Discurso do Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu na Conferência da AIPAC

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Sugestão: Gérsio Mutti

O futuro do Estado judeu nunca pode depender da boa vontade até mesmo do maior dos homens. Israel deve sempre reservar-se o direito de se defender.

Membros da Administração Obama, Senadores, Membros do Congresso, ministro da Defesa Ehud Barak, ministro Uzi Landau , embaixador Michael Oren, Howard Kohr, Victor David, Lee Rosenberg Líderes da AIPAC, Senhoras e Senhores:

Quando o mundo enfrenta desafios monumentais, sei que Israel e Estados Unidos vão enfrentá-los juntos. Estamos juntos porque somos animados pelos mesmos ideais e inspirados pelo mesmo sonho — o sonho de alcançar a segurança, a prosperidade e a paz. Este sonho parecia impossível para muitos judeus no século passado.

Neste mês, meu pai comemorou seu centésimo aniversário. Quando ele nasceu, os czares governavam a Rússia, o Império Britânico abarcava todo o mundo e os otomanos governavam o Oriente Médio. Durante sua vida, todos esses impérios desmoronaram, outros floresceram e sucumbiram, e o destino judaico passou do desespero para uma nova esperança — o renascimento do Estado judeu. Pela primeira vez em dois mil anos, o povo judeu soberano podia defender-se contra ataques.

Antes disso, fomos submetidos à incessante barbárie: A carnificina da Idade Média, a expulsão dos judeus da Inglaterra, Espanha e Portugal, os massacres sanguinários dos judeus da Ucrânia, os pogroms na Rússia, que culminaram com o maior dos males — o Holocausto. A fundação de Israel não interrompeu os ataques contra os judeus. Limitou-se a dar aos judeus o poder deles próprios se defenderem contra aqueles ataques.

Meus amigos,

Quero dizer a vocês sobre o dia em que compreendi a profundidade dessa transformação. Foi o dia em que conheci Shlomit Vilmosh, há mais de 40 anos atrás. Eu servi com seu filho, Haim, na mesma unidade de elite do exército. Durante uma batalha em 1969, Haim foi morto por uma rajada de metralhadora.

Em seu funeral, descobri que Haim nascera pouco depois que sua mãe e seu pai foram libertados dos campos de morte da Europa. Se Haim tivesse nascido dois anos antes aquele corajoso jovem teria sido atirado aos fornos como um milhão de outras crianças judias. Shlomit, a mãe de Haim, me disse então que estava bastante angustiada, mas também muito orgulhosa. Pelo menos, ela disse, meu filho caiu vestindo o uniforme de um soldado judeu defendendo o Estado judeu.

Uma e outra vez, o exército israelense foi obrigado a repelir os ataques de poderosos inimigos determinados a nos destruir. Quando o Egito e a Jordânia reconheceram que não poderiam nos derrotar em batalha, adotaram o caminho da paz. Ainda há aqueles que continuam a agressão contra o Estado judeu e abertamente pedem a nossa destruição. Eles procuram alcançar este objetivo através do terrorismo, dos ataques de mísseis e, mais recentemente, através do desenvolvimento de armas atômicas.

A reunião do povo judeu em Israel não dissuadiu esses fanáticos. Na verdade, isso só tem aguçado seu apetite. Governantes do Irã dizem que “Israel é país de uma só bomba”. O chefe do Hezbolá diz: “Se todos os judeus se reúnem em Israel, isso irá poupar-nos do trabalho de persegui-los em todo o mundo”.

Meus amigos,

Estes são fatos desagradáveis, mas são os fatos. A maior ameaça para qualquer organismo vivo ou nação não é a de reconhecer o perigo a tempo. Setenta e cinco anos atrás, muitos líderes ao redor do mundo puseram suas cabeças na areia. Incontáveis milhões de pessoas morreram na guerra que se seguiu. Finalmente, dois dos maiores líderes da história ajudaram a maré a mudar. Franklin Delano Roosevelt e Winston Churchill ajudaram a salvar o mundo. Mas era tarde demais para salvar seis milhões do meu próprio povo. O futuro do Estado judeu nunca pode depender da boa vontade até mesmo do maior dos homens. Israel deve sempre reservar-se o direito de se defender.

Hoje, uma ameaça sem precedentes para a humanidade é iminente. Um regime radical iraniano com armas nucleares poderia trazer um fim à era da paz nuclear que o mundo tem desfrutado nos últimos 65 anos. Esse regime poderia fornecer armas nucleares a terroristas e poderia mesmo ser tentado a usá-las. Nosso mundo nunca mais seria o mesmo. A descarada corrida do Irã para desenvolver armas nucleares é, em primeiro lugar, uma ameaça para Israel, mas também é uma grave ameaça para a região e para o mundo. Israel espera que a comunidade internacional aja rápida e decisivamente para impedir esse perigo. Mas sempre nos reservamos o direito da autodefesa.

Temos também de nos defender contra mentiras e difamações. Ao longo da história, as calúnias contra o povo judeu sempre precederam as agressões físicas contra nós e foram usadas para justificar esses ataques. Os judeus eram chamados de envenenadores da humanidade, fomentadores da instabilidade e fonte de todo o mal sob o sol. Infelizmente, esses ataques caluniosos contra o povo judeu também não terminaram com a criação de Israel. Por um tempo, o antissemitismo ostensivo foi colocado em xeque pela vergonha e o choque do Holocausto. Mas só por um tempo. Nas últimas décadas, o ódio aos judeus ressurgiu com força crescente, mas com uma distorção insidiosa. Não é apenas dirigida ao povo judeu, mas cada vez mais ao Estado judeu. Na sua forma mais perniciosa, alega que, se Israel não existisse, muitos dos problemas do mundo acabariam.

Meus amigos,

Será que isso significa que Israel está acima de qualquer crítica? Claro que não. Israel, como qualquer democracia, tem suas imperfeições, mas nós nos esforçamos para corrigi-las através do debate aberto e escrutínio. Israel tem tribunais independentes, Estado de Direito, imprensa livre e um vigoroso debate parlamentar — acreditem, é vigoroso. Eu sei que membros do Congresso se referem um ao outro, como “o meu ilustre colega de Wisconsin ou o senador da Califórnia”. Em Israel, os membros do Knesset não se referem assim aos seus ilustres colegas de Kiryat Shmona ou de Beer Sheva. Dizemos: “Bem, você não quer saber o que falamos”. Em Israel, a autocrítica é um modo de vida, e aceitamos que a crítica faz parte da condução dos assuntos internacionais.

Mas Israel deve ser julgado pelos mesmos padrões aplicados a todas as nações, e as alegações contra Israel devem ser baseados em fatos. A alegação pela qual se tenta descrever os judeus como colonizadores estrangeiros na sua própria pátria é uma das grandes mentiras dos tempos modernos. Em meu escritório tenho um anel com sinete, que me foi emprestado pelo Departamento de Antiguidades de Israel. O anel foi encontrado junto ao Muro Ocidental, mas remonta há cerca de 2.800 anos atrás, duzentos anos depois que o rei Davi transformou Jerusalém em nossa capital. O anel é um selo de um funcionário judeu, e inscrito em hebraico está o seu nome: Netanyahu. Netanyahu Ben-Yoash. Esse é meu sobrenome. Meu primeiro nome, Benjamin, remonta 1.000 anos antes de Benjamin, filho de Jacob. Um dos irmãos de Benjamin era chamado Shimon, que também acontece de ser o primeiro nome do meu bom amigo, Shimon Peres, o presidente de Israel. Cerca de 4.000 anos atrás, Benjamin, Shimon e seus dez irmãos vagavam pelas montanhas da Judéia.

Senhoras e Senhores,

A ligação entre o povo judeu e a terra de Israel não pode ser negada. A ligação entre o povo judeu e Jerusalém não pode ser negada. O povo judeu esteve construindo Jerusalém 3.000 anos atrás e o povo judeu constrói Jerusalém hoje. Jerusalém não é um assentamento. É a nossa capital.

Em Jerusalém, meu governo tem mantido as políticas de todos os governos israelenses desde 1967, incluindo aqueles liderados por Golda Meir, Menachem Begin e Yitzhak Rabin. Hoje, quase um quarto de um milhão de judeus, quase a metade da população judaica da cidade, vive em bairros que estão mais além das linhas de 1949. Todos estes bairros estão dentro de uma distância de cinco minutos de carro da Knesset. Eles são parte integrante e inseparável da Jerusalém moderna. Todo mundo sabe que esses bairros serão parte indivisível de Israel em qualquer acordo de paz. Portanto, construir neles, de forma alguma exclui a possibilidade de uma solução de dois Estados.

Nada é mais raro no Oriente Médio do que a tolerância às crenças dos outros. É apenas sob soberania israelense, em Jerusalém, que a liberdade religiosa para todas as crenças tem sido garantida. Enquanto prezamos nossa pátria, também reconhecemos que os palestinos vivem lá igualmente. Nós não queremos dominá-los. Nós não queremos governá-los. Nós os queremos como vizinhos, vivendo em segurança, dignidade e paz. No entanto, Israel é injustamente acusado de não querer fazer a paz com os palestinos. Nada poderia estar mais longe da verdade.

Meu governo deu provas do seu compromisso com a paz em palavras e atos. Desde o primeiro dia pedimos à Autoridade Palestina que inicie as negociações de paz sem demora. Eu faço esse mesmo pedido hoje. Presidente Abbas, venha negociar a paz. Líderes que realmente querem a paz devem sentar-se frente a frente.

Naturalmente que os Estados Unidos podem ajudar as partes a resolverem seus problemas, mas não podem resolver os problemas para as partes. A paz não pode ser imposta de fora. Ela só pode vir através de negociações diretas nas quais estamos desenvolvendo confiança mútua. No ano passado, falei de uma visão de paz na qual um Estado palestino desmilitarizado reconhece o Estado judeu. Assim como os palestinos esperam que Israel reconheça um Estado palestino, nós esperamos que os palestinos reconhecessem o Estado judeu.

Meu governo retirou centenas de bloqueios, barreiras e postos para facilitar o movimento dos palestinos. Como resultado, ajudamos a impulsionar um boom fantástico na economia palestina (cafeterias, restaurantes, empresas, e até mesmo cinemas multiplex). E anunciamos uma moratória sem precedentes nas novas construções israelenses na Judéia e na Samária.

Isto é o que meu governo fez pela paz. O que tem feito a Autoridade Palestina pela paz? Bem, eles só têm colocado pré-condições para as negociações de paz, movem uma implacável campanha internacional para minar a legitimidade de Israel, e promoveram o notório Relatório Goldstone, que falsamente acusa Israel de crimes de guerra. Na verdade, eles estão fazendo bem agora no âmbito da ONU o que grotescamente fizeram no Conselho dos Direitos Humanos da ONU. Quero agradecer ao presidente Obama e ao Congresso dos Estados Unidos por seus esforços em frustrar essa calúnia, e peço pelo seu contínuo apoio.

De forma lamentável, a Autoridade Palestina também continua o incitamento contra Israel. Alguns dias atrás, uma praça pública nas imediações de Ramallah recebeu o nome de uma terrorista que matou 37 civis israelenses, incluindo 13 crianças. A Autoridade Palestina nada fez para impedir isso.

Senhoras e Senhores,

A paz exige reciprocidade. Não pode ser uma rua de mão única, na qual só Israel faz concessões. Israel está pronto a assumir compromissos necessários para a paz. Mas esperamos que os palestinos comprometam-se também. Mas uma coisa que nunca vai se comprometer é a nossa segurança.

É difícil explicar a situação da segurança de Israel para alguém que vive em um país com 500 vezes o tamanho de Israel. Mas imaginem os Estados Unidos inteiros comprimidos no tamanho de Nova Jersey. Em seguida, ponha na fronteira norte de Nova Jersey um representante terrorista do Irã chamado Hezbolá, que dispara 6.000 foguetes contra esse pequeno Estado. Imaginem então que este agente terrorista acumulou mais de 60.000 mísseis para lançar sobre você. Espere. Eu não terminei ainda. Agora, imaginem na fronteira sul de Nova Jersey outro agente terrorista iraniano chamado Hamas. Ele também lançou 6.000 foguetes contra o seu território, enquanto contrabandeia armas ainda mais letais ao seu território. Vocês não acham que se sentiriam um pouco mais vulneráv eis? Vocês acham que poderiam esperar alguma compreensão da comunidade internacional quando se defenderem?

Um acordo de paz com os palestinos devem incluir medidas de segurança eficazes na região. Israel precisa se certificar de que o que aconteceu no Líbano e em Gaza não volte a acontecer na Cisjordânia. O principal problema da segurança de Israel com o Líbano não é sua fronteira com o Líbano. É a fronteira do Líbano com a Síria, através da qual o Irã e a Síria contrabandeiam dezenas de milhares de armas ao Hezbolá.

O principal problema da segurança de Israel com Gaza não é sua fronteira com Gaza. É a fronteira de Gaza com o Egito, na qual cerca de 1.000 túneis foram cavados para contrabandear armas. A experiência tem demonstrado que apenas a presença israelense no local pode impedir o contrabando de armas. É por isso que um acordo de paz com os palestinos deve incluir uma presença israelense na fronteira oriental de um futuro Estado palestino.

Se a paz com os palestinos comprovar sua durabilidade ao longo do tempo, poderemos rever os acordos de segurança. Estamos dispostos a assumir riscos para a paz, mas não seremos irresponsáveis com a vida da nossa população e a vida do primeiro e único Estado judeu.

Senhoras e Senhores,

O povo de Israel quer um futuro no qual nossos filhos já não experimentem os horrores da guerra. Queremos um futuro no qual Israel realize todo o seu potencial como um centro global de tecnologia, ancorado nos seus valores e viva em paz com todos os seus vizinhos. Eu pressinto um Israel que pode dedicar ainda mais os seus talentos criativos e científicos para ajudar a resolver alguns dos grandes desafios da atualidade, antes de tudo, encontrar um substituto limpo e acessível (Nota do tradutor: mais barato) para a gasolina. E quando encontrarmos essa alternativa, vamos parar de transferir centenas de bilhões de dólares para regimes radicais que apóiam o terror.

Estou confiante que na perseguição destes objetivos, temos a amizade duradoura dos Estados Unidos da América, a maior nação da terra. O povo americano tem sempre demonstrado a sua coragem, sua generosidade e decência. De um presidente para o seguinte, de um Congresso para o subsequente, o compromisso dos EUA com a segurança de Israel foi inabalável. No ano passado, o presidente Obama e o Congresso norte-americano deram significado a essa promessa, fornecendo assistência militar a Israel, permitindo exercícios militares conjuntos e trabalhando juntos na defesa antimísseis.

Assim também Israel tem sido um aliado leal e firme dos Estados Unidos. Como disse o vice-presidente Biden, a América não tem melhor amigo na comunidade das nações que Israel. Durante décadas, Israel serviu como um baluarte contra o expansionismo soviético. Hoje, está ajudando a América a conter a onda militante do islã. Israel compartilha com os Estados Unidos tudo o que sabe sobre como combater um novo tipo de inimigo. Trocamos informações de inteligência. Cooperamos em inúmeros outros campos dos quais eu não estou liberado a divulgar. Esta cooperação é importante para Israel e está ajudando a salvar vidas americanas.

Nossos soldados e seus soldados lutam contra inimigos fanáticos que detestam os nossos valores comuns. Aos olhos desses fanáticos, somos vocês e vocês estão conosco. Para eles, a única diferença é que vocês são grandes e nós somos pequenos. Vocês são o Grande Satã e nós somos o Pequeno Satã. Esse ódio fanático pela civilização ocidental antecede o estabelecimento de Israel por mais de mil anos.

Os militantes islâmicos não odeiam o Ocidente por causa de Israel. Eles odeiam Israel por causa do Ocidente — porque consideram Israel como um posto avançado da liberdade e da democracia, que os impede de ultrapassarem o Oriente Médio. É por isso que quando Israel está contra seus inimigos, está contra os inimigos da América. O presidente Harry Truman, o primeiro líder a reconhecer Israel, disse: “Eu tenho fé em Israel e eu acredito que ele tenha um futuro glorioso — não apenas como uma outra nação soberana, mas como uma personificação dos grandes ideais da nossa civilização”.

Meus Amigos,

Estamos reunidos aqui hoje porque acreditamos nos ideais comuns. E por causa desses ideais, estou certo de que Israel e os EUA estarão sempre juntos.

Fonte: Pletz

24 Comentários

  1. “Esse ódio fanático pela civilização ocidental antecede o estabelecimento de Israel por mais de mil anos.”

    Engraçado isso, será que odeiam tanto?

    Mentira!

    Eles adorama vida ocidental. Adoram andatar de carro, voar de avião.
    Vou repetir o que eu disse. Eles gozam da vida de ocidente, pois o ocidente, é vida de “vagabundo”. Deita na cadeira, pega o notebook, não tem coisa melhor nesse mundo.

    Os “fanáticos” adoram fazer negocios com a China (o país asiático mais ocidentalizado do mundo, extremamente capitalista).
    O que o pessoal do Oriente Médio não querem é DEMOCRACIA, pois eles perderiam o poder de “REI”.
    ELes são praticamente populistas latino aermericanos. Odeiam os EUA, mas adoram as regalias americanas, adoram toma Wisk e andar de Ford.

    Se ele fossem mesmo “radicais” eles atacariam os soldados com pedras e pau, pois radical que é radical, não aceita a “arma de fogo ocidental”.

    Esse negocio de chamar os terroristas de “fanáticos” chega a ser faácia.
    Logo lo tudo isso se perde.

    Isreal é tida como “ninho” do corvo (EUA).

    Mas, porque os “fanáticos” que odeiam o ocidente fazem comercio com o Brasil? Também não somos ocidentais?
    Se até o Iraque já compru carros do Brasil? E isso na época de Sadan Russein.

    Eu acho que os árabes adoram o ocidente, só não querem perder os poderes que tem.

    Vocês já viram um grupo árabe fazendo RAP em arabe? Achei de mais! o/

    O problema é que os EUA veem Isreal pela religião. Como muitos são judeus, tem a preocupação de “salvar a terra de Deus” a “todo custo”.

    Mas nesse caso, coloque também as fabricas de armas, elas lucram DOS DOIS LADOS.

  2. Essa de que eles odeiam o ocidenten é piada pra “boi dormir”.

    O ódio deles é ps EUA e aliados.

    Nós, nada temos a ver com eles lá naquele lugar. Tanto, que até o nosso país é visto como neutro no caso.

  3. ” antecede o estabelecimento de Israel por mais de mil anos.”

    Que eu saiba, por aquelas bandas, o pau batia en todo mundo.
    “Pau que bate em Chico também bate em Francisco”

    Aquela região sempre foi um campo de batalha para queisesse entrar.

    Até os UNOs (barbaros, não a ONU) se meteram por lá.

    Mas os judeus se esquecem da Cruzada né? Se esqucem de como eram tratadas pelo europeus. É mais fácil bater na cara dos pobre vagabundos do oriente médio que “meter o pau” no europeus.

    Vou dizer uma coisa. Os judeus eram tidos como inimigos pelos povos arabes, muçulmanos e etc. Mas na europa, eram tratados como “cães, fezes, indigente, lixo, esgoto, anti-catolicismo e etc”.

    É muito mais horoso ser tratado como inimigo do que como “praga”.

    Mas agora, que os “judeus importados” da propria europa, e tem o apoio incondicional da europa, eles não cospem no prato que comem. Muito esperto os isreaelences.

    Agora é mais fácil justitica a briga com os muçulmanos a mais de mil anos do que criticar quem os sempre tratou como seres inferiosres.

    É uma questão de lógica.

    É mais honroso ser tratado como inimigo que como “seres inferiosos, lixo, ereges”.

  4. Vejam bem, não estou defendendo os que se enchem de bomba e matam pessoas inocentes. Mas é um tanto quanto ironico, os mesmos “lutadores da jsutiça” fazerem a mesma cosia do otro lado.

    Num ataque a possiveis terroristas, pode-se matar quantos sivis vorem necessários.

    Como o mundo é irônico.

    Não estou defendendo nehum dos lados, mas fazendo um exame da atuação dos dois.

    Me parece que o lado que se diz o certo (maioria, armados, fortes e poderosos), principes da justiça(???) e democracia(???), são tão ruins, ou piores do que os que eles consideram os “terroristas”.

    Alguem aí se lembra do que os judeus ultra extremistas faziam antes do estado de Isreal?

    Será que para cientistas e especialistas (dos mesmo países stados a cima) concordam com o que diz na bíblia, que jerusalém é dos judeus? mesmo sabendo que era uma cidade de vários povos?

    Qual o interesse nisso?

    Por que o simbolo da bandeira isreaelence são duas “pirâmides” juntas?

    Iluminatis ou outro grupo que se inspirou neles?

    Seita cristã messianica judaica?

    Acho que é mais fácil ver isso pela perspectiva de um ateu do que um cristão.

  5. Ótimo discurso, Jerusalém é a capital indivisivel de Israel, se negociar ela, é o preço da paz, os palestinos estarão em guerra eternamente.

  6. Francamente, religião é uma bagunça.

    Pesso que os crsitãos me perdoem, mas eu vou falar.

    Se fala que querm crer em Jesus (yeshua) é salvo, mas tem que crer também em Deus (Emanuel).

    Se fala que Deus é justiça e bondade.

    Bem, olhando por esse lado, penso que os índios iam para o inferno, pois eles não tiveram contato com a cultura cristã.
    Os budistas também vão para o inferno, já que não creem em jesus.
    Até os mudos, cegos e surdos iriam apra o inferno, já que não conheceriam jesus/deus.

    ***************************************

    A parte mais interesante da religião é que muitas vezes ela se contradiz.

    Não é Deus a justiça? então por que ele (de acordo com a religião) não levaria em conta a cultura humana? Se nascemos numa ilha isolada…

    É interesante ver isso em todas as religiões.

    Os cristãos que me perdoem, mas saibam, isso é em todas as religiões. Só usei esse exemplo para mostrar como é a diferença da crença e da visão critica humana.

    Olha gente, a primeira coisa que deveriam ensinar nas escolinhas dominicais e em casa pelos pais é respeitar as outras crenças, e não encher os outros para mudarem só porque você quer.

    Estamos levando isso par o lado errado.

    Penso que para a pessoa religiosa, o memhor seria se resguardar, não entrar para a politica. Já que “vai contra”.

    Se existe o PSC (Partido Sicial Cristão) também acentaria o PIA (Partido Islamico Árabe). Mas parece que o ocidente tem uma doença chamada “homofobia religiosa extremista cronica”. Daquelas que diz “no que eu creio é verdade, você não”

    Junte isso a interesses escusos, dinheiro, armas, lucros,e verá o que é o inferno.
    Acho que não precisamos esperar o apocalipse para ver que a Terra ja virou um inferno.

    ***********************************

    Não perdi 40 minutos digitando tanto para faze você perder sua crença. Creia no que quises, mas saiba ser também humano e racional.

    Pois podemos ter cores diferentes, alturas diferenes, pensamentos diferentes, mas dentro da nossa cabeça, há a mesma massa cinzenda em todos nós.

    Para mim, quem é bom vai, que é ruim, fica.

    B. Luiz R.

    Abraço para todos e obrigado para que teve coragem de ler tudo até o final.

  7. Meu ponto vista sobre o futuro de Israel, com uma visão cristã, tudo bem assim posso fazer isso,sem esse ponto de vista fica difícil entendemos seu futuro, no caso Israel

    Quem na verdade tem direito de possuir a Terra de Israel- os judeus ou os árabes?

    “o Senhor fez uma aliança com Abraão dizendo: dei essa terra para os seus descendentes, do rio Egito até ao grande rio Eufrates” (Gn15:18). Mais especificamente, em Gênesis17:8 lemos: toda a terra de Canaã.

    Em Levítico 25:23 Deus afirma: “A terra não será vendida perpetuamente, porque a terra é minha, e vós estais comigo como estrangeiros e peregrinos”. Deus possui a escritura da terra. Ele escolheu transferir o título de sua terra a Israel.

    Os árabes reivindicam o direito sobre a terra de Israel como descendentes de Abraão através da linhagem de Ismael .Em Gn 25:1-6 lemos que os outros filhos de Abraão receberam presentes e foram enviados para as terras do oriente. Deus disse que os abençoaria (Gn17:20) e, hoje existem 21 países Árabes soberanos donos de 99,2% das terras do oriente e apenas um estado judeu com 0,8%. Com base nesta proporção qualquer leigo deveria entender que o conflito árabe-israelense não é na verdade questão de “terra”, mas, sobretudo, um problema de ordem espiritual.

    Claro! devemos orar também pelo povo árabe, Deus também o ama, mas jamais foi prometido pelo Eterno uma terra a eles e tão pouco a bíblia fala de uma terra chamada de Palestina. A propósito, este nome foi lhe dado pelo imperador Adriano, quando no primeiro século mudou o nome de Jerusalém para “Aelia Capitolina”(Capital do Sol), chamando aquela terra de Palestina (provavelmente o nome se origina de Philistina que por sua vez vem de filisteus). Naquela época os judeus foram expulsos de sua terra, passando a viver na diáspora, espalhados pelo o mundo.

  8. Sr. Luiz,

    Meu caro as respostas para as sua dúvidas estão na Bíblia, leia-a sem preconceitos que erro.

    Sds

  9. Não precisamos ser Geólogo para entender que tem o menor pedaço do bolo foi Israel e mesmo assim querem esse pedaço, e estranho o Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad quere dizima o estado de Israel

    Os árabes reivindicam o direito sobre a terra de Israel como descendentes de Abraão através da linhagem de Ismael .Em Gn 25:1-6 lemos que os outros filhos de Abraão receberam presentes e foram enviados para as terras do oriente. Deus disse que os abençoaria (Gn17:20) e, hoje existem 21 países Árabes soberanos donos de 99,2% das terras do oriente e apenas um estado judeu com 0,8%. Com base nesta proporção qualquer leigo deveria entender que o conflito árabe-israelense não é na verdade questão de “terra”, mas, sobretudo, um problema de ordem espiritual.

  10. Johnnie Walker :
    Sr. Luiz,
    Meu caro as respostas para as sua dúvidas estão na Bíblia, leia-a sem preconceitos que erro.
    Sds

    Eu conheço a Bíiblia meu amigo. Também conheço o outros livros sagrados.
    Ao você dizer que a resposta está na biblia, esta dando base para outros livros sagrados também, uma vez que você é cristão, acredita no cristianismo (católico, evangélico), me fazer perceber o óbivio, todo religioso defende a sua religião. Não tenho nada contra, meu amigo, nada mesmo, isso é bom.

    No entanto, independente da religião, as pessoas estão dispostas a fazer atos que vão contra as mesmas, isso indica falta de interesse na crença que a meu ver, só sognifica uma coisa, ou a pessoa segue ou ela não segue.

    Dizer que é, e faz o que não faz (não me refiro a você), não faz sentido, pregar algo ou seguir uma doutrina na qual não se segue, não é considerado religioso.

    Não tenho religião, confeço, mas não sou ateu. Como pessoa critica e investigativa que sou, me sinto no direito de crer no que acho mais sensato, claro, na minhã visão, mas de forma alguma seguiria e pensaria em qualquer coisa que causace o mau para as pessoa. Somos seres humanos, nada seria mais desumano que atentar contra nós mesmo.

    Creio sim em um Deus, o ser superior, força divina. Mas não me desvio daquilo que eu acredito, já que foi uma escolha de livre vontade.

    Creio na cappacidade do homem de usar a mente, o maior dom que temos. Tavez o único.

    Tavez você possa me acha setico por falar as coisas de modo frio, mas acredito que essa seria a melhor forma de abordarmos situações dificeis sem levarmos para o lado pessoal.

    Um abraço Johnnie Walker

  11. Luiz; parabens! Na seara dos meandros, com ninucias percorrer-tes.

    Agora, (27.03.10, Abbas diz que jerzusalem é a chave para o oriente médio),…..comentario seu,….abaixo, segue……(apenas copiei e colei).

    É exatamente esses extremistas malucos que temos que cercar. Mas infelizmente, eles estão espalhados pelo mundo, e ao contrário do que todos pensam, são poucas pessoas. Elas se infiltram em grupos poderosos e usam esse poder ao seu favor. Se encontram principalmente em países ricos e de grade mercado industrial militar.

  12. Contextualizando. O “Grande Satã”, tanto quanto o “Pequenino Satã”, esta por toda a parte, tambem no leste, na Russia, na China……..enfim………desde, que o homem é homem…..

    Fato concreto, dado de realidade; Em seis mil anos de historia escrita, a humanidade com oum todo, no globo, jamais viveu um periodo superior a cinco anos de PAZ. (Globalmente, ininterruptamente falando)…. HOMINI, HONIMI, LUPUS…..diria Hobbes, com certeza.

    Humanos, …mortais,…..!

    Abraços a todos! Que a Fé e a Esperança sempre se renove em nossos Coraçoes!

  13. “Quem na verdade tem direito de possuir a Terra de Israel- os judeus ou os árabes?”

    Eu penso ser os dois. No entanto, podemos ver muitas intervenções militares estrangeiras naquela região desde os depois dos reis. Ate lá, realmente há um certo pensamento de receio aos ocidentais, ainda se lembram dos tempos da Cruzada. Isso não mudou muito de lá pra cá, mas a cobiça mudou, o que antes eram riquezas, agora é petróleo.

    Há interesses naquela terra que põe em conflito povos distantes, sobretudo americanos e europeus (chega dessa de ocidental, eles não odeiam o Ocidente, é tudo exagero) contra o povo local (árabes, persas etc). Isso aliado ao favorecimento e a própria formação dos estado de Israel, fomentando a revolta dos povos (que ainda foram “atacados” pelos amigos da ONU) geram um mau estar no Oriente Médio sobre Israel.

    Então, penso eu, que a forma como se deu a formação de Israel é que pode ser a “chave” de tudo isso que ocorre hoje. Some isso a velha herança ideologística de: Pai odeia, o filho odeia, o neto odeia, o bisneto odeia, depois ninguém sabe mais porque odeia, só sabe que odeia. No final, ainda vem as guerra entre eles, dando “justificativa” a esse ódio mutuo.

    Junte tudo isso à mais intervenções estrangeiras na questão de direito de herança.

    É importante também analisar como funciona a “política” naquele lugar. Quem é o dono da terra? A terra tem petróleo? O dono vende?negócios?

    Grupos armados existem sim, mas com várias razões. Podendo representar interesses de grupos rivais, interesses de grupos radicais, interesses escusos patrocinados por grupos estrangeiros para desestabilizar governos e povos entre outros motivos que, como todos, são de interesses econômicos(maioria), étnicos ou religioso(esse ultimo é minoria).

    Agora, querer “jogar” a culpa em árabes, terroristas, religião, conflitos étnicos e outras coisas, considero isso uma atitude arrogante e muito pretensiosa. Agora,desconsiderar intervenções estrangeiras e interesse dos países ricos querendo culpar os pobres(ão tenho penas deles, não) malucos armados.

    Para resolver aquilo, eu penso que só há uma maneira, que faça um acordo entre os países interessados em petróleo com os demais líderes de grupos “terroristas”, pois muitos de seus líderes, a história mostra que eles eram muito “próximos” aos americanos e europeus nos tempos antigos, como no caso Iraque vs Irã.

    Engraçado como os aliados dos americanos e europeus se viram contra eles. Dizem, que os “ocidentais” (sem gerenalizar) não são cofiáveis, e que eles “terroristas”, em algum momento, foram traídos ou largados para lá, como “mulher de malandro”, de forma que “usa-se o quanto qeur, depois, joga-se fora como se não fosse nada”. Não é de se estranhar que eles tenham tantos inimigos.

    É muito complicado mesmo Ricjam, só um acordo geral irá por fim a essa guerra.

  14. Jerusalem é a capital, eterna e indivisível de Israel. Os árabes nem a chamam assim, denominam All-Kuds. Para judeus Jerusalém é tudo de bom e seu maior sonho. Os árabes tem 22 paises, a Jordania é majoritariamente palestina, tem muito espaço para se alojarem. Pessach Sameach!

  15. carlos argus

    A ONU para mim não significa mais nada além de uma arma dos países ricos.
    Você pode comprovar a cultura milenar árabe naquela região analisando, além da genética, os objeos no solo.
    A paleantologia é para isso, já descobriu e “traçou” a cultura ingigena dos Incas, maya, Asteca. Qui no Brasil também.
    Além do mais, árabes e judeus são mais parecidos do que a maioria das pensoas pensam. Ambas levam a religião ao nivel político, uns extremistas, outros moderados, mas vale para os dois. àrabes(persas também) e judeus são lados opostos da mesma moeda.

  16. São a mesma moeda até geneticamente, IBRAIM/ABRAÃO…é quanto a ONU e seu CS são tbm droga nenhuma p eu…+ pesa…ñ fazem nadA a favor dos Palestinos,+ influência a legalidade…e ela diz q os sionistas estão ilegalmente ocupando as terras Palestinas,matando indicriminadamente os Palestinos, Q tranformarão Gaza em grande campo de concentração ..é por aí vai…

  17. Luiz, vc está certo, errado somos nós q damos importancia e quewremos um tratamento justo p os Palestinos e a munutenção do estsdo sionistas..dois países, irmãos, lado a lado é em paz.Sds amigo.

  18. A questão israelo – árabe é bastante complexa e envolve vários aspectos e interesses, políticos, geo-politicos, estratégicos-militares, econômicos, étnicos e “religiosos”.

    Sem maiores pretensões, vai um pouco do que entendo sobre o aspecto religioso, somente.

    A questão israelense tem um viés profundamente influenciado pela “religião” e neste quesito tanto judeus, israelenses, como muçulmanos são muito parecidos, já que Israel não é um estado laico, sequer possui uma contituição escrita formalmente, baseiam sua leis na Biblia,no Talmude, na Torá como eles dizem…

    Os muçulmanos também não formam em muitos países da região, uma sociedade laica, pois tem o Alcorão como base de suas leis.

    Neste aspecto, nem Israel, nem os paises muçulmanos equivalem ao conceito de “País Repúblicano” que temos no ocidente.

    Isto gera radicalismo e incomprensão de ambas as partes, não diria radicalismo religioso, más sectário, pois se formos ao pé da letra do sentido da palavra religião,do latin religare,
    de se religar a Deus, ao todo, percebe-se que a religião, verdadeira, abranda, dilui as diferenças, ao termos a percepção que somos todos, parte de “Um” todo maior.

    São muito poucas as pessoas religiosas, a grande maioria é sectária,no sentido de fazer parte de seitas, catolicismo, islamismo, cristianismo, judaismo…podem ser utilizadas como “religião”, no seu sentido original, más poucos o fazem… A imensa
    maioria se utiliza desta tradições na forma de seita, de sectário, aquele que separa, que acentua as diferenças entre sí e os outros…

    Más, no mundo relativo, do dia dia, não dá para ser tudo igual, porém também não dá para ser totalmente diferente, ao ponto de ruptura.

    Na sociedade humana, igualdade absoluta gera estagnação e diferença absoluta gera deterioração.

    Existe um ponto de equilibrio entre os extremos da igualdade e da diferença absoluta que deve ser buscado constantemente, já que ele está sempre,se deslocando e é isto que faz a “roda girar” em harmonia.

    No momento, na questão israelo-árabe, está sobrando seita/sectarismo e faltando religião/união, há muito formalismo, apego em excesso a escrituras, fossilizadas por uma forma incorreta de compreende-las e isto de ambas as partes, judeus e muçulmanos.

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