Engenharia do Exército no porto de SC

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Primeira etapa de recuperação do molhe será finalizada em junho

Sugestão: Lauro Freitas

Outros 650 metros do molhe de abrigo ainda devem ser recuperados para garantir a estabilidade e segurança da estrutura.

O Ministério da Defesa emitiu relatório sobre a situação das obras do molhe de abrigo do Porto de Imbituba,  cujo projeto de recuperação elaborado pelo INPH (Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias) está em execução desde junho de 2007, pelo Exército (Batalhão Benjamin Constant). A obra prevê o recapeamento com tetrápodes em toda extensão do molhe (face externa) e contorno do cabeço – inclusive em sua face interna. A primeira etapa de recuperação do molhe compreende 280 metros e será finalizada em junho de 2010. Entretanto, para que a obra seja integralmente executada, outros 650 metros ainda precisam ser recuperados, fazendo-se necessários novos investimentos do Governo Federal.


Com recursos de aproximadamente R$38 milhões, oriundos do orçamento da UNIÃO, através do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura para Transportes), a execução da primeira etapa da obra de recuperação do molhe de abrigo consiste no recapeamento do trecho 1 (280 metros) com tetrápodes e a recuperação de outros 200 metros pertencentes ao trecho 4. Entretanto, caso não haja novo repasse para a continuidade da obra em toda a extensão do molhe, contemplando os quatro trechos, sobretudo em áreas que exigem recuperação de emergência, os valores investidos até agora podem ser perdidos.


“Somente com o recapeamento de todo o molhe de abrigo com tetrápodes é que teremos uma garantia quanto à segurança desta estrutura, principalmente considerando as ocorrências de mar agitado, como ocorreu na última semana”, explicou Jeziel Pamato de Souza, administrador do Porto de Imbituba.


A recomendação do Exército Brasileiro é de que se dê continuidade imediata à execução do novo molhe de tetrápodes, a partir da área intermediária entre o primeiro e o segundo trecho, além do trecho 4. Para isso, torna-se fundamental o apoio do Governo Federal para a execução da obra em toda a extensão do molhe, incluindo os 650 metros compreendidos pelos trechos 2, 3 e 4. De acordo com o relatório, os impactos são provenientes das ondulações com direção sul e sudeste, frequentes na região durante o inverno, e em função das quais a estrutura sofre influência direta.


A obra do molhe de abrigo foi um dos assuntos tratados na reunião da última quinta-feira (15), quando o superintendente do DNIT, João José dos Santos, recebeu uma comitiva formada pelo administrador do Porto de Imbituba, Jeziel Pamato de Souza; o superintendente do Tecon Imbituba, Bruno Figurelli; o prefeito licenciado de Imbituba, José Roberto Martins (PSDB), além do engenheiro Moacir Rosa, da secretaria de Infraestrutura, entre outros representantes do Poder Municipal e da Codesc (Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina).


De acordo com as orientações do órgão estadual, as solicitações de continuidade de repasses do Governo Federal para a execução da obra pelo Exército devem ser realizadas em curto prazo junto ao departamento que trata do transporte aquaviário no DNIT. “Desta forma, assegurando os repasses para a continuidade da obra, não será necessário desmobilizar o Exército que já executa o recapeamento com tetrápodes através do seu Batalhão de Engenharia”, explicou o administrador do Porto de Imbituba, Jeziel Pamato de Souza.


Na ocasião, também foi apresentado o projeto de duplicação do acesso Rodovia BR-101, Porto de Imbituba. “Foi um importante passo que demos para a efetivação do projeto. O superintendente do DNIT de SC entendeu a importância desta obra e nos orientou quanto aos procedimentos necessários para evoluir neste processo”, finalizou Jeziel.

Fonte:Popular Catarinense

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