Análise: O que deu errado na operação para interceptar navios rumo a Gaza?

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Paul Reynolds

Analista para Assuntos Internacionais da BBC News

Muitos em Israel e no resto do mundo concordam que, justificada ou não, a operação para interceptar a frota de navios que levavam ajuda humanitária à Faixa de Gaza deu muito errado.

No jornal israelense Haaretz, um colunista declarou: “Meu filho de seis anos teria se saído muito melhor do que nosso atual governo”.

Então, o que deu errado?

A operação aconteceu a 60 km da costa de Gaza, em um ponto que fica 40 km distante do limite formal estabelecido por Israel para o bloqueio marítimo que o país mantém em torno da Faixa de Gaza.

Um bloqueio marítimo é um recurso legítimo segundo leis internacionais. Ele precisa ser justificado (Israel diz que, sem ele, o grupo Hamas poderia importar armas), precisa ser declarado formalmente (e foi) e precisa ser implementado (como de fato está).

Ao interceptar a frota fora do limite demarcatório do bloqueio, Israel correu o risco de ter sua ação questionada segundo a lei internacional, mas isso é discutível.

Israel argumenta que a frota pretendia, claramente, furar o bloqueio. De fato, durante as formalidades que marcaram o início da operação, ao receber, por rádio, ordens de parar, o navio que liderava a frota disse aos israelenses que seu destino era Gaza.

Cinco dos seis navios que integravam a frota pararam, mas o principal, Mavi Marmara, seguiu em frente.

‘Inesperado’

Os avisos, como se esperava, foram ignorados. Então, Israel decidiu usar a força.

Para a operação, os israelenses usaram parte de sua força especial marítima, a Frota 13, com helicópteros e lanchas.

Há discussões em Israel se essa teria sido a unidade correta a ser usada. Ela foi treinada para combate, não para controle de multidões.

Até o momento, o melhor relato do que realmente aconteceu veio de Ron Ben Yishai, repórter do jornal israelense Yediot Achronot, testemunha ocular dos acontecimentos.

Ele diz que o plano era desembarcar um grupo no deck superior, invadir a ponte e tomar o controle do barco. A previsão, ele relata, era de que passageiros apresentariam “resistência leve e possivelmente alguma violência pequena”.

Segundo o jornalista, os soldados foram orientados a confrontar os manifestantes verbalmente, usar táticas de controle de massas e armas de fogo apenas para salvar suas próprias vidas.

Entretanto, à medida que as primeiras tropas desembarcaram, uma por uma, “o inesperado aconteceu. Os passageiros (…) pegaram bastões, cacetetes e estilingues com bolinhas de gude, atacando cada soldado que desembarcava”.

Você pode ver um pouco do ocorrido em um vídeo feito pelos israelenses.

Soldados que descem no deck são atacados, um a um. Um manifestante segurando um cacetete está vestindo uma máscara contra gás. Outros vídeos divulgados pelos israelenses mostram estilingues, bolinhas de gude, barras de metal e uma faca retirada do barco após a operação.

‘Os manifestantes atiraram’

Ron Ben Yishai menciona o uso, pelos soldados, de armas de paintball. No vídeo, você pode ver um deles, em perfil. Segundo o repórter, essas armas não foram efetivas.

Eu me pergunto se era mesmo tinta o que havia dentro delas, ou alguma outra substância, mas de qualquer forma, não funcionou.

As tropas não foram capazes de invadir a ponte como planejado e uma segunda leva foi despachada de outro helicóptero. Nesse ponto, cerca de 30 ativistas confrontavam 30 israelenses no deck.

Mas algo mais sério estava acontecendo. O repórter declara que os manifestantes “tentaram pegar as armas (dos soldados)”. Eles conseguiram pegar uma pistola, ele diz, quando um soldado, visto no vídeo, foi jogado do deck superior para o inferior.

Os soldados, que tinham começado a usar bombas de efeito moral, pediram permissão para usar suas armas de fogo. A permissão foi concedida.

Isso, entretanto, não é visto no vídeo. Ele é interrompido no momento exato em que um soldado aponta sua arma na direção dos manifestantes.

Me pergunto o que aconteceu depois. Por que o vídeo parou ali?

Os israelenses dizem que os militantes conseguiram se apoderar de duas pistolas e devem tê-las usado, já que os pentes estavam vazios quando as armas foram encontradas.

Ben Yishai também menciona um relato, por um dos membros da tropa, de que os israelenses teriam atirado em alguém que segurava um rifle. Até agora, nenhum rifle foi visto.

Yishai disse que dois soldados foram feridos após, aparentemente, “desordeiros terem atirado contra eles”.

Dúvidas

O que não está claro até agora, é por que tantos morreram e em que circunstâncias. Teriam morrido todos no deck? Em um grupo ou um a um?

Não se pode ver nada disso no vídeo e me pergunto se existiria algum registro, em vídeo, dos acontecimentos. E, caso exista, por que não foi divulgado.

O repórter diz que as tropas atiraram contra “as pernas dos desordeiros”. Pode ter sido, mas algo mais deve ter acontecido.

E, claro, não ouvimos relatos de testemunhas entre os militantes, especialmente os feridos.

Ron Ben Yishaidisse que as forças israelenses cometeram dois erros. Subestimaram o grau de resistência e falharam ao não tê-la vencido de cima, usando gás lacrimogênio e bombas de efeito moral antes de entrar no barco.

Até esse momento, em Israel, a avaliação geral é de que as tropas estavam despreparadas e em número insuficiente.

Foram colocadas em uma posição na qual não tiveram outra opção senão abrir fogo. Esta não é uma boa posição para um comandante colocar seus subordinados. Daí as críticas ouvidas em Israel.

Também está claro que os israelenses tinham poucas informações sobre o que estava sendo preparado no navio.

A história lembra o ataque britânico contra o Êxodus, um navio carregando refugiados judeus que, em 1947, tentou romper o bloqueio naval britânico em torno da então Palestina.

Naquele incidente, também, as tropas invasoras subestimaram a resistência, apelaram para a força e três passageiros acabaram morrendo.

O caso contribuiu para enfraquecer o domínio britânico sobre a Palestina e aumentar o apoio a um Estado Judeu.

Fonte: BBC Brasil

Militares israelenses veem alguns erros em operação em Gaza

Inteligência falha, equipamentos e táticas erradas. Os militares de Israel reconheceram na terça-feira (1º) ter cometido grandes erros na abordagem desastrosa de um barco de ajuda humanitária com destino a Gaza, na qual tropas de elite mataram nove ativistas internacionais.

Embora os israelenses tenham tomado partido de seus militares perante a fúria estrangeira, a recriminação doméstica –com as palavras “Fiasco” e “Desordem” dominando as manchetes dos jornais– revelou uma erosão na confiança que fez lembrar os reveses sofridos na guerra do Líbano de 2006.

Um comentarista israelense pediu a saída do ministro da Defesa, Ehud Barak. Integrantes do governo prometeram investigar o caso, mas a insistência deles de que os ativistas pró-palestinos teriam provocado a violência encontrou ouvidos entre o enraivecido público israelense.

Os fuzileiros navais envolvidos no ataque apontaram para uma falha na inteligência.

“Não esperávamos tal resistência dos ativistas do grupo, pois se tratava de um grupo de ajuda humanitária,” disse o comandante do grupo que embarcou no navio, um tenente não identificado à rádio do Exército.

“O resultado foi diferente do que havíamos pensado, mas devo dizer que isso ocorreu principalmente por causa do comportamento inapropriado do adversário que encontramos.”

Embora a quarentena imposta pela polícia de Israel aos ativistas do Mavi Marmara tenha impedido a divulgação de testemunhos do outro lado, um vídeo gravado por um dos passageiros da embarcação invadida mostrou dois fuzileiros navais sendo agredidos com um porrete e esfaqueados.

Os militares israelenses também divulgaram uma filmagem especial para a noite de meia dúzia de soldados lutando com cerca de 30 ativistas.

As imagens provocaram sentimentos de incredulidade e vergonha em Israel. Lendários pela exploração sigilosa do mar, os combatentes que invadiram o barco Mavi Marmara pareciam despreparados para o confronto corpo a corpo –estavam em desvantagem numérica, quase foram derrotados, embora representassem uma força militar superior.

Jason Alderwick, especialista do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos de Londres, culpou os fuzileiros navais por não tomarem a embarcação de forma mais eficiente.

“O sucesso começa com planejamento e inteligência apropriada, e eles já haviam entrado em barcos daquele tipo antes,” disse ele. “Desta vez, eles não entraram com a força suficiente, rápido o bastante e em número suficiente para estabelecer o controle total.”

Alguns dos soldados portavam fuzis de paintball –armas não letais destinadas a ferir, a revidar e a marcar os suspeitos para prisão posterior, mas que acabaram se provando de uso limitado contra os ativistas que tinham coletes salva-vidas e máscaras de gás.

“Está claro que o equipamento para dispersão de multidão que usavam era insuficiente,” disse o chefe das Forças Armadas de Israel, o tenente-general Gabi Ashkenazi, a jornalistas.

Não havia como abortar a operação uma vez que os primeiros israelenses entraram em combate e ficaram vulneráveis, embora a Marinha tenha dito que alguns soldados optaram por fugir pulando no mar.

Israel informou que sete fuzileiros navais foram feridos, um deles depois que ativistas o jogaram contra uma grade e dois que foram baleados.

Fonte: Uol

16 Comentários

  1. Nesse comboio nao há nada de humanitario, mas de motivaçao politica, de provocaçao. O cerco a Gaza é necessario para impedir que mais armas cheguem ao Hamas. Fala-se tanto em tragédia humanitária em Gaza, mas esquecem dos misseis do Hamas contra as cidades israelenses. Culpados sao os organizadores desse combio dito humanitario que tem entre seus dirigentes gente ligada ao proprio grupo terrorista.

  2. quem invadiu???????????????os israelenses invadiram um navio em aguas internacionais, violaram uma embarcacao alem de estarem mascados claro, como bandidos e e ou mesmo terroristas….alias ISRAEL e um Estado TERRORISTA Constituido e reconhecido como tal…ja que sao o braco armado dos Anglo-saxonicos no Oriente Medio e pronto, vejam a Historia so isto, nao tem como justificar, Israel com isto so angariou mais Antipatia Internacional… eu ja disse antes, tomem cuidado eles poderao invadir ate o Brasil…afinal eles podem tudo….quero ve-los ficar pe la…

  3. se alguns acham que os Palestinos sao todos uns terroristas pq nao vao viver la dentro com eles e ver se vc nao agiria como tal… sem comida, sem meios de sobrevivencia, sem empregos , ja os israelenses vivem promovendo guerras com os vizinhos para lhes surrupiar as fontes de aguas como fizeram com o Libano e Siria…todos que criticam nao teem conhecimento de Historia Comtemporanea, leiam mais a respeito com espirito desarmado…e verao quem tem razão…eles serao vitimas de seus proprios atos terroristas contra seus vizinhos e suas Ogivas Atomicas….

  4. Jose Vanildes Luiz :
    Nesse comboio nao há nada de humanitario, mas de motivaçao politica, de provocaçao. O cerco a Gaza é necessario para impedir que mais armas cheguem ao Hamas. Fala-se tanto em tragédia humanitária em Gaza, mas esquecem dos misseis do Hamas contra as cidades israelenses. Culpados sao os organizadores desse combio dito humanitario que tem entre seus dirigentes gente ligada ao proprio grupo terrorista.

    Mas tb nao podemos esquecer q esse comboio estava em aguas internacionais, oq praticamente configura uma abordagem desse tipo como pirataria praticamente… israel tinha outros meios para parar o barco, e q ao menos esperasse o mesmo entrar na area do bloqueio para legitimar sua açao…
    Alem do erro estrategico acima citado nao podemos esquecer q toda operaçao tatica foi mal planejada e mal executada…

    ps: a arma de paitball citada no texto eh utilizada no controle de multidao com uma substancia semelhante a utilizada nos sprays de pimenta, completamente ineficaz contra manifestantes com mascara de gas e coletes salva vidas… mas o correto mesmo seria utilizar bombas de efeito moral + espingardas com muniçao nao letal…

  5. Oliveira :
    quem invadiu???????????????os israelenses invadiram um navio em aguas internacionais, violaram uma embarcacao alem de estarem mascados claro, como bandidos e e ou mesmo terroristas….alias ISRAEL e um Estado TERRORISTA Constituido e reconhecido como tal…ja que sao o braco armado dos Anglo-saxonicos no Oriente Medio e pronto, vejam a Historia so isto, nao tem como justificar, Israel com isto so angariou mais Antipatia Internacional… eu ja disse antes, tomem cuidado eles poderao invadir ate o Brasil…afinal eles podem tudo….quero ve-los ficar pe la…

    Essa visão egotista, sionistas, em derespeito aso fatos é tipíco de desinformado ou então de pessoa maldosa, p se dizer o mínimo.É a completa falta de respeito ao “OUTRO”, q por sinal é irmão direto, filho de Abraão/IBRAIM. pq então esse esforço p dfominar e submeter os próprios irmãos ? Q se forme um estado único, bilingue, + enquanto estiver os inglese/ianks envolvidos , nada se irá resolver…serão o outro lado da mesma moeda.Lamentável.

  6. A prepotência, a impunidade é a conciência q estão amparados por membros do CS , é q os mesmos , lêia-se Ingleses /Ianks,vetam td e qulquer sanções. Td eles podem..até matar pessoas Pacificas.Desta x o cachimbo caiu…é se quimaram, pelo excesso de estúpidez.Que contínuem assim, mostrem a suas caras ideológicas, de monstros, bestiais. Os arabes só agradecem , é ao silêncio cúmplices dos anglos-saxônicos.

  7. Podemos criticar muitas ações de israel. Atualmente o governo do país não faz nenhum esforço pela paz. Mas isso não quer dizer que dá pra sair falando coisas sem o menor fundamento. Israel é um Estado que foi criado por uma resolução da ONU. Falar que Israel é um estado terrorista ou que provoca guerras com os vizinhos é ter um olhar preconceituoso e parcial. É engraçado como todos condenam Israel pelo bloqueio de Gaza mas não condenam o Egito. Alguns preferem ser vitrolas que repetem as frases feitas e condenam os “suspeito de sempre”. Ninguém faz manifestações contra o Egito ou procura ver as atitudes do HAMAS.
    No final do episódio os prejuízos políticos ficaram do lado Israelense:
    – os israelenses saem com a fama de truculentos:
    – as relações do país com a Turquia, seu aliado de maioria islâmica, estão profundamente abaladas;
    – a propaganda anti-Israel ganhou o mundo;
    – o Hamas sai moralmente fortalecido;
    – os esforços dos EUA para condenar o Irã no Conselho de Segurança da ONU estão seriamente prejudicados;
    – Vários países aproveitam para caracterizar Israel como o verdadeiro inimigo da paz no Oriente Médio.

    Omar Faruk, um dos membros da Insani Yardim Vakfi, conhecida por “IHH” patrocinadora da ” FROTA DA LIBERDADE” DISSE : “Nós estamos muito gratos a Israel”.
    É isso mesmo o fato serviu para os corneteiros da geopolítica mundial soltarem seus preconceitos. ( não quero dizer com isso que todos que condenam o ataque sejam corneteiros) e dar publicidade a coisas que não vão ajudar em nada o processo de paz.

  8. Hoje quem é martelo se esqueceu q um dia já foi prego.

    A diferença entre agora e o passado é q os israelenses não usam fornos para matar pessoas.

  9. pelo que vi … os ‘humanitários’ partiram para cima das forças especiais sionista ..com as mão..pedaços de paus .. etc…

    quanto a quem está certo… Israel errou em não esperar que o navio passa-se o limite dos 40km … de resto … se você sabe que vai fazer algo errado… é avisado que não será permitido … e mesmo assim … assume o risco… questão encerrada.

  10. – os israelenses saem com a fama de truculentos:
    – as relações do país com a Turquia, seu aliado de maioria islâmica, estão profundamente abaladas;
    – a propaganda anti-Israel ganhou o mundo;
    – o Hamas sai moralmente fortalecido;
    – os esforços dos EUA para condenar o Irã no Conselho de Segurança da ONU estão seriamente prejudicados;
    – Vários países aproveitam para caracterizar Israel como o verdadeiro inimigo da paz no Oriente Médio.
    ———————————–
    Esse é um bom resumo das consequências do erro israelense.

  11. Guia genial dos povos

    Se Israel para matar UM terrorista mata 40 civis, não é de se espantar porque todos os palestinos odeiam Israel. Não é de se espantar que Israel pegou a mania americana de que “Civis” não valem nada quando o negócio é matar terrorista.
    Mas o que ninguém pensa é que por grandes ataques de Israel, os palestinos ficarão SIM do lado do HAMMAS.
    Brincar de “tiro ao alvo” também é visto como atrocidade e terrorismo, mas os filhos de Deus podem, né?

    Como já dizia Jesus: “os exaltados serão humilhados e os humilhados serão exaltados”.

    Os Palestinos terão a sua vez.

  12. A filistia hoje Palestina terra que D´US deu aos judeus desde o éexodo do Égito e quando voltam para sua terra os judeus em 14/05/1948 começaram os problemas com seus primos e meio irmão os árabes o que não é ameaça e sim os filisteus que querem ficar a base de terrorismo homens/mulheres e criança bombas, ninguem vê isto só os judeus é a única nação pior do mundo carniceiros, sanguinarios, invassores de terra no mundo, eu faria o mesmo para devender o que mim fora dada pelo Pai Celeste é por isso que a nação brasileira é uma verdadeira vergonha a quem são dignos brasileiros, aqui no brasil tem mais violência do que lá com o narcotrafico faz o que quer e ninguem revolve e sim tem muitas autoridades em vários nivéis envolvidos nesta dorgas maldita e fora a corrução generalizada. Toma vergonha Brasil.

  13. “só os judeus é a única nação pior do mundo carniceiros, sanguinarios, invassores de terra no mundo”
    Olha, Genivaldo, não seja tão duro com os judeus, acho que não é pra tanto.
    E falando mal do Brasil, aqui neste blog não vai conseguir muito apoio.

  14. Os israelenses mataram os caras com armas de paintball???
    São feras, mesmos, hein. Só o Rambo faz melhor.

  15. “eu faria o mesmo para devender o que mim fora dada pelo Pai Celeste ”

    Troque D’us por Alah e vai dar o mesmo.
    Os muçulmanos se matam por Alah do mesmo modo que os judeus se matam por D’us.

    Logo são estremistas. Não estou generalizando todos os judeus, mas tem uns que são realmente extremistas e pregam a destruição dos muçulmanos igual os muçulmanos odiando os judeus.

    Nada mais são que uma pessoa se matando pelo que ela acredita. Toda entidade divida (D’us, Alah, Buda, etc).

    Nos matamos pelo que acreditamos. Mas não vaia chando que podem fazer o que querem só porque acham que D’us vais os proteger. Não os protegeram dos Europeus e talvez não ajudará quando forem retalhados por seus atos desumanos.

    Brinca de tiro ao alvo e civis palestinos é terrorismo e o Diabo adora.

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