Obama e o conflito no Oriente Médio

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Nahum Sirotsky, correspondente iG em Israel

Vencida a batalha pela reforma do sistema de saúde, Obama aliviou sua agenda. E, segundo israelenses, ganhou confiança para enfrentar outras.

O jornalista Ari Shavit, do jornal de Israel “Haaretz”, destaca que devem ocorrer mudanças em como Obama vai tratar o conflito israelense-palestino. Conclui-se que ele programou obter um acordo de paz em até dois anos, antes da campanha de sua reeleição.

O jornal afirma que durante a visita à Casa Branca do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, certas demandas “apontam para a intenção de se impor uma solução permanente em menos de dois anos”. E diz que “autoridades israelenses encaram as demandas feitas na Casa Branca como a ponta de um iceberg debaixo do qual está a mudança dramática na política americana com relação a Israel”.

Das dez demandas feitas a Bibi nas conversas que manteve com Obama, quatro são sobre Jerusalém. Estão entre elas: suspender a destruição de estruturas (habitações e outras) nos bairros palestinos da cidade; suspender construções em bairros judaicos inseridos na área leste de Jerusalém, reivindicada pelos palestinos para sua capital; desistir de construir um bairro que provocou as mais recentes reações palestinas; discutir questões centrais do conflito durante as negociações indiretas, propostas pelos americanos e aceitáveis aos palestinos. Os israelenses receiam que se tornem desnecessárias negociações diretas. Os americanos teriam então uma estrutura de negociações dentro da qual poderiam impor a paz final.

O jornalista israelense levanta outras mudanças como os fatos de a Casa Branca e o Departamento de Estado estarem conversando sobre todas as questões com países europeus. E entendem isso como tentativa de isolar Israel. Os israelenses observam que, ao quebrarem promessas de governos anteriores a Israel, os americanos criam dúvidas sobre sua credibilidade em outros países e abalam a confiança do povo local nas garantias americanas de uma aliança inabalável com Israel.

Fonte: Nahum Sirotsky, correspondente iG em Israel

8 Comentários

  1. Essa idéia de q eu mesmo fazendo grandes besteira seremos amigos , tem q ter limites, é espero a os países arabes aproveitem esse momento e pressionem ,pressionem mt de fato, as autoridades ianks,p resolverem de x esse conflito , q poderá levar o mundo a uma guerra de proporções média a grande.É isso será por culpa dos ingleses/ianks no seu apoio incondicional aos sionistas..matam, mutilam e toturam os Palestinos p ocuparem as terras dos mesmos. A ONU e seu morto CS, cara dos ianks/ingleses nada diz, nada faz..nenhum sionistas foram condenados em Haia..quantos estão presos ?Por assassinatos sistemáticos de Palestinos ?Gaza é um grande campo de concentração, culpa de quem? Se os Palestinos tivessem armas, dúvido q os sionistas agissem dessa forma com os mesmos, só a ,metade do seu poder bélico.Vide a última guerra contra os Hesbollah..tomaram, é mt + de 210 merkav destruidos e mt mutilados na sua infantaria…mt bom. Se os Palestinos tivessem só a metade dessas armas com certeza os sionistas ñ fariam essas covardias. Culpa da cumplicidade dos ianks/ingleses…cadê o CS p condena-los? Vamos então, esperar p ver se o servo de sião, o Obama, vai virar de verdade a mesa.Vamos aguardar.

  2. As sempre ignoradas resoluções da ONU sobre Jerusalém

    UN resolutions on Jerusalem

    The United Nations Security Council has deliberated and passed several resolutions on the contentious issue of Jerusalem and Israel’s occupation of the eastern sector of the city [AFP]

    Such has been the controversy surrounding the status of Jerusalem as the capital for Muslims and/or Jews that it has been the subject of numerous United Nations resolutions and remains the make or break point in any final status talks.

    Jerusalem was discussed as a third directive of UN Resolution 181 in 1947, which tackled the issue of the city as a separate entity (corpus separatum).

    A plan was submitted to the UN on April 4, 1950 outlining the management of the holy places, which were to be controlled by the UN through a legislative council:

    1. Jerusalem should be divided into two sectors: one run by the Arabs and the other run by the Jews.

    2. Jerusalem should be an unarmed, neutral region and nobody would have the right to declare it as his or her capital.

    3. A public council should be formed from the whole region, and a special system should be laid down to defend the holy places.

    Further to this, the most important resolutions issued by the UN and the Security Council concerning Jerusalem have been:

    1. Resolution 2253, issued by the General Assembly on July 4, 1967, considered all the Israeli activities in Eastern Jerusalem illegal and should, therefore, cease. Ninety members adopted it, 20 abstained. Israel did not take part in the discussions or the voting.

    2. Resolution 2254, issued by the General Assembly on July 14, 1967, condemned Israel’s failure to apply the previous resolution, and asked Israel to cancel all activities in Eastern Jerusalem and especially not to change the features of the city.

    3. Resolution 250, issued by the Security Council on April 27, 1968, asked Israel not to hold a military parade in Jerusalem.

    4. Resolution 251, issued by the Security Council on May 2, 1968, condemned the holding of the military parade in Jerusalem.

    5. Resolution 252, issued by the Security Council on May 21, 1968, asked Israel to cancel all activities in Jerusalem, and condemned the occupation of any land through armed aggression. It also considered all of these activities illegal and insisted that the situation in the city should remain as it was.

    6. Resolution 267, issued by the Security Council on July 3, 1969, confirmed resolution 252.

    7. Resolution 271, issued by the Security Council on September 15, 1969, asked Israel to safeguard Al-Aqsa mosque and to cancel all activities that may change the features of the city.

    8. Resolution 298, issued by the Security Council on September 25, 1971, regretted Israeli nonchalance toward international laws and resolutions concerning Jerusalem.

    The resolution confirmed that all administrative and legislative procedures taken by Israel in the city, such as estate transfer and land confiscation, were illegal, as well as confirming that no more activities that may change the city features or demography should be undertaken.

    Other resolutions where Jerusalem has been discussed include:

    1. Resolution 298, issued on September 25, 1974.
    2. Resolution 446, issued on March 22, 1979.
    3. Resolution 452, issued on September 20, 1979.
    4. Resolution 476, issued on March 1, 1980.
    5. Resolution 471, issued on June 5, 1980.
    6. Resolution 592, issued on June 30, 1980.
    7. Resolution 478, issued on August 20, 1980.
    8. Resolution 592, issued on September 8, 1986.
    9. Resolution 605, issued on December 22, 1986.
    10. Resolution 904, issued on March 13, 1994.

    The issue of the status of East Jerusalem, annexed by Israel but regarded by Palestinians as part of the capital of their own state, remains difficult.

    In 1998, Israel announced a controversial plan to expand Jerusalem by annexing nearby towns. The plan was widely condemned by Arab countries and UN council members. Israel said it would freeze such a measure.

    http://english.aljazeera.net/focus/2010/03/201032584536420174.html

  3. só acredito vendo, repito aqui pela trigésima vez, o lobby israelense (aipac) no Estados Unidos é fortíssimo, e a história ja mostrou que eles fazem de tudo ára manter a linha dura e as mesmas idéias absurdas com relação a palestinos e vizinhos no oriente médio. Vou além Obama que se cuide caso contrário ele não termina o mandato, e sai da casa branca dentro de um caixão.
    Eu li ontem 29/03, uma reportagem que eu não me recordo onde foi publicada,(se eu encontrar eu posto aqui – com a autorização do E.M. Pinto, é claro – em que o General Patreaus é bem claro e diz que os problemas relacionados a segurança a americana passem todos pela maneira como até hoje os EUA deram apoio a Israel e de como Israel se comporta, e a reportagem fecha com a seguinte observação se tem coisa que americano nenhum tolera é prejudicar ou por em risco sua própria segurança por outro país, ainda mais um que da mostras de não dar retribuição)

  4. Esse situaçao toda nao foi Israel que começou, foram os árabes, Israel só se defende, legitima defesa.

  5. Israel apenas se defende? Expulsando palestinos de suas casa e construindo colonias judaicas no lugar? Nao fale besteira! Ja foi-se o tempo em que Israel apenas defendia sua existencia…

  6. Jose Vanildes Luiz :
    Esse situaçao toda nao foi Israel que começou, foram os árabes, Israel só se defende, legitima defesa.

    Defesa contra o que^? Eles mal tem um Ak ,então ocupar e destruir as casas dos mesmos ñ é violência? Expandir assentamentos , enclaves, ..aliás vc leu o q os ex soldados sionistas dize e q fizeram aos Palestinos ? Lêia e me reponda…depois conversamos;+ sem essa de legitima defesa. Sds.

  7. O lobby judeu nos EUA não é forte, a realidade é outra, os judeus ou os sionistas, sei la, são UTILIZADOS pelos americanos, quando já não precisem de Israel, os americanos vão esquecer que existe.
    Devemos lembrar que nos clubes americanos até pouco tempo não aceitavam judeus, isso mudou quando um judeu entrou com um proceso contra un club de Florida. Não me lembro bem, mas acho foi nos anos 60s, eu vi num documentário do History Channel.
    Isso de o lobby judeu ter toda a culpa, não passa de propaganda, acho que os americanos anglo-descendentes são os grandes beneficiários dessa campanha.
    Obviamente não se pode falar essa verdade para os judeus, já que eles sentem um tipo de orgulho de ser tão poderosos.
    Também não devemos esquecer que todos nós, todo ocidente, somos beneficiários (económicos) da política americana e do Israel, de otro jeito o petróleo estaria a 200us$.

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