Economia brasileira descolou de vez da dos Estados Unidos

http://pbrasil.files.wordpress.com/2010/09/economiabrasileira.jpg?w=300

Sugestão: Sgt Pepers Plano Brasil

IBGE: alta de 8,9% no PIB semestral é a maior da série

ALESSANDRA SARAIVA, IRANY TEREZA E SABRINA VALL

Agencia Estado

RIO – A alta de 8,9% Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro semestre deste ano ante igual semestre do ano passado foi a mais forte elevação para todos os semestres da série histórica das Contas Nacionais, iniciada em 1996. A informação foi confirmada hoje pela gerente da Coordenação das Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis.

Segundo ela, a expansão recorde teve como destaque a indústria, que mostrou bom desempenho no período, com alta de 14,2% no PIB do primeiro semestre ante o primeiro semestre de 2009. No entanto, ela fez uma ressalva. “É importante destacar que estamos comparando este período com o recorde negativo do PIB semestral” disse, lembrando que, no primeiro semestre de 2009, o PIB caiu 1,9% ante igual período em 2008. Ou seja: o resultado está sendo influenciado por uma base de comparação mais fraca.

Investimentos

A taxa recorde de 26,5% de investimentos – ou Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – registrada no segundo trimestre de 2010 ante o mesmo período de 2009 foi afetada pela baixa base de comparação, segundo afirmou Rebeca. No segundo trimestre do ano passado, a FBCF havia registrado queda de 16,0% – recorde de baixa no índice, iniciado em 1996.

“A base de comparação é muito baixa, mas (o índice) cresceu mais agora do que havia caído”, afirmou. Segundo Rebeca, os investimentos já superaram o patamar do terceiro trimestre de 2008, quando se iniciou a crise financeira mundial. Naquele trimestre, o número índice ficou em 162,6 na série encadeada que se inicia em 1996, com o ano de 1995 como base. O índice ficou em 166,9 no segundo trimestre de 2010, depois de ter recuado para 131,8 no segundo trimestre de 2009.

Consumo

A economia interna continua aquecida e contribuindo para o crescimento do PIB em relação ao trimestre anterior. “Em todos os setores de demanda, as taxas continuam positivas”, disse Rebeca. Mas, enquanto o crescimento do consumo das famílias desacelerou, saindo de uma alta de 1,4% no primeiro trimestre de 2010 para 0,8% no segundo, o consumo da administração pública aumentou, passando de 0,8% para 2,1% no mesmo período. “A aceleração no consumo da administração pública é explicada pela época de eleições nas esferas federal e estadual”, afirmou.

Importações

A alta de 38,8% registrada nas importações de bens e serviços no segundo trimestre de 2010 em relação ao mesmo período de 2009 foi influenciada por uma alta dos investimentos, segundo Rebeca. Ela explicou que foram destaques na pauta de importação no período itens que podem ser considerados, em parte, investimento, como automóveis, caminhões, equipamentos elétricos e material elétrico.

A taxa de crescimento das importações (38,8%) foi mais de cinco vezes superior à das exportações (alta de 7,3%, na mesma comparação). Segundo Rebeca, o resultado foi influenciado pela variação da taxa de câmbio no período. No segundo trimestre de 2010, o câmbio estava em R$ 1,79, na média trimestral das taxas de compra e venda. Já no segundo trimestre de 2009, a taxa estava em R$ 2,07.

Agropecuária

A agropecuária mostra uma trajetória de recuperação este ano, em comparação com o cenário observado no ano passado, na avaliação de Rebeca. “Tivemos um ano (passado) muito ruim para a agropecuária, em todos os setores, praticamente. Mas agora, este ano está bem diferente”, disse Rebeca. Ela fez a observação ao destacar a alta de 11,4% no PIB da agropecuária no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado.

*****

sexta-feira, 3 de setembro de 2010 11:36

Economia americana perdeu 54 mil postos de trabalho em agosto

Para analistas, índice alto de desemprego sugere que recuperação será mais lenta do que previsto.

BBC Brasil, no Bol Notícias

– A economia americana perdeu 54 mil vagas em agosto, o terceiro mês consecutivo com redução no número de postos de trabalho no país, segundo estatísticas oficiais divulgadas nesta sexta-feira.

No entanto, o setor privado criou 67 mil vagas, um número maior do que o esperado por analistas.

Com isso, o desemprego cresceu um décimo de ponto percentual em relação a julho, atingindo 9,6%.

Muitos analistas estão preocupados com o alto índice de desemprego, que estaria freando a recuperação da economia americana.

O número de empregos diminuiu em agosto devido à queda no número de vagas de trabalho no setor público.

Cerca de 121 mil vagas no governo foram fechadas, com o final de contratos temporários que são assinados na época do verão americano. A queda no número de empregos no governo não surpreende nesta época.

Entre as vagas na iniciativa privada, os setores de saúde, construção e mineração foram os que mais geraram vagas.

“A boa notícia neste relatório é que o setor privado de emprego cresceu, com mais 67 mil vagas no mês, o que foi melhor do que esperávamos”, disse Robert Dye, da PNC Financial Services.

Dados recentes sobre a economia americana haviam sugerido que a recuperação será mais lenta do que o imaginado.

Estimativas oficiais de crescimento da semana passada, com base nos resultados do segundo trimestre, indicaram que a economia americana crescerá 1,6% este ano, um ritmo menor do que o das economias europeias.

O setor imobiliário também desacelerou-se nos últimos dois meses.

“Eu acho que ainda estamos contemplando uma recuperação lenta e dolorosa. Ainda há muitas pessoas desempregadas, então vai demorar para que tudo volte ao normal”, disse Fabian Eliasson, da Mizuho Corporate Bank.

Fonte: Vio o Mundo

36 Comentários

  1. Não é a toa que está reduzindo nos EUA e aumentando aqui no Brasil. Resta-nos saber se no futuro, o Brasil adotará a mesma política de emigração estadunidense. Só o tempo dirá.

  2. Importações = traduzindo. Importamos um valor em dinheiro 100X ( máquinas e equipamentos de ponta), e exportamos um valor em dinheiro x ( ferro, grãos de soja), e como somos um país em crescimento, a demanda por material de valor produtivo aumenta-se, logo precisamos cada vez mais comprar bens-de-valor.

    Por que eu acho que estamos remando contra a maré? Bom, se alguém puder ampliar meus horizontes quanto a isto, seria melhor.

    Já não estamos mais conseguindo dar conta desta diferença do valor em dinheiro que importamos, do que exportamos. E para solucionar isto, estão investindo cada vez mais na agricultura ( setor que mais possui estudos e projetos científicos no Mundo nesta área, é no Brasil), desmatando cada vez mais a amazônia, na sede de solucionar este problema e querendo ser ao mesmo tempo PADEIRO para todo o mundo. E como se não bastasse, aumentando a carga tributária do trabalhor brasileiro, das empresas, para aumentar o caixa do governo, e que claro, consequentemente, deitados em futuro negro do petróleo, incolor da água, e verde do patrimonio natural, estamos no fundo estatizados quanto à o que poderíamos ser, apesar de vários dados positivos à serem jogados na cara, dando lugar à o maravilhoso mundo do Brasil 100 anos em 4.

  3. É rapaziada, pela movimentação de helicópteros, carros de luxo (inclusive limosines!) que tenho notado em minha cidade, pelo jeito aceitaram nosso entrada no Clube.

    Vixi! Meu santinho padre Sicero!!

    “Viramus praibói*”

    Risos…

    * Nos tornamos “playboy”.

  4. O FUTURO SORRIO PARA O BRASIL,DE NOVO.

    Espero que esta grande oportunidade que há gerações a espera, resolva os problemas sociais que o Brasil tem.
    Antes,na época da ditadura,a desculpa era :”DEIXEM O BOLO CRESCER PARA DEPOIS DIVIDIR”.
    Espero que nós brasileiros tomemos consciência da nossa responsabilidade como cidadão e não cair em conto do vigário.Até porque antes,em um Brasil tido não comunista e que lutava contra o comunismo,não se podia falar em vida digna para os brasileiro;Dom Helder Câmara que o diga.
    Falo isso porque para alguns só tem ditadura em país comunista, que não é verdade.

    -Não podemos deixar que um bando de corruptos tracem o nosso futuro que é grandioso,só depende de nós e de mais ninguém.

  5. Jonnas :Importações = traduzindo. Importamos um valor em dinheiro 100X ( máquinas e equipamentos de ponta), e exportamos um valor em dinheiro x ( ferro, grãos de soja), e como somos um país em crescimento, a demanda por material de valor produtivo aumenta-se, logo precisamos cada vez mais comprar bens-de-valor.

    Isso tá incorreto. A balança comercial do Brasil está positiva, isto é, o valor de nossas exportações supera o de nossas importações. Que a conta corrente do Brasil está negativa, é verdade. Mas isso se deve, não a transações comerciais, mas aos serviços trocados entre nações.

    Quanto ao tipo de nossas exportações, em 2009 elas ficaram no meio a meio, isto é, metade das exportações era de produtos com valor agregado; a outra metade era de produtos primários. Isso se deve a que nesse ano os principais mercados para produtos industrializados do Brasil – os EUA, a América Latina e a Europa – recederam. Já o maior mercado para nossas matérias-primas, a China, continuou a crescer.

    Infelizmente, não há muito que se possa fazer a esse respeito. Enquanto os mercados das nossas indústrias continuarem frágeis, a tendência vai ser essa. O que se pode fazer a esse respeito é tomar medidas paliativas: desvalorizar a moeda, reduzir a taxa de juros do Banco Central, cobrar taxa sobre exportações de matérias-primas, subsidiar o setor industrial, etc.

    Agora, dizer que o Brasil está remando contra a maré, que ele está entrando num caminho ruim, é ridículo. O Brasil cresce mais por causa de demanda interna. Não somos um país exportador. E, enquanto o cenário internacional for esse, isso não é algo ruim. Cabe lembrar que o atual crescimento acelerado do país deve-se, não à exportação de commodities, mas à recuperação da indústrial nacional em relação a seus números do ano passado: uma recuperação que se deve ao aumento na demanda interna.

    Jonnas :E como se não bastasse, aumentando a carga tributária do trabalhor brasileiro, das empresas, para aumentar o caixa do governo, e que claro, consequentemente, deitados em futuro negro do petróleo, incolor da água4.

    De onde você tirou que a carga tributária tem aumentado??

  6. O TIO SAM,FALIU,QUEBROU!!!!!

    De cada dez bancos americanos,quatro irão fechar as portas em 2011;o país entrou em uma segunda recessão e não irá se levantar mais;o imaginável aconteceu,provavelmente muitos irão se desfazer dos títulos americanos,o tio sam não terá condições de honra as sua dívidas,logo as pedras de dominó cairão umas sobre as outras.
    Este pensamento está nas cabeças de muitos economistas europeus e americano.
    Coisas extraordinárias no começo deste milênio começaram acontecer,hoje !

  7. Rafael, também negará o fato de que em média 107,5% é o que paga o trabalhador brasileiro, e exatamente! 10,75% é o que paga o povo norte-estadunidense?

  8. balança comercial INTERNA está NEGATIVA sim. Serviços entre nações? Explicite, realmente, quero entender de onde tirou isto. “era de produtos com valor agregado; a outra metade era de produtos primários” novamente, como assim??? minha nossa.

    Olha, voce me desculpe, mas está dizendo inverdades completas.

    “O Brasil cresce mais por demanda interna”? ?? explicite mais ainda!….

    Olha, antes de mais nada, eu expus de forma clara. exponha voce tambem!… realmente estou perpexo.

    E não me venha com relação à dados de governos anteriores, e sim deficts de agora!.

    “reduzir a taxa de juros do Banco Central, cobrar taxa sobre exportações de matérias-primas, subsidiar o setor industrial” nisto! e nisto “Isso se deve a que nesse ano os principais mercados para produtos industrializados do Brasil – os EUA, a América Latina e a Europa – recederam. Já o maior mercado para nossas matérias-primas, a China, continuou a crescer” eu assino embaixo.

    Dados do banco central, CTPS,IR,CADIM,SISBACEN,SDI foram poucas das referencias e menos importantes, do que o clamor de todo aquele que vê mais de 60% do seu trabalho ir para o governo.

  9. Jonnas, errou o blog, este blog é independente, você precisa dum blog onde tudo mundo fale de petralhas e tudo isso. Um povinho oposicionista sem sentido que vive no passado.
    Pelo menos leia a matéria:
    “Segundo ela, a expansão recorde teve como destaque a indústria, que mostrou bom desempenho no período, com alta de 14,2%”

    Eu não sou governista, tenho muitas críticas ao governo, acho por exemplo, que o GF deveria se preocupar mais com a competitividade com os chineses. Isso é grave, deveria de se ter um debate público sobre a concorrência com a China.

  10. Excelentes noticias, mas temos que ter cautela, pois se saímos da asa da águia nos podemos estar caindo nas garras do dragão. Pois o grande crescimento brasileiro nos últimos anos se deve principalmente ao enorme consumo chinês, ai eu me pergunto se a China reduzir seu consumo, isso não pode afetar o Brasil. Isso sem comentar que o nosso crescimento é mais conjuntural do que estrutural, pois o Brasil ainda tem sérios problemas de infra-estrutura, como dependência de uma unica fonte de energia, mal conservação das estradas, pouco mal de obra qualifica, etc. Problemas que devem ser resolvidos o mais rápido possível. E mais uma coisa, é bom nos tomarmos cuidado com essa idéia de que os EUA está em decadência e todo esse blábláblá, pois nos anos de 1970 todo mundo achava que os EUA estavam em decadência e quem ia mandar no mundo era URSS, até que se desmantelou nos anos de 1990. Nos anos de 1980 foi a vez do Japão ser a nova potência do futuro, já que os EUA estava em decadência, até nos anos de 1990 (de novo) o Japão entra em crise, e os EUA vira na unica super-potência do mundo. EU não sou pró americano, como é sempre bom salientar, só bom tomar cuidado afinal nunca se sabe o que vai acontecer amanhã.

  11. Jonnas :
    Importações = traduzindo. Importamos um valor em dinheiro 100X ( máquinas e equipamentos de ponta), e exportamos um valor em dinheiro x ( ferro, grãos de soja), e como somos um país em crescimento, a demanda por material de valor produtivo aumenta-se, logo precisamos cada vez mais comprar bens-de-valor.
    Por que eu acho que estamos remando contra a maré? Bom, se alguém puder ampliar meus horizontes quanto a isto, seria melhor.
    Já não estamos mais conseguindo dar conta desta diferença do valor em dinheiro que importamos, do que exportamos. E para solucionar isto, estão investindo cada vez mais na agricultura ( setor que mais possui estudos e projetos científicos no Mundo nesta área, é no Brasil), desmatando cada vez mais a amazônia, na sede de solucionar este problema e querendo ser ao mesmo tempo PADEIRO para todo o mundo. E como se não bastasse, aumentando a carga tributária do trabalhor brasileiro, das empresas, para aumentar o caixa do governo, e que claro, consequentemente, deitados em futuro negro do petróleo, incolor da água, e verde do patrimonio natural, estamos no fundo estatizados quanto à o que poderíamos ser, apesar de vários dados positivos à serem jogados na cara, dando lugar à o maravilhoso mundo do Brasil 100 anos em 4.

    De fato, creio no entanto que essa transformação seja mais lenta… talvez daqui a uns 30 anos o quadro se inverte… Ainda sim, isso não é ruim… Graças ao agronegócio, tivemos muito dinheiro entrando no país.

  12. Jonnas :Rafael, também negará o fato de que em média 107,5% é o que paga o trabalhador brasileiro, e exatamente! 10,75% é o que paga o povo norte-estadunidense?

    Não entendi. 107,5% dos impostos? O trabalhador brasileiro paga 107,5% de impostos? Que diabo isso quer dizer?

    O que eu sei é que a carga tributária atual é de 33,5% do PIB. Um número alto pra um país subdesenvolvido, mas que já foi pior e já representa uma baixa em relação ao ano passado.

    Jonnas :Serviços entre nações? Explicite, realmente, quero entender de onde tirou isto.

    O que é uma balança comercial interna? A balança comercial de uma nação por necessidade envolve transações com outros países, transações internacionais. O que é uma balança comercial interna, me escapa inteiramente. Sobre o que eu disse da balança comercial do Brasil, no site abaixo você pode ver de onde eu o tirei. Logo no início da página, você vai ver que o último dado oficial referente à balança comercial do Brasil (Trade Balance), um dado de Julho de 2010, aponta superávit de 1,35 bilhão de dólares. Esse é um número pequeno mas positivo.
    http://www.tradingeconomics.com/brazil/indicators/

    Quanto ao que eu disse sobre serviços trocados entre nações, é o seguinte: a conta corrente de um país não depende somente de transações comerciais como a de exportações e importações de bens. Inclui, também, a troca de serviços que vão desde turismo ao pagamento de juros ou de dividendos e o envio de ajuda externa. Por isso, apesar de a balança comercial do Brasil ainda estar positiva, a sua conta corrente não o está mais.

    Jonnas :“era de produtos com valor agregado; a outra metade era de produtos primários” novamente, como assim??? minha nossa.

    Se você não sabe diferenciar um produto de valor agregado de um primário, não deveria estar aqui comentando sobre economia.

    Jonnas :
    “O Brasil cresce mais por demanda interna”? ?? explicite mais ainda!….
    Olha, antes de mais nada, eu expus de forma clara. exponha voce tambem!…

    Não há nenhum mistério no que eu disse. O significado é esse mesmo: o crescimento da economia do Brasil tem mais a ver com o consumo interno das pessoas e empresas no país, e não com transações comerciais internacionais.

    Em agosto, o Ministério da Fazenda publicou um papel sobre a situação atual da economia nacional. O título é “Economia Brasileira em PERSPECTIVA” e está disponível no site do ministério.

    Na página 8 do papel, você pode entender o que estou falando. Os gráficos dessa página mostram que o crescimento da demanda interna é o principal motor da economia nacional. Em 2010, por exemplo, prediz-se que o consumo interno deve aumentar em 9,1%. Já a demanda externa deve retrair 2,6%. Isso dá um total de 6,5% de crescimento total da economia no ano (eles devem revisar esse número para cima, depois de o IBGE ter calculado uma taxa de crescimento maior que o esperado no segundo trimestre do ano). Mas a situação atual, esse cenário em que a demanda interna do país puxa a economia para cima enquanto a externa para baixo, tem persistido desde 2006. Por isso é que eu disse que o Brasil, por enquanto, não é um país grandemente dependente de exportações e do mercado internacional.

  13. lucena :
    A crise americana,é mais uma de muitas que aquele país passou;e cada uma foi diferente realmente,levando a época em que se deu o fato.
    Vamos aos seguintes fatos do passado e entenderemos um pouco o que está acontecendo e assim teremos uma idéia do futuro que virá.
    Os EUA,surgiram como potência econômica nos primórdios do século XX,alguns consideram que a sua apresentação como potência foi depois da primeira guerra,que começou em 1914 e terminou em 1918.
    Os Estados Unido entrou já no final,em 1917 para 1918;pegou uma europa devastada da guerra e o exército alemão exaurido da guerra,em fim,os americanos não foram salvar ninguém, e recolher os cacos de uma Europa arruinada.
    Para a indústria americana foi uma boa,um continente faminto a destruído,havia tudo para ser erguido de novo.E assim emergiu para o mundo, a américa que conhecemos hoje.
    Na segunda guerra não foi diferente,começou em 1936 e terminou em 1945,também não entrou no começo,mais uma vez alguns acharam que seria como na primeira guerra,só entrariam para recolher os cacos da Europa devastada,como carniceiros depois do banquete dos leões.
    Só que os japoneses melaram tudo,forçado-os a entram no meio dela e quase não saiu de lar vivo.
    Sendo assim,o apogeu americano,em si foi uma bolha excepcional, de uma nação que soube aproveitar o momento e cresceu ai tem seus próprios méritos.
    Contudo a tal bolha estourou,com a queda do muro de Berlim e de lá para cá,se viu outra realidade que o governo americano não soube lidar,coma nova Europa mais consciente como um povo unido.

  14. INDEPENDENCIA !!!!!!!!!!!!!!!!!

    ANTES TARDE DO QUE NUNCA

    Cara, tem tanta coisa boa acontecendo no Brasil que os brasileiros não acreditam

    mas acreditem: o futuro chegou pra nós !!!!

    E que seja BEM VINDO

  15. Tem muita gente de mente ‘tacanha’ … a dualidade das coisas.. rsrs

    Os EUA após a 2ª guerra enriqueceram ..FATO ! .. mais sabiam que o mundo (Europa/Japão) precisava se reerguer … para ele os EUA continuarem ricos (saudáveis) … portanto ajudaram e muito.

    Ótimo que o Brasil se expanda a taxa de 8..10% ao ano (PIB) …mas torcer para os EUA ‘quebrarem’ .. continuarem no vermelho .. é um burrice sem tamanho… é o mesmo que morar em um bairro com luz.. e torcer para o vizinho que é do outro bairro não ter nem esgoto.

    O mundo precisa de um EUA/Europa/China/Russia/etc fortes economicamente para ser um mundo saudável … caso contrário a retração será global ..afetando tudo e a todos.. 😉

  16. xtreme :
    Tem muita gente de mente ‘tacanha’ … a dualidade das coisas.. rsrs
    Os EUA após a 2ª guerra enriqueceram ..FATO ! .. mais sabiam que o mundo (Europa/Japão) precisava se reerguer … para ele os EUA continuarem ricos (saudáveis) … portanto ajudaram e muito.
    Ótimo que o Brasil se expanda a taxa de 8..10% ao ano (PIB) …mas torcer para os EUA ‘quebrarem’ .. continuarem no vermelho .. é um burrice sem tamanho… é o mesmo que morar em um bairro com luz.. e torcer para o vizinho que é do outro bairro não ter nem esgoto.
    O mundo precisa de um EUA/Europa/China/Russia/etc fortes economicamente para ser um mundo saudável … caso contrário a retração será global ..afetando tudo e a todos..

    Tem pessoas;que tem QI de sapo jururu,não se atem realmente aos fatos,não ler jornais e se ler não tem senso crítico e analítico.
    O mundo está realmente interligado,e o que acontece aos EUA infelizmnete,afetará a Europa,a Ásia e porque não o Brasil.
    Não nego que detesto as atitude dos americanos no mundo,más todo na vida há dois lado de se ver,o bom e o mau.
    O mau,a tal crise afetará os trabalhadores assalariado como eu,e o bom é que o poder bélico,que o último piar que da a sustentação ao dólar americano, irá cair,bem isso você não compreende né. rsrsr…

    Todo império tem o seu tempo,surgirão outros,a história assim fala.

  17. Tiago, Rafael, vão pesquisar! Tirem a cor vermelha dos olhos, e sejam coerentes ao menos uma vez!

    IPEA , BOVESPA, FGV(Conjuntura) não mentem. Não me venham com fontes governamentais. E se basear em ibge e outros, estão de brincadeira! todos sabem como são estas pesquisas).

    Negar esta situação que eu expus é um tiro no pé! mas enfim, mas se quiserem falaciar conjecturas com base no que inexiste, tem uns que escolhem ser escravos. Cada um com sua escolha.

    • Jonnas, sinceramente acho que não há cor vermelha ai não, se observar atentamente a expectativa do governo era inferior a divulgada pelo IBGE, ou seja se o governo fez propaganda o resultado foi melhor que a propaganda.
      Acompanho estes números desde 1996 e até agora o IBGE tem errado geralmente para menos nunca, quase raramente para mais.
      O Fato do país crescer economicamente é positivo e não negativo, a mim pouco interessa qual o governo ou ideologia seja qual for, o que importa é que as coisas melhorem para o brasileiro o resto não me interessa.
      Agora, existem outros inúmeros problemas a serem atacados outros gerados e outros negligenciados, e que tem que ser combatido, mas chegou e passou da hora de analisarmos o mundo pela óptica ciclope e míope do bipolarismo esquerda direita, este mundo acabou em 1989 ( começou a ruir antes) quem vive nele está perdendo seu tempo, o próprio atual governo e o anterior eram são exemplos disso, esquerda quando convém e direita quando convém, ainda bem ambos tem vantagens e desvantagens, se souberem aproveitar o bom dos dois, ótimo, nós é quem ganhamos, exemplo é plano econômico que em linhas gerais tem dado resultado, estes ai que estamos vendo.
      sds
      E.M.Pinto

  18. Rafael, 107,5% em media é o que o brasileiro paga, incidido em tributos sobre o que compra! enquanto que apenas 10,75% é com o norte-americano, e 3% com o argentino!

  19. Os dois lados da moeda nos preocupam, o antiamericanismo louco, e o americanismo fora da realidade. No mais o gigante vai sair da condição de capacho, para a condição de país de respeito.

  20. Uma coisa que citaram sobre importações e exportações é um problema seríssimo: A importação de produtos com “tecologia de ponta”, o Brasil está extremamente dependente de importações. É claro que é muito difícil competir com produtos Chineses, mas segmentos estratégicos como a defesa tem que ser baseada em produtos nacionais, é claro que pode sair mais caro, acho que isso é um dos reflexos dos armamentos franceses serem mais caros, já que tem uma escala menor. Porém defesa é uma área que tem que estar imune a “pendengas comerciais”. O Brasil não fabrica quase nada na área de eletrônica, até coisas simples como resistores, capacitores, trasistores e CI’s são importados.

  21. A economia brasileira descolou da dos Estados Unidos, em relação as taxas de crescimento, porque a economia brasileira já não está tão atrelado economia estadunidense , como esteve históricamente, desde o fim da 2ª Guerra e até passado recente, no período FHC, o qual priorizou o EUA .

    E esta redução de dependência foi resultado direto da política externa do presidente Lula, diferentemente de seu antecessor(FHC), o governo atual diversificou muito as relações comerciais do Brasil , reduzindo a dependência do país em relação a um único mercado, isto é estrategicamente importante…Embora a China seja um caso a se olhar com cuidado, para que não se criem novas dependências…

  22. Pela 1ª vez as exportações brasileiras para o EUA somam menos de 10% do total das nossas exportações.

    E isto não foi resultado da diminuição das vendas para o EUA ( que por sinal, continuam aumentando…), más do aumento geral das exportações para outros países, fazendo com que o tamanho proporcional da fatia das exportações para o EUA, diminua frente ao aumento total do bolo.

    ………………………..
    Valor Online
    .
    Participação dos EUA nas exportações brasileiras fica abaixo de 10%
    .

    BRASÍLIA – Pela primeira vez na história recente do país, os Estados Unidos responderam por menos de 10% das exportações brasileiras. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a participação do mercado americano nas vendas externas brasileiras caiu de 10,2%, de janeiro a agosto de 2009, para 9,9%, nos oito primeiros meses deste ano.

    “Não me lembro de outro momento em que as exportações brasileiras para os Estados Unidos ficaram abaixo de 10%”, ressaltou o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral.

    Segundo ele, a queda da participação não ocorreu porque o Brasil passou a vender menos para os Estados Unidos. “As exportações para os Estados Unidos estão se recuperando em 2010, mas as vendas para outros mercados crescem em ritmo mais acelerado”, explicou.

    No acumulado do ano, as exportações brasileiras para os Estados Unidos aumentaram 23,8%, passando de US$ 10,04 bilhões, de janeiro a agosto de 2009, para US$ 12,49 bilhões, nos oito primeiros meses de 2010.

    No mesmo período, as vendas para o Mercosul saltaram 52,9% e, para o Oriente Médio, cresceram 31,9%. Para a China, atualmente o principal parceiro comercial do Brasil, as exportações aumentaram 28,7% neste ano.

    Na avaliação de Barral, o Brasil está aproveitando a recuperação econômica para diversificar os destinos comerciais. “Há uma diminuição dos Estados Unidos e da União Europeia como os principais destinos das exportações brasileiras”, afirmou.

    As exportações para a União Europeia (UE) cresceram 21,3% em 2010, mas a participação do bloco econômico nas vendas externas brasileiras caiu de 22,6% para 21,4%.

    Segundo o secretário, o agravamento da crise econômica na Europa ainda não afetou as vendas para a UE. Em agosto, o Brasil exportou US$ 185 milhões para o bloco econômico, o melhor resultado desde novembro de 2008.

    “Apesar de alguns meses de oscilações, as vendas para a União Europeia têm crescido paulatinamente. Até agora, não observamos os efeitos da crise econômica sobre as exportações para a Europa”, disse.

    Em 2010, as exportações caíram somente para a África (3,7%). Em agosto, no entanto, as vendas para o continente aumentaram 19,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. Para o secretário, ainda é necessário esperar os próximos meses para avaliar se a recuperação é consistente.

    (Agência Brasil)

    http://www.valoronline.com.br/?online/geral/20/6472008/participacao-dos-eua-nas-exportacoes-brasileiras-fica-abaixo-de-10%&scrollX=0&scrollY=819&tamFonte=#ixzz0yYPLwrFE

  23. Só sei de uma coisa… não interessa se está melhorando…

    O que interessa é continuar trabalhando e não se empolgar… Brasil ainda é o país da bagunça e do oba-oba…
    Relaxa no ponto que o ônibus passa e a gente fica…

  24. O Brasil avançou muito economicamente, e porque não dizer eticamente, pois a lei da ficha limpa está dando resultado, diminuindo a corrupção, porque erradica-la é impossível mas estamos no caminho certo

  25. O pessoal lá do Norte vai ter que arrumar um jeito de se recuperarem o mais rápido possível, e se for do nosso alcance, podemos e devemos colaborar. Em economia, ideologias não casam bem (tivemos dois exemplos desastrosos tanto de direita como de esquerda – até o Partido Comunista Chinês o sabe).

    Caso a retomada demore, nosso próprio crescimento entra em risco.

    Pés no presente mais sempre de olho no futuro…

  26. Descolamos dos EUA e estamos agora colados na China, saímos da dependencia de Tio Sam e agora somos dependentes do grande Dragão. Nossas exportações de não manufaturados, a maior parte de nossa balança comercial, está sendo impulsionada pela China com seu fantástico crescimento de mais de 10% ao ano.

    Nossa exportação de manufaturados está caindo continuamente. A maior parte dos manufaturados vão para EUA e Europa, com o cambio valorizado e a competição chinesa estamos perdendo mercado das mercadorias de maior valor agregado.

    Industriais brasileiros afirmam que estamos em um processo de desindustrialização, culpa do cambio hipervalorizado (o que tem segurado a inflação) e da competição com a China. Comemora-se de um lado perde-se do outro. Agora nossos ministros não vão mais a Washington, mas a Pequim.

  27. E.M.Pinto. Eu quase que assino embaixo! So não assino porque discordo da sua posição, apesar de sensata. Porém considero que estão mais a empurrar o bote, do que botarem um motor nele. A diferença é que a cada ano terão mais musculos para empurrar.

  28. Em nisso eu não posso opinar muito mais quando eu estive no brasil de ferias esse ano,eu vi que o brasil mete muito mais impostos nas coisas que aqui na europa,eu estou na espanha e por exemplo um carro tinha um 16% de impostos sobre o valor do carro,agora por a crises o governo aumentou a 18%.e quando eu estive no brasil a mim me falarão que os impostos dos carros são de 27% ou 37% um dos dois agora não lembro,mais é muito impostos que o governo cobra pelos salarios minimos vergonzosos que tem o brasil,como minimo o minimo tinha que ser 900 reais.sds

2 Trackbacks / Pingbacks

  1. Economia brasileira descolou de vez da dos Estados Unidos « PLANO … | Brasil: Economia Global
  2. Economia brasileira descolou de vez da dos Estados Unidos « PLANO … | Info Brasil

Comentários não permitidos.