Sugestão: Eduardo Nicácio
Secretário-geral da ONU pede fim “imediato” do bloqueio a Gaza
Evelyn Soares , Jornal do Brasil
RIO – O sétimo navio que iria compor a Frota da Liberdade chegou ao Mar Mediterrâneo para tentar romper o bloqueio instituído por Israel à Faixa de Gaza em 2007. A embarcação foi batizada de Rachel Corrie, em homenagem a ativista americana morta em março de 2003, quando foi atropelada por um tanque militar israelense ao tentar impedir a demolição de casas palestinas em Rafah.
A bordo da embarcação estão pelo menos 15 ativistas, entre eles a irlandesa Mairead Corrigan Maguire, Prêmio Nobel da Paz de 1976 e Mary Ann Wright, oficial aposentada do Exército americano, que pediu demissão de um alto cargo no governo Bush como protesto à Guerra do Iraque. O navio carrega ainda uma grande quantidade de donativos, tal qual as embarcações invadidas no dia 31 de março por forças israelenses. O navio partiu de Malta na segunda-feira.
Em entrevista à CNN, Derek Graham, ativista do Free Gaza Movement, a bordo do Rachel Corrie, está ciente do incidente com as outras embarcações e acredita que é possível que Israel repita a ação.
– Temos a esperança que a pressão política de outros Estados possa nos ajudarem – disse.
Graham estima que o Rachel Corrie deve chegar entre a noite de sexta-feira e a manhã de sábado em Gaza. Outra flotilha, com três navios, a Freedom 2, deve zarpar nas próximas semanas para Gaza, segundo um grupo europeu.
Processados por Israel
Em entrevista ao Jornal do Brasil, Audrey Bomse, advogada da ONG, confirmou que quatro ativistas estão sendo processados por Israel. Os israelenses-palestinos Lubna Masarwa, uma das diretoras do Free Gaza Movement; Sheik Raed Salah, líder do Movimento Islâmico de Israel; Mohammed Zeidan, presidente do High Fellowship Committee for Arab Citizens of Israel; e Hamed abu Dabis são acusados, entre outros crimes, de conspiração e posse de armas. Todos estão presos, o que contradiz a versão do governo israelense de que todos os ativistas foram deportados.
– Os seis advogados que estão em Israel tentam entrar em contato com os hospitalizados, mas têm o pedido negado. Há dois cidadãos britânicos desaparecidos, e ainda não temos os nomes dos mortos – informou.
A respeito da presença do Rachel Corrie no Mediterrâneo, Bomse adianta que a ONG quer esperar uma situação melhor para que ele possa avançar.
Violência a bordo
Huwaida Arraf, 34, era a organizadora do Free Gaza Movement, que, por ter nacionalidade americana e israelense, não foi processada, mas, como todos os passageiros do Challenger 1, de bandeira americana, foi vítima de violência dos soldados israelenses no momento da invasão.
Ao tentar resistir na cabine do navio, bateram com a cabeça dela na parede e a algemaram. Ao tentar colocá-la à força em uma viatura, já no porto de Ashdod, um policial a segurou pelo cabelo.
– Esse bloqueio em si é ilegal a. Queríamos enviar navio com carga para Gaza, e não pretendemos parar nossos esforços.
Caso uma instituição independente, como a ONU ou a Cruz Vermelha, realizasse a inspeção, e não Israel, não haveria problemas.
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Liga árabe faz reuniões para adotar postura a ataque israelense:
Bloqueio é legal segundo as leis internacionais. Esse movimento tem tao somente motivo de provocaçao. Só falta pedirem inspeçao pela Liga Árabe ou ao Irã … absurdo.
Não tem jeito. Israel tem que se proteger e a Palestina precisa de liberdade.
Que coisa1
Acho aquela organização falida… A ONU, bem que poderia dar uma ajuda, sem que Israel passe como estado hostilizador.
Quem sabe assim se resolva.
Se o palestinos mudassem sua atitude terrorista, destrutiva, aceitarem o Estado de Israel como estado judaico que é, e criarem confiança, muita coisa poderia mudar. Eles atacaram Israel com 5 exércitos em 48, dificil mudar a atitude de autodefesa israelense desde entao. Essa situaçao toda nao foi criada pelo Estado de Israel, é vítima dela.
Até poderiam se os mesmos desmantelassem os assentamentos nas terras dos Palestinos, recuassem os muros até a linha verde, já condenado no TPI, e deixar os mesmos viverem as sua vidas…aí então, reconheceriam o estado sionista…use de empatia, o fortão q sempre te espanca , e quer ser amado pelo espancado…seria natural ? Então , ñ sejamos tão inocentes, p dizer o mínimo.
Israel não tá nem ahi pra quem quer que seja, exceto os EUA. E, os EUA só se interessam por alguém, apenas quando esse alguém ameaça sua hegemonia (leia-se China) ou então, possui algo que os Ianques cobiçam (leia-se Iraque Irã e Brasil).
Tirando fora uma bomba A bem no meio de Tel Aviv, só se a Hillary aparecer nas festas Juninas de mãos dadas com a Dilma e o Garcia…
Fora estas duas situações improváveis e, enquanto tiverem munição, as tropas de Israel vão continuar matando na maior tranquilidade.
E nem se preocupem em apelar para a “conciência” do povo de Israel que issojá desapareceu faz muito tempo.
Amados amigos que tal mandar o Dr. LULA lá resolver tal problema?