Oficiais de EUA e Rússia dizem que países chegaram a acordo sobre pacto nuclear

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Os Estados Unidos e a Rússia chegaram a um acordo sobre todos os pontos do novo pacto de desarmamento nuclear, segundo fontes oficiais dos dois países que preferiram não se identificar.

“Todos os documentos do novo tratado foram acordados”, afirmou uma fonte da presidência russa, acrescentando que o documento deve ser assinado em Praga. Oficialmente, nem a Casa Branca nem o Kremlin comentam o assunto.

Segundo o jornal americano “The New York Times”, os presidente Barack Obama e Dmitri Medvedev ainda terão uma reunião para finalizar o acordo. O novo tratado substituirá o Start, que expirou em dezembro de 2009.

A cerimônia de assinatura aconteceria em abril, mês em que, há um ano, os dois líderes se encontraram pela primeira vez. No mêsmo mês, Obama fez um importante discurso em Praga em defesa do desarmamento nuclear.

Há quase um ano negociadores tentam encontrar um substituto para o primeiro Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start 1, na sigla em inglês), que foi assinado em 1991.

O novo acordo é crucial para uma reaproximação entre Moscou e Washington, após anos de tensões que tiveram seu auge com a guerra de 2008 entre a Rússia e a Geórgia, aliada dos EUA.

Em julho, Obama e Medvedev disseram que o tratado reduziria o número de ogivas nucleares operacionalmente instaladas para algo entre 1.500 e 1.675 de cada lado.

O tratado armamentista mais recente, assinado pelos então presidentes George W. Bush e Vladimir Putin obrigava cada lado a reduzir seus arsenais instalados para 2.200 ogivas nucleares até 2012.

Autoridades dos dois países dizem esperar que uma nova redução estimule outros países a também diminuírem seus arsenais nucleares, além de dar argumentos morais para os EUA contra o programa nuclear do Irã.

Com EFE e Reuters

Fonte: Último Segundo

7 Comentários

  1. Pouco importa pois o tempo passa, e se em breve não reduzir completamente os arsenais dos senhores como está no TNP, deveremos nós também possuir estas armas… Ponto!!

  2. Sabia que ninguém toparia acabar de vez com o seus arsenais nucleares.
    Vão ficar com ‘apenas ‘ 1600 bombas cada…
    E depois vêm aporrinhar os demais países.
    E o pior que tem gente que acha que essa história de banir armas nucleares é conversa séria, e que ‘apenas’ 1600 bombas PARA CADA foi um grande passo.

    O planeta pode ser destruído, segundo o modelo do inverno nuclear, com umas 100 ou 200, se tanto.
    Alias, esse modelo é apenas isso, uma simulação, mais para uma conjectura apoiada em simulações computacionais, que já teve contestadores sérios, embora essa teoria de um inverno nuclear ainda tenha bastante peso para a mídia internacional.

    Sei lá, talvez seja uma ideia besta, mas as vezes acho que o Brasil deveria começar a pensar seriamente na possibilidade de entrar para o ‘nukes club’, ao invés de seguir com essa m…. de TNP.
    O tratado dos mísseis então já deveria estar em alguma fossa séptica.

    Irritante esse papo de desarmamento nuclear…

  3. DÚVIDO, Francoorp, q os mesmos reduzam os seus arsenais atômicos.Até pq tem novos atores no cenário nuclear..temos + é q entrar firmes nesse clube…assim ñ seremos chantageados , como a argentina está sendo pelos ingleses; q a mesma seja exemplo p nossas “ortoridades”. Temos ter um respaldo mt forte p evitar-mos esses corsários modernos…

  4. Nascimento, eu sou a favor, mas até o momento, eu acho que é errado.
    Precisamos esperar pelo menos uns 30 anos, só pra ver como será as relações da China com os EUA nos próximos anos. Dependendo do comportamento de ambos os países, poderemos entra numa outra Guerra Fria, mas no caso, ascho que ficariamos encima do muro.
    Mas é ecensial para nós nos defender esses dis países e pressioná-los para que suas distputas não criem uma 3ª Guerra.
    Até lá, temos que já estar protos para ter uma arma nuclear, um termonuclear.

    Penso eu, que no futuro, os países poderiam entra em guerra sem uso de força nuclear, mas convenhamos, nenhum país iria querer perder uma guerra, e usar uma arma nuclear seria bem tentador.
    Imaginem vocês a China atacando a Índia, a india revida, e a China vaz um ataque nuclear?

    Bem, eu torço para que isso não ocorra, mas no futuro, vai have muita demando por recursos naturais, e nós, como super predutores, junto ao restante da América do Sul, poderemos esta ferrados.

    A China já onveste nos nossos vizinhos. Não ses espantem se um dia eles, Paraguai e Bolivia e demais Boliavrianos, se virarem de vez contra nós, por forças “ocultas” (ching ling).

    O futuro é tenebroso.

    Falo daqui a 50 anos minha gente.

    Mas até os anos 2045, é melhor pensarmos em armas super avançadas, robos e etc.

  5. Luiz, concordo com vc em geral, apesar de me irritar muito o modo pelo qual o ‘desarmamento nuclear’ é conduzido. Parece uma lesma preguiçosa. Muito cinismo.

    Não sou contra nossas ‘nukes’, mas também acho que agora não é o momento propício. Em um futuro não imediato, talvez em algumas décadas, podem ser até convenientes.
    E já devemos começar a nos prepararmos para o futuro, com o domínio de tecnologias avançadas.
    Penso que perdemos a ‘chance’ de obtermos nukes nos anos 70/80, quando ainda havia bipolaridade EUA-URSS.
    Umas ‘nukes’ táticas são uma arma muito forte em termos de dissuasão. Não haveria concentração de forças inimigas em um eventual conflito.
    Além disso, acredito que o TNP afunda em uns anos (daqui ainda uns 10), pois acho que os países nucleares manterão arsenais, ainda que somente os táticos. Se não houver mesmo um desarmamento, acho que o TNP está condenado.
    Aí sim pensaríamos nelas, mas talvez nem cheguemos às estratégicas, que considero realmente armas inúteis, além de desprezíveis.
    Também acho melhor esperar mais uma definição mais nítida do ‘mundo multipolar’ e a questão dos recursos globais. Como se desenvolverão as ‘alianças’ e ‘parcerias estratégicas’.
    E, ‘ad cautela’ não devemos nos afastar de nenhum país, nem nos aproximarmos muito, tipo alinhamento total.
    É quase certo precisarmos de alianças no futuro. É o momento de construirmos uma ‘presença bélica forte’ para que eventuais alianças futuras não nos enquadrem em uma posição desvantajosa, o que seria muito pior (já que considero alianças algo ruim em geral; o melhor é ‘contar apenas consigo mesmo’, mas isso não é factível).

    Sobre um conflito global, só para lembrar;
    Após a 2a. GG, Einstein foi perguntado como seria a 3a. guerra mundial.
    Respondeu que não tinha a menor ideia, mas que a 4a. seria com paus e pedras.

    Sinceramente espero que não cheguemos a tanto.

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