EUA tentam desestimular corrida nuclear no Oriente Médio
William J. Broad e David E. Sanger
NOVA YORK. O governo dos EUA está montando uma campanha país a país para ir além do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e garantir que a busca iraniana não desencadeie uma corrida armamentista nuclear no Oriente Médio. Nos últimos meses, diplomatas têm se reunido em Washington e viajado em busca de acordos que permitam a países desenvolverem energia nuclear mas abrindo mão de produzir combustível que poderia ser transformado em bomba.
Desde que os 189 signatários do TNP se reuniram em Nova York cinco anos atrás, muitas das nações ricas em petróleo começaram a pensar em usinas de energia, argumentando que suas reservas não durarão para sempre. Mas os Estados Unidos temem que o medo de uma bomba iraniana possa levá-las a usar a mesma tecnologia para desenvolver armas. A estratégia americana, que começou no governo Bush, é prevenir essa possibilidade.
– Acreditamos que seja a fórmula correta para o Oriente Médio – disse Ellen Tauscher, subsecretária de Estado para Controle de Armas e Segurança Nacional.
No ano passado, o governo Barack Obama fechou o primeiro acordo com os Emirados Árabes Unidos, que se prepara para construir um complexo de US$ 20 bilhões. Diplomatas negociam acordos semelhantes com a Jordânia e o Bahrein e têm o esboço de outro com a Arábia Saudita.
A maioria acredita que a conferência da ONU não vai reparar deficiências do tratado, o que permitiu ao Irã chegar à beira da capacidade armamentista nuclear. Os EUA tentam, então, afastar os países do Oriente Médio do enriquecimento de urânio para combustível nuclear. Em vez disso, comprariam o combustível. Para muitos analistas, o crescente interesse de países do Golfo por programas nucleares reflete um desejo militar. Há ainda outra motivação. Quando os preços estão altos, os países preferem vender o petróleo com grande lucro a queimá-lo para gerar energia.
Espero q o BRASIL,ñ abra mão de ter seu próprio combustível,énada de assinar o adendo ao TNP.
Não é o medo de uma “suposta futura bomba iraniana” que vai desencadear corrida nuclear, as presentes e já existentes bombas israelenses é que atemorizam o oriente médio e podem provocar esta proliferação.
O caminho da transformação do oriente médio em área livre de armas nucleares, passa obrigatoriamente, pela eliminação do arsenal nuclear de Israel…
“Mas os Estados Unidos temem que o medo de uma bomba iraniana possa levá-las a usar a mesma tecnologia para desenvolver armas. A estratégia americana, que começou no governo Bush, é prevenir essa possibilidade.”
Eu vejo também pela parte comercial…. onde a maioria das potências ficariam dependentes das que dominam o ciclo completo da energia nuclear.
É o congelamento do poder mundial.
Se o estrangulamento energético por escasseamento de combustíveis fósseis, surgem no horizonte para nações dependentes dessa fonte (como a OPEP), tentar ampliar a matriz energética para a nuclear pela emergência na economia e depois para fins militares, é um direito soberano de defesa e afirmação.
Porque dificilmente veremos os arsenais nucleares das potências serem totalmente eliminados, pois não vão abrir mão dessa vantagem estratégica.
Nascimento
04/05/2010 às 12:48 |
Se for confirmado que realmente temos as maiores “reservas” de Urânio do mundo, vamo cobrar o 5 vezes o valor comercial desse urânio.
Já que vamos perder a capacidade de enriquecer mesmo, vamos cobrar o “olho da cara” para eles pagarem.
Se querem ser os únicos, ok, mas pagaram um preço ALTÍSSIMO!!!! Literalmente!!
É esse arsenal ñ declarado dos sionistas q está levando o O.Médio a essa loucura,afinal os sionistas vivem ameaçando os estados vizinhos,Sirism Libano,…