Argentina Reativa projeto de submarino Nuclear de ataque

http://www.histarmar.com.ar/Armada%20Argentina/Submarinos%20Argentinos/DibTR1700.jpg

Sugestão Eduardo Cástro

Tradução e Adaptação

E.M.Pinto

Plano Brasil

Em uma decisão política de importância internacional, a Argentina informou que adotará a propulsão nuclear para navios de sua Marinha.

Igual ao anuncio em setembro do ano passado feito pelo presidente brasileiro Lula da Silva, o governo Argentino prometeu avançar na produção de um submarino nuclear. Esse motor, concede múltiplas vantagens militares, e poderá também ser concebido para os navios de superfície. A medida foi anunciada pela ministra da Defesa, Nilda Garre, durante um encontro com jornalistas.

“A Propulsão nuclear, em uma de nossas unidades começariam a mudar a nossa matriz energética”, disse a Ministra. Ela disse que o objetivo é que o projeto esteja bem encaminhado até o termino do mandato de Cristina Kirchner.

O Governo esclareceu que não está construindo armas de destruição em massa, proibidas na região pelo tratado de não proliferação nuclear(TNP).O projeto, já conta com algum nível de progresso, que incide apenas sobre os sistemas de propulsão. Que serão utilizados para o desenvolvimento de um reator projetado pela Invap e que poderá já estar em serviço em 2013. A incorporação do reator em um navio exigiria ainda um par de anos. O Brasil  estima que o seu  submarino nuclear estará pronto em 2020. A Argentina espera tê-lo antes.

“Queremos recuperar os recursos que o país teve no desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, a Argentina não pode ser excluída desta tecnologia”, disse Garre em um brinde ao Dia do Jornalista.

Durante a conversa com a imprensa, a ministra surpreendeu com a referência à propulsão nuclear como uma meta. Foi, ao mencionar a iniciativa da Marinha  Argentina que deseja possuir submarinos nucleares. Garre disse que a possibilidade está agora mais próxima.

Embora nenhum detalhe tenha sido dado, o LA NACION soube que o projeto já foi discutido com a Casa Rosada e a Chancelaria. Assim, Garré  tornou publico um trabalho já em andamento. A pedra angular  é o reator  CAREM  desenvolvido pela INVAP que utiliza urânio enriquecido como combustível.

A proposta é utilizar os reatores que a Invap comercializa no exterior, como gerador de energia, para convertê-los em planta propulsora. Este desenvolvimento teve muito a ver com o sonho do submarino nuclear da Marinha. O Carem foi concebido a partir do projeto naval para submarinos comprados da Alemanha nos anos 70.

Um dos cientistas que trabalhou no antigo projeto da Marinha, continua ativo no projeto da INVAP. A Marinha ratificou ontem as palavras de Garré confirmando a existência do programa.

Para a ministra seria um crucial avanço tecnológico. Só as potências nucleares têm navios de propulsão nuclear. O Brasil está pronto para se juntar ao grupo, pelo menos, com a utilização de sistemas de propulsão baseado em urânio enriquecido. No ano passado, foi a Índia que se juntou ao seleto clube de submarinos nucleares o qual congrega os Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França.

O reator será o Carem. Quais são as reais possibilidades de um sistema deste tipo ser incorporado em um navio argentino? O projeto  da marinha foi concebido para submarinos TR1700 (1700 ton), cuja série de construção foi a  mais de 20 anos. Este modelo ” Carem” foi projetado para ser compatível a estes navios.

Atualmente há um Tr 1700 em operação, um em reparos e um terceiro TR1700-Domec TANDANOR Garcia cujas obras de montagem final serão conduzidas em breve.

A presidente Cristina Kirchner recebeu a dois meses atrás, uma proposta do  estaleiro para a construção do submarino a um custo de US $ 50 milhões, o Ministério da Defesa solicitou um orçamento e avaliou a viabilidade do trabalho. Este TR 1700 foi escolhido então para servir de plataforma de testes do sistema de propulsão nuclear.

http://www.heiszwolf.com/subs/plans/small_tr1700.jpg TR-1700

O primeiro movimento nessa direção foi dado pelo Brasil. No seu plano para modernizar os seus sistemas militares, Lula optou por uma aliança estratégica com a França, que lhe permitirá ter o seu próprio submarino nuclear. O anúncio feito pelo presidente brasileiro teve um impacto inicial preocupante na Argentina.

Contatos com o Brasil

Vários ministros viajaram de Brasília para Buenos Aires para explicar as intenções do Brasil em jogar na mesa de países poderosos, de modo que pela avaliação de seus líderes eles deveriam ter armas de ponta “, para poder dizer não “, como foi a mensagem dada às autoridades argentinas.

Após uma  rejeição inicial, o governo procurou aproximar-se do projeto brasileiro para negociar alguma participação. Em 2008, houve negociações nos ministérios da Defesa dos dois países, mas finalmente decidiram seguir caminhos separados. Nos anos 70, Argentina e Brasil iniciaram uma concorrência feroz para alcançar o desenvolvimento de um submarino nuclear. O desenvolvimento desses projetos pelas ditaduras que comandavam os dois países foram engavetados até que Lula retomou a idéia. Apartir dai a Argentina resolveu desengavetar o seu programa também.

“Nós sempre tivemos mais avançados que o  Brasil na corrida pela tecnologia nuclear, com esta decisão política, somos capazes de produzir esse submarino ou  um navio com o sistema de propulsão nuclear”, disse um oficial da Marinha.

CHAVE  2013
Comissionamento do reator

* A empresa INVAP completa neste ano o reactor nuclear Carem, concebido a partir de uma idéia de motor naval.

2015
Testes em um navio

* Neste ano, poderá colocar um reator nuclear em um navio, possivelmente um submarino TR1700.

* Desenvolvimento tecnológico. De acordo com a ministra da Defesa, Nilda Garrá, esta decisão levará a uma recuperação de tecnologia de ponta militar, já que  só os Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França, China e Índia têm navios ou submarinos de propulsão nuclear.

* Corrida armamentista: com o Brasil. O anúncio da Argentina vem dois anos após o presidente brasileiro Lula da Silva anunciar o seu projeto de submarino nuclear construído com o apoio técnico da França.

* Armas Convencionais. O regime previsto não inclui armas nucleares, mas um sistema de propulsão baseado em urânio enriquecido.

Fonte: La Nacion

28 Comentários

  1. Olha sinceramente, dei altas gargalhadas quando foi dito qua a Argentina era mais avaçada na pesquisa nuclear do que o Brasil, sinceramente, a Argentina com submarinos nuclelares, irá depender de quem para abastece-los, além do mais, qual é o tamanho mesmo do submarino nuclear deles, 1700toneladas, ora por favor, isto não passa de uma piada, eles mal conseguem administrar suas usinas nucleares sem a ajuda do Brasil, e agora dizem para todos os ventos que controem um subnuke mais rápido que a gente, simplesmente cômico, vindo de nossos hermanos, lamentável, se não fosse cômico.

    Grande Abraço, Lanterna Verde.

  2. “A Argentina espera tê-lo antes”.
    Quem vai transferir tecnologia pros “hermanos”.Quem quer vai la e faz e não fica com essa conversa fiada de tranferencia de tecnologia.Os argentinos estão basendo o seu sub em um projeto alemão,mas dizem que os alemães não sabem fazer um sub nuclear.E agora com que cara nos ficamos?

  3. Alguém poderia confirmar se a Argentina tem tecnologia para realmente estar a frente do Brasil neste quesito?? Fabricação do casco por exemplo, e outros inúmeros itens sensíveis de difícil domínio…se alguém souber responder eu agradeceria.

  4. hheheheheheh… A Argentina nem consegue pagar os juros da dívida… vão tirar dinheiro de onde para bancar um programa nuclear deste porte… isto é um engodo… pobres castelhanos..

  5. Se a Argentina sempre esteve mais avançada que o Brasil nessa questão, ja era para eles terem o submarino atômico. As pesquisas do Brasil também começou nos anos 70, portanto cadê o tal subnuclear se ja estão adiantados nesse projeto? O Brasil só não tem ainda esse tipo de navio por falta de interesse político. Não é inveja dos argentinos em possuirem essa tecnologia (até o meio ambiente agradesce), mas é a velha rivalidade sul americana onde eles se recusam a serem passados para trás pelo Brasil.

    Essa mania que a Argentina tem de sempre se equiparar com o Brasil em termos de tecnologia naval não é de hoje. No inicio do século XX a Marinha brasileira comprou três encouraçados do Reino Unido: o São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro este último cancelado, que eram os mais poderosos da época (dreadnougts). A Argentina respondeu com dois encouraçados comprados dos Estados Unidos na primeira década: o Rivadavia e o Moreno. Provavelmente o porta-avião Vinte e cinco de mayo também seja uma resposta argentina ao aeródromo brasileiro. Talvez esse anúncio dos argentinos em relação ao submarino nulcear deve-se á soberania das ilhas Malvinas ou simplismente para dar outra resposta ao Brasil, afim de não ficar para trás.

    Seja como for, ter dois subnucleares na américa latina de nações diferentes pode ser interessante nos exercícios navais que Brasil e Argentina costumam realizar.

  6. Pessoal, o que eu sei é que, na década de 80, a Argentina tinha sim tecnologia nuclear mais avançada do que o Brasil. Lembro-me, que em certa ocasião, li uma reportagem na veja comparando o programa nuclear dos dois países e o Brasil estava atrasado com relação aos argentinos em 5 anos. Uma diferença pífia que já deve ter sido ultrapassada há muito tempo. Convém salientar, que o programa militar (a tecnologia nuclear deles também procedeu dos militares) argentino vem sofrendo reveses muito pesados durante vários anos seguidos por conta da política adotada naquele país. Vale lembrar, que o Brasil detém a tecnologia mais avançada do mundo no enriquecimento de urânio (talvez de reprocessamento desse metal também) e a detenção dessa tecnologia implica num conhecimento científico bastante avançado nessa área, coisa que a Argentina creio ainda não ter.

  7. Pessoal vamos com calma sobre essa notícia.

    A argentina possuí um programa nuclear avançado, para muito inclusive eles estiveram muito mais perto da “arma” do que nós, nos tempos da “corrida armamentista” entre Brasil e Argentina.
    A questão é que os governos civis fizeram muito mal aos projetos de defesa argentinos e o desinteresse em investimentos faz com que projetos sejam congelados ou descontinuados.

    Em todo caso, é necessário ter cuidado ao citar a questão de transferência de tecnologia, pois a Argentina não possuí a tecnologia para construir cascos de submarinos, mesmo dos IKL 209, o que acontecerá será a inserção de um reator no casco de um IKL 209 que até hoje não está completo, com isso teremos na realidade muito mais um protótipo ou adaptação do que um submarino nuclear em si.
    Vale lembrar que cascos de submarinos convencionais são menos resistentes que os de submarinos nucleares, devido a profundidade operacional menor.
    Vale também lembrar que o casco de IKL 209 a Marinha Brasileira sabe fazer, como foi com o Tikuna.

  8. ito :
    hheheheheheh… A Argentina nem consegue pagar os juros da dívida… vão tirar dinheiro de onde para bancar um programa nuclear deste porte… isto é um engodo… pobres castelhanos..

    Acho que vão chorar para o BNDES

  9. La ministra de Defensa de la Nación, Nilda Garré, aclaró que lo que se anunció en un encuentro periodístico celebrado en Capital Federal fue la puesta en marcha de un plan de desarrollo para la creación de motores a propulsión nuclear.

    “No anunciamos de ninguna manera esto (la construcción de un submarino nuclear). Vamos a retomar este proceso para la fabricación de motores nucleares y luego se verá qué tipo de buques, es muy prematuro decir si será para un rompehielos o para un submarino.
    ……………….

    Tenho a impressão que quem fez confusão
    foi o jornalista do La Nacion, a ministra argentina se referiu ao desenvolvimento de um reator nuclear que poderia ser instalado em navios de supeficie, tarefa bem mais simples que em um submarino. E durante a entrevista se referiu a um possível uso futuro do reator em submarinos, o resto foi especulação do La Nacion.

  10. Curiosidade, comentários de argentinos no La Nacion:

    “Es complicado creer que contruyan un submarino con propulsión nuclear cuando los dager se te caen por la cabeza. Si, si claro, sería mejor unos F-18, pero bueno hablando de lo que hay…”

    “Los jeeps de las FFAA no andan ni siquiera para ir al desfile y esta Mtra quiere convencernos que en 5 años tendremos submarinos a propulsión atómica. Esto es para el Guiness.”

    “Y tres aviones ingleses nos pasan por las narices desde Malvinas hasta Punta Arenas(no Chile) y un radioaficionado los detecta porque hablaban entre ellos. Y los radares Garré?? PAIS BANANERO!”

  11. KKKKKK… Ôh arrogância mesmo!
    Esse caras vivem mesmo até hoje da nostalgia dos anos 60, 70.. em que se comparavam aos europeus em padrão de vida, e nos chamavam de macacos.
    Mas como o mundo dá voltas.. hoje não passam de um paizinho fálido com a maioria da população desempregada e vivendo abaixo da linha da pobreza.
    Agora querer se comparar ao Brasil em tecnologia, capacidade de produção etc,etc.. a essa altura do campeonato é piada.
    Será quando a fichinha deles vai cair??

  12. Olha que o Messe dize que eles são o bambam,ta parecendo que a Argentina vai é levar um sabão nessa copa e não vai passar da fase de grupos.

  13. É td é possível, e trocar um motor por um reator…coisa q nem sabemos fazer..e olha q compramos tecnológia dos Chucrutes nessa área…espero estar mt errado , + mt errado mesmo. Logo 2 , só p tirar Onda com a gente…sacanas.

  14. “quando foi dito qua a Argentina era mais avaçada na pesquisa nuclear do que o Brasil”

    E ela realmente foi, láááá nos idos de 1980. Com o início do Programa Nuclear Paralelo, em 1979, e após a Guerra das Malvinas, em 1982, o Brasil passou a dianteira, com anúncios repetidos de sucessos:

    1979 – Início do Programa Nuclear Paralelo
    1982 – Primeiro enriquecimento de urânio, a 1,2%, com tecnologia 100% nacional
    1984 – Funcionamento da primeira cascata de ultracentrífugas em Aramar
    1984 – Domínio do ciclo de enriquecimento de urânio, com anúncio do Pres. José Sarney, que tratou de criar um decreto trazendo os programas clandestinos à luz da legalidade.
    1990 – Fernando Collor manda dinamitar dois “buracos” na Serra do Cachimbo, na área de testes Amirante Veloso, na divisa do Pará com o Mato Grosso, e que seria usada, em 7 setembro de 1990, para a detonação de um artefato de 45 kTon (Projeto Solimões).

    Ou seja, temos a bomba… Só não vê quem não quer! E agora, podemos até desenvolver artefatos termonucleares (vide tese de doutorado de Dalton Girão Barroso, do IME).

    Agora, fico pensando, será que não é por causa disso que possuimos as FFAA tão sucateadas? Porque, em caso de agressão, nada que algumas ogivas não dêm conta. E, se são para defesa, não faz sentido que se gaste os TUBOS em armas convencionais…

    Outra pergunta que não quer calar: CADÊ O PLUTÔNIO PRODUZIDO EM ANGRA???

  15. kkkkkkkk, esses Argentinos são uns invejosos isso sim!! O Brasil tem o que defender, nosso enorme Potencial Petrolífero e eles? Só pq os brasileiros resolveram tirar da gaveta um projeto muito importante para nós? E se eles são mais avançados que os brasileiros no quesito tecnologia nuclear, pq só agora eles resolveram mexer com isso novamente? Se fosse o Brasil e tivesse o conhecimento que esses Argentinos tem, tenho certeza que já teríamos Submarinos Nucleares a muito tempo isso sim!!

  16. – O petróleo vai acabar, procede e todos têm direito a usar urânio para os navios.
    – É bom para o Brasil, Argentina ter navios e subs com propulsão nuclear, isso ajudará na vigilância do Atlântico Sul. O Brasil precisa aliados que também tenham Forças Armadas bem aparelhadas.
    – Olha, eles não têm pre-sal, mas têm esse conflito com os ingleses. Deixa eles se virar como puder. Podem passar décadas, mas é óbvio que algum dia, os ingleses aceitarão uma parceria, sei lá.

  17. Hace falta informarse un poco mas hermanos Brasileros……en todo caso, si hablan y comentan simplemente por lo que sale en los medios, se pueden llevar una “desagradable” sorpresa

  18. Isso é noticia para desinformados, a Argentina nao produz casco para submarinos nuclear. Tratam-se de cascos com compostos muito diferentes e tecnologia muito superior pois terão que aguentar profundidades muito maiores, submarinos muito mais pesados e vibracoes maiores. O Brasil, até mesmo em casco, é superior tecnologicamente à Argentina, haja vista que fabricamos o ikl alemao apelidado aqui de Tikuna, coisa que a Argentina ainda está fazendo sobre licenca alemã. Eles são meio bobos, porque o Brasil está abandonando a fabricacao desses submarinos que a Argentina ainda vai comecar a produzir, já que estes são alemaes e nao tem condicoes de suportar reatores nucleares (Alemanha apesar de possuir avancadissimos submarinos AIP, nao possui submarino nuclear e nem tecnologia para desenvolve-los atualmente). Por isso estamos construindo no RJ um novo estaleiro em pareceria com a FRANCA para produzir os cascos necessarios para tecnologia nuclear e producao de submarinos SCORPENES lá (mais avancados que os alemaes).

    Nossa parceria com a FRANCA se restringe ao casco do submarino nuclear, toda a parte nuclear (reator e combustivel nuclear) nós já detemos a tecnologia, nosso reator nuclear já está pronto, só falta terminar uma industria de teste chamada LABAGNE que já está sendo construido para simulacao de teste do reator antes de colocá-lo no submarino com casco apropriado. Estima-se que em 2014 iniciarão os testes e em 2015 o nosso reator nuclear já estará em plena funcionalidade. Cabe ressaltar que o nosso LABGNE poderá produzir reatores de até 800mw para usinas nucleares civis (Coisa que a argentina nem sonha em produzir, eles sao avancados só em reatores de pequeno porte, para pesquisa).
    Datavenha, cabe ressaltar que nosso submarino nuclear estará pronto em 2020, mas nao é fachada, é um submarino enorme, com misseis franceses e brasileiros de ultima geracao, sistemas que somente a Franca detém.

    Esse programa argentino é uma ilusão, meu povo, já passamos por esse problema que eles passam a 20 anos atrás, pensavamos que colocariamos nosso reator nuclear em um submarino com casco derivado dos ikl alemaes construido aqui, pois bem, dominamos toda a tecnologia alema, e agora? Chegamos a conclusao que eles nao tem condicoes de receber reatores nucleares.

    A argentina tem um programa de reatores nucleares pequenos (CAREM) avancado (Nao em reatores grandes), eles querem colocar esse reator dentro de um submarino ikl que ainda vao construi sob licenca alema, dai 2 incognitas:

    1)Esse submaino é pequeno, de 1,7 toneladas, nao necessita de um reator nuclear, com um sistema AIP alemao faria a mesma funcao. Por ser pequeno, nao tem capacidade para carregar a maioria dos misseis e nem descer a profundidades enormes, até mesmo porque seu casco nao uso o composto necessário, portanto, mesmo que eles ponham um reator lá dentro (acho impossivel, nao cabe no projeto do IKL), ele nao faria a funcao de um submarino de propulsao nuclear. Poderiamos ter feito isso faz 10 anos e nao fizemos porque seria desnecessario. O nosso submarino nuclear será umas 3 a 4 vezes maior que esses convencionais e terá capacidade de profundidade impressionante, por isso fizemos a parceria carissima com a franca, vamos pagar 8bi de dolares, a argentina tem esse dinheiro? ehehe

    2) Apesar de a Argentina ter um programa de reatores nucleares pequenos avancados, eles nao tem capacidade de enriquecer uranio industrialmente, na verdade, eles até dominam o ciclo de enriquecimento de uranio, más só laboratorial e usam o sistema DIFUSO, o que em todos os países que a utilizam foi demonstrado carrissimo e portanto inviavel economicamente de se enriquecer uranio em escala industrial com esse metodo… Portanto, na prática, a ARGENTINA nao tem como enriquecer o proprio uranio. De onde viria o combustivel pra mover o submarino nuclear? Sabe-se que nenhum pais oferece esse combustivel para essa finalidade, só oferem para usinas nuclear. Já o Brasil domina todo o ciclo de enriquecimento de uranio pelo metodo de CENTRIFUGA ELETROMAGNETICA, ou seja, nao obstante o metodo de centrifuga ser o mais viavel economicamente, nos somos o unico pais que utiliza o sistema eletromagnetico que causa menor desgastes nas centrifugas e mais economia (nosso metodo é 50% mais economico que o da FRANCA).
    Nesse quesito senhores, podem-se orgulhar, hoje temos o mais avancado sistema de enriquecimento de uranio do mundo.
    Bem, nós já o produzimos algumas fases em escalada industrial comercial e a partir do final desse ano estaremos produzindo tudo industrialmente. Passamos da fase laboratorial já faz anos… Somos insuperaveis nesse quesito.

    Eis a diferenca dos 2 programas nucleares, podemos denotar que o programa argentino é um programa ultrapassado de enriquecimento de uranio e inviável, a unica tecnologia que eles tiveram mais sucesso que nós foi no desenvolvimento de reatores de pequeno porte, mas isso a gente já está mais avancado que eles também.

  19. En verdad me sorprende ver tanto odio hacia Argentina en los comentarios,creo que estan MUY desinformados en muchos temas de defenza. Saludos desde Argentina!

  20. Prezados brasileiros…

    Se Argentina estiver tao mal na sua tecnolôgia nuclear nao sei por quê investem tanto tempo escrevendo sobre a superioridade do Brasil…

    Melhor do que falar é fazer…

    Até já!

  21. Those saying that Brazil is more advanced than us in nuclear technology are wrong.
    Argentina is the unique country outside the first world that export its nuclear technology. We export it to USA, Poland, Peru, Venezuela, China, Egypt, Alger, Australia, Japan, Cuba and…..Brazil! You buy Cobalt produced from our nuclear reactors.
    Regarding Uranium enrichment, we are working now with tree different technologies; Laser, Centrifuged and Tamis (Brazil has a better Centrifuge technology, that is true, but you do not have Laser and Tamis techs) The laser will be used to
    enrich the Uranium for our nuclear submarine.
    For the other hand, regarding scientific/industrial reactors, no doubt who is
    forward, we export them, even to fist world countries such as Australia
    and Holland.
    If we speak about Power reactors, we are starting to build the host building for
    our 100% designed CAREM next September. The reactor itself has been already built and it is stored and waiting for the host building to be assembled. Their fuel elements, were already tested in 1/1 scale several years ago in out RA-8 reactor.

    Kind regards

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