Índia testou com sucesso o míssil Brahmos

http://pbrasil.files.wordpress.com/2010/09/brahmos_army-721228.jpg?w=300A Índia testou com sucesso o seu míssil de cruzeiro supersônico Brahmos, os ensaios efetuados nesta semana na costa leste da Índia visavam validar o míssil à operação em mergulho íngreme, “steep dive“, a velocidade supersônica, segundo as fontes do Live Fist o sucesso dos teste valida o míssil à este perfil de operações.

O “steep diveé um perfil de operação no qual o míssil em questão é lançado contra o alvo em sua trajetória a grande altitude, ao se aproximar do perímetro do alvo o míssil muda bruscamente a sua trajetória mergulhando em um ângulo muito próximo ao vertical acelerando a velocidades supersônicas e desta forma  dificultando a capacidade defensiva do alvo.

A manobra é muito indicada em casos onde ataques por saturação tornam virtualmente impossível ao alvo se defender de dezenas de mísseis provenientes de todos os quadrantes e altitudes.

Ataques simultâneos com mísseis em perfis “Sea skimmere “steep dive” aumentam significativamente o exito do atacante perante o seu oponente.

Fonte: Livefist


12 Comentários

  1. Vympel, eu particularmente acho que este tipo de mísseis seria o ideal para nós especificamente a versão lançada de terra.
    Baterias destas dispersas pelo litoral e defendidas pelo ar terra e mar trariam um efeito dissuasor considerável.
    Ataques de saturação destes sistemas em zona litorânea são virtualmente impossíveis de serem defendidos, o relevo impede a detecção pelos radares da frota e o efeito do ataque a velocidade supersônica é devastador, estes mísseis operam em diferentes padrões de ataque e uma salva em diferentes perfis dificulta o trabalho do oponente.
    DO ar seria legal, mas para isto requer um vetor pesado, algo como um bombardeiro pesado.
    A versão lançada de submarino também é interessante.
    Faz um tempo aventou-se que a Marinha estava buscando informações sobre o Brahmos, vamos ver o que vem deste acordo de defesa Brasil-India.
    Sds
    E.M.Pinto

  2. Se o Brasil operasse esse míssil seria perfeito,especialmente a versão para submarino.A ponta do míssil lembra o velho mig-21 🙂

  3. Realmente pode existir a possibilidade deste míssil vim para o Brasil tanto para as plataformas em terra como para o subs só que em um versão “piorada” abaixo dos 300km, mas superior aos 250km… Será muito bom, pois teremos o Brahmos e o MT-300 comentasse há muito tempo e os senhores mais informados podem me desmentir o confirmar que a AVIBRAS estuda um míssil MT-300 com maior alcance que os 300km assim como o lançamento através de navios e de aeronaves.

    sds

    • Xtreme, o Brahmos é resultado do desenvolvimento conjunto entre Índia e Rússia, baseado num modelo Russo.
      As mais variadas versões do Brahmos estão em desenvolvimento (Superfície superfície, Ar-superfície e Sub-superfície) estão sendo desenvolvidas em conjunto com assessoria Russa, a cada estágio aumenta-se o índice de nacionalização por parte dos Indianos.
      Se não estou engando resta agora apenas a completa integralização da versão AR-Superfície que terá como vetor os caças SU-30 MKI indianos.
      sds
      E.M.Pinto

  4. Edilson apenas me confirma: Esse missil não foi projetado para carregar orgivas nucleares, de que maneira serveria para o Brasil como Ar- Superficie, superfici-superficie ou como sub-superficie.

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