Tradução e Adaptação: Comandante Melk
Bernabé Gutiérrez
A Casa Branca está adotando um tom mais duro em relação à China em matéria de segurança e defesa. Nas últimas semanas, várias fontes diplomáticas disseram que os Estados Unidos acolhe com satisfação a ascensão da China, mas desde que não bata com os interesses dos EUA na Ásia.
Em Washington, a percepção é de que a China está testando intencionalmente, a força e a capacidade dos EUA(Coreia do Norte, Afeganistão, Irã, Taiwan, Vietnã, etc.) portanto, a administração Obama anunciou uma nova política para a Ásia que rejeita qualquer reivindicação chinesa de soberania sobre o Mar da China Meridional.
Especificamente, Hillary Clinton, disse em Hanói (Vietnã), que qualquer solução pacífica para as disputas territoriais no Mar da China Meridional é uma questão de “interesse nacional” para os Estados Unidos. Algo que tem sido visto com grande satisfação pela classe política do Vietnã e outros dez países asiáticos, que apostam na diplomacia multilateral, cientes de sua fraqueza diante da China, que só quer acordos separados e bilaterais com os respectivos países. De fato, o ministro das relações exteriores da China, Yang Jiechi, expressou seu descontentamento com essa política, opondo-se a qualquer “internacionalização” deste processo.
Além disso, os EUA ignora as queixas chinêsas sobre os exercício militares norte americano no Mar Amarelo. Da mesma forma, está colocando mais pressão sobre Pequim para não aumentar seus investimentos energéticos no Irã, num momento em que empresas ocidentais estão deixando o país.
Outro sinal de que as coisas estão mudando é o anúncio feito pelo secretário de Defesa, Robert Gates, de que os EUA vai acabar com a proibição que impede as relações norte americanas com as forças militares especiais e de elite da Indonésia, uma política que está em vigor a doze anos.
10 Comments