História das Armas Aeronáuticas (1/11)

http://www.leonardo-da-vinci-biography.com/images/da-vinci-helicopter.jpgNo outono de 1915, quando provavelmente mais de 20 Fokker monoplanos estavam em uso na frente, o Nieuport 11 de 80 hp (Nieuport Bebè) começou a aparecer com uma Hotchkiss numa montagem fixa na asa superior que atirava por sobre a hélice e era disparada por meio de um cabo “Bowden”. Em uma forma modificada, tal como a montagem Foster, esse arranjo duraria até o fim da guerra.

O “Bebe” foi o primeiro avião aliado que combinou uma instalação de arma efetiva com uma aeronave de primeira classe e era ordinariamente igual ao Fokker, exceto pelos pequenos pentes de 25 balas da Hotchkiss, que forçava os pilotos franceses a abandonar o combate freqüentemente para colocar um novo pente. Os Fokker tinham uma cinta de cerca de 100 projéteis e essa era uma das razões que levaram ao abandono da Hotchkiss em favor da Lewis e da Vickers.

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Dois Nieuport 10 do RNAS (Royal Naval Air Service) na Campanha dos Dardanelos, equipados com uma Lewis manejada pelo observador, apontada em ângulo para a frente por cima da hélice através de uma abertura na seção central da asa superior. Uma mira telescópica Aldis ajudava na pontaria.

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Nieuport 11C1 francês com uma Lewis em montagem escamoteável sobre a asa e disparada através de um cabo.

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Monoplano biplace Morane Saulnier Tipo L com uma Lewis sobre a asa e manejada pelo observador em pé.

Os franceses, assim como os ingleses, estavam atrasados no armamento eficiente de seus aviões de observação e por razões semelhantes. Os Voisin, Farman e Caudron franceses, tão largamente usados, como os BE.2c ingleses, eram simplesmente inadequados para combate. Novamente a falha apareceu, não com as metralhadoras que eram usadas em pequeno número, mas com os aviões que tinham freqüentemente um enorme ponto cego atrás de si e uma performance que rapidamente tornou-os obsoletos. Uma boa montagem para arma flexível, comparável à alemã, fez a maior falta. Outros países também desenvolveram montagem próprias, adaptadas em aviões franceses e inglesas.

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Texto: R. P. Machado

Fonte: Spmodelismo

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