França diz que Europa não é 'lixão' de produtos do Mercosul

http://img504.imageshack.us/img504/7618/trofeujoinhacopybc9.png

Sugestão: Rodrigo Couto

O ministro francês da Agricultura, Bruno La Maire, afirmou nesta terça-feira que a “Europa não é lixão dos produtos agrícolas da América do Sul”, no mesmo dia da viagem que o comissário europeu do Comércio iniciará ao Brasil para retomar as negociações com o Mercosul.

“A Europa não é o lixão dos produtos agrícolas da América do Sul”, afirmou Le Maire depois da abertura do 24º Salão Internacional de Pecuária de Rennes (oeste da França), depois de reiterar a oposição “firme” da França à retomada das negociações entre União Europeia (UE) e Mercosul.

O ministro francês fez tais declarações no mesmo dia em que o comissário europeu de Comércio, Karel de Gucht, inicia no Brasil (que exerce a presidência temporária do Mercosul) uma viagem que posteriormente o levará à Argentina para impulsionar as negociações comerciais entre ambos os blocos regionais.

“Não iremos adiante nas negociações com o Mercosul”, disse Le Maire paralelamente ao salão, depois de anunciar a entrega de 300 milhões de euros em ajudas aos pecuaristas franceses para os próximos três anos.

Iniciadas em 1999, mas suspensas desde 2004, as negociações entre UE e Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai) foram retomadas em maio passado durante a presidência espanhola do bloco europeu.

Uma primeira rodada de negociações ocorreu em julho em Buenos Aires, apesar da oposição de dez países europeus liderados pela França e das críticas dos latino-americanos em relação à política europeia de subsídios agrícolas.

Uma segunda rodada está prevista para ocorrer de 11 a 15 de outubro em Bruxelas. França, Irlanda, Grécia, Hungria, Áustria, Luxemburgo, Polônia, Finlândia, Romênia e Chipre consideram que é necessário “avaliar o impacto econômico” que uma troca comercial entre UE e Mercosul teria, “tendo em vista a competitividade dos países do Mercosul no âmbito agrícola”, segundo fontes diplomáticas europeias.

O Mercosul, mais competitivo em matéria agrícola, pede uma redução de tarifas alfandegárias e de subsídios, enquanto a UE quer uma maior abertura para seus produtos industriais. “O agricultor não é uma moeda de troca. Não iremos adiante nas negociações com a OMC” (Organização Mundial do Comércio), enfatizou Le Maire em Rennes.

Nas vésperas da Cúpula Eurolatinoamericana de Madri em maio passado, a França tinha afirmado que “não (moveria) nem um milímetro” sua posição de rejeição à retomada das negociações UE-Mercosul enquanto a Rodada de Doha sobre a liberalização do comércio mundial não for concluída.

Ao assumir em agosto passado a presidência do Mercosul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que uma de suas prioridades seria conseguir avanços concretos rumo a um acordo de livre comércio com a UE, cuja demora atribuiu claramente aos franceses.

 

Amigos,

Transcrevo o que postou o amigo Foxbat no fórum Base Militar:

“A tradução esta errada. A frase original era : “L’Europe n’est pas le déversoir des produits agricoles des pays d’Amérique du Sud”. “déversoir” significa vertedouro, e não lixão. Não muda o fundo do problema, mas muda ligeiramente o sentido…”

Abraços,

Justin

 

Justin Case

Fonte: Terra

51 Comentários

  1. Mais uma vez nosso governo devera se manter prostado em relação a estes comentarios ridiculos, simplesmente digam que se eles não podem comprar produtos agricolas nossos não podemos comprar produtos manufacturados deles e veja o que acontece……ou melhor boicotemos os produtos europeus, coisa que duvido muito devido a desunião do povo brasileiro…….Deus põe a mão

  2. Guerra de interesses…

    Eles (e não são só os franceses) europeus estão defendendo seus interesses, possuem uma capacidade produtiva que eles não querem perder, por menos lucrativa que ela seja (dados estes subsídios do governo).

    No Brasil existem subsídios também, em forma de empréstimos rurais como os do Banco do Brasil e que o diversos grandes produtores NÃO PAGAM!

    Se eles não querem comprar os nossos produtos, fiquem à vontade e a porta de saída é a serventia da casa! O mundo é grande e não dependemos deles para viver, perdemos hoje e ganharemos amanhã…

    Se eles querem gastar dinheiro subsidiando e depois gastar mais dinheiro pagando mais caro pelo produto e ainda consumindo menos devido ao aumento de preços com o agravo de sua situação econômica que já não é das melhores, o que vamos fazer?

    Sentemos e assistamos de camarote o início do fim, aliás, o meio do caminho já!

  3. Rafael :
    “O agricultor não é uma moeda de troca.”
    Ou seja, querem uma abertura somente nos setores da economia em que são mais competitivos. É exatamente a mesma história que se ouviu nas negociações da Alca e na rodada de Doha do WTO.

    Eles nunca vão mudar.So querem lucrar e monopolizar o comercio do que lhes interessam.americanos são a mesma coisa.Deveriamos ter ousadia e botarmos nossos preços nos que eles precisam.Essa guerrinha na organização mundial do comercio não resolve nada é so paliativo pra endoçar boca de trouxa.O Brasil como lider da America Latina,posição previlegiada com emergentes e terceiro mundo deveria começar a pegar pesado.O munico pais que tem agroeconomia grande são os EUA no caso de uma guerra de comercio não conseguiriam manter seu mercado e o deles.Comida tem peso mais forte que maquinarios e minerios e ate mesmo do que petroleo.Se não come,morre.Temos todas as cartas na mão,generos alimenticios e energeticos.Vamos a guerra.

  4. tava lendo na web que o PAK FA tem um roadmap prevendo linha de producao em 2015, sendo que Frances pensam assim e Americanos sao complicados de se confiar, talvez gastar menos e comprar os “Gripens” e aderir ao consorcio russo fosse uma saida politico-tecnica-economica razoavel.. Teriamos transferencia de tecnologia, custos menores e uma aquisicao que ate poderia ser maior (quantidade)…

  5. Hoje existem dois blocos.EUA e seus amiguinhos e o outro é o resto do mundo…Eles ainda acham que armas,papeis,titulos e moedas,ainda ditam as ordens.Estão quebrando e o resto do mundo deveria aproveitar esse momento.Geopolitica,Relações Exteriores,Comercio Exterior,é pra se levar com agressividade e ousadia,senão não se impõe nunca.Essa politica de confrades que nosso governo aplica não surti resultado efetivo em nada.Apenas temos a sensação sem ver a plenitude.E se continuarmos como pequeninos,com medo de retaliações,jamais seremos competitivos no mercado dos chefões,como se o mundo fosse somente a Europa e a America do Norte.Temos o resto do mundo pra comercializar e paises com potencial e necessidades reciprocas as nossas.Eu gostaria muito que o proximo governo assumisse uma posição mais mais agressiva e ousada quanto a nossos interesses.Cuidado OTAN a Titia vem ai e ela não é fantoche e tem personalidade forte e propria.Poderemos nos surpreender.Esta na hora do Brasil e dos emergentes tomarem posições iguais e o restante nos acompanharão e eles ficarão isolados.É a guerra da batata e do feijão contra a especulação e as armas.

  6. ta na hora de dar o troco a eles!!mandemos fechar as fabricas da Renault, Peugeot, Citroën, e veremos quem realmente precisa de quem!

  7. 1maluquinho :
    Hoje existem dois blocos.EUA e seus amiguinhos e o outro é o resto do mundo…Eles ainda acham que armas,papeis,titulos e moedas,ainda ditam as ordens.Estão quebrando e o resto do mundo deveria aproveitar esse momento.Geopolitica,Relações Exteriores,Comercio Exterior,é pra se levar com agressividade e ousadia,senão não se impõe nunca.Essa politica de confrades que nosso governo aplica não surti resultado efetivo em nada.Apenas temos a sensação sem ver a plenitude.E se continuarmos como pequeninos,com medo de retaliações,jamais seremos competitivos no mercado dos chefões,como se o mundo fosse somente a Europa e a America do Norte.Temos o resto do mundo pra comercializar e paises com potencial e necessidades reciprocas as nossas.Eu gostaria muito que o proximo governo assumisse uma posição mais mais agressiva e ousada quanto a nossos interesses.Cuidado OTAN a Titia vem ai e ela não é fantoche e tem personalidade forte e propria.Poderemos nos surpreender.Esta na hora do Brasil e dos emergentes tomarem posições iguais e o restante nos acompanharão e eles ficarão isolados.É a guerra da batata e do feijão contra a especulação e as armas.

    http://www.worldaffairsboard.com/attachments/military-aviation/18914d1266573861-pak-fa-news-pak-fa.jpg

  8. Ainda tem mais essa:

    Le Maire deixou claro que a resistência da França tinha endereço: “A Europa não é o vertedouro dos produtos agrícolas da América do Sul”. Em referência indireta, o ministro do governo de Nicolas Sarkozy ainda ironizou o Brasil, país para o qual o Palácio do Eliseu tenta vender 35 aviões de caça fabricados na França, em decisão que segue na mesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não podemos trocar carne bovina por Rafales.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Falar mais o que? Devemos cancelar imediatamente a intenção de compra dos Rafale’s

  9. Bruno.s :
    ta na hora de dar o troco a eles!!mandemos fechar as fabricas da Renault, Peugeot, Citroën, e veremos quem realmente precisa de quem!

    Concordo !!!
    Vou vender o Meu Renault, se não sou bem vindo lá, eles tb não são aqui !!!
    Não compro mais nada desse Pais!!
    Lula “Fora RAFALE”
    ENGAJAMOS NESSA LUTA…
    Vamos ser Homems como GANDI foi…
    Não precisamos Guerrear para mostrar nosso Valor!!!
    É só boicotar os produtos deles…
    Abração a todos, e desculpe o desabafo, mas é ruim aceitar isso…

  10. frança e inglaterra dois paises da europa que o brasil nao deve confiar, da até medo saber que o brasil firmou uma parceria estratégica com a frança(submarinos e etc).
    so vou acreditar vendo, que essa parceria vai dar certo(sera que havera mesmo transferencia de tecnologia?).

  11. a grande verdade é que a hegemonia da frança, inglaterra, EUA e israel no mundo esta acabando e eles estao dando tiro para todos os lados (nao sabendo ao certo o que fazer mais, exemplo afeganistao).

  12. O Brasil não precisa mais nem ter que seder algo em troca do fim dos subsidios agricolas europeus, o mais sabio seria esperar mais uns anos, pois sem dinheiro a europa não sustentará mais esses subsidios, só questão de tempo, aí eles perderam os subsidios e ao mesmo tempo não abrimos mais nosso mercado a produtos industrializados deles,os tempos mudaram, agora nós que negociamos por cima !

    fora que nosso potencial agricola é gigantesco, o deles esta esgotado, a cada ano mesmo com os subsidios a tendencia é expandirmos o mercado !..

  13. Quando eu digo que franceses não são confiáveis me criticam ,ai esta a prova,o kc-390 é um carrinho de mão e o mercosul é um lixão,se este governo tiver um mínimo de vergonha na cara deveria cancelar a compra dos helicópteros(temos outras opções como a Agusta-westland,kamov e mil russas e a sikorsky(ta ela é americana mas o Brasil opera o h-60 sem nenhum problema)e também do scorpene,quanto ao sub nuclear ate onde eu entendi o grosso do “trabalho” vai ser feito pelo Brasil então poprque precisamos dos franceses.Agora eu quero ver quem é que tem a sindrome do vira-lata.

  14. Uma coisa não tem nada haver com a outra e o Rafale já foi escolhido independente dos chorões…
    ?? O que interessa o que o ministro da agricultura falou ou deixou de falar, tudo que importa é um vetor poderoso e a transferência de tecnologia… se eles não gostam da America do sul e daí? Se o contrato for respeitado que se danem!!

    Ps. Reserva de mercado também vem dos EUA então tirem isso que tal declaração favorece o SH. **E mais uma coisa a tradução esta errada para os mais cegos de tantas lagrimas que ainda não notaram.

  15. ´~Essa foi de lascar a tampa da panela rsrsrs. Começo a imaginar que uma boa seria o Gripen ou F-18. E não foi só essa desse imbecil da Agricultura não. Lembrem-se das várias mancadas de Sarkô e do Min. da Defesa delles, chamando o nosso KC-390 de carrinho de mão voador. Se antes da definição do Rafale como vencedor eles já dão esse tipi de escorregada, imaginem depois que tudo for sacramentado?

  16. Amigos,

    Transcrevo o que postou o amigo Foxbat no fórum Base Militar:

    “A tradução esta errada. A frase original era : “L’Europe n’est pas le déversoir des produits agricoles des pays d’Amérique du Sud”. “déversoir” significa vertedouro, e não lixão. Não muda o fundo do problema, mas muda ligeiramente o sentido…”

    Abraços,

    Justin

    “Justin Case supports Rafale”

    Yes Justin “déversoir=une structure construite pour dériver ou évacuer l’eau retenue derrière un vannage ou barrage fixe, dont la hauteur excèderait celle de l’ouvrage ou une certaine limite”french dictionary

    what does lixão mean?

  17. E.M.Pinto :Boa Jackson, pode ter certeza você não é único a pensar %&&%%&$#TFH)**ª_ªP)=/(/%”&”#%&/”#/(“$&/%$)$&”/$&”)&$&()”$(“/()=”/) dos franceses…

    O E.M. como faço para alterar o meu nome? Tem outro Daniel postando tbm… só pra não ter confusão, ou de repende aparecerem duas ideias divergentes no mesmo tópico e o povo achar que eu, ou ele, estamos ficando loucos, hahahahaha! Abraço.

  18. 16/09/2010 às 12:46 | #61 Citar Boa Jackson, pode ter certeza você não é único a pensar %&&%%&$#TFH)**ª_ªP)=/(/%”&”#%&/”#/(“$&/%$)$&”/$&”)&$&()”$(“/()=”/) dos franceses…

    no comment

  19. eu acho que eh ‘dimenos’ a questao da traducao, realmente suaviza mas nao justifica. a questao eh a mentalidade dos europeus… o mundo mudou e eles estao tendo (grandes) dificuldades de entender isso..

  20. DE UM BICO NESSA DROGA DE REFALE SUBMARINO HELECOPTERO!
    NOS TEMOS QUE TER MAIS DIGNIDADE
    POSTURA DE NAÇÃO SOBERANA NÃO É SO COM CONVERSA
    E SIM COM ATITUDES
    DUVIDO QUE SE FOSSE AO CONTRARIO ELES IRIÃO ENGOLIR !!!!!!!!!!!!!!!!

  21. E.M.Pinto :Daniel, quando for enviar uma mensagem clique no seu nome e verá a opção logar como moutro usuário algo assim, e ai podes alterar o nome.sdsE.M:Pinto

    Valeu camarada…. abraç!

  22. The french minister is an idiot,this kind of words does not change anything on the discussions,just adding oil on fire for nothing.Idiot.
    Then France is right to defend the interests of its people.For sure.But according to trade laws and negotiation
    Sarkozy is not France,just the President for 5 years at a certain time of the life of a nation,that’s it -nothing else

  23. Frenchdude,

    I agree with you.

    The french minister is an idiot, Sarko is not The France and the partnership is between Brazil and France, it is not between governments.

    However, the french minister missed a great oportunity to be quiet…

    abração

    ps. Lixão means trash. Of course the minister did not say “trash”, but there are many ways to make intenational diplomacy and international negociation…”déversoir” is not a good word too.

    ps. But, in my opinion, its change nothing. Rafale won, do not worry.

  24. Frenchdude,

    Rafale won, because France was more willing to transfer technology. The Rafale risks are smaller than the others.

    And here we have to separate things. The trade between the EU and South America is one thing. Brazil’s defense is something else.

    So the Rafale won the FX2, despite the agriculture French Minister and despite the disputes between Mercosur and the EU.

    abração again

  25. A França está querendo tudo e vai acabar ficando com nada. É claro que a escolha do caça é política. Isto acontece em qualquer país. Acontece que impedir o acesso do Brasil ao mercado europeu pesa sim em muito nos negócios entre os dois países. Como pode um país ter seus interesses atendidos pelo Brasil e em contrapartida não dispor igual tratamento.

    Bem, o Sarkozy estará por 5 anos, entretanto, ele foi escolhido democraticamente pelos franceses. Ele atende aos interesses franceses e é o legítimo representante do país.

  26. Só um adendo que me vem a mente toda vez que leio algo como “os franceses não são confiáveis” e besterias do tipo.

    É claro que em parte escreve-se assim por ser a linguagem da internet e dos blogs, que são ágeis e não muito propensos a “grandes teorias”. Mas em parte, e isso é comum nos blogs de defesa, também deve-se a um erro que transforma-se num preconceito gritante: associar armamentos com “identidades nacionais”, ou, no caso dos mais grotescos e sem cérebros, associar armamentos a ideologias políticas.

    Quem quiser falar do Rafale, que fale do Rafale. Quem quiser falar do SU-35 que fale do SU-35. Quem quiser criticar o Gripen que crtique o Gripen etc.

    O Rafale não é a França e nem muito menos é identidade nacional dos franceses. Assim como o Gripen também não é a Suécia e nem tão pouco o F-22 representa a “liberdade” (seja lá o que for isso) dos EUA. Estão muito longe de ser tais coisas. O F-22 não chega nem aos pés de um Louis Armstrong, como identidade nacional dos EUA. O Rafale não é nada perto de um Baudelaire. E o Super Tucano é uma porcaria sem tamanho perto do Pixinguinha.

    Aviões de combate, armas, tecnologia militar não representam, como identidade nacional, povo nenhum. Triste e miserável o país que precisa de armas e de tecnologia militar para criar sua identidade nacional, para criar a “solda” que une uma nacionalidade. Não é esse o caso da França, que tem história e cultura até por demais e não precisa disso. Não é o caso do Brasil, da Suécia, da Dinamarca, da Argentina, dos EUA, da Russia etc. Portanto, pra manter um nível legal no blog, seria interessante dissociar essas coisas: franceses não são aviões de caças e nem tão pouco empresas de aviação, assim como o Brasil não é o Super Tucano e nem o brasileiro é a Embraer.

    esse é só um adendo no sentido de contribuir para diminuir o preconceito latente que existe na maioria (senão todos) os blogs de defesa no Brasil. Blog de defesa não precisa ser uma convenção nazi-fascista para funcionar bem, muito pelo contrário, quanto menos preconceituoso for (e isso vale para ideologias política, nacionalidades, questões de classe, questões étnicas, religiosas etc.), tanto melhor (e o nível do PB é um dos melhores, senão o melhor que se tem hoje em dia).

    abraços a todos

  27. FrenchDude,

    There is a kind of reason in all the protest here, like “Hornet” said, this is not the best way to do “diplomacy”…

    By the way, i really don’t think that Brasil is the super power boy, and a super hero of the galaxy, many aspects must be disscussed about all the situation and the fact that we do give a lot of financial help to our agriculture, but, surely it will never be accepted (my father works in a bank and he knows pretty well that credit for agriculture is almost wasted credit, the goverment recovers a really small percentageof that)

    And I also defend that if europeans doesn’t want to buy, surely other people will, and even more, our people will have more food, maybe the prices can get a little lower and even the starving people could eat with better use of the resources…
    The bad thing, unfortunately may rest on the French people, that will spend more on french products while could have brasilian ones with a lower price…

    Au revoir!

  28. Caro Hornet me permita critica-lo pelo que você escreveu acima, mas como dizer que o produto industrial que é o esforço de projeto e construção da engenharia praticada pelos engenheiros que são formados em universidades que existem devido ao empenho de professores que são cidadãos consumindo todo e qualquer “produto” seja ele físico ou imaginário mas que representa sim a identidade nacional de um povo ou você poderia descrever a sociedade estadunidense sem apresentar a todos a paixão dos americanos pelo automóvel, do beisebol, do basquete,a internet,as armas ou qualquer outro produto que descreve a sociedade estadunidense.
    Como citar Roma nos livros de historia sem citar suas legiões.

  29. Ps..:: Hornet, assino embaixo em tudo do teu último comentário…

    Certo que se fala de anti-americanismo ou anti outras coisas, o que vejo é que tem sempre um “anti o que está fazendo sucesso ou aparecendo mais na mídia”…

  30. Hornet

    È verdade, mas a torcida de alguns limita tudo a (franceses comem queijo podre e seus produtos são jacas)… bobagens que de nada contribuem a um dialogo saudável que ajuda a entender os equipamentos propostos, o preconceito absurdo aliado a “torcidinha” cegam como veneno… acho que em outros lugares do mundo se pensa antes no bem da nação pra depois em suas preferências pessoais.

    Se fosse por mim o FX-2 seria vencido pelo Su-35BM, não porque ele é “perfeito = até parece”, mas porque ele é um tremendo avião com uma excelente autonomia e um poderoso radar aliado a armas de grande capacidade, mas ele não ta aí talvez por que a Rússia não quis transferi tecnologia ou não é tão bom assim ou as armas vendidas a Venezuela provocarão insegurança a FAB ou a MB esta ligada de tal forma ao vencedor do FX que impeça vetores diferentes, talvez um pouco de cada… O fato é ele não ta aí, então pra que ficar chorando e inventado bobagens em cima de bobagens só para prevalecer meu ponto de vista, o GF e a FAB estão aí com todos os detalhes nas mãos eles são os mais indicados para a escolher vetor do FX se é Rafale então pra que ficar chorando como uma criança mimada e inventado historinha pra vê se o pai muda de idéia. Atualmente acho que o Rafale é o mais indicado, mas se for outro tendo a devida justificativa então ótimo será o melhor pra nós, agora dizer que os o Rafale é um “Jaca” ou os franceses disseram “isso ou aquilo” e por isso não devemos comprá-lo, acho ridículo.

    sds grande Hornet

  31. Discordo fortemente da sua visão Hornet. Ninguém está falando do ideologias políticas e sim interesses de estado. Fomentar um país que está empenhado em impedir o ingresso do Brasil no mercado europeu é sim fato que deve ser levado a todas as instâncias. A França em questão é o país que esta mais dificultando o acordo de livre comércio emtre a UE e o Mercosul. Isto reflete no progresso da econômia do Brasil, interesse de todos nóis.

    Agora se discordas das opinões dos outros, tenha pelo menos a descência de ser respeitoso com os outros deste blog. Não acharia adequado chamar o que vc pensa de extremamente superficial. Te garanto que tenho muito cérebro. Por sinal, há que tenha muito só para pensar em m..

  32. “The bad thing, unfortunately may rest on the French people, that will spend more on french products while could have brasilian ones with a lower price”

    But at least they won’t lose their jobs over competition. Free market is not something necessarily good. Free market means free competition. And on a competition there are losers. Free market doesn’t lift everybody’s boats as the neoliberals say it does.

    The problem in France’s attitude is not protectionism per se. No one is forced to open one’s market if one doesn’t want to. The problem is that France refuses to open the sectors of the market it is most vulnerable whilst it wishes to make other countries to do just that. And that amounts to exploitation.

  33. Hornet :Só um adendo que me vem a mente toda vez que leio algo como “os franceses não são confiáveis” e besterias do tipo.
    É claro que em parte escreve-se assim por ser a linguagem da internet e dos blogs, que são ágeis e não muito propensos a “grandes teorias”. Mas em parte, e isso é comum nos blogs de defesa, também deve-se a um erro que transforma-se num preconceito gritante: associar armamentos com “identidades nacionais”, ou, no caso dos mais grotescos e sem cérebros, associar armamentos a ideologias políticas.
    Quem quiser falar do Rafale, que fale do Rafale. Quem quiser falar do SU-35 que fale do SU-35. Quem quiser criticar o Gripen que crtique o Gripen etc.
    O Rafale não é a França e nem muito menos é identidade nacional dos franceses. Assim como o Gripen também não é a Suécia e nem tão pouco o F-22 representa a “liberdade” (seja lá o que for isso) dos EUA. Estão muito longe de ser tais coisas. O F-22 não chega nem aos pés de um Louis Armstrong, como identidade nacional dos EUA. O Rafale não é nada perto de um Baudelaire. E o Super Tucano é uma porcaria sem tamanho perto do Pixinguinha.
    Aviões de combate, armas, tecnologia militar não representam, como identidade nacional, povo nenhum. Triste e miserável o país que precisa de armas e de tecnologia militar para criar sua identidade nacional, para criar a “solda” que une uma nacionalidade. Não é esse o caso da França, que tem história e cultura até por demais e não precisa disso. Não é o caso do Brasil, da Suécia, da Dinamarca, da Argentina, dos EUA, da Russia etc. Portanto, pra manter um nível legal no blog, seria interessante dissociar essas coisas: franceses não são aviões de caças e nem tão pouco empresas de aviação, assim como o Brasil não é o Super Tucano e nem o brasileiro é a Embraer.
    esse é só um adendo no sentido de contribuir para diminuir o preconceito latente que existe na maioria (senão todos) os blogs de defesa no Brasil. Blog de defesa não precisa ser uma convenção nazi-fascista para funcionar bem, muito pelo contrário, quanto menos preconceituoso for (e isso vale para ideologias política, nacionalidades, questões de classe, questões étnicas, religiosas etc.), tanto melhor (e o nível do PB é um dos melhores, senão o melhor que se tem hoje em dia).
    abraços a todos

    hornet

    concordo com vc, mais é que felizmente o povo brasileiro esta começando a mudar, sei que eu escrevi e muitos aqui no site escreveram algo que nao precisava ser escrito, (entendo que é raiva do momento, mais todos tem o direito de quando forem criticados ou algo semelhante de se defenderem, e o povo brasileiro esta fazendo isso, sei que exageramos, concordo plenamente com tudo o que vc escreveu).
    Assim como vc sabe e eu sei, amanha estaremos todos tomando um cafe junto(brasileiros e franceses), e discutindo as parcerias a serem realizadas.

  34. France´s Future:
    In a few years, the chinks will concentrate the whole industrial production of the world, that means, the money to mantain the eurosubsidies will disappear! kkk
    Auf Wiedersehen!

  35. Anon,
    Em primeiro lugar queria somente esclarecer que o participante Hornet não foi desrespeitoso em momento algum de seus comentários, teve somente a liberdade de taxar com “besteiras” de forma genérica algumas idéias que são difundidas e não possuem fundamentos:
    ex..:: denúncias sem provas ou questionamentos técnicos sem fundamentos técnicos
    (os exemplos são meramente didáticos e não estão em questão)

    Não vi nenhuma questão de ideologia política arraigada no comentário do Hornet ou qualquer intenção de propagandear qualquer outra ideologia que não fosse a do famoso “deixa disso” (mesmo que com talvez uma possível agulhada ao “Tio Sam”)

    O ponto é que gostaria de reforçar o aspecto ideológico de que um produto não representa necessariamente um povo… Uma pessoa, uma idéia, não…
    Seria assim o mesmo que jogar de forma brutal na mesma vala, todos os cidadãos americanos em virtudes de atrocidades cometidas pelo governo Bush, ou dizer que todos os alemães compactuavam com Hitler, ou casos do tipo.

    Especificamente ao que você comenta Jakson, eu entendo seu questionamento, porém é extramente fácil citar Roma sem suas legiões e falar de sua política, de sua estrutura jurídica e vários outros aspectos, uma espada romana é então a tradução do que é ser romano?!
    Um equipamento, produto, instrumento, serviço ou até idéia pode ser criado, manufaturado, confeccionado em um determinado lugar e ser utilizado em outro sem nenhum problema ou significar qualquer tipo de pecado ou conspiração contra os hábitos e costumes do lugar ou significar violência contra a cultura ou política deste outro lugar.

    Aviões são aviões, políticos são políticos, governos são governos e povo são povos, e uma coisa não é a outra, posso até concordar que existam simbolos, porém uma coisa não é a outra.
    Quem me dera se a qualidade das aeronaves da Embraer e a eficiência dessa empresa (por mais que eu a questione em outras arenas) fosse O BRASIL, infelizmente aí sou obrigado a concordar com o Hornet que não, isso não é O BRASIL é uma parte, um exemplo e nem sequer chega a ser símbolo.

    Ter avião deste ou daquele país não significa comprar as ideologias ou a população daquele país, suas idéias ou cultura, principalmente por que existem adaptações, modificações, versões que tornam não só o produto diferenciado ou único como também sua utilização a forma ou técnica que será associada ao produto, quem sabe até a finalidade seja diferente em relação ao local de origem.

    Bem, são somente exemplos e não é nenhum tipo de censura, importante ressaltar.

    No mais, os franceses façam o que quiserem e atuem conforme suas convicções, que aliás o próprio FrenchDude demonstrou que a opnião de um ou de uma classe da sociedade não necessariamente é a do todo.
    Ao Brasil cabe seguir com suas convicções e direções, se uma porta se fecha então vamos em busca de uma outra, quem sabe seja até melhor.

    Ademais eu não falo de caças em uma matéria que nada tem relação com isso e além de não ter relação eu me atrevo menos a ainda e entrar nos pormenores técnicos sobre aquela decisão alegando que uma parte escolheu um e a outra escolheu o outro, quando ainda existe muito por trás de tudo isso, especialmente sobre essas ditas escolhas.

  36. Ps..:: Somente para esclarecer que o Carcará acha reprovável o que o ministro francês disse, mas pouco se importa pois sabe da capacidade do produto agricola brasileiro e sabe mais ainda que existe realmente um mundo de bocas no planeta para serem alimentadas, e que podem pagar por isso.

  37. Jackson,

    vc confunde produto nacional com identidade nacional. Coisas tão diferentes como o futebol e aquele jogo esquisito que os americanos jogam com bola oval.

    abraços meu caro

  38. Amon,

    e quem falou de ideologias políticas? falei de preconceito proveniente de uma má compreensão do que seja uma nacionalidade e que gera absurdos como: “brasileiros não são confiáveis”, ou “brasileiros são vagabundos”, ou ainda, “brasileiros são macaquitos” (quando é com a gente fica mais fácil de entender o preconceito e a ignorância que estão por trás deste tipo de coisa).

    forte abraço

  39. Eu acho que “vertedouro” e “lixão” são coisas completamente diferentes e que dão ao texto sentido também completamente diferente.

Comentários não permitidos.