Clique na imagem superior e interaja com o infográfico do Último Segundo e fique por dentro do Caveirão.
O Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) vai substituir o “Caveirão” por novos “Caveirinhas”, menores e mais ágeis, para operar em ambientes de favelas do Rio. Na opinião do comandante do batalhão, tenente-coronel Paulo Henrique, e dos policiais da unidade de elite da PM do Rio, o atual blindado principal blindado não é adequado para a realidade do Rio.
Montado sobre a esteira de um ônibus e com capacidade para transportar 15 policiais, o Caveirão mais novo da unidade é considerado lento, grande e pesado demais, difícil de manobrar nas vielas de favelas. “Esse blindado é o maior elefante branco que deram para a gente”, afirmou ao iG um policial da tropa.
“O ideal é termos um blindado com menor dimensão, compacto, mais robusto e veloz”, disse o comandante do Bope.
A unidade tem diferentes “Caveirões”, mas o melhor de todos ainda é o 01, ou seja, o original e mais antigo, de 2001, segundo os próprios usuários. Todos têm proteção para disparos de fuzis 7,62mm.
É por esse motivo que chegou esta semana ao Rio, para testes, o blindado russo Tigre, da Rosboron Export. É um dos concorrentes a substituir os atuais carros de que dispõe o Bope para incursões em áreas de risco. A tropa de elite da PM estuda a aquisição de um moderno modelo de blindado,

O Caveirão do Bope será substituído por um outro blindado, menor e mais ágil, em 2011
menor, mais ágil e operacional, para oito homens e o motorista.
Além do modelo russo, a Polícia Militar e o Bope estão testando outros veículos blindados, como o sul-africano Gila, os britânicos da BAE, RG 31M e RG32M e o israelense Sand Cat . Há ainda um modelo em desenvolvimento no Centro Tecnológico do Exército, em cooperação com a Autolife, em São Paulo. “Queremos o melhor produto, não me interessa a origem”, disse Paulo Henrique, ao iG.
Em todos os casos, é necessário fazer adaptações, devido às diferentes realidades. O custo por unidade oscila entre R$ 1 milhão e R$ 1,2 milhão, em média – mas o preço tende a cair dependendo da quantidade encomendada.
“Andei no veículo russo. Mas lá eles trabalham em temperatura máxima de 22º. Aqui atuamos a 40º. O carro resiste? Em Gaza, o Exército de Israel usa um carro sem blindagem no motor, e o terreno é plano. Funciona aqui, nos morros? Os ambientes operacionais são bem diferentes, e as configurações se alteram. Pedi para trazerem os carros para testarmos no Rio e sugerirmos adaptações. O russo, o Tigre,

O Caveirão, com os “óculos escuros” baixados, que protegem o parabrisa mas dificultam a visão do motorista. O veículo tem blindagem até do motor, na frente
deveria vir em abril [e chegou agora]. O motor também não é blindado. O sul-africano tem proteção antiminas, problema deles lá, mas desnecessário aqui”, explica Paulo Henrique.
Até a posição das portas e a quantidade e tamanho dos vidros são fundamentais. “Tudo isso importa. Os vidros não podem ser grandes, senão o custo de reposição de material é muito alto e cai o nível de proteção do PM”, explicou o comandante do Bope.
Além do veículo em si, uma preocupação da PM é ter kits de reposição de material e manutenção, para fazer reparos e consertos durante operações, se necessário. “Já trocamos radiador e correia no meio de um tiroteio”, conta o subcomandante do Bope, tenente-coronel Renê Alonso.
Durante operações, uma equipe de manutenção da unidade acompanha os policiais combatentes. A empresa que vender os veículos também vai treinar mecânicos.

Caveirão do Bope, visto por dentro, com uma escotilha marcada por disparo de fuzil
O mundo ideal do comandante do Bope, tenente-coronel Paulo Henrique, seria ter oito blindados de diferentes modelos, adaptados a distintas situações.
“O blindado é muito grande. É ruim para manobrar em uma favela, com os aclives e suas vias estreitas. Precisamos de carros mais compactos e ágeis, dependendo da missão. O ideal é termos carros de todos os tipo, dois de cada, acordo com a missão. (dois grandes e quatro pequenos).”
Apesar de o Bope ter pressa, a escolha do carro blindado não vai acontecer até o fim deste ano, por conta dos testes, do tempo de escolha e da necessidade de licitação.
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Um projeto antes de ser executado é baseado em diretrizes do cliente! Queiram dar mais atenção à tecnologia nacional! Avibras está aih, sobrevivente, para isto. Se o panorama correto é um menor, que seja! mas possuímos tecnologia para isto, só falta uma gestão adequada! Apesar de eu achar que para 7,62 é fraco, perante o poderio de algumas facções.
Eu entendo a frase: “Queremos o melhor produto, não me interessa a origem”.
Muita gente, até mesmo em outro blog, estão falando mal da PM por não dar preferência a avibras.
O problema é a urgência, a Copa e as Olimpíadas estão ai. PM não pode esperar a avibras se adequar as exigencias. A PM tem que dar um jeito na criminalidade no Rio de qualquer jeito.
Apenas reiterando o que já defendi no outro blog, no sentido de que a Avibrás já possui uma versão especializada:
AV-BOPE TP 10
Viaturas blindadas para Operações Especiais
Especialmente configurada para a Polícia Militar
• Ar condicionado de alta capacidade
• Ampla visibilidade com seteira frontal,
5 em cada lateral e 2 traseiras
• Torre blindada fixa para tiro,
com escotilha para 2 atiradores
e campo de ação de 360º
• Pára-brisas com blindagem metálica
rebatível
• Amplo espaço para 10 tripulantes
(versões para até 16 tripulantes)
• 4 portas laterais e porta dupla traseira
para rápido embarque e desembarque
Salve Águia realmente havia visto a versão numa revista Tecno&Defesa, mas não tinha me dado conta.
Mas pelo que posso perceber se é que estou certo, O BOP busca dois veículos, um pesado para transporte de 9-12 policiais e um leve 4-6, estou correto?
Curioso o fato do AV-BOPE não constar ai na lista de veículos.
sds
E.M.Pinto
Ué, tem até um concorrente projetado no centro tecnológico do exército no concorrência. Como disseram, tem de ser o melhor, não importa a origem.
Ressalto ainda que a AVIBRAS Aeroespacial, cedeu ao Exército Brasileiro, o protótipo de seu blindado leve AV-VB4 RE Guará para auxiliar no apoio aos boinas-azuis brasileiros no Haiti. Essa oportunidade de apoio às nossas tropas com o empréstimo do Guará surgiu após visita da AVIBRAS ao alto-comando do Exército, ocasião em que a AVIBRAS apresentou formalmente seu apoio e solidariedade ao Exército e, por meio deste, ao povo do Haiti, que acabara de sofrer devastador terremoto. A partir daí, e com o pronto aceite do Exército, a AVIBRAS adaptou a viatura às exigentes condições operacionais, em apenas 12 dias, culminando com o envio e a formalização da cessão no dia 19/02/10, no Rio de Janeiro, embarcada em navio da Marinha, e entregue no Haiti em 22/03/10.
A AV-VB4 RE se destina a operações de reconhecimento e apoio, além de ser adequada a cumprir ações de garantia da lei e da ordem (GLO), sendo um veículo compacto, ágil e com alta capacidade de ultrapassar obstáculos, ideal para operação em áreas urbanas, lembrando que no caso de Port-au-Prince, capital do Haiti, onde as ruas, em certas áreas, são estreitas e apertadas e com entulho resultante do terremoto, a dificuldade de trãnsito deve ser semelhante a encontrada nas favelas no Rio de Janeiro.
Segundo a AVIBRAS a segurança da tripulação é garantida por uma cabine blindada, equipada com vidros também blindados, e outros acessórios e equipamento de segurança, tais como pressão positiva, pneus a prova de furos, etc.
Portanto, Know-how para fazer e capacidade para adapar de acordo com as exigências do cliente em curto espaço de tempo a AVIBRAS possui.
Pois é… Não sou nenhum nacionalista xiita, mas se a indústria nacional já tem um produto que atende, ou pode atender plenamente às necessidades do BOPE, porque não testá-lo? Até acho muito mais provável que a AVIBRAS tenha maior interesse e capacidade para fazer as alterações que o BOPE soliciar.
Neste quesito vc está mt certo,e tirar emprego do BRASILeiro; edigo+, tem de entrar atirando nas “Comunidades”,bandido bom é bandido morto.Sds.
Eu que não quero ficar por dentro do Caveirão,to bem do lado de fora…Eu ja disse e afirmo,sou e moro no Rio e sei como eles pensam.A hora que eles encurralarem essas viaturas no meio de uma comunidade,jogarem gazolina ou gazolina misturada a sabão em pó que é pior ainda e atearem fogo ficara insuportavel que permaneçam la dentro.Serão todos executados ao sairem.Para mim essas e outras viaturas blindadas funcionam melhor em campo urbano aberto.
Acontece que a AVIBRAS não tem nada pronto igual a empresa russa e eles precisam dos carros pra ontem.
Nenhum oficial vai usar policiais como ‘cobaias’ em experiencias de um “carro prototipo’ da Avibras.
Se já tem um pronto e ótimo no mercado, compra eles.
Se amanha a avibras bater na porta dizendo ‘opa, temos um que é MELHOR e MAIS BARATO que o atual, está 100% pras ruas’, ai já é outros 500
Pessoal, o Guará é um excelente blindado, como todo equipamento feito pela Avibrás, mas não é adequado para o tipo de emprego específico do BOPE. Porque dizer isso?
se vocês observarem fotografias do Guará vão notar:
a porta traseira de desembarque de tropas é estreita, dificultando o embarque/desembarque (mesmo utilizando as outras portas disponíveis);
A altura da mesma porta de desembarque em relação ao solo é grande, dificultando o embarque/desembarque;
Os pneumáticos são muito proeminentes, fazendo com que sejam alvos de disparos, aumentando o gasto com manutenção pela troca constante dos mesmos;
também me parece haver um problema com a disposição interna da tropa embarcada, pois não vi a disposição dos assentos para a mesma.
O Guará originalmente era um veículo de reconhecimento, por isso não teve seu projeto desde o início voltado para operações com tropa, ainda mais em áreas restritas como becos em área de favela.
No contexto das ações do BOPE os antigos blindados Cascavel, Urutu e Jararaca (este um protótipo), os vetustos M-113, todos estes, devidamente reformados, servem muito bem..O que vai resolver a questão do BOPE nas favelas, na verdade será a implantação das UPPs nas comunidades e a inserção daquelas populações na efetiva cidadania: trabalho, educação, renda e saúde…Do jeito que está em breve os traficantes estarão colocando minas no chão para imobilizar os veículos e assim atrair mais soldados para levarem bala…
Vympel…
Se não atende as necessidades, por que não adaptar?
Afinal de contas a adaptação pode gerar um produto novo que atenda novas gamas de mercado e tenha potencial de exportação e com isso não só gere lucros como pague o seu próprio desenvolvimento ou o desenvolvimento de novas versões…
Não sou contrário a produtos estrangeiros, mas creio que se temos capacidade de produzir devemos dar preferência, perder a capacidade jamais…
Poderemos não ter o melhor do mundo, mas teremos algo nosso que atenda as necessidades e isso basta…
Com certeza amigo luis, mas acredito que a avibrás não iria abrir uma linha de produção nova, pois seria o que aconteceria se tivessem que adaptar até chegar as especificações necessárias, levando-se em conta a quantidade pequena que seriam adquiridas..Outros veículos projetados especificamente para estas ações já saturam o mercado.
Blindados sob esteira como o M-113 não devem ser utilizados em asfalto, devido as esteiras destruírem o pavimento e se desgastarem rapidamente, além da pouca agilidade só oferecida por veículos sobre rodas.
O Jararaca era um caça-carro com canhão de 105 mm, não relacionado na função proposta.
e o cascavel é um veiculo de reconhecimento com um canhão de 90 mm, idem
O melhor e não importa a origem.Depois que acabar a copa e as olimpiadas eles se amontoarão nos patios da Secretaria de Segurança e garagens de batalhões por falta de importações de peças.Russos são inteligentes e avançados que criam algo e mais não frente criam um novo.Eles so dão sequencia a aquilo que lhes rendem vultuosas exportações.Não são como nós e nossas Forças que contigenciadas tem de fazer uso de remendos e de super bonder.
“Queremos o melhor produto, não me interessa a origem”
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Uma declaração muito pouco política, a velha história de importar e atrofiar a inteligencia nacional.
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Alias é triste ler esse tipo de matéria, ao saber que irão gastar 1,2 milhões de reais cada unidade, em equipamentos de pega vagabundo, enquanto pessoas honestas que mantêm o país tem q se fud*r c/ hospitais e escolas de 3ª mundo. OPA somos uma país de terceiro mundo é uma pena.