FAB realiza primeiro voo com bombas inteligentes no Brasil

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O AMX A-1 no Grupo Especial de Ensaios em Voo, com o designador laser.

Os Pilotos de Provas do Grupo Especial de Ensaio em Vôo (GEEV) da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciaram campanha de testes com bombas inteligentes guiadas a laser. O primeiro voo aconteceu no dia 26 de agosto, com o emprego de uma aeronave A-1A.
“No ambiente da guerra moderna, é um salto operacional significativo”, afirma o piloto de provas do GEEV que realizou o primeiro voo, Capitão-Aviador Diogo Silva Castilho.

Poucos países tem capacidade tecnológica de empregar esse tipo de armamento, que é mais eficaz, diminui o risco de perda de aeronaves e pilotos porque permite que o lançamento a grande altitude e distância do alvo. Ao mesmo tempo, reduz a possibilidade de danos colaterais nas proximidades dos alvos militares.
A aeronave A-1 voou equipada com mísseis, tanques subalares, “pod designador laser” e duas bombas de 460 kg cada, capazes de atingir com precisão um alvo iluminado por laser através de guiamento.

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Um AMX A-1 durante a Operação Laçador com o designador laser Rafael Litening 3.

A FAB já possui em seu inventário os sistemas de designação laser Rafael Litening 3, que inclusive foram empregados durante a Operação Laçador pelos jatos de combate Embraer AMX A-1.

Fonte:Revista Asas

7 Comentários

  1. Em outro blog a discussao girou em torno do “míssil” que o A1 levou…

    Como não tem mísseis no A1 o que ele usa para auto-defesa?

  2. Fábio ASC

    O A-1 realmente não usa mísseis para sua alto defesa, usa sim dois canhões 30 mm DEFA 554 os mísseis que se vê agora são simplesmente falsos, mas com a modernização para o padrão A-1M ele poderá usar mísseis rastreadores de calor “imagino que o PIRANHA A/B e o A-DARTE e só” muito embora o A-1 seja um mero avião de ataque acho que poderia se de grande ajuda a FAB se ele pudesse disparar o DEBY assim como o F-5M se repararmos bem o A-1 tem dados parecidos com o HARRIER II e como é dito que o RCS dele é baixíssimo então podia se um bom plano.

    http://aircombatcb.blogspot.com/2006/06/alenia-aermacchi-e-embraer-amx-uma.html

    http://aircombatcb.blogspot.com/2009/06/boeing-bae-system-av-8b-harrier-ii-plus.html

    sds

  3. Este foi o primeiro ensaio utilizando os A-1A ( AMX ), e as bombas utilizadas foram as Lizzard!!!
    Recentemente o IEA fez um ensaio com as Britanites da Mectron em parceria com a Marinha, e a plataforma que foi utilizada foram os AF-1 ( A-4KU Skyhawk ) da Marinha do Brasil.

    Bomba Lizard II de fabricação israelense sob a asa de um R/A-1 do Esquadrão Poker, baseado na Base Aérea de Santa Maria (BASM-RS).
    .
    Dentre as inúmeras melhorias da FAB, em 2009, uma ocorreu no 1º/10º GAV. O esquadrão POKER participou, juntamente com o GEEV, IFI e GAC-Embraer, da aceitação e testes do sistema Laser, LITENING III e LIZARD II.
    Este fato marca uma inflexão positiva na capacidade operacional na FAB. Esse sistema (POD e Kit de bombas) permitirá o lançamento de armamentos com alto índice de precisão, inclusive no período noturno. Além disso, permitirá a análise dos danos de bombardeio de forma integrada.
    O POD LITENING III foi inaugurado no Exercício LAÇADOR, mostrando-se extremamente eficaz ao permitir o sucesso em 100 % dos ataques realizados.
    Ressalta-se que no próximo ano, terminará a implantação no esquadrão de outro importante sistema: o POD de reconhecimento tático RECCELITE. Seus sensores permitirão o sensoriamento stand-off, diurno e noturno, numa variada gama de modos.
    ataques cada vez mais precisos.

    http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAEhv0ZNLasu6AHV64iKIidvzdLRKCHBH8A3xygblbrMXC_qlDJrUZCF9d4hbDGWPzDjE1B1NPQJLlwO8SDm3Mi4Am1T1ULGQDLpl94cFG_mduVxsHX78hc3p.jpg
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  4. Já é sim da FAB, em poucos números mais e nosso já, aquele negocio de Aero clube, pouca coisa, não como uma Força Aérea de verdade, mais e nosso, o Brasil e do tamanho de São Paulo e Rio de Janeiro mesmo, na cabeça de nossos estrategistas super bem informados e estudados, não precisa de muita coisa não, entendeu Amigo José.

    ( Uma observação )

    Na América do Sul, a primeira vez que se empregaram bombas guiadas a laser, foi em 1982, durante a Guerra das Malvinas, quando aviões ingleses Harrier MK3 da RAF atacaram posições argentinas nas ilhas.

    Entretanto, o primeiro país sul americano, a empregar este tipo de armamento em combate, foi à Colômbia. Em sua luta contra as forças terroristas que já dura várias décadas, a Força Aérea Colombiana, constantemente atualizada, e necessitando de uma precisão cirúrgica, optou por empregar este tipo de armamento.

    Para empregar as LGB, a Força Aérea Colombiana utiliza o sistema CLDS (Cockpic Laser Designator System) que é instalado em um avião biplace, normalmente um Mirage 5COD, enquanto que a plataforma de lançamento é um Mirage 5COA e seu funcionamento consiste que a bomba deva ser lançada dentro de uma área imaginária para assegurar que atinja o alvo com precisão. Suas aletas móveis modificam ligeiramente a trajetória de vôo, o que permite uma grande precisão no ataque a um alvo de alta ameaça, obrigando a aeronave a permanecer fora do alcance do armamento antiaéreo do inimigo durante as fases de designação e lançamento.
    Mais dizem que a primeira a tem eu seu inventário foram a Força Aérea Peruana.

  5. No fim de 2004 as aeronaves A-29 Super Tucano da FAB realizaram uma campanha de testes com armas inteligentes israelenses da família Lizard da Elbit. Os alvos foram designados pelo laser da torreta FLIR Star Safire que equipa os A-29B. O primeiro lote de 250 bombas Lizard foi comprado em 2006 com entregas em 2007. Outros lotes também serão adquiridos. Os F-5EM também poderão lançar as bombas com o guiamento sendo feito pelo casulo Litening III. Os A-1M também devem ser armados com a Lizard e o Litening III.

    A limitação do AMX e F-5EM é a dificuldade para levar bombas guiadas a laser de 900 kg a grande distância. A FAB também deve instalar os kits laser nas suas bombas penetradores BPEN 1000 e apenas uma deve ser levada pelo F-5EM ou A-1M. A maioria dos alvos podem ser atacados por bombas menores de 250 kg e até 125 kg, mas a maioria dos alvos estratégicos precisam de bombas maiores com as de 900kg, incluindo bombas penetradores. As bombas são disparadas aos pares para garantir a destruição do alvo e evitar que tenha que ser atacado novamente e arriscar a perda de aeronaves contra alvos bem defendidos.

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