Explosão do reator nuclear de um submarino, vazamento de radiação… Pode-se imaginar as conseqüências de semelhantes acidentes para a população e para o meio-ambiente. Os exercícios complexos “Ártico-2010”, realizados no estaleiro de reparações “Nerpa”, situado na cidade de Snejnogorsk, região de Murmansk, tiveram por objetivo precisamente a prevenção de situação extraordinária deste tipo.
Nas condições de tecnologias modernas os acidentes nos submarinos atômicos são praticamente impossíveis. No entanto, o escapamento de substâncias radioativas é uma evento sério. E se existe o mínimo perigo de surgimento desta possibilidade, é preciso dissecar a fundo todos os pormenores para torná-la impossível, – afirma Vladimir Evséiev, perito do Centro de segurança internacional do Instituto de Economia Mundial e de relações internacionais.
Qualquer motor que utiliza energia atômica pode criar certos problemas. Por exemplo, no Norte, em particular na península de Cola, foi acumulado durante muito tempo o combustível nuclear usado. Deve-se compreender, portanto, que a preocupação com semelhantes problemas existe não somente na Rússia e nos EUA, mas também em outros Estados.
O estaleiro de reparações “Nerpa” dedica-se, em particular, à inutilização de submarinos. O membro do conselho social junto do Ministério da defesa Igor Korotchenko explica o perigo que este processo encerra.
A inutilização de submarinos atômicos, cujo prazo de serviço já tinha sido concluído, implica um certo risco tecnológico. Em particular, no processo de inutilização realiza-se a descarga do combustível da zona do reator e a conservação do reator atômico do submarino inutilizado.
Os exercícios “Ártico-2010” foram realizados no quadro do acordo russo-americano de 1994 de colaboração na esfera de estudo da influência radioativa sobre a saúde humana e sobre o meio ambiente.
O mundo só agradece pelas medidas de segurança adotadas,tá valendo.