Netanyahu adverte sobre represália “firme” à morte de soldados

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Jerusalém, 28 mar (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, abriu hoje a reunião do Governo com a advertência de uma resposta “firme e decidida” à morte de dois soldados israelenses na sexta-feira na Faixa de Gaza em um tiroteio com milicianos do Hamas.

A política de represálias de Israel é firme e decidida. Esta política é bem conhecida e continuará. O Hamas e as outras organizações terroristas têm que saber que serão os únicos responsáveis de suas próprias ações”, disse Netanyahu.

O chefe do Executivo e líder do partido direitista Likud lembrou que Israel “responderá com decisão contra todo ataque” a seus cidadãos e soldados.

As palavras de Netanyahu no início do conselho de ministros chegam depois que dois soldados israelenses e outros tantos milicianos palestinos morreram em uma intensa troca de fogo na fronteira sudeste de Israel com Gaza.

O braço armado do movimento islamita Hamas, as Brigadas de Ezedin al-Qassam, reivindicou a ação, que começou quando os milicianos tentavam colocar explosivos junto à barreira que separa Gaza de Israel, vigiada por soldados israelenses.

O incidente, que deixou um equilíbrio de vítimas pouco habitual, levou o ministro israelense de Finanças, Yuval Steinitz, a sugerir hoje na rádio pública do país a necessidade de que o Exército israelense retorne de forma permanente à área palestina, evacuada de soldados e colonos judeus em 2005 pelo Governo de Ariel Sharon em uma decisão unilateral.

“Israel não permitirá que o Hamas se arme com mísseis de longo alcance”, disse Steinitz, defendendo uma reocupação militar da faixa destinada a derrubar o Governo do movimento islamita. EFE ap/ma.

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Sugestão: Gérsio Mutti

Fonte: Último Segundo

13 Comentários

  1. Se os Palestinos tivessem a metade das armas dos sionistas , eles ñ tiravam onda com um povo desarmado, são forte na frente de mt fracos, mt covardia,só + um pouco, esperem…

  2. Israel ganhou as guerras que se envolveu. Na guerra de 1948. O embrião do exercito israelense derrotou as tropas de Egito, Iraque, Líbano, Síria e Transjordânia além de combatentes palestinos. Em 1967 israel deu uma sova nos países árabes e lhes tomou territórios. Novamente em 1973 os árabes realizam um ataque e se não fosse a providencial ajuda da URSS mexendo os pauzinhos no conselho de Segurança da ONU os israelenses chegavam a Damasco e ao Cairo. Em todas as guerras israel entrou com desvantagem numérica entre 4:1 a 6:1 em tanques artilharia e aviões. Isso fora operações militares contra objetivos específicos: Quartel general da OLP em Tunis e o ataque ao reator nuclear de Osirak do Iraque. Que foram muito bem sucedidas. Israel já venceu e ainda pode vencer as forças armadas de seus vizinhos. É uma questão de treinamento doutrina, motivação e equipamentos modernos. Quanto a ocupação é uma “batata quente” que deve ser resolvida por meios pacíficos. Esperar que forças árabes derrotem Israel é algo que nem os líderes árabes sonham.
    Os principais perdedores são os palestinos que vivem nos territórios ocupados. Estão presos entre a falta de esperança e a opressão da ocupação e as promessas e a enganação de suas lideranças.

  3. Realmente, Marcelo. Mas parece que essa diferença de desempenho em guerra acabou. Basta ver a relação de soldados israelenses mortos contra o Hezbollah em 2006 e a frustrada tentativa de invadir o sul do Líbano.

    O exército de Israel não conseguiu penetrar como queria no Líbano e recuou, graças as armas e treinamento fornecidos pelo Irã.

  4. Mais uma guerra de “legitima defesa”, que os sionistas ganharam, contra adolescente armados com paus e pedras…
    ————–

    “Con cólera, con odio y con auténtica fiereza, miles de adolescentes tiraban piedras contra los
    ocupantes israelíes, sin retroceder ante el fuego graneado que les recibía. Era algo más que agitación
    popular… Era el principio de una revuelta popular.” 1
    Así describía el corresponsal del Jerusalem Post Hirsh Goodman el levantamiento de la
    juventud palestina de Cisjordania y Gaza a mediados de diciembre de 1987.

    Goodman escribía estas observaciones en vísperas de la huelga (greve) general a que se
    lanzaron el 21 de diciembre todas las comunidades palestinas bajo dominación israelí. El
    diario israelí Ha’aretz describió esa huelga como “una advertencia más grave aún que los motines
    sangrientos de las dos últimas semanas”

    “Ese día, escribía John Kifner en el New York Times, el inmenso ejército de trabajadores
    árabes que sirven la mesa, cosechan las verduras, recogen la basura, ponen ladrillos y realizan por así decir
    todos los trabajos bajos de Israel, se quedaron en casa.”

    La respuesta israelí al levantamiento fue brutal. El Ministro de Defensa Isaac Rabin
    ordenó el uso de tanques, blindados y ametralladoras contra una población inerme.

    El San Francisco Examiner citaba la defensa directa del asesinato por Rabin:

    “Pueden disparar contra los dirigentes de este desorden”, dijo justificando la actuación del ejército que
    utiliza tiradores con rifles del 22 de gran potencia para disparar indiscriminadamente
    contra los jóvenes palestinos.”

    1 Dan Fisher, Los Angeles Times, 20 dic. 1987.
    2 Ibid.
    3 John Kifner, New York Times, 22 dic. 1987.
    4 San Francisco Examiner, 23 dic. 1987.

    GREVE? O QUE? OS ESCRAVOS PALESTINOS NÃO TEM ESTE DIREITO! BALA NELES!

  5. Caro Raul,

    A represália israelense começou como uma resposta a ataques do Hezbollah e o sequestro de 2 militares israelenses. As forças de defesa de Israel tiveram 121 mortos. Devido ao tipo de operação ( busca de sequestrados) o contato e a exposição ao risco aumentam, por isso o número de baixas. Mas Israel também causou grandes danos ao Hezbollah e ao que parece os ataques cessaram na fronteira com o Líbano.
    Quanto ao fim da operação acho que foi devido ao grande número de mortes entre cívis, o que acaba contaminando a opinião pública internacional. P. ex um ataque aéreo israelense matou 33 crianças e 4 adultos no subúrbio de Beirute. Um erro fenomenal que desgastou excessivamente Israel.

  6. Raul,

    A operação no sul do líbano foi um conflito limitado e sob vigilância da mídia internacional que noticiou grandes erros de Israel ( ataques a civis) como bem disse o post do Guia Genial dos Povos ( acima). Israel queria uma operação rápida para libertar seus soldados e limpar a região ao sul do rio Litani da presença de lançadores de foguetes do Hezbollah. As más línguas dizem que ataque foi uma especie de demosntração de força para o Irã. Acredito que numa guerra onde israel precise defender seu território e sua sobrevivência eles se darão muito melhor que seus vizinhos.

  7. No Libano, em 2006, o projeto de vergar a resistência com um longo período de bombardeio maciço, recurso utilizado vitoriosamente no Iraque, em 1991, pelos anglo-estadunidenses, e na Iugoslávia, em 1999, pelos EUA e OTAN, tropeçou na capacidade da milícia do Hizbollah de responder ao tiro grosso israelense com quatro mil de foguetes – que, apesar da mira errática e do fraco poder de destruição, desorganizaram o norte urbano e rural de Israel, golpeando econômica e psicologicamente uma população educada na idéia de que, na guerra, sofre e morre apenas a população civil árabe.

    Com os libaneses unidos em torno do Hizbollah, o Tsahal – exército israelense – foi obrigado a ingressar no sul do Líbano. A promessa de rápida e fulgurante campanha, semelhante ao quase passeio até Beirute, de 1982, revelou-se uma enorme bravata e transformou-se em uma seqüência de amargas surpresas.

    As colunas dos poderosos blindados Merkavas superaram as fronteiras libanesas para repetir as proezas realizadas no passado nos campos abertos do Egito, Síria, Jordânia. Esperavam esmigalhar facilmente, como nas favelas palestinas, a resistência de irregulares armados com fuzis de assalto, granadas de mão e, não raro, pedras recolhidas ao chão, na eterna luta desesperada do David árabe maltrapilho contra o hiper-armado Golias israelense, sempre vitorioso.

    As escarpas do Líbano meridional servem pouco ao avanço de blindados e muito à resistência de combatentes que defendem seus quintais. O Tsahal não esperava que os poucos milhares de milicianos possuíssem modernas armas. Comumente, israelenses foram obrigadas a lutar, corpo a corpo, em torno de tanques incendiados. O Hizbollah anunciou a destruição de 160 carros de ataque, buldozers e blindados. Apenas após a trégua, mais sessenta carros foram arrastados, destruídos, de volta para Israel. Cada Merkava custa em torno de doze milhões de reais (2006).

    Os tiros certos dos milicianos destruíram também as expectativas de exportações dos invulneráveis blindados Merkava, orgulho da indústria bélica israelense. Os grandes heróis tecnológicos dos combates no sul do Líbano foram indiscutivelmente as armas individuais antitanques russas, algumas delas construídas sob licença pela Síria e o Irã, com destaque para a bazuca antitanque RPG-29 Vampiro. Em verdade, os combates no sul do Líbano parecem registrar, no plano tático-militar, um verdadeiro redimensionamento da importância dos pesados e caros blindados, à disposição apenas dos grandes Estados, diante de baratas armas unipessoais antiblindados, de acesso bastante mais fácil.

    As forças armadas israelenses recuaram, diversas vezes, obrigadas a abandonar posições próximas à fronteira. Em 31 de julho [de 2006], uma moderna fragata foi destruída no litoral sul do Líbano e helicópteros caíam abatidos e danificados. A inesperada resistência registrou o treinamento, a disposição e a flexibilidade da milícia libanesa.

    A invasão geral do Líbano, anunciada em 10 de agosto [de 2006], por quarenta mil soldados estacionados na fronteira, terminou paradoxalmente exercendo forte pressão sobre o governo de Israel para que aceitasse o que jurara inaceitável ( O “motivo” alegado do ataque/guerra israelense foi a libertação de dois soldados de Israel, capturados pelo Hizbollah, com a intenção de fazer troca de prisioneiros com Israel ).

    Alguns dias mais de conflito, o exército israelense de 40 mil soldados, teria que superar a fronteira e travar uma guerra certamente desastrosa, com já talvez quase vinte por cento de seus blindados danificados. O governo israelense aceitou a trégua em 14 de agosto, consagrando o Hizbollah como o pequeno David que venceu finalmente o Golias tecnológico israelense…

  8. No Libano, em 2006, o projeto de vergar a resistência com um longo período de bombardeio maciço, recurso utilizado vitoriosamente no Iraque, em 1991, pelos anglo-estadunidenses, e na Iugoslávia, em 1999, pelos EUA e OTAN, tropeçou na capacidade da milícia do Hizbollah de responder ao tiro grosso israelense com quatro mil de foguetes – que, apesar da mira errática e do fraco poder de destruição, desorganizaram o norte urbano e rural de Israel, golpeando econômica e psicologicamente uma população educada na idéia de que, na guerra, sofre e morre apenas a população civil árabe.

    Com os libaneses unidos em torno do Hizbollah, o Tsahal – exército israelense – foi obrigado a ingressar no sul do Líbano. A promessa de rápida e fulgurante campanha, semelhante ao quase passeio até Beirute, de 1982, revelou-se uma enorme bravata e transformou-se em uma seqüência de amargas surpresas.

    As colunas dos poderosos blindados Merkavas superaram as fronteiras libanesas para repetir as proezas realizadas no passado nos campos abertos do Egito, Síria, Jordânia. Esperavam esmigalhar facilmente, como nas favelas palestinas, a resistência de irregulares armados com fuzis de assalto, granadas de mão e, não raro, pedras recolhidas ao chão, na eterna luta desesperada do David árabe maltrapilho contra o hiper-armado Golias israelense, sempre vitorioso.

    As escarpas do Líbano meridional servem pouco ao avanço de blindados e muito à resistência de combatentes que defendem seus quintais. O Tsahal não esperava que os poucos milhares de milicianos possuíssem modernas armas. Comumente, israelenses foram obrigadas a lutar, corpo a corpo, em torno de tanques incendiados. O Hizbollah anunciou a destruição de 160 carros de ataque, buldozers e blindados. Apenas após a trégua, mais sessenta carros foram arrastados, destruídos, de volta para Israel. Cada Merkava custa em torno de doze milhões de reais (2006).

    Os tiros certos dos milicianos destruíram também as expectativas de exportações dos invulneráveis blindados Merkava, orgulho da indústria bélica israelense. Os grandes heróis tecnológicos dos combates no sul do Líbano foram indiscutivelmente as armas individuais antitanques russas, algumas delas construídas sob licença pela Síria e o Irã, com destaque para a bazuca antitanque RPG-29 Vampiro. Em verdade, os combates no sul do Líbano parecem registrar, no plano tático-militar, um verdadeiro redimensionamento da importância dos pesados e caros blindados, à disposição apenas dos grandes Estados, diante de baratas armas unipessoais antiblindados, de acesso bastante mais fácil.

    As forças armadas israelenses recuaram, diversas vezes, obrigadas a abandonar posições próximas à fronteira. Em 31 de julho [de 2006], uma moderna fragata foi destruída no litoral sul do Líbano e helicópteros caíam abatidos e danificados. A inesperada resistência registrou o treinamento, a disposição e a flexibilidade da milícia libanesa.

    A invasão geral do Líbano, anunciada em 10 de agosto [de 2006], por quarenta mil soldados estacionados na fronteira, terminou paradoxalmente exercendo forte pressão sobre o governo de Israel para que aceitasse o que jurara inaceitável ( O “motivo” alegado do ataque/guerra israelense foi a libertação de dois soldados de Israel, capturados pelo Hizbollah, com a intenção de fazer troca de prisioneiros com Israel ).

    Alguns dias mais de conflito, o exército israelense de 40 mil soldados, teria que superar a fronteira e travar uma guerra certamente desastrosa, com já talvez quase vinte por cento de seus blindados danificados. O governo israelense aceitou a trégua em 14 de agosto, consagrando o Hizbollah como o pequeno David que venceu finalmente o Golias tecnológico israelense…

  9. desculpem o comentário duplicado é que não saiu imediatamente na primeira vez, aí mandei de novo com outro nick, pensando que tinha algum proble com o primeiro.

  10. Wi :
    Mais uma guerra de “legitima defesa”, que os sionistas ganharam, contra adolescente armados com paus e pedras… É eles se sentem fortes contra fundas…e matam mesmo , tewndo como cúmplices os ianks/ingleses. Mt bravos.
    ————–
    “Con cólera, con odio y con auténtica fiereza, miles de adolescentes tiraban piedras contra los
    ocupantes israelíes, sin retroceder ante el fuego graneado que les recibía. Era algo más que agitación
    popular… Era el principio de una revuelta popular.” 1
    Así describía el corresponsal del Jerusalem Post Hirsh Goodman el levantamiento de la
    juventud palestina de Cisjordania y Gaza a mediados de diciembre de 1987.
    Goodman escribía estas observaciones en vísperas de la huelga (greve) general a que se
    lanzaron el 21 de diciembre todas las comunidades palestinas bajo dominación israelí. El
    diario israelí Ha’aretz describió esa huelga como “una advertencia más grave aún que los motines
    sangrientos de las dos últimas semanas”
    “Ese día, escribía John Kifner en el New York Times, el inmenso ejército de trabajadores
    árabes que sirven la mesa, cosechan las verduras, recogen la basura, ponen ladrillos y realizan por así decir
    todos los trabajos bajos de Israel, se quedaron en casa.”
    La respuesta israelí al levantamiento fue brutal. El Ministro de Defensa Isaac Rabin
    ordenó el uso de tanques, blindados y ametralladoras contra una población inerme.
    El San Francisco Examiner citaba la defensa directa del asesinato por Rabin:
    “Pueden disparar contra los dirigentes de este desorden”, dijo justificando la actuación del ejército que
    utiliza tiradores con rifles del 22 de gran potencia para disparar indiscriminadamente
    contra los jóvenes palestinos.”
    1 Dan Fisher, Los Angeles Times, 20 dic. 1987.
    2 Ibid.
    3 John Kifner, New York Times, 22 dic. 1987.
    4 San Francisco Examiner, 23 dic. 1987.
    GREVE? O QUE? OS ESCRAVOS PALESTINOS NÃO TEM ESTE DIREITO! BALA NELES!

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