General Heleno recepcionando os militares ao regressarem da primeira missão de resgate aos refens das FARC
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deram nesta terça-feira (23) sinal verde para o início da operação de libertação de dois reféns que serão entregues a uma missão humanitária liderada pela senadora Piedad Córdoba, confirmaram à agência Efe fontes ligadas à legisladora.
As partes estavam à espera de que os guerrilheiros aprovassem o protocolo de segurança definido no último dia 12 pelo governo colombiano e pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para dar início à missão que fará o resgate dos dois militares e do cadáver de um policial morto em cativeiro.
O protocolo inclui o compromisso das forças militares de não realizar operações e sobrevoos na área onde os guerrilheiros entregarão os reféns, cujas coordenadas, até o momento, são conhecidas apenas por Piedad, que atua como mediadora na libertação.
Após a resposta das Farc, membros do CICV iniciaram hoje uma reunião com o alto comissário de paz do governo colombiano, Frank Pearl, para definir os detalhes da operação. O passo seguinte será a realização de um encontro entre o CICV e os integrantes da missão, entre eles a senadora, representantes da Igreja Católica e o pai de um dos reféns.
As Farc devem entregar o sargento do Exército Pablo Emilio Moncayo e o soldado Josué Daniel Calvo, além dos restos mortais do major da polícia Julián Guevara, morto em cativeiro em 2006.
A senadora Piedad levou o documento assinado à guerrilha para que desse uma resposta e pudesse dar início à operação, à qual o Brasil fornecerá equipamento logístico e aeronaves.
As Farc anunciaram em abril do ano passado que libertariam Moncayo, o refém mais antigo em seu poder, desde dezembro de 1997. Um mês depois, disseram que fariam o mesmo com Calvo, sequestrado dias antes do primeiro anúncio.
O Brasil não podia tolerar esse tipo de coisa, como líder na américa do sul poderia ter mais atuação contra as farc, com o uso do exército. Se fizessem um acordo com a Comlômbia, o de poder entrar no território para acabar de vez com esse grupo não teria um outro grande problema que é o de os Estados unidos ter que montar bases aqui com o pretexto de acabar com a guerrilha, não vejo isso como um bom sinal, mas se não tem ninguém aqui que faz o mesmo.
Este problema começa lá em 1945. O que eu não consigo entender é como a elite prefere entregar sua soberania a um potência estrangeira, a negoaciar com sua própria gente. E a Colômbia que outrora se chamava Gran Colômbia, por que dela o Panama fazia parte, perdeu justamente para esta potência.
A pessoa passa 13 anos sequestrada. Privada de sua liberdade sem ter cometido crime algum. Palmas para as FARC por esse gesto humanitário!!!!Esses caras não passam de cretinos traficantes de drogas.