Farc dão sinal verde para operação de resgate de reféns

http://lh3.ggpht.com/_HZm55lfyLqs/SZRN4zkbl4I/AAAAAAAAgHI/dWPDDi-J028/s800/90212farc07.jpgGeneral Heleno recepcionando os militares ao regressarem da primeira missão de resgate aos refens das FARC

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deram nesta terça-feira (23) sinal verde para o início da operação de libertação de dois reféns que serão entregues a uma missão humanitária liderada pela senadora Piedad Córdoba, confirmaram à agência Efe fontes ligadas à legisladora.

As partes estavam à espera de que os guerrilheiros aprovassem o protocolo de segurança definido no último dia 12 pelo governo colombiano e pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para dar início à missão que fará o resgate dos dois militares e do cadáver de um policial morto em cativeiro.

O protocolo inclui o compromisso das forças militares de não realizar operações e sobrevoos na área onde os guerrilheiros entregarão os reféns, cujas coordenadas, até o momento, são conhecidas apenas por Piedad, que atua como mediadora na libertação.

Após a resposta das Farc, membros do CICV iniciaram hoje uma reunião com o alto comissário de paz do governo colombiano, Frank Pearl, para definir os detalhes da operação. O passo seguinte será a realização de um encontro entre o CICV e os integrantes da missão, entre eles a senadora, representantes da Igreja Católica e o pai de um dos reféns.

As Farc devem entregar o sargento do Exército Pablo Emilio Moncayo e o soldado Josué Daniel Calvo, além dos restos mortais do major da polícia Julián Guevara, morto em cativeiro em 2006.

A senadora Piedad levou o documento assinado à guerrilha para que desse uma resposta e pudesse dar início à operação, à qual o Brasil fornecerá equipamento logístico e aeronaves.

As Farc anunciaram em abril do ano passado que libertariam Moncayo, o refém mais antigo em seu poder, desde dezembro de 1997. Um mês depois, disseram que fariam o mesmo com Calvo, sequestrado dias antes do primeiro anúncio.

Fonte: R7

3 Comentários

  1. O Brasil não podia tolerar esse tipo de coisa, como líder na américa do sul poderia ter mais atuação contra as farc, com o uso do exército. Se fizessem um acordo com a Comlômbia, o de poder entrar no território para acabar de vez com esse grupo não teria um outro grande problema que é o de os Estados unidos ter que montar bases aqui com o pretexto de acabar com a guerrilha, não vejo isso como um bom sinal, mas se não tem ninguém aqui que faz o mesmo.

  2. Este problema começa lá em 1945. O que eu não consigo entender é como a elite prefere entregar sua soberania a um potência estrangeira, a negoaciar com sua própria gente. E a Colômbia que outrora se chamava Gran Colômbia, por que dela o Panama fazia parte, perdeu justamente para esta potência.

  3. A pessoa passa 13 anos sequestrada. Privada de sua liberdade sem ter cometido crime algum. Palmas para as FARC por esse gesto humanitário!!!!Esses caras não passam de cretinos traficantes de drogas.

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