Embaixador diz que relações entre Israel e EUA são as piores em 35 anos

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As relações diplomáticas entre EUA e Israel são as piores em 35 anos. Assim avalia o em embaixador israelense em Washington, Michael Oren, segundo a edição desta segunda-feira, 15, o jornal israelense Ha’aretz.

Oren, durante a reunião especial para analisar o estado dos laços bilaterais entre os países, afirmou que a atual crise é a mais séria nas relações com os americanos desde o confronto entre Henry Kissinger e Yitzhak Rabin em 1975, quando os EUA exigiram que Israel se retirasse de parte da Península do Sinai.

No domingo, já depois do encontro dos cônsules, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tentou diminuir a tensão com os EUA ao classificar como “lamentável” o anúncio da construção de 1.600 casas em Jerusalém Oriental durante a visita a Israel do vice-presidente americano, Joe Biden, durante a semana passada.

Netanyahu voltou a se desculpar pela aprovação de novas construções na colônia judaica de Ramat Shlomo, anunciada no último dia 9, um dia depois de a Casa Branca confirmar o início de negociações indiretas com os palestinos após mais de um ano de estagnação no processo de paz.

O anúncio da ampliação de uma das colônias judaicas foi duramente condenado pela comunidade internacional e pela administração de Obama. Uma das críticas mais duras partiu da secretária de Estado americana, Hillary Clinton. Na sexta-feira passada, ela telefonou para Netanyahu e, segundo a imprensa, “repreendeu” o premiê pelo fato de o anúncio sobre as novas construções ter coincidido com a visita de Biden.

Fonte: Estadão

8 Comentários

  1. Os radicais ortodoxos e a direita israelense estão sabotando o processo de paz. Juntamente com os radicais palestinos ( no Hamas, e na Jihad islâmica) ganham bastante em mergulhar a região na instabilidade e ódios mútuos.

  2. As relações Brasil e Israel estão em seu pior estado desde 48. É uma conseqüência da opção preferencial pelas ditaduras que fez o atual governo em termos de relações internacionais.

  3. Marcelo,
    Infelizmente vc está certo.
    São sempre os radicais que alimentam a discordia, pois eles dependem delas para ter ou se manter no poder…
    Paz, naquela região, só será possível quando todos os povos entenderem a necessidade de abrir mão de alguma coisa, colocando os radicais onde devem ficar, nas extremidades, fora do caminho dos seus povos.
    Vai ser difícil, pois o recurso violento é sempre mais fácil…
    Abç,
    Ivan.

  4. Eu penso que deve existir alguma coisa por trás desse radicalismo, tando por parte de Israel quanto dos palestinos. Alguém não quer a paz naquele lugar.
    Nunca antes nesse universo vimos uma guerra tão longa. Isso não é algo para se apreciar mais sim para tomar coidado, uma guerra naquele lugar poderia mergulhar o mundo na 3ª Guerra Mundial. Imagine a China aproveitar o momento e invadir Taiwan, imaginem os países aproveitarem o momento e fazer “das suas”. Imaginem Hugo Chavez aproveitando a atacando a pobre Guiana (covardes so atacam os fracos).

  5. Eles estão fingindo um indignação q ñ é verdadeira, o governo iank e composto de sionistas..vão enganar o papai noel…eu ,eles ñ enganam ; q atitude real eles tomaram p punir o seu + canino aliado no oriente médio ?Tem uma resolução antiga , a 000240 q nunca foi cumplida pelos sionistas…faz de conta, pura retórica.

  6. Carlos,

    Um pouco de calma.
    O Presidente dos EUA, Barak Obama, não me parece sionista, nem nas palavras, nem na Igreja em que cresceu e nem nos ascendentes.

    Ivan.

  7. Muitas pessoas em Israel querem a paz e muitas na palestina também. Agora há muitos obstáculos a se superar. Os radicais, as desconfianças mútuas entre os próprios árabes. Os Estados Unidos tem interesse na estabilidade no oriente médio…pois assim podem se preocupar com seus problemas no Iraque, Afeganistão e teoricamente desmontam a justificativa do Irã para a bomba atômica.

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