Ajuda Humanitária Para Gaza ou Provocação?


Parcialidade e Hipocrisia

Tradução e Adaptação do Texto: Ricardo pereira

Ninguém tem dúvida de que Israel está em guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. A guerra declarada contra o terror é bastante para que qualquer Estado imponha bloqueio militar como forma de autodefesa. Aliás, o direito de defesa é assegurado a todos, pois ninguém pode permanecer passivo diante dos ataques inimigos. O Brasil também tem seu “bloqueio”, que lhe permite até abater aeronaves que adentram o território brasileiro sem a devida autorização[1]. Trata-se de uma defesa do nosso território e da nossa soberania que a nenhum outro país diz respeito.

Ao “atacar” os navios de “ajuda humanitária” que tentavam furar esse bloqueio, Israel nada mais fez do que exercer livremente um direito de defesa que lhe é assegurado. Toda e qualquer ajuda humanitária à Faixa de Gaza deve ser inspecionada por Israel, já que esse País impôs legítimo bloqueio militar àquele território, abrigo de terroristas. Detalhes importantes: 1) O bloqueio à Faixa de Gaza é imposto não somente por Israel, mas também pelo Egito; 2) Israel e Egito permitem ajudas humanitárias à Faixa de Gaza, desde que devidamente inspecionadas;[2] 3) O governo do Egito também fechara sua fronteira quando a guerra entre Fatah e Hamas tornou-se mais intensa[3].

A condenação da mídia à atitude de Israel, além de tendenciosa, demonstra uma atitude de anti-semitismo, porquanto censura um dos lados (Israel) sem antes ouvi-lo, sem dar-lhe direito à justificação. Mídia imparcial não condena, sobretudo antes de ouvir os dois lados.

A verdade é que a chamada “Frota de Liberdade”, que agregava navios pertencentes a “organizações humanitárias”, abordada pelas forças Israelenses, sabia que estava praticando um ato ilegal e já esperava a reação de Israel. A cineasta brasileira Iara Lee, que integrava uma das embarcações, confessou à Rede Globo que “os ativistas já esperavam algum tipo de confrontação com as forças militares de Israel[4]. Ora, se já esperavam a confrontação, por que enfrentaram o bloqueio à Faixa de Gaza?

A única resposta a isso vem da boca da própria ativista: “Se Israel nos prender a todos, façam barulho![5]. A clara intenção daquela afronta à soberania de Israel não foi efetivamente levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, mas “fazer barulho”, ou seja: suscitar a fúria internacional contra Israel (e como fizeram!). Caso quisessem realmente prestar socorro àquele povo, os ativistas-pró-terroristas não teriam descumprido a imposição de Israel para que os navios fossem previamente inspecionados.

As imagens revelam que, durante a abordagem, os soldados israelenses foram agredidos pelos ativistas, obrigando Israel a exercitar o uso da força. Um vídeo publicado no YouTube comprova que até granadas [de efeito moral] foram usadas pelos ativistas contra os soldados [6]. Estavam prontos para reagir, é o que se deduz. Portanto, não se tratava de uma missão de paz, mas de uma afronta à soberania de Israel. A mídia (em especial, a Rede Globo) mais uma vez deturpou os fatos noticiados.

Quero condenar aqui a atitude da Rede Globo e do Governo Brasileiro de censurarem Israel sem, antes, condenarem a atitude afrontosa dos ativistas. Se um país não tem o direito de se defender, de usar de todos os recursos para evitar o contrabando de armamentos a uma zona de conflito, então o Brasil também não tem o direito de abordar aeronaves, embarcações e veículos que adentram o nosso território trazendo contrabandos e tráficos. Afinal, a Constituição Federal assegura em seu art. 5º: “XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”.

Entretanto, se a soberania nacional impõe a todos (inclusive estrangeiros que aqui chegam) o dever de observar as leis que regem a circulação de bens, serviços e pessoas no território nacional, então a atitude do Brasil de condenar Israel pela abordagem aos navios da “Frota da Liberdade” (não seria este nome um agravo à soberania de Israel?) constitui-se, no mínimo, numa tremenda hipocrisia, já que aqueles navios claramente portavam armas e desrespeitavam as condições impostas pela nação israelense para a chegada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

É triste constatar que Brasil vem se manifestando a favor do programa nuclear do Irã, contrariando a posição de outras nações, temerosas do mal que possa resultar disso. Todos nós sabemos que o Irã é inimigo declarado de Israel e do Ocidente. Por que, então, o Brasil apóia esse programa nuclear? Comparo esta atitude infantil do Governo brasileiro à entrega de armas ao inimigo; você venderia uma arma a quem sabidamente deseja sua morte? Corremos o risco de nos tornar um País hipócrita diante de tantas “burrices diplomáticas” cometidas pelo Governo brasileiro.

Para finalizar, dirijo-me à Rede Globo, inimiga pública de Israel, e com uma pergunta: Por que vocês não divulgam a posição de Israel sobre os diversos conflitos na Faixa de Gaza? Por que não falam de atos heróicos e humanitários de Israel em prol da paz na região, como a recente salvação da filha do ministro do Interior do Hamas?[7] Por que não mostraram a parte do vídeo em que os ativistas lançam a granada? Israel já se manifestou sobre o incidente com os ativistas[8], mas não vimos a mídia cínica revelar qualquer posição em defesa da soberania israelense. No entanto, sempre que há uma autodefesa de Israel, assistimos a um bombardeio intenso de informações manipuladas, todas contrárias àquele País, que nada mais faz do se defender.

Conclusão

  • Dos 6 navios, apenas o “Mavi Marmara” não aceitou os termos de negociaçãode Israel.

Parem de incitar o ódio a Israel!

M. Martins é editor da Revista Sã Doutrina – http://www.revistasadoutrina.com.brhttp://www.beth-shalom.com.br

Notas:

1. http://www.reservaer.com.br/legislacao/leidoabate/entenda-leidoabate.htm

2. http://www.mfa.gov.il/MFA/About+the+Ministry/Behind+the+Headlines/Israeli_humanitarian_lifeline_Gaza_25-May-2010.htm?tr=y&auid=6420559

3. http://pt.wikipedia.org/wiki/Bloqueio_%C3%A0_Faixa_de_Gaza

4. http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/06/foi-surpreendente-diz-brasileira-sobre-ataque-israelense-navio.html

5. http://www.jornalipanema.com.br/novo/Mundo/BRASILEIRA+ESTAVA+EM+COMBOIO+ATACADO+POR+ISRAEL.html.

6. http://www.youtube.com/watch?v=bU12KW-XyZE

7. http://www.pletz.com/blog/israel-salva-filha-de-dirigente-do-hamas/

8. http://www.pletz.com/blog/posicionamento-oficial-do-governo-de-israel-sobre-os-barcos-que-seguiam-para-gaza/

28 Comentários

  1. O mundo devia é enviar toneladas e mais toneladas de armamentos pra Gaza e a Cisjordania ajudando o povo palestino a se livrar desses nazi-sionistas que são os verdadeiros terroristas.Como podem justificar de modo tão repugnante assim a ação de exterminio etnico que praticam contra o povo palestino.

  2. A verdade é uma só Israel nunca quis negociar a questão palestina, simplesmente tomou conta de uma terra que sempre foi muçulmana e por meio da força criou seu estado. Israel pode ter armas atomicas que ninquem questiona entretanto quando seus vizinhos a desejam o mundo todo se manifesta. porque as condições não são iguais? A quem interessa um estado judeu cercado de inimigos históricos. Para quem já usou o Google Earth sabe do que estou falando vejam a faixa de Gaza de cima e terão ideia de onde vem o ódio muçulmano contra a ocupação criminosa de Israel daquela região.

  3. Texto excelente.

    Acho incrível qeu os esquerdistas de plantão aqui do blog estejam todos alinhados com a rede Globo.

    Ironias do destino…

  4. 1) Realmente não ouvimos os dois lados ouvimos apenas o que o estado de Israel liberou;
    2) Não somos anti-semitas e ou anti Judeus ou até msmo contra a existência do estado de Israel, somos contra as Polpiticas que os Governos de Israel vem adotando a decadas e as políticas SIONISTAS;
    3) Comparar o ataque desferido por Israel, com a defesa da soberania do território brasileiro é sim uma provocação demagógica, pois nossas ações não se dão em águas internacionais ou em território alheio.
    4) Não se pode falar em terrorismo contra algum estado se esta estado esta fazendo terrorismo de estado contra um povo oprimido e não venham dizer que os palestinos da FAIXA DE GAZA não estão Situação de Insegurança Humanitária.
    5) Um povo que sentiu o Holocausto na pele não deveria impor a outro povo “irmão” praticamente o mesmo holocausto.

    Demagogia não!

  5. Se há um canal sionista no Brasil, é essa rede. Sua postura pró-sionista vai da redação a jornalistas, apresentadores e matérias.

    O que fazem são manipulações, sempre que possível omitindo matérias desfavoráveis e tentando parecer imparciais, ou neste caso até pró-Palestina, mas que sempre terminam de forma direta ou induzida favorecendo o regime Sionista.

    Guerra ao Terror? Mais uma manipulação semântica, como Armas de Destruição em Massa, etc. etc. para justificar o injustificável.

    Israel colhe o que seus dirigentes neuróticos semeiam incessantemente.

    Como nada de novo debaixo do céu e aproveitando o mes de Junho:

    On June 8, 1967, US Navy intelligence ship USS Liberty was suddenly and brutally attacked on the high seas in international waters by the air and naval forces of Israel. The Israeli forces attacked with full knowledge that this was an American ship and lied about it. Survivors have been forbidden for 40 years to tell their story under oath to the American public. The USS Liberty Memorial web site tells their story and is dedicated to the memory of the 34 brave men who died.

    http://www.gtr5.com/

    Para cada web endereço pró Israel existe no minimo a mesma quantidade de web endereços contra os dominadores Sionistas e seus crimes.

  6. Israel é o vilão de plantão. é certo que o país comete muitos erros e essa operação de abordagem do navio mavi marmara mostrou isso. Mas por exemplo, o Brasil foi logo condenando Israel e aquele assessor desqualificado de Lula o Marco Aurélio “top top” garcia” disse estava chocado. Engraçado ele fica chocado seletivamente: não ficou chocado com a morte do dissidente cubano nem com o massacre de 400 mil pessoas no Sudão ( nessa o Brasil se absteve de condenar o massacre e nem ficou chocado). Agora se é Israel, os corneteiros da geopolítica começam a jogar suas pedras. Teve um post aqui que fala em exterminio étnico. Será que ele já ouviu falar no SETEMBRO NEGRO? Pois bem, explico para quem não sabe. A Jordania expulsou os palestinos de seu território em 1970 causando pelo menos 10 mil mortes. Os xiitas e sunitas vivem se matando no Iraque e onde estão as condenações? Onde estão os grupos de direitos humanos? E finalmente onde está Iara Lee???? rsssss Qual o número de chechenos mortos pela Rússia? Perto de 200 mil. Apareceu alguém desses presepeiros que estavam no barco para condenar as mortes entre os próprios palestinos de grupos rivais ( FATAH, JIDAH islâmica e HAMAS)??? Apareceu alguém condenando a política de direitos humanos do HAMAS? Como o texto bem disse alguém condenou o Egito pelo bloqueio de Gaza? Se Israel está tentando exterminar os palestinos o Egito é no mínimo cumplice. Mas não dá audiência condenar Sudão, Cuba, Russia e outros. O bom é ficar fazendo macaquice contra Israel que aí é garantia de horário nobre.
    Há norte coreanos morrendo de fome, por que não organizaram uma ” frota da liberdade” para levar alimentos p/ lá? Será que eles sabem que com os norte coreanos não seriam 10 mortos mas TODOS mortos pois eles não hesitariam em afundar qualquer barco que entrassem em seu território sem autorização.

    Vejo pelos posts aqui que muitos usam termos racistas e ofensivos contra Israel ( repito o país não é santo e tem cometido muitos erros) mas não é certo usar termos como assassinos de cristo, nazistas entre outros. Para mim isso é expressão de ódio contra um povo e um país que a maioria não faz a mínima idéia de como sejam.

  7. Não consegui nem terminar de ler, então pelo que ele diz se o Brasil achar por bem, pode começar a derrubar aviões no Caribe, afundar navios na África.

  8. A verdade é que a chamada “Frota de Liberdade”, que agregava navios pertencentes a “organizações humanitárias”, abordada pelas forças Israelenses, sabia que estava praticando um ato ilegal e já esperava a reação de Israel. A cineasta brasileira Iara Lee, que integrava uma das embarcações, confessou à Rede Globo que “os ativistas já esperavam algum tipo de confrontação com as forças militares de Israel”[4]. Ora, se já esperavam a confrontação, por que enfrentaram o bloqueio à Faixa de Gaza?

    A única resposta a isso vem da boca da própria ativista: “Se Israel nos prender a todos, façam barulho!”[5]. A clara intenção daquela afronta à soberania de Israel não foi efetivamente levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, mas “fazer barulho”, ou seja: suscitar a fúria internacional contra Israel (e como fizeram!). Caso quisessem realmente prestar socorro àquele povo, os ativistas-pró-terroristas não teriam descumprido a imposição de Israel para que os navios fossem previamente inspecionados.

  9. Os islâmicos gostam de acusar a nação de Israel de extermínio e destruição das terras de seus irmãos palestinos – seria isso verdade? É obvio que os Palestinos estão maximizando muitos dos fatos; prova disso foi o caso do ataque judeu sobre Jenin (Incidente ocorrido no primeiro semestre do ano de 2002) . Alardearam que “um massacre” havia sido cometido contra civis palestinos, morrendo mais de 500 pessoas. Entretanto, a verdade constatada mostrou que só 50 palestinos bem armados é que haviam sido mortos, mas Israel ficou com a fama de sanguinário. Acredito que se não fosse o fator – “islamismo”, palestinos e judeus estariam vivendo em paz, mas a fé em uma teologia antijudeu nunca deixará a paz brotar!

    Os muçulmanos conquistaram a Palestina em 636, depois da batalha de Yarmuk, que pôs em fuga os exércitos bizantinos. Dois anos depois, o califa Omar entrou em Jerusalém e, de uma maneira “retalhadora”, permitiu a construção de uma mesquita no local onde existia o antigo Templo Judaico. Apesar dos islâmicos argumentarem que respeitavam os cristãos e judeus, os fatos mostram sua audácia desrespeitosa para com os que pensavam diferente. O escritor Albert Hourani corrobora com o que estamos dizendo, vejamos: “Nos longos séculos de domínio muçulmano houve alguns períodos de perseguição constante deliberada aos não muçulmanos por governantes muçulmanos…” (Uma História dos Povos Árabes; Página 132; Cia das Letras). Essa realidade de perseguições e ditaduras implantadas pelo Islã expulsou definitivamente os Judeus da Palestina, com raras exceções de poucos que conseguiram resistir e permanecer. Ser Judeu ou Cristão em meios muçulmanos não era fácil: tinham que usar roupas que os diferenciavam dos muçulmanos; pagavam uma taxa extra por não serem islâmicos; sofriam sansões sociais imposta pelos monarcas; não podiam exercer cargo no governo; sinagogas e igrejas não podiam ser construídas, reformadas sem autorização do estado (também as sinagogas e igrejas não podiam ser mais suntuosas que as mesquitas e nem usarem as cores do Islã).

    Devemos notar também o interesse militar que aquela faixa de terra despertava por ser geograficamente estratégica, ligando África/Ásia/Europa. Eliminar todos aqueles que pensavam diferente sempre fez parte das políticas ditatórias da história e não foi diferente nos governos islâmicos. Dentro deste contexto, podemos admitir que o Islã não têm o direito de negar a Israel o seu estado. É obvio que a recíproca é verdadeira, e os Judeus não tem o direito de hostilizar os muçulmanos! Embora sejam raros os países que abrigam muçulmanos e não tenham problemas com essa religião!

  10. Caro Ito
    Discordo de você em vários pontos:
    1 – Israel não quer o estado palestino – NÃO É VERDADE – em 1996 o primeiro ministro de Israel aceitou 95% das exigências palestinas e Yasser Arafat exigiu 100% e ficou sem nada.
    2 – A Palestina sempre foi muçulmana – A região conhecida como palestina ( englobando Israel, cisjordania e Gaza) foi ocupada por diversos povos: egípcios, Filisteus, Hebreus e árabes. Povos que praticavam diferentes religões. Nem todo árabe é muçulmano. Há árabes cristãos em Israel, em Gaza, na Cisjordânia e também no Líbano. Os judeus foram expulsos pelos Romanos em 70D.C e domínio árabe iniciou por volta de 635 D.C. Os palestinos ocupam a área até 1948 quando é criado. O estado de Israel foi criado por uma resolução da ONU que propôs a divisão da palestina em dois estados um judeu e um árabe ( os árabes nunca aceitaram a resolução da ONU)
    3 – Israel ocupa Gaza – Desde 2005 Israel se retirou de Gaza. Quem administra o Território são os palestinos. Hoje quem governa é o HAMAS. Gaza está submetida a um bloqueio por parte de Israel e Egito para evitar a entrada de armas p/ o HAMAS considerado terrorista por Israel.

  11. “Tragédia em Gaza pode trazer a paz, diz Obama!”

    O senhor OBAMA tem um grande senso de humor, porque ele só pode estar brincando!

    “Para presidente dos EUA, ataque a barco de ativistas foi “situação trágica”, mas Israel tem preocupações legítimas de segurança.”

    Tudo bem ISRAEL tem preocupações legítimas de segurança, mais tem um porém, ataque a embarcações em águas internacionais não são legítimas, atirar com fuzis M-16 em pessoas armadas com paus, barras de ferro e estilingues com bolinhas de gude é brincadeira, esses soldados das forças especiais esraelenses são muito bem treinados, eles estavam equipados com armas letais e não letais, eles poderiam sem nenhuma dúvida controlar a situação sem fazer um único disparo de armas letais, mais tenho 100% de certeza que a ordem que foi passada a esses soldados foi, se acontecer qualquer tipo de reação, os soldados terão permissão para usar de métodos letais, essa ordem foi dado aos soldaos, e eles cumprirão a missão a missão com 100% de êxito, o erro não foi dos soldados israelenses, o erro foi do oficial que deu a ordem para atacar as embarcações podendo utilizar de métodos letais, os soldados apenas cumprirão a missão passada por um superior e com 100% de êxito!

    O que me parece o governo e oficiais israelenses, estão querendo demostrar a todos os países dequela região que tem poder militar para atuar não só em território israelense, como fora dele se achar que a segurança do país está em jogo, independente da opinião mundial!

    Antes que alguém venha comentar que as embarcações tinham apenas finalidade política, isso não faz a menor diferença, ISRAEL atacou embarcações em águas internacionais, e utilizou de métodos letais sem precisão, métodos letais só devem ser utilizados ser for extremamente nescessário, e neste caso teria como parar as embarcações e controlar a situação sem ter utilizado métodos letais!

    Então se assim aconteceu, ISRAEL deve ser púnido sem dúvida nenhuma!

  12. Israel deixa entrar cerca de 15 mil toneladas de ajuda humanitária em Gaza por semana. Já o Hamas tem assaltado várias organizações humanitárias em Gaza e é conhecido por apenas fornecer ajuda a correligionários, ignorando indivíduos favoráveis à OLP – igualmente palestinianos.

    Embora se apresentassem como ativistas pró-paz, aparentemente a bordo dos navios estavam membros da organização IHH, um grupo conhecido por ter laços estreitos com o Hamas e suspeito de financiá-lo.

  13. Existem visões aqui, que sinceramente estão muito carregadas de ódio quando não de apelo demagógico etnico-religioso em prol de grupos e atitudes que deveriam ser vistas com algum senso crítico, e mais, de respeito com todos aqueles q são vítimas dessa inútil guerra de atrito interminável entre um estado e seus meios violentos, próximos do terrorismo institucionalizado e individuos radicais e igualmente intolerantes do outro lado da contenda.

    A começar, pela idéia de que o Islã é o capeta de tridente e só a comunidade judaico-cristã ocidental, é a iluminada de D’us. Vocês tão de sacanagem? Já chegaram pelo menos a abrir um mapa mundi e verificar que interesses geopoliticos se encontravam na região desde sua formação por estados-nações, feitos na canetada britânica? Alguém já falou que mesmo após a diaspora provocada pelo Imperio Romano e seu dominio na região, judeus e muçulmanos que habitavam nações que se estendiam em parte da jordania até parte da síria coexistiam?

    Só a história do povo europeu e a do povo judaico e árabe, ensinam que nenhum determinismo histórico nem teológico prescreve uma recíproca irredutível inimizade. A Europa não é apenas o gueto onde se consumou a perseguição dos judeus. É também a pátria do sionismo e o lugar onde, mais de uma vez, realizou-se a convivência entre judeus e muçulmanos: na península ibérica da alta Idade Média, mas também nos Bálcãs sob o domínio muçulmano kosovar. As vantagens recíprocas foram enormes para os dois povos, em termos materiais, e também mais duradouro, em termos culturais.

    Outro fator, é que a influência exercida pelo nazismo antes e pelo comunismo depois em alguns importantes Estados árabes, como determinante da divisão administrativa e política subsequente da região.
    Concebeu os Estados do Oriente medio de modo pelo menos cínico, como se fossem simples entidades geográficas. Depois do nascimento de Israel, desinteressou-se pela tradição de diálogo e de contaminação entre povos de várias culturas que por séculos constituiu a parte essencial da sua herança.

    Lamento profundamente o holocausto judeu, a guerra e as mortes de ambos os lados, também lamento essa situação que acabo de descrever, não conseguindo fechar os olhos para tal. Assim como foi afirmado, é preciso informar as pessoas para que fatos que mancham a história da humanidade como o holocausto judeu não se repita. Da mesma forma, é preciso informar as pessoas de forma contextualizada e, na medida do possível, criticamente, a respeito desse complexo conflito.

    Pode-se negar a existência de uma “pátria” palestina, mas não se pode negar a existência de uma maioria árabe palestina que desde o século VII se fixou na Palestina. Também não se pode negar que muitos árabes israelenses perderam grande parte de suas terras (e em muitos casos, perderam totalmente), tornando-se um tipo de refugiado que não abandonou o seu lar, mas que dele foi expulso, submetendo-se a uma condição de vida miserável.

    Se por um lado tem-se um ambiente democrático, onde a população (árabe palestina e árabe israelense?) sai de madrugada sem ter medo de assaltos, por outro lado tem-se fronteiras controladas que impedem a livre passagem de árabes palestinos em seu próprio território, respostas israelenses desproporcionais aos ataques dos “grupos fundamentalistas”, acesso à água controlado por policiais armados, saldo de mortes discrepantes entre os dois lados.

    Podemos ficar em um eterno jogo pedante, rebatendo argumentos, defendendo posições, apontando quem tem ou não direito histórico de ocupar a região. Mas enquanto isso a guerra desleal entre pedras e mísseis teleguiados continua, milhares continuarão matando em nome da defesa de Israel e nós, brasileiros que não “entendemos praticamente nada” sobre o Islã, continuaremos mal informados pelos meios de comunicação que têm o dever de fazer um trabalho decente – mas que nem sempre o fazem.

  14. JESUS…

    É Complicado hein…

    Os unicos que defenderam Israel aqui foram o Xtreme e Eu…. No topico anterior “ANTES UM FIM HORRÍVEL QUE UM HORROR SEM FIM?” Eu escrevi “Se fossem apenas ativistas… iriam optar pela nao violencia… e JAMAIS FARIAM USAR BARRAS DE FERRO E CADEIRAS COMO ARMAS CONTRA OS MILITARES ISRAELENSES….”

    E TODO MUNDO ME CRITICOU….

    Ta ai…

    ahahahha

    Tinha ou nao a Razao??

    Valeu Xtreme…

    Saludos

    Gustavo Krepke

  15. Parabéns pela matéria. Muito boa mesmo. Muitas mentes pensantes acompanham seu blog e isso é importante para nosso crescimento como brasileiros conscientes do lugar que ocupamos neste planeta.

  16. O grande problema na faixa de Gaza resume-se por falta de liderança de confiança entre palestinos e suas infinitas divisões internas.

  17. Aê, q saber como é o dia-dia de um Palestinos de Gaza…convese com dois ou tres deles ,e em separado, p ñ ter influência nos relatos…são sempre as mesmas histórias..Covardias, abusos, miséria, doenças é mt necessidades…e quando vc sabe q td isso tem como causa à ação dos sioniotas…só sobra uma decisão…vou lutar…É estão certos, por empatia; eu faria exatemente isso.

  18. Para que os EUA invadiram o Iraque com a desculpa de armas de destruição em massa e que fazer o mesmo com o Irã, pela “suposta” bomba, já que não há provas, supor é motivo para atacar.
    Então, vamos supor que os barcos tinham armas e terroristas e matar todos. Um puxão de orelha da mamão ONU e uma semana depois ninguém mais lembra.
    Todos os países da ONU são omissos e covardes. Deveriam sair da ONU e fromar outra organização. Mas só sabem reclamar e babar para os americanos.

  19. Querem falar da Mídia Brasileira! Três das Grandes do Brasil que um sei de certeza são de “Israelo-Brasileiros” ,se é que existe esse termo, Rede Glogo dos e de propriedade do Marinho, o SBT do Sr Senor Abravanel e RBS TV que domina a região sul do Brasil da familia Siroski… Todos Descndentes de Israelitas no caso Judeus e acredito Sionistas.

  20. “3) Comparar o ataque desferido por Israel, com a defesa da soberania do território brasileiro é sim uma provocação demagógica, pois nossas ações não se dão em águas internacionais ou em território alheio.”

    Assino embaixo Cristiano, a matéria é a pior defesa que os israelense podiam ter, ja que bate continuamente na defesa de seu território etc etc, quando o navio dos ativistas foi atacado nas águas internacionais.
    É uma ofensa, esse estado terrorista se comparar com o Brasil.

    “Não consegui nem terminar de ler, então pelo que ele diz se o Brasil achar por bem, pode começar a derrubar aviões no Caribe, afundar navios na África.”
    é aí o ponto, onde estava o navio dos ativistas?
    Esta matéria é um lixo, propaganda israelense que nem criança acredita.

  21. Mais alguns pequenos erros de Israel….

    A denúncia é da ONG Defesa Internacional da Criança (DCI em inglês) que recolheu mais de 100 testemunhos dessas crianças.

    Alguém escutou ou leu algo a respeito?

    Nada, absolutamente nada.

    Somos todos reféns dessa mídia cuja única preocupação é manter as pessoas cegas e desinformadas.

    Justiça seja feita ao jornal israelense Haaretz, que repercutiu essa denúncia.

    As crianças estavam sob a custódia das denominadas forças de defesa de israel.

    Como reagir a tamanha bestialidade?

    Nem os animais agem assim.

    Ainda me lembro do artigo do jornalista estadunidense Seymour Hersh do New Yorker ao denunciar a sodomia de crianças iraquianas pelos soldados americanos:

    “Assisti a tapes onde podíamos ver as crianças sendo sodomizadas. O pior de tudo era ouvir seus gritos”.

    Será que o grito das crianças palestinas é menos estridente do que o das crianças iraquianas para ninguém se importar?

  22. Essa dita “ajuda” a Gaza mascara o antisemitismo latente desse pessoal todo. É uma afronta gritante a soberania de Israel. Pode ser tambem meramente um teste que sirios e iranianos que intentam traficar misseis para seus asseclas do Hamas para testar a determinaçao de Israel. Israel nao deve ceder as essas pressoes, pois o fazendo estará sinalizando sinal de fraqueza para os árabes é só encorajaria mais ações ilegais desse tipo de cárater provocativo.

  23. “antisemitismo latente” olha Vanildes, deveria de ver un psiquiatra.
    o senhor é pago para entrar em blogs e repetir uma e outra vez o mesmo?

    Ninguém está pensando em “antisemitismo” [rsrs o senhor ainda está na Europa da 2GM], tudo mundo está olhando para os EUA e a NATO, os donos do pedaço, dar uma orden ao carrasco do oriente médio[seu amado Israel] para liberar Gaza.

  24. Caro Sr. Ricardo Pereira,
    Li todo seu texto adaptado e infelizmente lhe digo que ele perdeu a credibilidade a partir do primeiro parágrafo. Comparar a “Lei do Abate” do governo brasileiro com o “bloqueio a Gaza” do governo de Israel não faz o menor sentido. É o tipo de argumento que nem mesmo quem é a favor de Israel é capaz de justificar uma vez que o governo brasileiro se permite a abater aeronaves “APENAS” sobre o território brasileiro e Israel ha tempos se comporta como um “estado fora da lei”, matando pessoas em qualquer parte do mundo, muito alem de suas fronteiras, inclusive em águas internacionais.
    Se sua intenção fosse dar credibilidade ao seu argumento devia ter comparado com alguma atitude semelhante daqui mesmo na America do Sul como por exemplo quando a Colômbia foi “um pouco além” de sua fronteira para matar guerrilheiros-traficantes das FARC (e não civis levando ajuda humanitária) no Equador. O problema seria que você também iria ter que comparar as reações dos governos Latino Americanos na época, desde a condenação de vários países a esta invasão de soberania (inclusive do Brasil) já que entraram de FATO no Equador sem autorização, da indignação e reprovação total do Governo da Venezuela (desafeto da Colômbia) até a ruptura total das relações político-econômicas do Equador com a Colômbia (e olha que estamos falando de assasinos-traficantes-sequestradores!!!).
    As pessoas que insistem em justificar as atitudes de Israel precisam re-formatar seus conceitos e re-aprender alguns conceitos básicos de civilidade. Lembrem-se que “O que é seu lhe pertence, o que é dos outros não é seu e aquilo que é de todos TAMBEM não é só seu”. Juntando-se isto com a idéia de que “Contra FATOS não ha ARGUMENTOS” fica evidente de que o FATO de Israel ter matado civis em águas internacionais (muitos deles com mais de quatro tiros) é motivo verídico de total repudio de pessoas que buscam viver num mundo regido pela lei e pela ordem.
    Sendo assim, o seu texto (este sim extremamente tendencioso) vale apenas para aqueles que já não conseguem mais discernir o que é certo do que é errado. E olha que eu nem assisto a TV do Brasil.

  25. Caro Ricardo, vc foi muito infeliz ao colocar a situação atual em termos de provocação. Sem considerar que o Estado de Israel é um Estado Terrorista por não cumprir as resoluções imposta pela ONU, nesta atual desavença em impor um bloqueio unilaterial aos Palestinos (sem a aprovação da ONU) impondo-lhes a morte pela mais primitivas das necessidades, eles deveriam se lembrar do sofrimento que passaram num passado não muito distante. Esse comportamento de não se lembrar e agir a anos descumprindo regras Internacionais e por vezes como “paus mandados” da maior potência do mundo, me induz a acreditar que o Holocausto não existiu e se existiu não foi feito um bom serviço.

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