Chefe da USAF termina com plano de nova aeronave COIN

O Chefe da USAF (Força Aérea dos EUA), General Norton Schwartz, acabou com o projeto de uma aeronave leve de ataque para “guerra irregular”, ou de Contra Insurgência (COIN), durante um comunicado feito nessa quinta-feira, dia 6 de maio, dizendo que as aeronaves existentes podem efetuar qualquer e todos tipos de mssões de apoio aéreo aproximado que um novo, e leve caça de ataque poderia efetuar. E acima de tudo, ele afirmou que também não existe a necessidade de uma pequena aeronave de transporte também.

“Não existe uma necessidade, ao meu ver, para um grande número de aeronaves leves de ataque ou de transporte militar para a USAF para execução de missões militares de uso geral,” disse Schwartz, falando no evento patrocinado no Centro para Política Nacional em Washington, D.C. “Com as plataformas que nós já possuímos na nossa estrutura da força aérea, e com nossas capacidades, nós podemos efetuar qualquer exigência de apoio aéreo aproximado. Isso é tão simples como parece.” Ele não prevê a substituição dos existentes aviões de combate F-15, F-16 e A-10 por aeronaves de ataque leve.

Schwartz identificou a capacidade de uma lacuna existente: uma aeronave que pode ser utilizada para treinar crescentes forças armadas aéreas estrangeiras. Essas deveriam ser algo no inventário da USAF, para que então os pilotos estrangeiros possam se familiarizar com elas e então as nações estrangeiras serem encorajadas a comprar as mesmas aeronaves em algumas quantidades.

Ao final, em 2012, a USAF realizaria uma competição para adquirir 15 aeronaves leve de ataque e de vigilância, provavelmente uma aeronave à hélice, ele disse. Mas essas aeronaves seriam usadas como treinadores, para construir “capacidade de parceria” com forças aéreas estrangeiras, especificamente as do Iraque e do Afeganistão. “A ideia é uma plataforma com custo baixo, uma que possa efetuar missões de ataque leve ou de vigilância, conforme o caso pode ser, e fazer de modo que possa ser facilmente assimilada e operado no meio das nossas unidades aéreas do exército.”

Na metade do ano passado, a USAF requisitou aos fabricantes de aeronaves projetos para uma aeronave Armada de Ataque Leve e Reconhecimento (LAAR). Muitos haviam especulado se a USAF estaria criando uma nova Ala Aérea LAAR. Schwartz deixou claro que não é o caso. As aeronaves LAAR serão utilizadas como treinadores, pertencidas e operadas pela USAF, para treinar pilotos estrangeiros em missões de baixa importância.

Em março, o General James Mattis do Comando de Forças Conjuntas, disse ao Comitê de Forças Armadas do Senado, que os militares precisavam de um caça leve para guerra irregular.

Um estudo recente do RAND, entitulado “Cursos de Ação para Capacidades Avançadas de Guerra Irregular da USAF,” disse que a USAF deveria equipar uma ala aérea de COIN dedicada, equipada com cerca de 100 das atualmente não indetificadas aeronaves de ataque leve “OA-X”. Tal aeronave facilitaria enormemente parceria com os pilotos do Iraque e do Afeganistão enquanto baixaria os custos e reduziria excessivas demandas por horas de voo em aeronaves de alto desempenho como os caças F-16.

Adicionalmente, como os “parceiros usualmente querem as mesmas aeronaves que as forças armadas dos EUA estão voando”, fabricar e operar uma aeronave COIN poderia simultaneamente impulsionar o apoio as tropas terrestres enquanto “aguçaria o apetite dos parceiros que prematuramente estão estudando adquirir jatos de alto desempenho como o F-16.”

A U.S. Navy possui um projeto de aeronave para Guerra Irregular, através do projeto “Imminent Fury”, e tem estudado a aquisição de turbohélices brasileiros Embraer Super Tucano para oferecer apoio aéreo aproximado para as forças de operações especiais.

Nota do Plano Brasil

Alguém ainda acha vantagem ir de F 18??????

E.M.Pinto

Fonte: DoD Buzz – Tradução: Cavok

17 Comentários

  1. Vamos fazer um abaixo assinado para rasca o acordo de defesa assinado com os EUA, ainda tem gente que defende uma parceria com os mesmo, isso só serve para o BRASIL abri bastante o olho com o grande satã do norte.

    • Henrique, uma a negociação dos tucanos pelos F 18 só existe na cabeça de alguns gênios brasileiros,
      O eminent Fury por exemplo terá inúmeros outros participantes concorrentes e não li nem vi afirmações de nenhuma autoridade americana dizendo que a compra do Tucano está vinculada à do F 18. só os jornalista políticos e economistas brasileiros é quem disseram isso.
      No Brasil as pessoas gostam de confundir as coisas, o ST é base do requisito do Programa, isto não quer dizer que seja ele o vencedor, nem muito menos que a coisa é mercado de marrakesh onde te dou isso se mederes aquilo.
      Uma coisa os EUA dão baile no mundo, defesa é defesa, não existe amizade.
      sds
      E.M.Pinto

  2. carlos :Vamos fazer um abaixo assinado para rasca o acordo de defesa assinado com os EUA, ainda tem gente que defende uma parceria com os mesmo, isso só serve para o BRASIL abri bastante o olho com o grande satã do norte.

    o brasil não abre mais os olhos, ainda sofremos influencia deles, infelizmente, se fossemos serios, tal acordo não seria feito.

  3. Alguém ainda acha vantagem ir de F 18??????
    Mmmmmmmmmmm não…

    Mas também não acho que o assunto em poucas semanas ficaria virado ao contrário.
    Alguma noticia com a anulação da proposta EUA de compara 100 ST.. que eu saiba não…
    Não vejo lógica num acordo que o Brasil fez de cooperação militar e de repente os americanos darem a palmada e dizer que já não querem. Realmente seria o maior erro dos EUA para vender os F18SH. Algo de estranho para seguir nos próximos capítulos… a não ser que a novela já acabou e não sabemos ou houve tapa ou beicinho por parte dos EUA por perderam o FX2, será?

    • Karlos a questão é masi simples do que parece.
      Em momento algum os EUA assinaram um acordo que considera a compra do STucano ou venda do F18 muito menos que as compras estariam casadas, é pura e simplesmente isso.
      O acrodo assinado, diz claramente que, fica facilitada a negociação e dispensa concorrência em determinados casos, o acordo prevê cooperação militar e exercícios combinados, o acordo prevê troca de informações experiência, ou seja a expectativa é de quem espera algo, os EUA não prometeram nada não há nada lá que diga que uma coisa depende da outra nem que eles se comprometem a uma coisa ou outra.
      sds
      E.M.Pinto

  4. compara=compra

    E.M.Pinto
    A negociação de compra de 100 ST sempre dá um empurram na escolha do vencedor do FX2. É uma forma de fazer uma determinada tipo de pressão.. que até acho normal e é assim que funciona o mundo dos negócios…
    Sei que não está interligado… mas sempre ajuda… 🙂
    Sds

  5. Modo irônico on;
    Opa, acabou de acontecer o “flashfoward” da defesa? Após 2min17seg o que viram?
    Resp:
    -bem, eu estava num lugar onde tinha uma menina, Alice, num país das maravilhas, eu estava vendendo para meu bom parceirão de 100 a 200 S.Tucanos. Mas quando eu deixei escapar que o vencedor dum FX-2 passado era contrário aos interesses dos EUA, não entendí mais nada, nada de S.Tucanos, a mídia anunciava seus próximos interesses, já querendo intervir nas FX do exército, e todo mundo imaginem, ainda acreditando em suas notícias.

    Modo irônico off;

  6. Pois é pessoal com os estadunidenses é sempre assim. Eles só olham para o próprio Umbigo. MAs lá no fundo acho que a Us Navy vai comprar os St. Eu pergunto porque o nosso foguete ainda não decolou ainda? Porque eles não vendem um parafuso para o nosso programa espacial. Esse é o principal motivo que eu acho para nuca comprar o Super Hornet. Nós iríamos fabricar cercade 50% das peças aqui e ficar na mão dessas criaturas, sem falar que em 15 anos vão trocar essas aeronaves. Concluindo eles mostrarm quem sempre foram novamente.

  7. Uma coisa não tem nada haver coma outra.
    OS EUA têm total liberdade de fazer suas escolhas e se querem usar o F-16C, F-15C/E ou o A-10 em missões que um ST faria de forma mais barata é problema deles. Nunca foi falado que os SH viriam pra cá e os ST iriam pra lá como disse e disse bem E.M.Pinto “uma a negociação dos tucanos pelos F 18 só existe na cabeça de alguns gênios brasileiros”, quando se trata de defesa a palavra “amigo” deixa de existir, e não posso culpá-los é assim que tem que ser tanto pra eles como pra nós… Não venham misturar Rafale e Su-35 com antiamericanismo uma coisa é um parceiro a outra é a forma de defesa que uma nação quer e precisa só um estrategista “medíocre” deixaria de escolher a oferta mais adequada a seus planos por uma que daria mais empregos ou favorecesse empresas privadas isso não tem absolutamente nada a haver com defesa.

  8. Eles não querem? Vendamos para o restante do mundo!

    Inclusive, acho que passou da hora de a FAB comprar mais umas 100 unidades desse excelente avião. O que são 200 Super Tucanos para um país com 8,5 milhões de km²??

  9. E. M. Pinto,

    essa “venda casada” só existiu na cabeça de alguns gênios do Brasil. Totalmente de acordo.

    Foi muito bom vc tocar neste assunto pra deixar isso bem claro.

    abração

  10. ” Grande satã do norte ”

    KKKKK! Isto é discurso de boyzinhos and patricinhas estudantes da usp impregnados de um antiamericanismo infantil, todos devidamente trajados com suas camisetas do Che Qué Vara…

    Ademais, qual a veracidade da informação que haveria uma venda casada?

    Abs.

  11. Sem falar que, se o ST fosse comprado pelos eua, ele seria fabricado LÁ, por empregados de LÁ, o dinheiro ficaria LÁ, eles passariam a produzir ST e vende-los para todo o mundo a partir de LÁ…
    E o mesmo ia acontecer com o KC-390, seria só eles colocarem as mãos nos planos de construção e o avião passaria a ter uma versão americana, a boeing faria concorrência contra a Embraer com o próprio cargueiro brasileiro… fabricado LÁ !

  12. Quem demonstrou interesse pelos ST e andou testando um exemplar foram os MARINES, não a USAF. O fato da USAF dizer que não se interessa pelo avião não significa que os MARINES não o queiram mais. São duas coisas distintas.

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