Parecer sobre caças sai próxima semana

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Nota do Editor.

Peço desculpas aos Leitores pela brincadeira com a notícia séria, mas o que estas 4 personalidades tem em comum?

Resposta: nada, a não ser o dom de fazer previsões de coisas que nunca acontecem…

Nada contra o  Jornal do Comércio, a quem aliás agradecemos a matéria, mas tudo sim contra o senhor excelentíssimo Ministro Nelson Jobim, ou melhor, as suas repetidas previsões sobre a data do desfecho desta novela sem fim…

Será que agora vai?

E.M.Pinto

O Ministério da Defesa entregará oficialmente na semana que vem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a indicação do modelo de caça de sua preferência, na compra de 36 aeronaves, em fase de negociação pelo governo. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Presidência, após prolongada reunião do ministro Nelson Jobim com Lula, no Centro Cultural Banco do Brasil.
Disputam o caça Rafale da francesa Dassault, o F-18 SuperHornet da americana Boeing e o Gripen NG da sueca Saab.

De posse da exposição de motivos assinada por Jobim, o presidente convocará reunião do Conselho de Defesa Nacional, órgão consultivo formado pelo vice-presidente da República, pelos presidentes da Câmara e do Senado, ministros da Justiça, Defesa, Relações Exteriores e Planejamento e comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. A palavra final será de Lula.

A Presidência não divulgou o assunto tratado por Lula e Jobim ontem. Coube ao presidente dar a pista: em discurso na abertura da 3ª Conferência Nacional de Esporte, aonde chegou atrasado, ele justificou a demora por causa da “agenda com assuntos internacionais que eu tinha que decidir”. O Ministério da Defesa não se pronunciou.

A entrega formal da exposição de motivos ficou para a semana que vem, possivelmente na segunda-feira, já que Lula estará fora de Brasília de terça a quinta e, na sexta-feira, começa a Copa do Mundo.

Nos últimos meses, Jobim deixou claro que a escolha do Ministério da Defesa privilegiará a possibilidade de transferência de tecnologia, em vez do preço. Outro aspecto considerado será a capacidade operacional das aeronaves.

Lula e Jobim já sinalizaram a preferência pelo modelo Rafale, dentro de um acordo maior de cooperação militar e transferência tecnológica com o governo da França. Em relatório concluído no ano passado, porém, a Aeronáutica classificou o sueco Gripen NG em primeiro lugar.

Fonte: Jornal do Comércio via Notimp

28 Comentários

  1. Hahahaha… Mãe Diná e Inri Cristo… Muito bom!!!

    Já virou um pastelão isso… Nem acompanho mais notícias do FX-2 e, sinceramente, para quem não sabe o que quer, qualquer coisa serve…

    Poderíamos ter um misto de Super Hornet já para o ano que vem + Gripen NG para 2015 (em quantidades maiores), aproveitando os motores F-414… Uns 80 Super Hornet com uns 120 Gripen NG seriam ótimo… A MB poderia até aproveitar e encomendar alguns Super Hornet futuramente, para operações em bases aeronavais…

    Ou ainda, fechamos com o Rafale (120 unidades para a FAB) e umas unidades do Rafale Marine para a MB (24 unidades), que podem operar no A-12 São Paulo…

    Ou ainda, fecha-se com o Super Hornet, dentro do acordo estratégico com os EUA (acordo Caracú), e espera-se o F35 láááááá pra 2025, transferindo-se alguns vespões para a MB quando da construção do novo porta-aviões (dois esquadrões)…

    Ah, conjecturas, conjecturas…

    O que eu queria mesmo é um pacote com a Rússia: Su-35BM, Su-35, Yak-130, An-70, An-124, PAK-FA… Tudo em quantidade suficiente… E não me venham com churumelas de logística, manuais, aprendizado, etc. Qualquer que seja o vencedor do FX-2, nossos pilotos terão que reaprender a voar…

  2. Bem… contando com as melhores hipóteses o anúncio não será feito na semana que vem pois até reunir o CDN irá demorar um pouquinho…

    Mesmo assim, eu considero que o dia do anúncio será melhor ficar em casa, pois é capaz de chover canivete no país inteiro (junto de umas rãs também!)
    rs…

    Editor,
    Podíamos abrir um bolão do F-X2 hein?! Quem ganhar leva o troféu “bola de cristal de ouro”!
    rs!

    • Boa Medeiros, mas faço apenas uma exigência, nem Inri Cristo, nem mãe Diná nem Nelson Jobim podem participar, se é para prever o futuro que seja por métodos técnico científicos, chutar por chutar na previsão do futuro não…
      Padre Quevedo poderá dizer decisão final de FX 2 no ecxiste, é tudo charlatarismo, falcatrua… non ecxtiste…
      sds
      E.M.Pinto

  3. HAHAHAHAHAHAHA!!!
    Padre Quevedo pode ser o auditor do bolão então!

    Brincadeiras a parte eu torço para que a decisão seja realmente tomada o mais rápido possível pelas urgentes necessidades da força, e por isso até desconsidero minha opnião pessoal e faço valer o seguinte:
    O que o país escolher e assinar o contrato eu assino embaixo e defendo!

    Que venha logo!

  4. Pra que a pressa? Vamos aproveitar a compra dos caças para fazer política internacional e conseguir apoio da França em outras questões.

  5. O problema é a Força Aérea, tentou por muito tempo comprar um avião que não existe, depois demorou a entrega do relatório até o 18-março-2010.
    É só ver o que aconteceu com a Marinha, 100% profissional, não vassou, não deixou a mídia vira-lata sem uma resposta imediata, sem boatos, sem fofoca, sem entrar em brigas políticas.
    O sucesso da Marinha está à vista, entanto a FAB gostou de fazer política escolhendo um projeto que ia deixar o país sem defesa aérea por muitos anos.

    • Salve Milton concordo contigo, apenas uma correção, a FAB não queria um caça específico e sim:
      A COPAC queria o Gripen NG
      O comando da FAB o F 18 EF
      e o governo o RAFALE
      Eu queria o PAK FA (rsrs)
      sds
      E.M.Pinto

  6. Muito obrigado Pinto, é assim mesmo, pelo menos o Comando não está tão errado, porque o F18 é um avião já desenvolvido, é claro, estariamos escolhendo um alinhamento com os EUA. Olha, não será que pode se fazer uma pressão cidadã, como essa da ‘ficha limpa’, para assim terminados os 36 Rafale, passar a uma parceria com a Sukhoi? Vamos ver o que acontece depois de começada a produção de Rafales no país, pode ser que Embraer mude a visão, e comece pensar num caça verde-amarelo. abraços

    • Milton, toda a questão se resume basicamente à $$$$$$, desenvolver um caça próprio não custaria menos de US$30 bi, a tendencia mundial é de redução de números.
      Apenas para ilustrar, um novo caça 5G europeu, 27 nações por exemplo, não conseguiria vender mais que 900 unidades, dentro, gastar isso e não ter para quem vender seria jogar dinheiro fora.
      Tempo- demoraríamos mais que 15 anos para desenvolvê-lo e as necessidades são urgentes.
      a Única saída seria a parceria, neste quesito novos projetos de fato somente (nos próximos 10 anos) China, EUA e Japão estariam lançando projetos novos, Talvêz a Rússia também juntamente com a Índia.
      portanto restringem-se as margens.
      Na Europa, França e Suécia pretenderiam desenvolver um 5G ou 6G mas até mesmo estes dois necessitarão de parceiros.
      Sds
      E.M.Pinto

  7. É engraçado mesmo…
    E o Walter Mercado agora!

    Eu gostaria e muito que pessoas importantes da FAB olhassem para isso aqui… Para terem noção do quão “Piada” se tornou a Força Aérea Brasileira…
    Se foi por culpa dela ou não… tanto faz, o importante é que um Força Armada com a história que a FAB já possuí em sua curta existência não poderia permitir que se chegasse a isso… Sendo culpa dela ou não, ela mesmo já deveria ter dado um basta e achado um caminho para que essa decisão já tivesse sido não somente feita como anunciada à pelo menos 1 ano!

  8. Ps..:: o Inri Cristo mora em Brasília… Acho que esse é o cara com a informação privilegiada…
    E ao que me parece, esse estilo de barba…
    Branco do olho claro…
    Acho que esse cara é descentente, e está trabalhando para os Russos hein?!
    Olho nele!

  9. À exemplo dos colegas, eu já nem me lembro mais que existe uma concorrência pública chamada de FX-2. O resultado já foi “empurrado com a barriga” tantas vezes, que eu acho que a “coisa” virou uma novela sem fim neste governo. Isso mostra como funciona nossos governantes, que prometem e comprometem sem nenhuma responsabilidade pública.

  10. Obrigado Pinto, então o negócio seria entrar numa parceria com os russos e indianos, ou com os frogs e os vikings. Parece que vai dar com os europeus, porque o urso é concorrência, entanto Europa não tem recursos naturais precisa de alianças com países baleia [o conceito do George F.Kennan]. abç

    • Estimado Milton, A base do acordo com França é este, uma Potência de 2ª Grandeza que não estaria interessada em Hegemonia e sim pluralidade de idéias e poder, O Brasil ao contrário dos outros, não quer ser o nº1 mas quer sim estar no grupo dos grandes por necesidade.
      Os EUA o aceitam no clube, ao contrário do que se prega, mas faz ressalvas e cobra a fidelidade ocidental, a Rússia não divide Poder, enganam-se quem ver a Índia uma super potencia enquanto estiver aliada à Rússia, teria o mesmo fim o Brasil se assina-se o casamento irrestrito com os EUA.
      A China traça sozinha o seu caminho, para nós resta a França que dos males é o menor, não competimos com eles hegemonia regional (com os EUA sim), somo importantes para eles pois provemos matéria prima e eles podem nos prover Ascenção tecnológica, o que não ocorreria com a China por exemplo pelo simples fato dela estar em desenvolvimento.
      A França já tá lá e pode cerder em muitas áreas tecnologias que já não lhe são interessantes ou que poderiam ser partilhadas para o desenvolvimento mutuo através do nosso finaciamento.
      China e Índia não podem por agora oferecer isto.
      Os EUA não soltam o osso e os franceses precisam de mais gente para puxar o osso e fazê-los partilhar.
      Os Bric são o despertar de uma nova ordem mundial, porém não podemos esquecer que seremos também concorrentes e de um modo simplista resumo assim:
      Rússia e China disputarão hegemonia
      India e China -tecnologia e economia
      Brasil, India, china e Rússia – Mercado
      Brasil-Rússia-energia
      Vai ser divertido poder viver até pelo menos a segunda metade deste século
      grande abraço
      E.M.Pinto

  11. O panorama é assim mesmo, claríssimo.
    Parece que vamos ter que seguir na corda bamba por décadas, tentando não brigar com ninguém, e comerciar com todo mundo.
    Está claro que a agropecuária é uma das vantagens do Brasil perante o resto dos Brics, mas nas outras indústrias o cenário é duvidoso.
    Com a Europa vamos ter uma concorrência no agro.
    Depois que a China fique com a produção industrial global, os europeus vão se jogar na produção agropecuária.
    Nossas áreas chave seriam: genética agropecuária, genética agropecuária, petroquímica-gás, obter alcool da celulosa, urânio-EnergiaNuclear, genética agropecuária, não exportar commodities como soja se não produtos feitos com essa mesma commodity mas com maior mão de obra nacional, indústria militar.

    Com um perfil assim tão diversificado, vamos ter concorrência com tudos, mas não concorrências de vida ou morte, ou seja, não existe outra potência com o mesmo perfil.
    Acho uma luta muito dura vai se dar entre a China e a Europa pela produção indústrial. abçs

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