Avibras fará sistema de lançamento de foguetes

Sugestão: Colaborado

Parceria com Exército está avaliada em R$ 1,2 bi e depende do aval do governo

SÃO PAULO –

O Comando do Exército e a Avibras Aeroespacial vão desenvolver, em programa conjunto, o sistema Astros 2020, próxima geração do bem-sucedido Astros, conjunto lançador de foguetes de artilharia de saturação.

No novo conceito, a arma passa a incorporar um míssil de cruzeiro com alta precisão e alcance de 300 quilômetros, o AV-MT (foto) e munições com maior poder de fogo. O principal avanço todavia é na área eletrônica, toda digital.

O investimento no projeto está estimado em R$ 1,2 bilhão, distribuído ao longo de seis anos.

A parceria com o Exército implica aprovação técnica, mas não financeira. A questão do dinheiro será levada hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Guido Mantega, da Fazenda, deve participar.

O programa é vital para a Avibras. Segundo um relatório a que o Estado teve acesso, sem a encomenda e sem recursos em caixa seria necessário demitir cerca de 600 funcionários da empresa e, na rede de fornecedores, os cortes atingiriam até 1.800 vagas. A carteira internacional, envolvendo países como a Arábia Saudita, Malásia, Catar e Colômbia – todos usuários do Astros II – seria posta em risco pela descontinuidade no atendimento. Há novos negócios em andamento na África, na Ásia e no Oriente Médio.

O presidente da empresa, Sami Hassuani, afirma que “as Forças estrangeiras que empregam o Astros têm acompanhado o desenvolvimento do míssil AV-TM e sinalizado seu interesse – pelas nossas avaliações, essas vendas, combinadas com o pacote de modernização tecnológica necessária, podem chegar a cerca de US$ 2 bilhões”. A expectativa de novas encomendas nas regiões onde a indústria brasileira de defesa trabalha bate em US$ 3 bilhões ao longo dos próximos dez anos.

A disposição do governo é a de firmar com a Avibras um acordo comercial de 60 meses para aquisição de produtos. Isso vai permitir que o grupo negocie garantias bancárias para manter suas operações.

Sindicato

O movimento da organização recebeu o apoio do Sindicato dos Metalúrgicos. O presidente Vivaldo Moreira Araújo revela sua preocupação “com a manutenção do emprego e da qualificação profissional dos trabalhadores da Avibras, que já foi penalizada pela burocracia do governo no passado recente”, uma referência aos 12 meses que a companhia esperou pela emissão das cautelas exigidas por uma exportação para a Malásia no valor de 212,5 milhões. Por causa da lentidão, a corporação entrou em regime de recuperação judicial. As entregas foram concluídas em junho, junto com um lote de munições e componentes destinados ao exército do Catar.

A Avibras está virando sócia do governo federal. O grupo, de São José dos Campos, terá a participação do sistema financeiro da União na proporção de 15% a 25% na forma prevista na Lei n.º 11941/09, por meio da conversão das dívidas. Sami Hassuani garante que “as contas estão em dia; todos os compromissos trabalhistas foram quitados e, da mesma forma, a dívida com os fornecedores – o balanço fechou em azul”.

O faturamento do grupo formado cresceu. Foi de R$ 60 milhões em 2007, bateu em R$ 250 milhões em 2009, “e tem potencial para chegar aos R$ 500 milhões até dezembro”, segundo Hassuani. O Astros 2020 é muito avançado. O painel é digital, a navegação é operada por GPS e sinais de satélite, a central de comunicação, criptográfica. “Trata-se de um conceito novo, sustentado pelo conhecimento já adquirido”, explica Hassuani. “Ele vai se integrar com o míssil de cruzeiro AV-TM, de 300 quilômetros de alcance, na etapa de testes e certificação”, explica ele, para quem “o empreendimento vai permitir ao Exército atuar de forma integrada com a defesa antiaérea, criando um meio de uso comum para as plataformas, os caminhões, parte dos sensores eletrônicos e os veículos de comando”.

Fonte: Estadão

46 Comentários

  1. “No novo conceito, a arma passa a incorporar um míssil de cruzeiro com alta precisão e alcance de 300 quilômetros, o AV-MT (foto) e munições com maior poder de fogo. O principal avanço todavia é na área eletrônica, toda digital.”

    Pois é…só 300 KM, maldita hora que o governo assinou aquela porcaria de tratado. Mas pelo menos em termos de eletronica, está avançando…

  2. A algum tempo atraz especialistas dos EUA assistiam uma demonstração de baterias do ASTRO e ao final estavão atonitos e exclamaram”””É praticamente impossivel um desembarque em uma costa defendida com esta arma”””.

  3. Qual o custo diplomatico se abandonar esse tratado?O Brasil um país continental,só esse fator já demonstra que é uma brincadeira esse tratado que nem quero saber quem foi o gênio que assinou,agora o Brasil tem que finaciar sim esse projeto é de suma importancia pelo menos esse miseros 300km

    abraços

  4. E.M.Pinto, porque a Coréia do Sul está desenvolvendo (se não está pronto) um míssil de cruzeiro com alcance que pode chegar a l.500 KM???

    Por que não projetar um míssil de 499 Km, pois parece que o limite restrititov é de no máximo kmm Km??????

    Abs.;

  5. Como bem apregoa o site DefesaBr, estes misseis, deveriam ser lançados, tambem a partir de AVIOES. Investir neste quesito, seria um “FATOR EXPONENCIAL” para nossas
    FFAA, melhor ainda, agora, que estão mais precisos e com maior capacidade destruti
    va.

    Grato. Abraços.

  6. Inicialmmente o projeto levava o nome de Matador, e aparentemente estava com atrasos nos ensaios aerodinâmicos feitos como projeção de sua performance, ainda em protótipos de túnel de vento se não me engano.

    Depois teve a morte trágica do presidente e criador da empresa, quando voava de helicóptero, colocando as incertezas operacionais e de desenvolvimento de projetos em quase final destrutivo.

    Até recentemente novas perspectivas dentro da END, e possíveis encomendas meio que retomaram as esperanças e reaqueceram o pólo de pesquisa e testes.

    Vamos ver se dessa vez decolamos, ou melhor lançamos !

  7. E.M.Pinto :
    Soa como declarar guerra ao mundo, para que ampliar o alcance dos seus mísseis? a menos que estejas preparando uma ataque a alguém…
    sds
    E.M.Pinto

    Caro E.M.Pinto, esse argumento não é razoável. Outras nações desenvolvem mísseis de médio alcance sem precisar ter declarado guerra a ninguém. Concordo q essa situação deveria ser revista com urgência.

  8. ander :
    “No novo conceito, a arma passa a incorporar um míssil de cruzeiro com alta precisão e alcance de 300 quilômetros, o AV-MT (foto) e munições com maior poder de fogo. O principal avanço todavia é na área eletrônica, toda digital.”
    Pois é…só 300 KM, maldita hora que o governo assinou aquela porcaria de tratado. Mas pelo menos em termos de eletronica, está avançando…
    </blockq

  9. carlos argus :

    ander :
    “No novo conceito, a arma passa a incorporar um míssil de cruzeiro com alta precisão e alcance de 300 quilômetros, o AV-MT (foto) e munições com maior poder de fogo. O principal avanço todavia é na área eletrônica, toda digital.”
    Pois é…só 300 KM, maldita hora que o governo assinou aquela porcaria de tratado. Mas pelo menos em termos de eletronica, está avançando…
    </blockq

    Que ñ considerem esse tratado lesa- patria,é façam os mesmos com alcance de + 1800Km ou +.Certas coisas se faz ese fica calado,p oconhecimento de poucos;e esse e um desses casos. Parabéns.

  10. Brinquedinhos existem o que não existem são os brinquedinhos na industria.Se ja ate inventaram um canhãozinho que catuca o fusquete de 1 foguetinho que rompe a estratosfera e proporciona uma maior quantidade de cargas.A hora que sai o troxinho que pega os 2 system e que ainda se orienta por si ai vai ser como Marco Polo quando mostrou a Polvora

  11. Ótima notícia, o ruim é o gronograma, ainda pra 2020???
    O Brasil não pode se apressar e fazer negócios mal feitos,
    mas esse nosso sitema de administração burocrática atrapalha muito,
    e atraza demasiadamente nossas ambições bélicas. E o problema
    nem é tanto as nossa ambições, mas as alheias!
    Temos que nos capacitar, para pode impor limites a intromição
    externa, e isso não é apenas uma questão de armamentos, e sim
    de doutrina, e principalmente cultura. Um Estado não se perfaz
    no tempo, de forma independente, se sua população não aprender
    a deixar de ser submissa, e acreditar na bondade alheia.
    Bondade não nos interessa, nesse campo o que prevalece é o
    RESPEITO, e respeito só se tem se for respaldado da capacidade
    de se negar e de se impor como Potência.

  12. Um detalhe importante, ao meu ver, é que o Brasil não precisa
    deixar de lado esse tratado que nos limita a 300 km,
    não que eu concorde com ele, mas já que assinamos, que assim
    fique até algum momento mais oportuno, para não criarmos
    qualquer atrito diplomático desnecessário.
    O Brasil deve invertir ainda mais nos VLS, pois
    pra introduzir essa propulsão em um missel, não
    deve ser tão complicado para quem domínia essa área,
    e assim, quando convenientepodemos abandonar essa baboseira
    de tratado e em pouco tempo termos nossos intercontinentais
    de prontidão.

  13. Isso tudo é culpa dos Merdas dos tucanos PMDB e PSDB e aquele merda de presidente covarde e corrupto do Fernando Henrique Cardoso.
    Assinou tudo que dizia assim “Eu sou simplesmente um COVARDE CORRUPTO” ná epoca que ele éra presidente ele queria acabar com as forças armadas e deichar as forças armadas do EUA protegerem o Brasil quando a população comessou ficar esperta com ele quando o mesmo abafo o caso pois sabia que se contuasse sendo mais covarde do que ja era iria esta ferrando o proprio.

    FOI TUDO CULPA DO POLITICO MAIS CORRUPTO E COVARDE QUE O BRASIL JA TEVE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO.

  14. leandrorm :Qual o custo diplomatico se abandonar esse tratado?O Brasil um país continental,só esse fator já demonstra que é uma brincadeira esse tratado que nem quero saber quem foi o gênio que assinou,agora o Brasil tem que finaciar sim esse projeto é de suma importancia pelo menos esse miseros 300km
    abraços

    Leandrorm, boa tarde.
    Veja, tratados sobre armamento existem para limitar sua proliferação no mundo. Tudo tem a ver com economia. O Brasil se mostrou capaz de construir armas extremamente eficientes, com custos muito inferiores as da mesma categoria feitas nos EEUU ou na Europa. Obviamente chegariam ao cliente muito mais em conta… mas, para isso deveriam contar com encomendas que viabilizassem sua produção. Nossas forças armadas vivem a míngua do nosso governo. Aparentemente isso esta para mudar. Pois bem, o Brasil ignorando um tratado que assinou, talvez sofresse algum tipo de sanção econômica, tipo “não vamos comprar seu milho, ou, vamos sobretaxar seu milho”… tudo tem a ver com dinheiro! Lembrando que o caso do milho é um mero exemplo, OK? Mas, sendo um pais com uma economia dinâmica, e com um pouco de vontade de nossos mandatários, certamente superariamos rapidamente este problema. Portando, é minha opinião que o Brasil exceda este limite ridiculo. E digo mais, temos que ter capacidade nuclear sim, e não só em submarinos… mas na forma de misseis, quer sejam eles do tipo cruise, quer sejam eles do tipo lançados de silos em submarinos.
    Um abraço e uma excelente semana.

  15. Gostei desta noticia, ate que enfim o governo vai desenvolver o AV-MT 300, agora eu gostaria de uma explicação, porque 2020??????????????
    Estive pensando nesta limitação deste tratado que o Brasil teria assinado com a Argentina se nao me engano, claro que os USA devem ter pressionado para que os dois paises assinassem o tratado.
    Mas isso nao significa que o país nao possa desenvolver a tecnologia para emprega-la futuramente, mesmo porque nao encontrará clintes a nivel mundial, devida a um tratado internacional se nao me engano que limita a venda de misseis a 300 km.
    Sinceramente eu acho 300 km muito perto, deveria ser pelo menos o dobro, mas ai viriam as sanções economicas entre outras coisas.

  16. Acho que deveriamos aumentar o poder de alcance deste míssel por debaixo dos panos sem que saibão e quando descobrirem já é tarde demais.

  17. Pessoal, o sistema que estava em elaboração e foi paralisado na época, era o Astros 3, que deveria estar operacional recentemente com capacidade de lançar mísseis de cruzeiro “Matador” (até 300Km) e balísticos de curto alcance superfície-superfície de até 150Km.
    Além disso, havia o projeto de um míssil tipo Fog MP guiado por fibra óptica e que poderia alcançar até 20Km.

    Agora, quanto à assinatura do tratado de controle do regime de mísseis, não adianta dizer que vai rasgar ele agora se não tem nehum cacife político ou musculatura militar, para segurar o rojão de sanções internacionais que possam se abater.

    Depois, sem hipocrisia se algum país no cenário regional quiser seguir nosso exemplo como legítima necessidade de se adequar ao novo equilíbrio de forças continental.
    Tem gente que fala em fazer o serviço sem avaliar o contexto geopolítico em que se está inserido.

  18. 1maluquinho :
    A algum tempo atraz especialistas dos EUA assistiam uma demonstração de baterias do ASTRO e ao final estavão atonitos e exclamaram”””É praticamente impossivel um desembarque em uma costa defendida com esta arma”””.

    se possível…gostaria de saber a fonte desta notícia..

  19. Como tirar alguma vantagem desta limitação de 300 km :

    O ideal seria fazer misseis com alcances maiores somente para uso interno de nossas forças armadas e declarando o alcance destes misseis como sendo de apenas 300 km ,no máximo…Sigilosamente, de tal forma que nem nós, brasileiros, saibamos do real alcance destes mísseis.

    Seria até uma vantagem estratégica, pois eventuais agressores não saberiam o alcance real de nossos misseis…

    Certamente que existiriam os boatos, sempre negados ( aprendendo com Israel…), semeando dúvidas e incertezas, as quais, teriam efeito dissuasivo…

  20. Wi :
    Como tirar alguma vantagem desta limitação de 300 km :
    O ideal seria fazer misseis com alcances maiores somente para uso interno de nossas forças armadas e declarando o alcance destes misseis como sendo de apenas 300 km ,no máximo…Sigilosamente, de tal forma que nem nós, brasileiros, saibamos do real alcance destes mísseis.
    Seria até uma vantagem estratégica, pois eventuais agressores não saberiam o alcance real de nossos misseis…
    Certamente que existiriam os boatos, sempre negados ( aprendendo com Israel…), semeando dúvidas e incertezas, as quais, teriam efeito dissuasivo…

    E se o Brasil já possui estes mísseis? Ninguem sabe.
    Talvez já os tenha desenvolvido na surdina… rs

  21. o programa espacial brasileiro.. resolve toda esta discussão.. a tecnologia só tem que ser ‘reordenada’ para uso militar.

    A eletrônica embargada do Astro 2020 em um foguete oriundo da programa espacial (thanks Ucrânia) e o ‘continente’ esta sobre alcance… 😉

    http://www.alcantaracyclonespace.com/

  22. O Brasil já tem um míssil que supera os 300 quilômetros de alcance:o VLS.Basta colocar uma ogiva na ponta.

  23. Parabéns ae EB e Avibrás por essa iniciativa. Um missil de cruzeiro, mesmo que com alcance limitado tem um grande valor tático, com sistemas de guiagem de precisão. Uma versão lançada do Ar eliminaria o alcance limitado e ainda disponiblizaria à FAB de uma arma StandOff que complementaria as SMKB 83/84. Ou seja, para missões Ar-Terra estaríamos praticamente independentes de fornecedores internacionais.

    E mais, a Avibrás não pode ter o mesmo destino que a ENGESA. O GF/Forças Armadas devem mante-la operacional, eficiente administrativamente e atendendo as necessidades internas e claro, exportando.

    []’s

  24. xtreme:

    “A eletrônica embargada do Astro 2020…”… hehehehe

    esta foi boa…é o trauma!”

    Linard,
    é assim que começa.. e acho que você tem razão… heheh

  25. O Brasil deveria romper com NP,ONU,e reformar sua Constituinte,e lutar por uma nova ordem mundial.Esse deveria ser a atitude de um pais que almeja ser grande o quanto merece.Mas falta o essencial,que é a disposição e a determinação.

  26. Quem quebrou a ENGESA e outras foi Saddam Hussein quando deu calote na industria belica Nacional.O Irã e o Iraque alem de terem sido nossos fregueses tambem eram o laboratorio de testes de nossos brinquedinhos.As horriveis bombas de Napal e talvez ate as quimicas empregadas contra os Curdos poderiam ter o selinho canarinho.

  27. Wi :
    Como tirar alguma vantagem desta limitação de 300 km :
    O ideal seria fazer misseis com alcances maiores somente para uso interno de nossas forças armadas e declarando o alcance destes misseis como sendo de apenas 300 km ,no máximo…Sigilosamente, de tal forma que nem nós, brasileiros, saibamos do real alcance destes mísseis.
    Seria até uma vantagem estratégica, pois eventuais agressores não saberiam o alcance real de nossos misseis…
    Certamente que existiriam os boatos, sempre negados ( aprendendo com Israel…), semeando dúvidas e incertezas, as quais, teriam efeito dissuasivo…

    Essa e a forma de se agir,em td o campo militar…na moita,calados,sem mt alardes,só p um pqno grupo.Assim q se faz ,assim q se age.

  28. Eu não posso dar pulos de alegria com a notícia como fiz há uns 20 anos atrás. Vou esperar pra bater palmas quando ver as primeiras unidades operando, se é que estarei vivo em 2020 ou 2030, 40, etc…

    Maluquinho,
    Essa arma não se presta a defesa costeira embora na década de 90 tenha sido aventada a hipótese de usá-la para tal por ser mais barata que mísseis antinavios dedicados. Chegou-se a conclusão que não servia pro serviço e a idéia foi abandonada. É só procurar que acha informação sobre isso no Google.

    Quanto a termos mísseis com “apenas” 300 km de alcance, hoje e num futuro previsível, está de bom tamanho, já que para acertar alvos além do horizonte, e principalmente a 300 km de distância se faz necessário todo um sistema altamente avançado para a detecção, classificação, identificação e aquisição de alvos. Tal sistema implica em operarmos satélites, UAVs, aviões de reconhecimento, etc, e estamos longe de termos essa capacidade.
    A culpa, pelo menos nos próximos 30 anos, de não podermos atingir alvos a mais de 300 km é muito mais nossa (pra não dizer, exclusiva) que de qualquer tratado que tenhamos assinado no passado. Asseguro que já é extremamente complicado e custoso a aquisição de alvos fora do alcance visual, dentro do horizonte. Se torna mais complicado além do horizonte, cerca de 40 km (e hoje só somos capazes de fazê-lo no mar) e entre 100 e 300 km é para poucas nações do mundo. Além dessa distância realmente só se nos dedicarmos muito nos próximos 30 anos. Aí sim, nossos netos ou bisnetos poderão começar a reclamar desse tal acordo.

    Mas também, como todos, fico feliz com mais essa iniciativa.
    É visível um aumento do interesse do governo em relação à Defesa, e blogs como esse, além de outros, com certeza ajudam e muito no processo de conscientizar os cidadãos da importância do tema.

    • Assino em baixo Bosco, é preciso cautela, mas também temos que reconhecer que o trem parece querer começar a andar, espero que em 2020 estejamos a todo vapor e 2050 sejamos um maglev…
      Sds
      E.M.Pinto

  29. Wi :
    xtreme:
    “A eletrônica embargada do Astro 2020…”… hehehehe
    esta foi boa…é o trauma!”

    uahahahaha..não tomei o remédio..rsrsrs

  30. Sei Bosco que hoje um NAe a 1500km devasta o continente e as defesas ficam praticamente nulas.Nossas pretenções são defensivas.Muita coisa agora vem sendo pensada por nossos cientistas e extrategistas que muito trabalham.Veremos surpresas Nacionais no que mais precisamos suprir que é a vigilancia e patrulha.Peixes e Passaros de guerra.

  31. Já disse isso antes aqui , a limitação em construir mísseis com alcance até 300 km é se a carga bélica superar 500kg , nada impede o Brasil de construir um míssil com mais de 300 km de alcance mais com uma carga por exemplo de 450kg , Coréia do Sul , Suécia ,Alemanha ,por exemplo assinaram este tratado mas desenvolve mísseis com alcance de mais de 300km só que com carga bélica limitada a 499kg .
    Sem sombra de duvidas mesmo com alcance de 300km o AV-MT pode se tornar umas das armas mais importantes do nosso Exercito.

  32. Ora Senhores, é só entendermos que os 300 KM do foguete AVMT 300, deverão ser para além da fronteira, por exemplo: ZEE além da área do presal, 300 KM pra lá,neste caso teremos que acrescentar a distância da praia até a fronteira e além dela os 300 KM. O mesmo se aplicaria às fronteiras terrestres. Exemplo: fronteira com a Venezuela, 300 KM para lá, mais o restante da fronteira até Manaús. Então põe foguete nisso, mais tarde quando tivermos atualizado a nossa Carta Maior, o que não é difícil, não mais falaremos de fronteiras, apenas dissuasão.

  33. Seria muito interessante se as forças armadas brasileiras tivessem pelo menos mísseis do tipo Moskit, s-300 ou algo parecido, de preferencia fabricado aqui mesmo; isso, acompanhado de satélites militares nacionais, a meu ver, seria algo que realmente poderia exercer algum poder de dissuasão. Porque aviões de 5ª geração, submarinos nucleares, mísseis intercontinentais, bom isso eu nem vou perder tempo em comentar.

  34. 1maluquinho,

    Mas o que parece é que o ASTROS, apesar da empolgação inicial na defesa costeira, não funcionou como esperado. Provavelmente em testes simulados já que não creio que tenha havido testes reais.
    Os mísseis anti-navios devem ter se mostrado mais efetivos, inclusive na questão custo-benefício.
    Seriam necessários muitos lançadores para cobrir uma vasta área com foguetes SS-30 de modo a tentar atingir um navio que tenha sido detectado por um radar costeiro, etc.
    Fato é que não foi pra frente apesar de na teoria parecer ser mesmo devastador contra uma operação de desembarque, por exemplo.
    Vou ver se acho um interessante site que mostra essa análise feita por um oficial do EB e publico aqui.

    Um abraço.

  35. Quanto aos mísseis com mais de 300 km de alcance não creio que queremos mísseis como os SCUDs, que não têm validade tática nenhuma na guerra moderna.
    Acertam um alvo do tamanho de uma cidade, mas pode atingir qualquer lugar dentro dela.
    Para que venhamos a operar mísseis de grande alcance, inclusive bem menos de 300 km, temos que reformular completamente nossas Forças Armadas, a começar pela doutrina.
    E isso leva tempo….e dinheiro. Muito dinheiro.

  36. Um mini Sub 100% stealth não tripulado movido a plutonio sera a mais perfeita e letal maquina de guerra deste seculo.E esta bem proximo.Os Veiculos Não Tripulados são uma realidadr,assim como defesa antiaerea e baterias de misseis inteligentes.Ja a algum tempo nossos guerreiros trocam informações em mini netbooks criptografados.O que estamos tratando é de esfera comercial.Outras armas são segredos e poucos tem conhecimento e acesso a seus desenvolvimentos.Acreditem tambem inventamos coisinhas loucas.

  37. André Castro

    Bem lembrado, mas o que ta acontecendo com a turma?
    Valeu pelo lembrete, e concordo com a turma que o Brasil deveria produzir um míssil de maior alcance, para uso interno e toda uma logística para usá-lo perfeitamente inclusive usando satélites e VANT’s.

    sds

  38. Para um país com um litoral imenso como o brasileiro, a defesa com misseis como o sistema Astros 2020 , que deve ( ou deveria) ter capacidade antiaérea e anti míssil, deve se limitar a pontos estratégicos que requeiram pronta defesa 24 h por dia.

    O restante deve ser através de patrulha marítima (MB), com negação do mar via submarino, se necessário. E monitoramento de radares, satélites e patrulhas aéreas (no futuro:VANTs) que proporcionem consciência situacional privilegiada + força aérea, com aeronaves armadas com misseis anti-navio ( talvez o próprio astros com 300km de alcance…) , anti submarino e anti-aéreo, atuando em conjunto com a MB.

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