Israel teme uma "hezbolização" do exército do Líbano

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Israel advertiu nesta quinta-feira para o perigo de uma “hezbolização” do exército libanês, ou seja, um crescimento da influência do partido xiita nesse exército, dois dias depois de um confronto na fronteira, o mais grave desde 2006, e que resultou em quatro mortes.

“Existe um perigo de ‘hezbolização’ do exército libanês. Se eles começarem a se comportar como o Hezbollah, ou se o Hezbollah conseguir controlá-lo, teremos que tratá-lo de um modo muito distinto”, afirmou à rádio pública o vice-ministro das Relações Exeriores, Danny Ayalon. O Hezbollah é considerado o inimigo número um de Israel no Líbano.

Fonte:TERRA

12 Comentários

  1. Aprenderam com os EUA.Vão pra fronteira provacam escaramuças e agora implantam teorias do monstro que surge.Eles podem resolver tudo num piscar de olhos desde que tenham vontade e vontade é tudo o que não teem.Ate agora se manteram mas pode ser que inexperadamente “TCHUMMM” ai ja era.

  2. Ao passo que os exércitos regulares da região não são páreo ao poderio militar israelense, as táticas de resistência empregadas pelo Hezbollah têm se mostrado bastante efetivas contra os hebreus. Portanto, Israel tem que temer mesmo a tal da “hezbolização” do exército libanês. Deveria também parar de encher o saco dos caras, pois são os primeiros responsáveis pelo referido fenômeno.

  3. Ridículo. Também to com medo da FARCinzação do exército da colômbia e da ETAniação do exército espanhol.

  4. Quem mandou procurar?
    Uma hora ou outra Israel vai acabar mexendo com algo que não deveria, essa historia de matar civis, destruir suas casas, humilhá-los e etc… provoca muita raiva, pessoas no governo e nas forças armadas também são capazes de guardar ódio o Irã é um que não suporta as agressões que Israel comete a seus vizinhos os outros países também, mas ainda não estão prontos para “expressar” se ódio. Mas um dia Israel vai ficar num mato sem cachorro… melhor praticar a política da boa vizinhança antes de se tarde de mais.

  5. Barros :
    Ao passo que os exércitos regulares da região não são páreo ao poderio militar israelense, as táticas de resistência empregadas pelo Hezbollah têm se mostrado bastante efetivas contra os hebreus. Portanto, Israel tem que temer mesmo a tal da “hezbolização” do exército libanês. Deveria também parar de encher o saco dos caras, pois são os primeiros responsáveis pelo referido fenômeno.

    Isso está ocorrendo nesse exato momento,são admirados pela maioria dos Libaneses,em especial apos a última escaramuças contra os SSioniSStras.

  6. Do site: Viomundo
    …………………………
    5 de agosto de 2010

    Fisk: Explodem as tensões entre Líbano e Israel

    Explodem as tensões Israel-Líbano: 4 mortos

    4/8/2010, Robert Fisk, The Independent, UK

    Tradução de Caia Fittipaldi

    Uma árvore pode deflagrar uma guerra no Oriente Médio? Ontem, quase deflagrou.

    Que se possa escrever essa pergunta é mostra de o quanto é incendiário o clima na Região, a desconfiança mútua entre árabes e israelenses e a perigosa fronteira do sul do Líbano, que ontem – como tantas outras vezes – ficou encharcada de sangue: três soldados libaneses, um tenente-coronal israelense e um jornalista libanês morreram ali, nos arredores de uma vila que, sem aquelas mortes, continuaria desconhecida do mundo: Addaiseh.

    E depois do fogo dos tanques, dos ataques de mísseis dos helicópteros israelenses, das metralhadoras e dos lança-granadas libaneses, a ONU conclamou os dois lados a “exercer a moderação” e a batalha acabou, sob os olhos frios de um batalhão espanhol da ONU e de uns poucos soldados da Malásia.

    Mas isso veio depois de uma cúpula árabe tripartite em Beirute; de ataques misteriosos de foguetes nas fronteiras da Jordânia, Israel e Egito há dois dias; da denúncia, pelo Hizbollah libanês, de que o inquérito da ONU sobre o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafiq Hariri é “projeto israelense”; e da descoberta – na 2ª-feira, – de mais um suposto espião israelense que estaria operando na rede telefônica do Líbano.

    Mas voltemos à árvore. Miserável, esquelética, talvez um abeto – sob a onda de calor de 46ºC no Líbano –, os galhos bloqueavam a visão das câmeras de segurança de Israel, na fronteira Israel-Líbano, perto de Addaiseh. Os israelenses resolveram usar uma escavadeira para arrancar a árvore. O problema? Ninguém sabe exatamente onde passa a linha de fronteira entre Israel e o Líbano.

    Em 2000, a ONU traçou uma “Linha Azul” que fora – nos idos pós-Balfour –, a linha de fronteira entre o Mandato francês do Líbano e o Mandato Britânico da Palestina. Além da linha, do ponto de vista dos libaneses, fica a “cerca técnica” de Israel, uma maçaroca de arame farpado, fios eletrificados e trilhas de areia (para registrar pegadas). Portanto, quando o exército libanês viu os israelenses manobrarem uma escavadeira por cima da cerca, ontem pela manhã, gritaram que os israelenses se afastassem dali.

    No instante em que o braço da escavadeira cruzou a “cerca técnica” – e aqui é preciso explicar que a “Linha Azul” não acompanha necessariamente o traçado da “cerca” – os soldados libaneses atiraram para cima. Os israelenses, segundo os libaneses, não atiraram para cima. Atiraram diretamente contra os soldados libaneses.

    Bom. Para o exército libanês, derrotar os israelenses, com seus 264 mísseis nucleares, seria tentar cumprir ordem impossível. Mas para o exército israelense, derrotar o exército de um dos menores países do mundo, sem dúvida seria asinino, dentre outros motivos porque o presidente do Líbano Michel Sleiman assistira às comemorações do Dia do Exército em Beirute, dois dias antes – e ordenara que seus soldados defendessem sua fronteira.

    Assaf Abu Rahal, correspondente do jornal local Al-Akhbar chegou a Addaiseh para cobrir essa troca de tiros. Pouco tempo depois, um helicóptero israelense – aparentemente atirando do lado israelense da fronteira (e isso ainda não está esclarecido) – disparou um foguete contra um blindado libanês e matou três soldados e o jornalista.

    Soldados libaneses, cumprindo ordens de Beirute, revidaram e mataram um tenente-coronel israelense. O Hizbollah, milícia iraniana xiita paga pelo Irã, e que não estava envolvida na batalha, anunciou a morte desse coronel israelense cinco horas antes de os israelenses confirmarem; a informação que o Hizbollah divulgou aparentemente veio de um telefone celular de um soldado israelense. Foi destaque no canal de televisão Al-Manar, do Hizbollah.

    Durante toda a tarde, israelenses e libaneses trocaram insultos, acusando-se uns os outros de agressores. Israel disse que a coisa toda fora um mal-entendido. Saad Hariri, primeiro-ministro do Líbano e filho de Rafiq, pelo telefone, falando ao presidente Hosni Mubarak do Egito, denunciava “violações por Israel à soberania do Líbano”, e Israel dizia que estava levando a questão ao Conselho de Segurança da ONU. “Israel considera o governo libanês responsável por esse sério incidente e alerta para o risco de novas violações”, disse um porta-voz. Por causa de uma árvore?

    Claro, os israelenses querem ter um arquivo de “incidentes”, antes da próxima guerra Hizbollah-Israel, quando juraram destruir a infraestrutura do Líbano pela sexta vez em 32 anos – sob a justificativa de que o Hizbollah está hoje representado (e está) no governo libanês.

    E tudo isso, ao mesmo tempo em que o presidente Ahmadinejad do Irã – um dos patrocinadores do Hizbollah – diz que quer conversações cara a cara com o presidente Obama sobre o programa nuclear iraniano; e poucos dias depois de o International Crisis Group ter divulgado novo relatório no qual alerta que a próxima guerra Israel-Líbano será a mais violenta de todas.

    Fato é que os israelenses usaram tanques e helicópteros ontem; o exército libanês usou foguetes lança-granadas e fogo de metralhadoras pesadas, na direção oposta. Em resumo, o muito sacrificado sistema libanês de telefonia móvel por pouco não entrou em colapso. Não por causa de Milad Ein, o dito espião que trabalhava para a Ogero Communications Company. Mas porque todos os libaneses queriam saber se estavam na iminência de enfrentar outra guerra. Por causa de uma árvore.

    Uma fronteira explosiva

    “Excepcionalmente calma e a mais perigosa do mundo”. Assim um grupo de experts descreveu ontem a fronteira que separa o sul do Líbano e o norte de Israel.

    Reina ali uma calma agônica, numa das regiões políticas mais inflamáveis do mundo, desde a guerra de 2006, de Israel contra o Hizbollah. Mas a região, infestada de minas terrestres e patrulhada por soldados libaneses e 13 mil soldados da ONU, continua não tensa e volátil como sempre.

    O International Crisis Group, think-tank com sede em Bruxelas, alertou ontem que as raízes políticas da crise de 2006 jamais foram discutidas e permanecem inalteradas; e que outra guerra pode ser mais devastadora que a de 2006.

    O Hizbollah, milícia apoiada pelo Irã, que enfrentou Israel em 2006, não esteve envolvida nas escaramuças de ontem, mas o secretário-geral do partido, Sayyed Hassan Nasrallah, disse que seu grupo reagirá, se o exército libanês for novamente atacado.

    “As mãos israelenses que atirarem contra o exército libanês serão cortadas” – disse ele.

  7. Eles não são so apoiados pelo Irã,pela Siria tambem.O Hisbollah jamais sera aceito politicamente por Israel.

  8. Como sempre, o Estado de Israel age em legitima defesa. O rank de mortos mostra a proporçao exata em caso de nova guerra. Israel como estado democrático (único ali) e de direito, exercerá seu direito de autodefesa contra estados hostis, atos hostis e organizações terroristas apoiados por regimes párias.

  9. Josevanildesluiz, sem essa, a expanção dos assentamentos em terras Palestinas é um crime de invasão contra um povo desarmado…se honesto, lêia e veja os fato.Sds.

  10. gosado ha pessoas neste blog que achas que os demais frequentadores são analfabetos, idiotas e desaculturado e acima de tudo desinformada.fazer o que essa e a tal da democracia de direitos rssss.Por favor menos ….

  11. O HEZBOLLAH É UM GRUPO QUE SURGIU POR CONTA DA GUERRA CIVIL E INVASÕES DE ISRAEL QUE MATARAM MILHARES DE CIVIS E DE UMA FORMA DESESPERADORA, PROCURARAM AJUDA DE PAÍSES VIZINHOS ONDE APENAS IRÃ CEDEU AJUDA. DESDE ENTÃO, O GRUPO PRESTA SERVIÇOS SOCIAIS AO POVO LIBANÊS ATRAVÉS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E LAZER. QUANDO ISRAEL DIZ QUE OS MEMBROS ESTÃO SE ESCONDENDO EM HOSPITAIS OU ESCOLAS, ESTÃO DISTORCENDO A IMAGEM, POIS CADA UNIDADE POSSUI UM MEMBRO DO GRUPO PARA MANTER A SEGURANÇA LOCAL. ENTÃO GRAÇAS A ISRAEL COM SUA POLÍTICA DE AGRESSÃO JUNTO COM EUA, ACABOU DE FORTALECER MAIS AINDA ESTE GRUPO QUE FOI LEGITIMADO PELO POVO LIBANÊS. O MESMO QUE ISRAEL PENSA DO HEZBOLLAH, O POVO LIBANÊS PENSAM DE ISRAEL, UM ESTADO TERRORISTA APOIADO PELOS EUA E O MAIOR VIOLADOR DAS RESOLUÇÕES DA ONU.

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