Falando em português claro, em entrevista coletiva, o chefe da delegação Russa, Alexander Fomin Vice-Diretor da Agência Federal de Cooperação técnico militar Russa, detalhou que as portas estão abertas ao Brasil caso queira participar no desenvolvimento do caça de 5ª Geração PAK FA /FGFA.
Formim destacou as parcerias Russo Brasileiras no setor de defesa especialmente quanto a aquisição de mísseis terra-ar Igla. Fez considerações sobre os recentes contratos de aquisição dos helicópteros AH-02, Sabre ( Mil Mi-35) bem como da oferta de outros modelos de transporte, realçou a importância do Brasil como “abridor” de mercados para os modelos e ainda teceu considerações sobre programas futuros.
Destacou que apesar do Brasil contar com uma indústria capacitada a desenvolver suas armas pessoais bem como veículos blindados de transporte de tropas e carros de combate, a Federação Russa poderia trabalhar juntamente, dando suporte técnico e mesmo oferecendo suas soluções as necessidades das Forças Armadas Brasileiras.
Formin destacou ainda a participação da Sukhoi nas duas concorrências do programa FX e quando indagado sobre as perspectivas de colaboração entre Brasil eRússia, foi direto e arriscou a “Sonhar”, chegando a afirmar que numa eventual hipótese do programa FX2 ser cancelado a Rosoboronexport certamente ofereceria o seu mais novo programa o PAK FA FGFA, caso a FAB se enveredasse por mais um FX 3.
“Lidamos com a proposta deste projeto… estamos prontos não só para transferir as tecnologias mas sim construir juntos o avião da quinta geração. Não só transferir a tecnologia de montagem das peças sobressalentes, mas sim desenhar e fabricar juntos o caça de 5ª geração“.
Desempenhando bem o seu papel Formin foi diplomático ao falar em português e cortês respondendo a todos os questionamentos da mídia de forma clara e objetiva.
Viram só? não é só o editor do Plano Brasil que anda sonhando…
Texto Plano Brasil
E.M.Pinto
Colaboração.
Ferdnand Kleiman – Direto da Fidae 2010
Amigos,
sou como muitos aqui apenas um leigo aficionado, mas gostaria de fazer algumas ponderações :
1-Gostei muito das observações do COMANDANTE MELK . Vejo que muitos falam como se o T-50 já fosse uma realidade e que suas qualidades já fossem comprovadamente fantásticas. O que voou foi tão somente em protótipo de prova de conceito básico de ‘hardware’, uma casca – que ainda pode vir a ser bem modificada – em cujo interior estará a parte mais complexa, cara e de desenvolvimento demorado. Na minha humilde opinião, os russos estão no momento muito mais preocupados c/ o levantamento de fundos p/ o projeto do que c/ ele como um todo acabado, pois sem $$$ não se faz nada.
2-Quantos anos ou mesmo décadas levaram alguns dos projetos atuais ( F-22, Rafale, Typhoon ) p/ irem de 1º vôo até serviço ativo ? Lembrando que, por exemplo, as condições conjunturais nos EUA ( F-22 ) de então eram muito mais favoráveis às atuais da Russia, então seria possível o Brasil ao aderir ao projeto T-50 e contar c/ este em menos de uns 8-10 anos ?
3-Já debati em outros foruns c/ pessoas que foram da FAB e eles relataram a grande complexidade de mudança de filosofias de fabricantes ocidentais e orientais, que vão desde ferramentais diferentes até o próprio modo de como se fazem as tarefas. Estas dificuldades podem ser vencidas ? Claro, até por isso achei válida a compra dos helis russos, será na pior das hipóteses um bom teste prático de conversão dos padrões há muito arraigados na FAB.
4-Precisamos parar de acreditar piamente, sem a devida reflexão, no que se veicula na imprensa / internet. É muito difícil encontrar uma matéria 100% correta ou confiável, pois há um jogo titânico de interesses e cada um puxa a brasa p/ sua sardinha. Trabalho c/ vendas a 23 anos e nunca vi nenhum fabricante entregar o ouro p/ a concorrência ou não destacar, muitas vezes de forma mentirosa, suas vantagens sobre os outros e apontar os defeitos destes. Vamos devagar minha gente …
Não posso polemisar, mas há um ditado que diz:
-Onde há fumaça, há fogo…
Antes de afiançar categóricamente o que foi dito como OFICIAL sobre a saída dos SU35, que todos sabem, veja estas informações ainda frescas, deixando muitas outras de fora:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Empresários de São José insistem na tese de caça nacional
Virgínia Silveira
Desenvolver um caça de combate brasileiro de última geração não é um desafio novo para a Embraer, na avaliação de Ozires Silva, ex-presidente da companhia. Segundo ele, a fabricante brasileira de aviões, a partir de uma decisão da Força Aérea Brasileira (FAB), poderia negociar com fornecedores estrangeiros o que fosse preciso para complementar os investimentos materiais e técnicos requeridos na construção dos caças.
“Em outras palavras, seria transformar as empresas brasileiras em contratantes do que realmente necessitarem, e não somente ficarem na lista de pedidos para receber que se conceitua como transferência de tecnologia”, explica Silva. A compra do Xavante na década de 70, segundo ele, foi feita dessa forma e, graças a essa experiência bem-sucedida, a Embraer conseguiu absorver todas as tecnologias que precisava dos italianos para desenvolver a linha de produção do Bandeirante.
A modelagem de compra dos caças, proposta por Silva, agradou a um grupo de empresários e entidades de classe de São José dos Campos, reunidos semana passada com o ex-presidente da Embraer na sede local do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Para Almir Fernandes, diretor da entidade, a proposta da sueca Saab é a que melhor se encaixaria no modelo de desenvolvimento de um caça brasileiro. “O Gripen é um caça em desenvolvimento, e a indústria brasileira pode participar da sua construção.”
O deputado federal Emanuel Fernandes (PSDB-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores e político da região, também considera a proposta de Silva a melhor opção para o Brasil. “Vou defender, no plenário da Câmara, a ideia de que o novo caça tem que ser nacional e que a Embraer deve ser contratada para negociar diretamente com o fornecedor estrangeiro escolhido pela FAB”, afirmou. O assunto também será discutido com o ministro da Defesa, Nelson Jobim
“Não se pode ignorar que o Brasil é hoje o terceiro maior produtor mundial de jatos comerciais, tendo fabricado cerca de 8 mil aviões, em operação em mais de 80 países. Por que isso não poderia se repetir com as encomendas militares?”, questiona o ex-presidente da Embraer.
Ciente da preferência de Jobim pelo caça francês Rafale, Silva disse que a opção seria um mau negócio para o país, porque os franceses nunca cumprem o que prometem, quando se trata de transferência de tecnologia.
(((Silva disse que obteve informações de que os EUA devem endurecer a postura com o Brasil, caso a escolha seja o Rafale, ameaçando, inclusive, cortar o fornecimento de material estratégico para aviões da Embraer, que possuem componentes americanos.)))
“É por isso que defendo a necessidade urgente de o país investir no desenvolvimento da defesa nacional, para que o Brasil tenha autonomia e possa vender produtos sem nenhum tipo de retaliação estrangeira”, explica Silva. A situação internacional, segundo ele, tende a se complicar e o Brasil tem que buscar meios para deixar a incômoda posição de país comprador para passar a vendedor, aumentando a base de conhecimento para competir no mercado mundial.
Silva ressalta que a sua tese de construção de um caça nacional é respaldada não só pelos benefícios tecnológicos e industriais conquistados com a produção do Xavante na Embraer, mas também pela experiência americana, por meio do “Buy American Act”.
Desde 1933, o governo dos EUA obriga que as compras de equipamentos de defesa sejam feitas das empresas nacionais e, no caso de existir o interesse por um produto estrangeiro, a lei exige que o fornecedor se associe a uma empresa americana e que a compra seja feita a partir dela.
Em 2009, a Embraer criou uma empresa na Flórida, para se dedicar à montagem final de jatos da linha Phenom. Outro objetivo, segundo Silva, é colocar a Embraer na condição de empresa americana, e aumentar suas chances na concorrência aberta pelo governo dos EUA, para a compra de aeronaves na categoria do Super Tucano.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
O grife foi feito por mim, apenas para observar que este assunto tem sim fundamento, e que antes seria apenas DESCARTE do “indesejável por aquí” agora na presunção de abocanharem seus eternos SUBALTERNOS brasileiros e sua terra Brazilis, não sem contêm em ter o SU35, querem agora é ganhar com seu bom caça SH F18, e que aceitemos seus vetos. Afinal, sempre foi assim, qual o motivo de mudarem agora (postura do Brasil).
Isto está sem poder ser dito nunca as claras, pois é grosseiro.
Ainda acho que o FX 2 deveria ser finalizado (não cancelado)
Pegamos um caça, damos uma reequipada na FAB e depois de uma respirada (curta, até para rever todo o FX 2 e não cometer mais os mesmos erros), vamos para algo realmente + avançado, concomitantemente com o ‘todo aprendizado possível’ no caça escolhido agora.
Se for para partir agora para algo mais avançado, cancelando o FX 2, ainda assim teríamos de embarcar em alguma atualização para a FAB.
Não entendo da ‘arte’ e não em atreveria sequer a propor um avião.
Mas parece que é consenso que de F 5 e outras velharias não dá mais.
Então parece mais lógico finalizar o FX 2, arrumar o tal ‘vetor mais atualizado’ e partir logo para um projeto mais avançado e ambicioso.
Repito que não entendo, mas tenho medo de projetos em andamento. Geralmente não sai como o planejado.
Pessoalmente sou rafale, apesar de caro.
Por finalizar o FX 2 quero dizer escolher um dos três.
Por um passo de cada vez, quis dizer que concluímos o FX 2, e então, o mais breve possível passamos para algo mais avançado, que poderia ser mais a longo prazo.
Errata: Afinçar, categoricamente, aff, pode haver mais, mas correndo, saiu algo errado.
Caro Eduardo Carvalho,
Tambem concordo contigo, ja perdemos muito tempo e nao pode ser a toa. Devemos fechar com os Rafales de 4.5 e partir o quanto antes para os de 5a. geracao, procurando assimilar o mais rapido possivel a tecnologia dos Rafales atuais, para termos em mente o que devemos fazer no novo projeto, para sair a contento. Afinal,
os paises mais avancados ha muito ja partiram para e estao voando com cacas de 5a. geracao. Contudo, acho que deveriamos comprar alguns cacas tampao da Russia, mesmo que seja de prateleira, para colocar em bases da MB em solo, ja que estamos praticamente sem Forca Aerea, que esta mais preocupada em atender aos interesses de lobbies e governos estrangeiros do que defender a NACAO e a patria brasileira!!!
Um abraco
Al Carvalho:
Concordo, apesar de que não entendo nada tecnicamente do assunto.
Acho o lote inicial do FX 2 por demais tímido. (36 ? Para um país que é maior que toda a Europa ocidental ?)
Mais alguns ‘tampões’ não seriam má ideia, também imagino que estejamos muito defasados.
Eduardo, a ideia e que serao 120 cacas , 36 e apenas o primeiro lote.
E.M.Pinto
Caro Eduardo Carvalho:
Eu tambem, alem de leigo, sou curioso ..rs.rs.rs. Mas gosto muito dessa area e concordo que deveriamos ser mais prudente e com nossos meios de defesa. Acho que o primeiro lote de 36 unidades, pode estar de bom tamanho se ao menos comprassemos tambem umas 36 unidades do SU 30MKI, eh um tremendo caca e viria muito mais rapidamente e muito mais barato, sendo de prateleira. Isso, com certeza, preencheria esse vacuo da defesa aerea e nos daria folego, enquanto levamos a cabo o projeto com a Franca. Nao tenho duvidas que iria calhar muito bem esses 36 cacas tampoes nas bases militares da Marinha, ao mesmo tempo que aguardamos para ontem o primeiro lote de 36 de um total de 120 aeronaves. Assim, na realidade, estariamos falanto de uma ordem total de 192 aeronaves, sendo que boa parte delas, ja de 5a. geracao. Acho que a FAB errou feio no planejamento para o FX e continuaram no erro, no FX-2, levaram na brincadeira e irresponsavelmente uma coisa muito seria! Ha necessidade de estrategia, para uma guinada da natureza que estamos dando, em nossa politica e meios de defesa nacional, quer fosse a Russia ou Franca escolhida para uma alianca militar estrategica. Embora, sem duvida que a Franca, para nos seja melhor, por afinidades culturais, numa alianca estrategica militar. A Franca nao eh boba, ja esta procurando um bom relacionamento politico-militar com os BRICs, com a intensificacao do transacoes comerciais relacionados a defesa aerea e naval com Brasil e Russia. Dessa forma acho que, levando-se a serio e a cabo os projetos em andamento da MB, juntamente com os do EB, teriamos dominio sobre o Atlantico Sul e America do Sul. Mas, na cabeca dos fabianos nao ha pressa, temos todo o tempo do mundo!!! E segue o enterro continua…