pequeno Cherbourg e uma pequena Île Longue”, em referência à base de construção de submarinos de propulsão nuclear perto de Brest, no oeste da França, declarou o diretor da divisão de submarinos do DCNS, Pierre Quinchon.

No momento, em torno de 30 engenheiros navais brasileiros estão participando de um curso de 18 meses para a construção de submarinos na nova escola de desenho instalada na DCNS Lorient, como parte do acordo de transferência de tecnologia.

A venda foi fechada em setembro de 2009, durante uma viagem do presidente francês, Nicolas Sarkozy, paralelamente às negociações ainda em curso entre França e Brasil sobre o fornecimento de 36 caças para a FAB, pela Dassault.

O primeiro submarino convencional (70 metros de comprimento), cuja fabricação começou na fábrica da DCNS em Cherbourg com a participação de 130 engenheiros e técnicos brasileiros, será concluído em Sepetiba em 2012, onde outros três navios serão construídos.

Os submarinos convencionais deverão estar prontos em 2017.

O futuro SNA brasileiro, também construído em Sepetiba, deve estar em funcionamento em 2025.

Fonte:AFP via Geopolítica Brasil

29 Comentários

  1. BARCA :
    Jakson acho que fico com a Marinha,não sou eu quem disse isso,foi a Marinha de Guerra do Brasil,não é estaleiro de navio complexo,aqui no RIo na Baia de Guanabara existem estaleiros capacitados,digo um estaleiro para submarino Nuclear,repito Nuclear,existe procedimentos d segurança,se temos essa capacidade para fazer como vc disse,porque a Marinha precisou da DCNS.
    Bom Jakson entre o que vc fala e a Marinha fico com a Marinha.

    LE JABA EM MI COTE BANCARIE!!!

  2. Qual seria o Técnico ou cientista que entraria num estaleiro para construção de um submarino nuclear,sem a parte nuclear,como iriam carregar o motor com os isotopos,prova que a marinha escolheu bem são esses videos.
    O que vc viu nesse video é o submarino pronto para o lancamento,cara apenas 6 paises no mundo tem essa capacidadem,não é algo simples,esse projeto da marinha ficou 30 anos emperado,por dois motivos que nos atrapalhava:

    1º-Não tinhamos capacidade para produção do casco.
    2º-Não tinhamos um estaleiro,dentro da prioridade do governo de nacionalização,nenhuma empresa do brasil topou esse projeto com 100% desenvolvido pelo brasil,porque é um projeto de alto risco,nenhuma empreiteira aqui no Brasil tem essa capacidade.

    Se construissimos esse estaleiro segundo os seus critérios acho que nem vc teria coragem de ter essa bomba construida na sua cidade.

    Vou te dar um exmeplo bem didatico,a Rússia por exemplo que teve sua doutrina naval baseada em submarinos nucleares,sabe quantos estaleiros a Antiga União Sovietica possuia apenas 3,ai vc vê o quanto é complicado construir um estaleiro desse porte.

  3. Barca se eu me lembro a dois estaleiros nos Estados Unidos que constroem sub’nucleares sendo eles:
    O Northrop Grumman Newport News.
    E o Eletric Boats.
    Porque esses paises precisariam de “trocentos” estaleiros.

  4. Barca não distorça a informação conforme seu interesse.Poste a materia na integra.

    Marinha do Brasil
    DEFESA@NET 26 Janeiro 2008
    Isto É – 30 de Janeiro de2008 – Ed. 1995

    Em busca da soberania
    Retomada do projeto do submarino nuclear não pode
    depender de oscilação orçamentária
    Parte 1 – Parte 2 (entrevista Alm Moura Neto)

    CLÁUDIO CAMARGO

    Mais do que apenas fazer declarações em conversas reservadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem feito movimentações concretas para retomar por completo o programa do submarino nuclear brasileiro. O primeiro passo nessa direção foi dado no ano passado, com a liberação de R$ 1,1 bilhão para a conclusão do reator nuclear desenvolvido pela Marinha. O próximo passo será dado nos próximos dias, quando os ministros Nelson Jobim, da Defesa, e Mangabeira Unger, das Ações a Longo Prazo, embarcarem para a França e para a Rússia em busca de alianças estratégicas e cooperação tecnológica. Os dois ministros serão acompanhados pelo comandante da Marinha, almirante-de-esquadra Júlio Soares de Moura Neto.

    O programa do submarino nuclear brasileiro foi iniciado em 1979, interrompido na década de 1990 – por dificuldades financeiras e pressões americanas – e parcialmente retomado meses atrás. Ele é composto de três etapas básicas: o domínio do ciclo do combustível nuclear, a fabricação do reator e a construção do casco do submarino. A primeira parte foi muito bem-sucedida: graças aos esforços do Centro de Pesquisas da Marinha, em Aramar, o Brasil hoje domina a tecnologia de enriquecimento de urânio, desenvolvido através do método das ultracentrifugadoras. A segunda fase, a da construção do reator, está bastante avançada, restando apenas recursos para sua finalização – o R$ 1,1 bilhão liberado em 2007. A última etapa, a da fabricação do casco, exige muita sofisticação tecnológica e ainda necessita ser desenvolvida. É exatamente nessa etapa que reside a importância da viagem dos ministros.

    KNOW-HOW Os EUA têm a maior frota de submarinos nucleares do mundo e apenas três estaleiros para construí-los
    Apesar dos avanços recentes, o caminho a percorrer ainda é longo. A fabricação de um submarino nuclear, da concepção do design básico e ao detalhamento da engenharia, é um processo que exige de 12 a 14 anos de trabalho, de acordo com estudo da Rand Corporation, centro de estudos americano. Pelas dimensões desse tipo de embarcação – comprimento de cerca de 90 metros por dez metros de diâmetro –, a fabricação demandará instalações que, no Brasil, só a Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep) tem atualmente. A fase mais longa desse processo, que dura de oito a dez anos, é a montagem do submarino, que exigirá um tipo específico de estaleiro, de que o Brasil ainda não dispõe. “Os Estados Unidos, que têm a maior frota de submarinos nucleares do mundo, possuem apenas dois estaleiros para construí- los”. A Rússia tem três estaleiros, a França dois e o Reino Unido e a China, um cada um.

    Duas conseqüências advêm dessa situação. A primeira é que a decisão de construir o submarino nuclear é estratégica, uma decisão de Estado, que não pode ficar ao sabor de contingências orçamentárias, como aconteceu até o ano passado. A maturação de um projeto dessa natureza é necessariamente de longo prazo e implica investimentos constantes para que se chegue a bom termo. A segunda é que o Brasil provavelmente deverá buscar formas de cooperação internacional para a construção e montagem do casco do submarino nuclear. Mas o desafio da missão dos ministros no Exterior é o de obter cooperação sem, contudo, trazer consigo a dependência. Veja-se o caso da Índia, que deve lançar seu submarino nuclear ao mar já em 2009. Para treinar as futuras tripulações, os indianos arrendaram da Rússia um SNA por três anos. A Rússia também prestou assistência tecnológica para que a Índia desenvolvesse seu submarino.

    A retomada do programa do submarino nuclear no Brasil também não pode ser vista como uma resposta conjuntural às supostas ameaças de vizinhos instáveis. É um programa de longo prazo, que só começará a produzir resultados concretos entre 2020 e 2024. A tarefa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva incumbiu o ministro Nelson Jobim é estabelecer os objetivos de longo prazo do Brasil e preparar uma capacitação tecnológica e industrial para tal desafio, em lugar de buscar na prateleira os equipamentos militares de que necessitamos. Daqui a uma década, os desafios serão outros. Em 2020, o petróleo estará bem mais escasso no mundo e o Brasil, com a perspectiva de desenvolver as novas jazidas na Bacia de Santos, estará entre os primeiros exportadores do mundo. Teremos também, com a descoberta de novas jazidas de urânio no Ceará, a primeira ou segunda reserva desse minério do mundo. Os interesses a proteger serão, portanto, muito mais extensos e diversificados do que os que hoje conseguimos enxergar.

    Na reportagem se menciona duas informações que se contradizem:

    “KNOW-HOW Os EUA têm a maior frota de submarinos nucleares do mundo e apenas três estaleiros para construí-los”
    “Os Estados Unidos, que têm a maior frota de submarinos nucleares do mundo, possuem apenas dois estaleiros para construí- los”

    Eu me lembro de dois como eu postei acima.
    O Northrop Grumman Newport News.
    E o Eletric Boats.

  5. O problema não é desenvolver localmente tecnologia…
    Essa ladainha de novo…

    Você mesmo citou ainda no início da conversa Jakson, tecnologias que aqui foram desenvolvidas com pesado investimento do governo, então fico no paralelo do seguinte:

    Estamos comprando e pagando hoje para ter um adiantamento no processo (um processo que está atrasado) e a própria Marinha já citou isso, é uma “quebra de barreiras” cortar etapas, assim como o associação com a Cyclone em Alcantara e como deverá ser no F-X2 e assim como foi no Guarani do Exército, aliás, pagar para a IVECO para fazer aquilo que já sabemos pode, o problema é o sentimento anti-franco.

    Deve se ter consciência de que estamos comprando hoje para fazer o nosso depois e o SNBR é exemplo, pagamos por consultoria, para encurtar as distâncias, fora desse espectro faríamos por conta própria no dobro ou triplo do tempo e nossas necessidades são urgentes.
    Fora cortes de verba e etc… Parace que tem gente que esquece que vivemos no Brasil, onde os nossos governantes dão mais valor em pagar o que se deve fora do que o que se deve dentro, então mais um ponto para a quebra de barreiras.

    Aliás, se fosse ficar por aqui todo o processo, pode ter certeza que teria jabá e perda de dinheiro do mesmo jeito, mas se é para perde-perde como certamente é a relação comparativa, eu prefiro perder em menos tempo.

    Só um exemplo também Jakson, Angra 3 não utiliza tecnologia nacional é o molde de Angra 2, ou seja, tem nada de tupinambá no processo de construção…

    Concordo inteiramente que levantar prédios nós sabemos fazer e aliás por isso que a maior parte desse negócio está nas mãos da Odebrecht (ah! por ter um nome de fora deve ser esse o problema agora).

    Por favor, vamos parar de chorar e ver que ao menos está andando… O agora vão me dizer que não está andando também?

  6. jakson almeida não tenho essa mania,tanto que se vc ver dou o link para os textos!!
    Pelo contrário,eu dou muito valor ao trabalho dos outros,e não invento,ou desinformo é só vc ver os links,qualquer coisa vc tem que reclamar com as fontes que dei abaixo!

  7. Luiz9medeir:
    O guarani e um conceito sem avaliação operacional, ou seja ele esta super dimensionado pra algumas operações e subdimensionado pra outras deveria ter sido desenvolvido um blindado 4×4 e outro 8×8 e atendendo ao EB e aos fuzileiros, então cade a tal da secretaria de compras militares.
    Angra 3 utiliza um conceito de projeto estrangeiro mas que foi nacionalizado com pleno dominio brasileiro.
    Os cerca de R$20 bilhões permitiria construir dois estaleiros no Brasil mas o sub-nuclear.

  8. E pra finalizar: trabalhei durante 9 meses com meu irmão que é serralheiro e durante esse tempo não consegui aprender a fazer uma solda decente. Se alguns aqui acham que é fácil cortar umas chapas e soldar, deviam experimentar soldar dois pedaços de ferro em uma simples serralheria pra ver como é difícil… imagine então um submarino que tem que aguentar a pressão, tem que navegar e ainda por cima proteger a vida de seus tripulantes. É fácil, papudo?

  9. Jakson, Editores do Blog, Demais foristas,

    Olha isso aqui passou dos limites, por obséquio, falar mal do Rafale que não voou e tal, do Gripen do F/A-18, do A-12 São Paulo, do Scorpene, do escambal à 4, tudo bem…

    Mas,

    jakson almeida :Luiz9medeir:O guarani e um conceito sem avaliação operacional

    Por favor, isso é absurdo, inverdade, descabido, fora de propósito e se alguém a Imbel do próprio EB que estiver envolvido no processo observar esse comentário tenho certeza de que ficará muito infeliz por ver que seu trabalho foi tão mal ou pessimamente divulgado!

    O Guarani foi desenvolvido especialmente de acordo com as necessidades de seu único e exclusivo cliente: Exército Brasileiro. O seu conceito permaneceu sendo de 6×6 devido ao seu antecessor, ao conhecimento de longa data que o EB possuí na utilização deste vetor e portando nada mais lógico que dar sequência a esta filosofia, e incluindo aspectos de mobilidade (dimensões e pesos calculados para serem transportados em C-130 ou KC-390).

    Versões do Guarani devem vir no futuro e a versão 8×8 já é pensada pelo próprio EB, porém precisamos primeiro do mais urgente, de substituir os velhos Urutu.

    No mais, esses valores de construção, 20 bi para fazer o estaleiro aqui, tem certeza? Obras deste porte e espectro e principalmente por suas regiões sensíveis não são baratas além de demandarem obras não somente no local, como em adjacências e etc… Vejo que existe a vontade por parte de muitos para moralizar processos no Brasil e se evitar a gastança pública, sinceramente com o contato que já tive com obras em minha cidade vi que por diversas vezes o que parece ser o mais bobo ser na realidade o mais caro.

    Peço desculpas se fugi à alguma regra da blog.

    • Luiz Medeiros, a questão é simples.
      No universo só tem três tipos de fenômenos:
      Os que só Deus sabe, os que nem Deus sabe e os que Deus nem quer saber, acho que este ai se enquadra perfeitamente nos dois últimos…
      Não perca seu tempo, é chover no molhado.
      Tem coisa aqui que já foi mais de 1000000 de vezes desmentidas e reexplicadas, mas não adianta, devido ao vácuo existente na região compreendida entre uma orelha e outra o som não se propaga e não chega ao seu destino.
      Cheguei a conclusão que trata-se de mais um ciclope, que mantém o seu mesmo ponto de vista e não tem jeito, mesmo que quisesse só teria um ponto de vista.
      Por isso meu amigo, não esquenta que não vale a pena.
      abraço
      E.M.Pinto

  10. Nick :Espero que haja alguma cláusula que impeça esses engenheiros de saírem da MB(se é que fazem parte da Marinha) caso contrário podem trabalhar para a DCNS…ou qualquer outro estaleiro necessitando de técnicos especializados.
    []‘s

    100% good remark!
    This is part of the organisation of a top military national complex.Implies rights and duties and discipline and long term commmitment and close surveillance of civil staff and installations on a daily base.CEA spy case happened in France in the past …Counter terrorism surveillance staff is needed.

  11. BARCA no primeiro video me parece ser mostrado um SSK Agosta 90B Class Attack Submarine:
    Key Data
    Crew36 + 5
    Length67.6m
    Draught5.4m
    Surface Displacement1,510t
    Submerged Displacement1,760t
    Maximum SpeedOver 17kt
    Range10,000nm
    e não o Scorpene.
    Este programa com a DCNS é longo e sempre deve existir um primeiro passo. Acredito ser dificil para a DCNS colocar engenheiros brasileiros diretamente em seus estaleiros, na primeira oportunidade. Mais dificil ainda é transferência de tecnologia. O que acontecerá será o mesmo que ocorreu com o programa com os Alemães. Faremos juntos o desenvolvimento, desde da homologação dos materias até a integração de sistemas de armas. É o que espero, nada mais que isso. Se a França desejar, ela têm condições de formar uma academia no Brasil para desenvolvimento de submarinos. Mais ou menos o que fez com a Embraer, ITA e CTA. Porém, deve existir demanda para uma escola como esta. Quantos submarinos serão fabricados? por quanto tempo? Tudo é possível.
    Jackson, me desculpe meu caro, mas seus conceitos são básicos demais. O Catia é um sofware de modelamento 3D, que pode simular instalações em alguns modulos e de FEM. É largamente utilizado na industria automobilística e aeroespacial. Existem milhares de licenças deste software e técnicos (não é necessário ser engenheiro para pilotar um Catia, muito pelo contrário) no Brasil. Seus concorrentes neste mercado de CAD são tão bons quanto ele como o UG, Pro/Engineer (sw high end) e fazem exatamente a mesma coisa com menor ou maior dificuldade (restrições). Agora oque não se encontra fácil no Brasil são engenheiros que façam uma simulação de CFD -Computational fluid dynamics- e simulação acústica/ruído. Conheço alguns. Espero que a Marinha (e ai está meu temor) tenha selecionado os melhores cerebros nestas áreas. O que acho um tanto quanto dificil, pois o know-how está no mercado civil hoje, onde os recursos como uma lincença de sw CFD podem existir por conta de demanda do mercado/projetos na industria automobilistica, energia, hidraulica, espacial. Duvido que a Marinha do Brasil tenha uma linceça de um sw CFD, pois não teria como sustentá-la.
    Então, os Franceses deverão entender o nível de conhecimento dos Brasileiros e saber com que recurso humanos irão trabalhar. Acho que este é o primeiro passo.
    Temos a mania no Brasil de ter sentimento de vira-lata, correto?! mas não podemos ter a falsa impressão de que tudo que é feito aqui é bom ou o melhor do mundo. Os recursos educacionais são sugados pela máquina do Governo. As Universidades não têm um planejamento estratégico de formar engenheiros de desenvolvimento. Forma engenheiros para o mercado produtivo. As empresas, se desejarem, terminam esta formação do engenheiro e o transformam em engenheiros de desenvolvimento. Têm muito recurso humano no Brasil sendo desperdiçado.
    Se a França deseja (isso têm que ser aferido) realmente compartilhar seu conhecimento e futuramente seu mercado de submarinos com o Brasil, melhor pra gente. Eu acho que eles estarão sempre 20 anos na frente do Brasil. A Suécia, por exemplo, abriu mão de sua industria de automoveis. Não é mais estratégico para ela, entregou para Holandeses e Chineses.
    O Brasil começa a entregar seu parque fabril pra Coreanos/Mexinos/Argentinos e Chineses. O que fazemos é fabricar, nada de desenvolvimento e o que se ve são carros cada vez com menor valor agregado sendo produzido no Brasil. Como somos caros para produzir carros e não temos capacidade de desenvolvimento local, o futuro é negro para o Brasil. E isso irá ocorrer logo. E dai adeus dinheiro para o Bolsa Família. Nosso Presidente Sindicalista e seus companheiros, não têm capacidade para enchergar o que se avizinha. Infelizmente. Não somos mais mão de obra barata, somos caros, devido ao custo Brasil. Vivemos em um país socialista, onde, alguns pagam impostos, outros ganham bolsa ajuda. Isso não se sustentará por muito tempo, pois com a facilidade de empresas montarem fabricas aqui no Brasil para produzir veículos fake, de baixo valor, sem metas de exportação, e ganhando descontos fiscais e financiamento do BNDES, dá a falsa impressão de que estamos gerando empregos. São empregos de baixa capacidade intelectual, onde um robo faz melhor e mais rápido. Os empregos de maior valor estão sendo transferidos para India, China, Coreia, Europa, Estados Unidos, Japão. E em breve para Argentina e México.
    Mas quem vai enchergar isso tudo? CUSTO BRASIL!

  12. Fica ainda aquela perguntinha básica no ar: com a fábula que os franceses estão recebendo, não seria melhor aplicar esse dinheiro aqui mesmo em P & D? Lógicamente que o caminho seria mais longo e tortuoso.Entretanto, ao final alcançaríamos a tão sonhada e desejada independência no projeto e construção de submarins nucleares, o que é mais desejável em especial pelo mau hábito francês de assinar contratos, apropriar-se do conhecimento alheio, embargar a entrega do objeto para ao final vender aquele mesmo produto desenvolvido com seu conhecimento, tecnologia e requisitos para o seu inimigo.

  13. Caro Wolf eu apenas quis dar uma explanação básica sobre os software de CAD e simulação, mas existem no Brasil empresas e engenheiros capacitados a desenvolverem e utilizarem tais tecnologias.Eu recomendo a você pesquisar sobre o túnel de vento (virtual)da Embraer que foi desenvolvido no brasil.Agora o que nos estamos vivenciando no brasil e uma desindustrialização promovida pelo governo que prevere vender minério de ferro(como exemplo)e comprar chapas de aço acabadas da China,o hms tireles apresentou de forma simples e perfeitamente compreensível para aqueles pseudo-informados que acham que compensa comprar o produto com uma “suposta proposta de TT” do que desenvolvera mesmo que isto custe tempo e recursos.
    Para construir um sub-nuclear temos tres fases no processo:
    1ª-O enriquecimento de urânio.
    O brasil desenvolveu e domina todo o ciclo,inclusive com destaque para as ultra centrifugas.
    2ª-O reator nuclear.
    O Brasil ja o desenvolveu e construiu.
    3ªO desenvolvimento do casco.
    Nesse momento que ja passamos pelas duas primeiras fases, que são as mais criticas do projeto, vamos simplesmente dar R$20 bilhões de bandeja para os franceses.Com esse dinheiro poderíamos construir dois estaleiros e fabricar nos mesmos nosso sub-nuclear,então veja que o vácuo dos pseudo informados ja lhes sugou o bom discernimento e a inteligência.

  14. Acho massa ver (ler)o “debate” entre Barca e o Jackson Almeida, me divirto muito kkkkkkkkkkkk. Mas, para marcar posição penso na mesma linha que o Barca.

    Abraço a todos, aprendo mais a cada dia.

  15. 20 bilhões não é somente para o desenvolvimento do casco, é para consultoria no desenvolvimento do casco, na integração de sistemas e tudo mais relacionado ao processo de fabricação do equipamento no Brasil ou com o maior índice de nacionalização possível, além de abranger a construção do estaleiro.

    20 bilhões não vão só para o sub nuclear mas também para construção e TT (que você não acredita) para a construção dos submarinos convencionais.

    20 bilhões é o dinheiro que estamos gastando para adiantar o processo e é também dinheiro aplicado em P & D dado que engenheiros estão recebendo capacitação para isso aprendendo sem ter que tomar trezentos tombos, aprendendo mais rápido.

    Claro que é caro, se investissemos em P&D ao longo de muitos e muitos anos teríamos o mesmo resultado, mas o custo seria menor? Não se sabe, ainda mais por aqui.

    HMS Tireless, eu questiono de volta, mesmo com esses riscos que você gosta tanto de mencionar, podemos esperar 30 ou 40 anos para ter o SNBR baseando-se no fato de que o investimento em P&D ocorrerá em níveis como os que tivemos até agora e chutando o tempo para cima (acredito que seria em menos até) para contar com eventuais problemas que surgissem. Podemos então esperar mesmo nas melhores possibilidades um intervalo de (pensando que o SNBR seguirá o cronograma) de ao invés de 12 anos para o primeiro teríamos 24 anos?

  16. Vale ressaltar que realmente o desenvolvimento do reator é a parte mais crítica de um SSN. Basta recordar que o primeiro SSN britânico, o HMS Dreadnought, era propulsado por um reator americano S5W enquanto não era desenvolvido o reator para a classe seguinte, a Valiant. Não teria então sido melhor, já que a meta era cortar etapas, comprar um reator dos franceses enquanto o nosso nao ficaria pronto já que o casco poderia ser tranquilamente desenvolvido aqui?

  17. Bem, parece que vai sair mesmo este nosso Submarino scorpene,e até mesmo o Nuclear.

    Aqueles que diziam que não teríamos tranferencia de tecnologias com os franceses, que eles nunca nos “ensinariam fazer”… bem agora o silencio é obrigação, era tudo lobby mal intencionado e em má-fé.

    Viva o acordo Brasil-França que esta trazendo grandes frutos para o nosso país, assim como o combinado.

  18. Vandrade eu gosto gosto desse debate…rsrsrs,até dediquei um video do Lula com o Chirac,para o meu amigo Jakson,só espero que ele não tenha passado mal.

  19. Francoorp :
    Bem, parece que vai sair mesmo este nosso Submarino scorpene,e até mesmo o Nuclear.
    Aqueles que diziam que não teríamos tranferencia de tecnologias com os franceses, que eles nunca nos “ensinariam fazer”… bem agora o silencio é obrigação, era tudo lobby mal intencionado e em má-fé.
    Viva o acordo Brasil-França que esta trazendo grandes frutos para o nosso país, assim como o combinado.

    Vai ver que você acredita que, com a “generosa” ajuda dos “bons e confiáveis” franceses, o Brasil vai transformar-se instantaneamente na maior potência bélica do Hemisfério Sul. Cada uma…

  20. hms tireless :

    Francoorp :
    Bem, parece que vai sair mesmo este nosso Submarino scorpene,e até mesmo o Nuclear.
    Aqueles que diziam que não teríamos tranferencia de tecnologias com os franceses, que eles nunca nos “ensinariam fazer”… bem agora o silencio é obrigação, era tudo lobby mal intencionado e em má-fé.
    Viva o acordo Brasil-França que esta trazendo grandes frutos para o nosso país, assim como o combinado.

    Vai ver que você acredita que, com a “generosa” ajuda dos “bons e confiáveis” franceses, o Brasil vai transformar-se instantaneamente na maior potência bélica do Hemisfério Sul. Cada uma…

    Isso tudo ai foi o senhor que disse, eu falei outra coisa, que os franceses pelo menos cumprem os contratos ao contrario dos Yankees!

    E tem gente que ainda quer que façamos negocios com eles(Yankees).Cada uma…

  21. Francoorp :

    hms tireless :

    Francoorp :
    Bem, parece que vai sair mesmo este nosso Submarino scorpene,e até mesmo o Nuclear.
    Aqueles que diziam que não teríamos tranferencia de tecnologias com os franceses, que eles nunca nos “ensinariam fazer”… bem agora o silencio é obrigação, era tudo lobby mal intencionado e em má-fé.
    Viva o acordo Brasil-França que esta trazendo grandes frutos para o nosso país, assim como o combinado.

    Vai ver que você acredita que, com a “generosa” ajuda dos “bons e confiáveis” franceses, o Brasil vai transformar-se instantaneamente na maior potência bélica do Hemisfério Sul. Cada uma…

    Isso tudo ai foi o senhor que disse, eu falei outra coisa, que os franceses pelo menos cumprem os contratos ao contrario dos Yankees!
    E tem gente que ainda quer que façamos negocios com eles(Yankees).Cada uma…

    Desculpe discordar mas quem promete muito e cumpre quase nada dos contratos são os franceses, e não os americanos. Estes últimos de fato prometem muito pouco, mas o poucoque prometem cumprem. E não se esqueça que o embargo mais covarde de toda história foi obra e graça dos franceses contra os israelenses após a guerra dos seis dias. E por falar em israelenses, pergunte a eles quem é mais confiável, franceses ou americanos?.

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