Hillary diz que negociação indireta no Oriente Médio será iniciada

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Sugestão: Gérsio Mutti

Israelenses e palestinos devem iniciar na próxima semana negociações indiretas, disse nesta sexta-feira a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

“Iniciaremos as negociações indiretas na semana que vem. No fim, queremos ver as duas partes negociando diretamente e lidando com os pontos difíceis necessários”, disse Clinton, que afirmou que o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell, iria para região na próxima semana.

Os EUA esperam que a retomada das negociações indiretas seja aprovada neste sábado um encontro de países árabes.

“Estamos fazendo todos os esforços possíveis para iniciar estas negociações”, disse o negociador palestino Saeb Erekat.

“Mas a decisão oficial será tomada pelos ministros das Relações Exteriores árabes e a OLP (Organização para a Libertação da Palestina)”, completou.

Israel não comentou publicamente as declarações de Clinton.

Assentamentos

Israelenses e palestinos romperam negociações diretas em 2008.

Planos para reiniciar negociações indiretas foram adiados no mês passado quando Israel anunciou a construção de 1600 casas em Jerusalém oriental, área que os palestinos desejam como a capital de seu futuro Estado.

Na semana passada o jornal americano Wall Street Journal, citando funcionários do governo americano em condição de anonimato, disse que o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, teria oferecido medidas aos palestinos para facilitar a retomada das negociações, como o relaxamento do bloqueio à Gaza, a libertação de prisioneiros, o congelamento das polêmicas 1.600 casas por dois anos e concordado em discutir fronteiras e o estatus de Jerusalém.

Os palestinos haviam colocado como pré-condição para a retomada das negociações o congelamento de construções israelenses em áreas que eles desejam usar para seu futuro Estado, na Cisjordânia e Jerusalém oriental.

Israel ocupa estas duas áreas desde 1967 e insiste que Jerusalém permanecerá sua capital indivisível.

Quase meio milhão de judeus vivem em mais de 100 assentamentos na Cisjordânia, entre a população de 2,5 milhões de palestinos.

Os assentamentos são ilegais pelas leis internacionais, embora Israel conteste isto.

Fonte: BBC Brasil

2 Comentários

  1. Eu gostaria mt de acreditar q poderá sair algum entendimento, + ñ acredito nos sionistas,estão usando esse artificio p ganharem + tempo e implementarem os seus projetos ,dando um fato consumado nos Palestinos,tendo como cúmplices os inglese/ianks; estão enrolando a todos,ñ vai dar em nada,os sionistas quem manter os Palestinos como párias e invadir e tomar suas terras pelas armas,matando crianças e mulheres,como fazem sistematicamente…Ótario quem acredita nesse processo.Que os Palestinos lutem…a ONU nada vai resolver.

  2. Israel tem credibilidade para negociar, só nao pode negociar sua autodestruiçao cedendo em pontos considerados vitais para a sociedade israelense. Engana-se quem acha que o processo nao levará a nada. Os palestinos precisam fazer sua parte e resignar-se por situaçoes inegociaveis como a divisao de Jerusalem, pois esta é a capital de Israel, eterna e indivisível. Israel só responde a agressoes que sempre sofreu desde sua fundaçao legitima e infelizmente a guerra beneficia os vencedores e Israel venceu, nao obstante todos prognósticos contrários.

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