Unasul se reunirá para aprovar medidas de confiança militar

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Sugestão: Gérsio Mutti

Quito, 30 abr (EFE).- Os ministros da Defesa dos países da União de Nações Sul-americanas (Unasul) se reunirão na próxima semana em Guayaquil (Equador) para aprovar um conjunto de medidas e procedimentos que fomentem a confiança em matéria militar na região.

Quito, 30 abr (EFE).- Os ministros da Defesa dos países da União de Nações Sul-americanas (Unasul) se reunirão na próxima semana em Guayaquil (Equador) para aprovar um conjunto de medidas e procedimentos que fomentem a confiança em matéria militar na região.

O Ministério da Defesa do Equador, país que exerce a Presidência temporária do organismo, confirmou hoje a reunião, na qual serão também discutidos temas relacionados à institucionalidade do Conselho de Defesa da Unasul e o plano de ação 2009-2010. Esta será a 2ª Reunião Ordinária dos ministros da Defesa da Unasul. Nela serão analisadas as propostas e procedimentos sobre Confiança e Segurança militar trabalhadas por especialistas e delegados do bloco no último dia 9, na cidade equatoriana de Manta.

Na ocasião, acordou-se uma série de procedimentos para a transparência de informações sobre os ministérios de Defesa (organização e funções), as Forças Armadas (soldados, armas e equipamentos), os gastos militares e os convênios e atividades militares coordenadas entre países da região e com nações fora dela. Também se contemplou a criação de um Banco de Informação sobre registro de transferência e aquisição de equipamentos militares e armas convencionais. A reunião interministerial será realizada nos dias 6 e 7 de maio e será precedida por uma reunião extraordinária de vice-ministros de Defesa.

Fonte: EFE via Último Segundo

17 Comentários

  1. O Conselho de Defesa da UNASUL precisa se reunir pelo menos trimestralmente a fim de minimizar e coibir a ação do EUA nessa região. O cadastro é importante porque mostrará a deficiência no campo de defesa de um moso geral.

  2. Acredito q deveria haver também um sistema institucionalizado de metas tecnológicas e militares, a serem perseguidas por cada país, respeitando suas especificidades doutrinárias e limitações orçamentárias.

    Juntamente com o Banco de Informações, poderia haver a formação de um Banco de dados Geográficos Continental, q informasse quais pontos territoriais específicos da região se encontram com brechas de cobertura, vigilância e problemas logísticos.

  3. Vc estão mt certos,ainda + com a intromissão dos ianksna colombia é a venezuela com um olhar beligerante…essas medidas são mt boas p desarmar as mentes e frustar os invasores inaks…

  4. Por causa de todas as ponderações acima, fica claro que o primeiro passo importante para consolidar essa aliança militar sul-americana, seria acabar com todas as bases militares extra-continente por aqui. A Colômbia deveria ser convencida disso e, já que as bases americanas estão por lá, as nações sul-americanas deveriam pressionar esse país a dar um prazo para a existência dessas bases e finalizá-las. Está claro, sem qualquer tipo de sensacionalismo, que essas bases americanas são sim uma ameaça à todos os países da região e ainda que 600 ianques não sejam capazes de invadir nenhuma nação por aqui, todavia poder servir como elementos eficazes de espionagem bem como podem praticar a biopirataria. Por isso, é indispensável acabar com essas bases sob pena de a unasul ficar fragilizada em seus propósitos

  5. Sismei com o Chile e não foi por nada.
    Não creio nessa Unasul. Os presidentes latinos sempre foram de bravatas e de satanizar os EUA, mas numa “pressãozinha”, eles caem e a “abrem as pernas”.
    Imaginem vocês os governos latinos, como o Argentino, recebendo propina para “atrapalharem” a Unasul e qualquer união pilíco/militar na região.
    Governos corruptos, mesmo odiando os Estados Unidos sempre foram de se vender aos seus planos.
    Não sei do Brasil, já que busca ser líder, ele não poderia deixar sua liderança pela grana alheia.

    Estou a um tempo analisando o Chile, nos aspectos políticos e militares e, para a minha surpresa, baseado em meus conhecimentos e meus estudos, pressuponho que o Chile será como o Japão. Terá um grande apoio americano. Com isso, ele não irá se interessar pelos projetos conjuntos entre os países do sul. Ficará um país ricos (estou falando de 40 anos no futuro) vira de costas aos seus vizinhos.

    Ainda estou “analisando” Argentina e Colômbia.

    Quanto as bases americanas, bem, com o tempo elas começam a perturbar a população. Os soldados americanos, por doutrina, não são treinados para serem “bonzinhos e amáveis” com a população local como os do Brasil no Haiti. Não é bem uma crítica, mas um detalhe que não pode passar despercebido.
    Sãos sempre mal vistos, como “ladrões” e etc.

    Não liguem, com o tempo, 35 anos, eu acho, eles vão embora. Há um movimento contra bases americanas. Eles mostram os problemas que um país pode “ter” ao permitir isso. Entre eles, problemas relacionados ao comportamento dos soldados.
    Se não acreditam, procurem por matéria de problemas que as bases americanas tiveram no Japão.
    Afirmo, não foram casos isolados.

    EU não estou certo quanto ao futuro da integração dos países da América do Sul.
    Na atual mudança mundial na política e força militar, é meio difícil.

  6. Cara, a UNASUL busca ser uma zona de livre comércio continental que une as duas organizações de livre comércio sul-americanas, Mercosul e Comunidade Andina de Nações, além do Chile, Guiana e Suriname, nos moldes da União Européia, mas falta muita integração física e medidas monetárias/aduaneiras em comum para sermos uma UE.

    Não creio q essa medida do Banco de Informações, seja uma rejeição de influência externa qualquer, mas um mecanismo de gestão inteligente entre seus membros internos para q desenvolvam união e maior parceria propriamente dita entre as Nações sul-americanas. Sou a favor agora, de um órgão de mapeamento humano e geográfico comum, tipo um IBGE da América do Sul, ia ser um avanço incálculável.

    Politicamente, vejo a UNASUL como o aumento dos poderes de barganha nacionais, através do jogo em bloco do tipo ganha-ganha ou “perde pouco” rsrs. Na verdade, não rejeitando o país de fora, mas mantendo relações em condições mais vantajosas.

    Abraço

  7. “O representante do Brasil na Unasul, Marcos Vinicius Pinta, disse que não é necessária qualquer explicação porque já enviamos esta informação a todos os países da Unasul. Pinta destacou que o tratado não prevê a instalação de bases americanas no Brasil nem o uso de destacamentos por soldados americanos.”

    http://www.mre.gov.br/portugues/noticiario/nacional/selecao_detalhe3.asp?ID_RESENHA=688986

    Foi o q falei antes, os países não precisam rejeitar suas relações bilaterais ou multilaterais internacionais, para permanecer no bloco, a não ser q nesses acordos hajam evidências contratuais de ameaças à estratégia regional, o não é o caso do Brasil.

  8. Só reiterando um comentário q fiz anteriormente, creio q a UNASUL também deva priorizar a criação de uma Secretaria de Assuntos Estratégicos Continental, capaz de inserir a região num projeto de desenvolvimento de longo-prazo, em todas as áreas q não apenas a militar, buscando a superação de defasagens.

    E não se esqueçam do IBGE Sul-americano,rsrs pro levantamento de dados e conhecimento maior do continente.

    Abraços

  9. UNASUL..Um baby que ja nasceu morto. Somente a inclusao de tres microbios (venezuela, ecuador e bolivia) ja torna esse grupinho inviavel. Sao aqueles da “invasao americana eminente” como forma de controlar e consolidar no poder forcas anti democraticas. O pior verme e a Venezuela do Cabeca de Porco Hugo Chavez. Qualquer reuniao de grupos latino americanos eles cantam a mesma musica ouvida em Havana a 60 anos..Yankees are coming, Yankees are coming!!.mentira..
    Faz muito bem o Chile, a um passo ao primeiro mundo, se distanciar destes esquerdistas de meia tijela. Eles conseguiram se desenvolver sem ser governados por burros como na Venezuela, que reclaman da “invasao ianque” mas permitem os cubanos tomarem conta do pais. Cuba nao consegue fabricar nem papel higienico e agora se vai meter a controlar Venezuela.
    O que preferem as esquerdas..controle cubano,russo ou chines? nenhum deles proporcionam o que realmente desenvolve um pais:::Empregos.
    O problema da UNasul se chama Hugo Chavez. Vejam o video das comemoracoes de independencia e o que ele propoe a seu pais e a falencia completa..o que ja sta ocorrendo pouco a pouco.

  10. Olha, não acredito q a UNASUL esteja morta como muitos catastrofistas tendenciosos do mesmo tipo de Celso Laffer, q prezava o equlíbrio continental sul-americano pela omissão de decisões políticas brasileiras e pela má-vontade anti-latina em aumentar o passo da integração estratégica do bloco.

    Demos passos importantes:
    Há, hoje, em andamento, a Iniciativa para a Integração da Infra-estrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), com investimentos estimados em US$ 38 bilhões, provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento, da Corporação Andina de Fomento, do BNDES e do FonPlata.

    Visitas por cidadãos sul-americanos para qualquer país sul-americano (exceto Guiana Francesa) de até 90 dias requerem apenas a apresentação da carteira de identidade expedida pela entidade competente do país de origem do viajante. Em 24 de novembro de 2006, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela abandonaram requerimentos de visto para viagens a turismo entre nacionais de tais países.

    O conselho de defesa assumirá funções como elaboração de políticas de defesa conjunta, intercâmbio de pessoal entre as Forças Armadas de cada país, realização de exercícios militares conjuntos, participação em operações de paz das Nações Unidas, troca de análises sobre os cenários mundiais de defesa e integração de bases industriais de material bélico.

  11. Só concluindo, não acho que seja prudente usar como fonte um site, que trata do assunto regional, fazendo críticas ácidas e pouco construtivas, baseadas em argumentos recheados de enviesamento ideológico em favor de um grupo específico, que pouco ou nada se compromete com fatores geopolíticos, existentes na realidade humana.

    No atual mundo de escalada bélica e controle de forças, tentar usar argumentos da “direita” como o amigo fez lá em cima, ou mesmo da “esquerda” para ridicularizar o tabuleiro de interesses q constituem o nosso continente, vão quebrar a cara !!

  12. Desde o fim da ditadura de Pinochet e da redemocratização do Chile, todos os presidentes eleitos foram de esquerda, deve ser por isto que o Chile já está quase no “primeiro mundo”…

    Imagina,20 anos de presidentes de esquerda, uma serie de governos cuidando dos interesses dos pais vez de cuidar dos interesses estadunidenses.

    Más agora um candidato da direita chilena foi eleito para presidente, vamos ver se vai manter a dignidade, ou se vai cair de quatro para os yankes….

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