Fábrica de cascos mais perto de Rio Grande

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Sugestão: Lauro Freitas

Zero Hora colocou em sua manchete de hoje a assinatura de carta de intenções entre Petrobras e Engevix para a construção dos cascos de plataformas em Rio Grande. A matéria reproduzida abaixo é de Marta Sfredo, repórter especial de ZH. Confiram!

Fábrica de cascos para plataforma sai do papel

Foi aberto ontem o caminho para o início de um investimento ao redor de US$ 3,75 bilhões no polo naval de Rio Grande. A Petrobras assinou carta de intenções com a Engevix Engenharia SA que autoriza a empresa a iniciar providências, incluindo contratações, para a construção de oito cascos de plataformas no dique seco gaúcho, que deve empregar 7 mil pessoas durante cinco anos.

Anunciado em Rio Grande em abril de 2008 pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, o projeto foi chamado de “fábrica de cascos”. A licitação para definir o consórcio responsável pela construção foi realizada em agosto do ano passado.

Na época, consultado por Zero Hora, o vice-presidente de indústria e infraestrutura da Engevix, Gerson de Mello Almada, mencionara a intenção de usar “áreas próximas ao dique para aumentar a eficiência de produção e cumprir os prazos estabelecidos no edital”. Desde então, Engevix e Petrobras negociam as condições para assinatura do contrato. Agora, a estatal comunicou ter assinado carta de intenção para “não gerar atrasos no cronograma de desenvolvimento da área”.

Como o dique seco está pronto, a Engevix já tem condições de começar a preparar a estrutura que vai permitir a movimentação para a construção, em Rio Grande. Conforme a Petrobras, a assinatura da carta de intenções “deve evoluir para a assinatura de um contrato final com as empresas, após realização dos trâmites necessários para a formalização das aprovações dos demais parceiros”. Pelas estimativas da Engevix, cerca de metade do investimento total deve ser direcionada à mão de obra.

De futuro incerto a ritmo acelerado

Foi tímida e de futuro incerto a estreia de Rio Grande na indústria da construção naval. Até então, o Rio de Janeiro concentrara esse tipo de atividade, em declínio desde a década de 1980 no Brasil.

Um contrato vencido pelo consórcio Quip para construir a P-53, em 2007, deu início a uma movimentação que só fez crescer nos últimos três anos na então desindustrializada Metade Sul. Há mais de um ano em operação no campo de Marlim Leste, no litoral fluminense, a P-53 leva gaúchos embarcados como sinal de integração do Estado a um dos segmentos mais ativos da indústria nacional.

O reforço nas atividades em Rio Grande também abriu possibilidade de que indústrias gaúchas de outras especializações encontrassem na construção de plataformas um promissor filão de negócios, como a Metasa, de Marau, e a Intecnial, de Erechim. A Metasa, inclusive, é uma das dezenas de empresas que já preparam a instalação de novas unidades no porto de Rio Grande, de olho no futuro do negócio.

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Fonte: Zero Hora

3 Comentários

  1. Até hoje eu não entendo porque não começamos a construir esses cascos…sempre tivemos condições técnicas para o mesmo…espero que essa mudança seja permanente… é melhor deixar a grana aqui que envia-la para outro país… isso deveria servir para o FX-2… deveriamos desenvolver tecnologia própria, melhor e muito mais em conta que importa-la…

  2. E a governadora, privatista do estado, mente que a obra é um feito do governo dela…kkkk. Coitada. Se nós gauchos continuarmos a votar nos tucanos vamos levar o estado a bancarrota, a metade sul ja esta quebrada, só não quebrou a norte, porque são de origem européia. Espero que dixamos de ser burros e nos afinamos com o governo federal nos próximos anos.

    • A intenção da publicação da matéria foi a de destacar o empreendedorismo e o desenvolvimento que a navegação e instalação de um parque industrial pode trazer ao Rio Grande do Sul (terra de meu Pai).
      As questões políticas envolvidas podem ser discutidas, mas a partidárias, não são parte do escopo nem interesse do blog.
      SDs
      E.M.Pinto

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