O ano de 2010 deverá assistir a um salto no volume de investimentos da China no Brasil, com os maiores negócios da história das relações bilaterais. A maior quantidade de recursos estará concentrada nos setores de petróleo, mineração e siderurgia, que atendem a necessidades estratégicas do país asiático para manutenção do alto ritmo de crescimento econômico.
A visita ao Brasil do presidente Hu Jintao, em 15 e 16 de abril, será um marco nessa onda de investimentos. Durante a passagem do líder chinês pelo Brasil deverá ser assinado contrato entre a LLX, do empresário Eike Batista, e a estatal Wisco (Wuhan Iron and Steel Corporation) para a construção de uma siderúrgica no Porto do Açu. Se concretizado, o investimento será o maior já realizado pela China no setor de siderurgia em outro país, além de ser o maior investimento chinês já recebido pelo Brasil. A Wisco entrará com 70% dos US$ 4,7 bilhões necessários à concretização do projeto.
A Petrobras e a Sinopec discutem parceria que pode levar à exploração conjunta de petróleo no Brasil e trabalham para que o acordo seja anunciado durante a visita de Hu. A estatal chinesa já tem participação de 20% em dois poços da Petrobras no Pará. Além disso, a companhia brasileira negocia novo empréstimo de US$ 10 bilhões com o Banco de Desenvolvimento da China (BDC), que poderá ser anunciado na visita do líder chinês.
Com a perspectiva de manter forte crescimento no futuro próximo, os chineses estão preocupados com a segurança energética e tentam garantir fontes estáveis de fornecimento. O descobrimento do petróleo na camada do pré-sal no Brasil abriu novo capítulo na exploração do produto e criou uma fonte potencial de fornecimento à China. “O setor de petróleo levará ao surgimento de nova geração de projetos de investimentos chineses no Brasil”, disse o embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Sugestão
Gérsio Mutti
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Eles estão laços de dependência..mt espertos…cuidados.
É, Brasil, cuidado. Eles é que vão nos ajudar na engenharia das Olimpiadas e Copa Do Mundo. Nada relamente contra, mas com esses aí, tem que abrir o olho, ou meohe, os dois.
Olha, defendo a aproximação com todos, mas também defendo extremo cuidado nas relações com todos…
Isso vale para o ‘dragãozão’, pois ao contrário de outras grandes potências militares, a China tem falta de recursos elementares (comida, água, petróleo, espaço para tanta gente…), o que a torna de certa forma tendente ao ‘desespero’.
Realmente, sejam bem vindos, mas…
Também acho que devemos ficar com um pé atrás com a China, tudo bem que devemos estreitar nossos lados afinal a China será a maior economia dentro de alguns anos e fora que ela faz parte do BRIC, mas não devemos deixar que ela ‘engula’ nossas principais fontes de economia.
Nada a china ta fazendo isso para tentar ser a maior economia do mundo a fica pergunta se eles não tiver o brasil onde vão conseguir recursos e materia prima não é só isso o brasil ta se tornado um bom comprador de produtos da china mais não se engane pais forte é que tem seus propios recuros e se o brasil e donos de siderugia se negar a aceita dono de açoes não é dono da empresas papeis não vale nada contra valores em peso e em real ja que nossa moeda é valorizada eles tem que dar bilhoes de moeda chinesa para trasforma em real
São as nossas fraquezas que devem ser corrigidas pra poder negociar de igual para igual com pesos pesados como a China, EUA e UE.
Nossas riquezas do subsolo ( recursos não renováveis) por ex., são extraidas e exportadas com poucos beneficios reais para o Brasil, para nós brasileiros, donos de direito do subsolo, que pertence ao estado. Os royalties, para o estado,sobre estas commodities são irrisórios frente ao que é cobrado em outro países desenvolvidos.
O que acontece é que o chamado custo Brasil, impostos em cascata que oneram a produção, infraestrutura deficiente,corrupção, etc…agregam custos a estas mercadorias de tal forma, que se cobrarmos os mesmo royalties que a Australia por ex., nossas commodities do subsolo ficam caras demais, perdendo competitividade no mercado internacional.
A Rússia já fez uma declaração de ter o direito ao uso de armas nucleares, é um aviso aos Chinese, pois os mesmos estão de olho e na Siberia..por aqui estão criando laços de dependência com à américa latina…é o BRASIL.
Canja de galinha e prudência nesses casos, nunca é demais…. principalmente prudência.
Cuidado, muito cuidado. Eu defendo o fim desse tipo de relação econômica com a China. Eles não são confiáveis e o nosso país poderá pagar caro por isso algum dia. Os Americanos vão pagar o preço da tolice logo, logo..