Saab assina contrato de integração do míssil Meteor nos Gripen suecos

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A Saab Aeronautics acaba de receber da FMV (Administração de Material de Defesa da Suécia) a incumbência de realizar os trabalhos de integração do sistema de mísseis BVR (Beyound Visual Range – Além do Alcance Visual) MBDA Meteor nos aviões de combate Gripen da Força Aérea do país.

A operação envolverá a adaptação do Meteor em todos os caças Gripen, bem como a compatibilização dos radares embarcados e displays do cockpit com o novo sistema. Voos de testes, incluindo disparos, e a integração de simuladores e estações de planejamento informatizadas, fazem parte do escopo do contrato.

Uma característica importante do sistema Meteor fica por conta da instalação de um datalink de comunicações entre a aeronave e o míssil, recurso que permitira mudanças de trajetória em tempo real deste último após ser lançado.

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Lennart Sindahl, chefe da área de negócios da Saab Aeronautics, afirmou que o Meteor possui desempenho BVR superior a qualquer outro no mundo, e em conseqüência disto, aumentará substancialmente a capacidade de combate ar-ar do Gripen.

O sistema de mísseis Meteor vem sendo testado no Gripen desde 2006. Vários disparos já foram executados desde então. Essa experiência, segundo a Saab, proporcionará uma integração do sistema a custos reduzidos nos Gripen C/D da Força Aérea da Suécia.


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O míssil Meteor é uma criação do consórcio europeu MBDA. Seu alcance é superior a 100 km e sua velocidade de cruzeiro é da ordem de 4.500 km/h. Seu sistema de orientação durante o meio curso é inercial associado à datalink e radar ativo na fase final do ataque. O Meteor usa um motor ramjet de combustível sólido para sustentar alta velocidade e alta agilidade, contra alvos manobráveis ao invés de passar próximo do alvo como os outros mísseis. A espoleta de radar ativo e a ogiva explosiva pré-fragmentada constituem a cabeça de guerra do míssil.

Fonte: Tecnologia&Defesa

7 Comentários

  1. Jà foi vinculado em alguns meios “especializados” que o Brasil trabalha no desenvolvimento de um missel BVR… bom seria se pelo menos fosse algo próximo ao Meteor. Estamos engatinhando ainda, e dai advem o fato de o nosso missel anti-navio ter um alcance de apenas 60km! A resposta da Marinha é de que os “sensores” instalados em nossos navios não chegam além disso…
    Quando vamos aprender a pensar “alto” e “grande”?

  2. Daniel, a respeito do míssil BVR brasileiro eu desconheço.

    Porém em relação ao míssil anti navio brasileiro, seu alcance é definido pelas escoltas atuais da MB, porém em 2018 quando o míssil deva estar entrando em operação novas escoltas devam ser adquiridas, e o importante de tudo isto é que teremos um sistema nacional,pois tendo pleno domínio dos sensores e designadores de alvo, o alcance do míssil torna-se um pequeno detalhe que pode ser modificado para atuarem com total compatibilidade de alcance dos sensores destas novas escoltas, que concerteza será muito maior.

    Grande Abraço, Lanterna Verde.

  3. Lanterna Verde :Daniel, a respeito do míssil BVR brasileiro eu desconheço.
    Porém em relação ao míssil anti navio brasileiro, seu alcance é definido pelas escoltas atuais da MB, porém em 2018 quando o míssil deva estar entrando em operação novas escoltas devam ser adquiridas, e o importante de tudo isto é que teremos um sistema nacional,pois tendo pleno domínio dos sensores e designadores de alvo, o alcance do míssil torna-se um pequeno detalhe que pode ser modificado para atuarem com total compatibilidade de alcance dos sensores destas novas escoltas, que concerteza será muito maior.
    Grande Abraço, Lanterna Verde.

    Olá Lanterna Verde, tudo bem?
    É do meu conhecimento sua colocação. Vc concorda comigo que, se o missel entrará em serviço quando tivermos novas escoltas, e essas novas escoltas certamente terão sensores com alcance maior, pq então já não fazer um missel adequaldo a tal aparelhagem? Você deve saber que já tivemos a oportunidade de ter um MAN nacional, salvo engano na década de 80, de nome Barracuda. Naquela época, ele faria tudo o que o Exocet empregado pela Marinha faz hoje… percebe a diferença? Passados 30 anos e estamos fazendo algo que era bom na década de 80! Claro que incontestávelmente isso trará luz a nossa indústria, e espero que tão logo surja uma versão com alcance extendido, e quem sabe velocidade e carga explosiva maior. Obrigado por seu comentário. Quanto ao missel BVR, salvo engano da minha parte a noticia foi vinculada pela revista Tecnologia & Defesa, não tenho certeza. Está em faze de projeto ainda…
    Um abraço.

  4. Fábio ASC :Nunca Daniel, NUNCA.

    Tudo bem contigo Fabio? Cara, te pé junto, espero que vc esteja errado, hahahahaha! Tenho, melhor, TEMOS, um grande orgulho da nossa Indústria de Defesa, ainda mais sabendo que ela chegou onde está praticamente por ousadia, quase que sem apoio no nosso Governo. As coisas parecem estar mudando. Veja a estória do nosso MAR-1… do VLS… cara, é só muro de concreto na frente… e o jeitinho brasileiro em ação contornando imposições externas para atingir o objetivo!
    Um abraço.

  5. Daniel :

    Fábio ASC :Nunca Daniel, NUNCA.

    Tudo bem contigo Fabio? Cara, te pé junto, espero que vc esteja errado, hahahahaha! Tenho, melhor, TEMOS, um grande orgulho da nossa Indústria de Defesa, ainda mais sabendo que ela chegou onde está praticamente por ousadia, quase que sem apoio no nosso Governo. As coisas parecem estar mudando. Veja a estória do nosso MAR-1… do VLS… cara, é só muro de concreto na frente… e o jeitinho brasileiro em ação contornando imposições externas para atingir o objetivo!
    Um abraço.

    Falou, afinal e n segurança q está em jogo, e esse BVR dizem q terá + 100 Km e questão de tempo, aliás , os msm estão já em testes. Sds.

  6. Bom dia Carlos Argus. Realmente, algumas empresas de renome nacional estão envolvidas neste projeto. Salvo engano o que estão testando é o motor do missel. Não tenho dados concretos ainda sobre datas, e o assunto é tratado meio que de forma sigilosa. Assim que eu tiver alguma noticia nova eu aviso.
    Um abraço.

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