Resolução de problemas de compatibilidade nos Mi-35M da FAB

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Uma equipe técnica russa inicia hoje, em Porto Velho, os trabalhos para sanar dois problemas que tem atrasado a aceitação oficial dos helicópteros de ataque Mi-35M, de fabricação russa, pela Força Aérea Brasileira (FAB). Os problemas em si, na verdade, são absolutamente normais e previsíveis no caso da entrada de um tipo totalmente novo em serviço, ainda mais tratando-se de um modelo oriundo de um país, a Rússia, de onde o Brasil nunca operou qualquer aeronave militar, antes.Basicamente, segundo a reportagem de ASAS apurou com exclusividade, tratam-se de ajustes de compatibilidade entre a aviônica das aeronaves e o sistema de comunicação existente nos capacetes de vôo padrão da FAB, de origem norte-americana; e a adaptação da fonte de força externa brasileira aos helicópteros.
Uma vez sanados estes problemas, a FAB irá definir a data para a cerimônia de recebimento oficial dos Mil Mi-35M e sua apresentação oficial para a imprensa.
Por outro lado, o segundo lote de helicópteros deve ser entregue em julho.

Fonte: Revista Asas

16 Comentários

  1. Esses helicópteros não seriam mais adequados ao exercito? Parece uma coisa confusa, a principio esses helicópteros seriam para apoio as forças de terra…o exercito tem helicópteros, mas numa operação aeromóvel a proteção seria dada pela força aérea.

  2. Finalmente saiu um artigo falando dos Sabres.
    Espero que sejam bem aceitos e que seja um inicio de mas equipamentos Russos para nossas Forças.

    Abs.

  3. Pelo que já li, eles foram adquiridos p/ a função C-SAR, por isso foram p/ a FAB. Também já vi que estes são p/ testar a viabilidade de se ter aeronaves de origem russa, c/ filosofias de utilização e manutenção muito diferentes das operadas até hoje pelas nossas Forças Armadas, se aprovados viriam mais tanto p/ a FAB como p/ o Exército.

  4. Restamos saber agora se esse heli é tão bom quanto dizem, se for pode ter certeza que se abrirá “as portas para a Russia”.

  5. Como todos aqui já disseram, espero ver logo os Sabres voando com as cores da FAB, e é como nosso amigo Luciano Baqueiro salientou, se estes helicópteros forem bem aceitos pela FAB, certamente virá mais aquisiçõoes, inclusive para o EB.

    Abraço.

  6. Agora é esperar que os ajustes acabem, e depois treinar tanto os pilotos helicopteristas da FAb quanto os do EB com esta plataforma russa, e depois meter a mão no bolso e comprar mais para a FAB, e mais uns tantos para o EB, e quem sabe mais alguns ainda para os Fuzileiros Navais, e tudo isso com a ajunta de mais um pouco destes sobra-citados HAVOC-N pra dar cobertura no campo de batalha.

    Será que vai desta vez dar certo pra nós e para os Russos?????

    Valeu!!

  7. дорогой друг! скажи мне! облет вертолетов в Порту-Велью будут делать русские пилоты?
     Да слишком долго мы ждали этого момента! поздравления FAB, наконец то у БРАЗИЛИИ появится великолепный вертолет (мощь. защита. надежность)

    • Уважаемый Рустам.
      Имеющаяся у нас информация, что будут решены проблемы, Ми 35 готовы к лету и ФАБ готовит свой первый полет.
      Скоро я предоставлю фотографии первого полета “Сабер” (задние).
      Большие обнять
      Эдилсон

  8. E.M.Pinto :Уважаемый Рустам.Имеющаяся у нас информация, что будут решены проблемы, Ми 35 готовы к лету и ФАБ готовит свой первый полет.Скоро я предоставлю фотографии первого полета “Сабер” (задние).Большие обнятьЭдилсон

    Pergunta : se eu tomar umas garrafas de vodka vou consegui entender isso ???

  9. Diante da matéria veiculada pela Revista Asas e dos comentários decorrentes, tanto neste site como no Plano Brasil, gostaria de compartilhar com os amigos algum conhecimento, fruto de vivência e observação em mais de 20 anos na atividade. A FAB opera helicópteros desde 1953 e, até o renascimento da Aviação do Exército em 1986, as principais atividades realizadas por essas plataformas eram o SAR e o apoio à força terrestre. A partir desse renascimento, pode a FAB destinar plenamente seus helicópteros ao cumprimento de seu papel como vetores de força aérea, isto é, manter/conquistar superioridade aérea, realizar Combat-SAR. O estudo do emprego do poder aéreo e a análise dos conflitos mais recentes, especialmente a Guerra do Golfo (quando o primeiro alvo foram radares, destruídos por helicópteros de ataque AH-64 Apache, criando um “corredor” para a entrada dos jatos até Bagdá) sinalizavam para o emprego do helicóptero nas missões SDAI (Supressão de Defesa Aérea Inimiga), além de várias outras já consagradas. Essa missão requer um vetor especial, com determinados requisitos operacionais, encontrados nos chamados “helicópteros de ataque”. Trata-se de helicópteros concebidos especialmente para essa missão, que acabam por excluir helicópteros “multi-tarefa”, “utilitários artilhados”, como queiram chamá-los. Tais requisitos são encontrados em maior ou menor grau nos helicópteros conhecidos por todos, alguns sitados pelos amigos, como Apache, Cobra, Tiger, Mangusta, Hind, Havoc, Aligator, etc. Contudo, uma coisa é a concepção doutrinária, outra coisa é convencer a autoridade militar a investir parte dos exíguos recursos nessa linha, e outra ainda é convencer a autoridade governamental a autorizar esse gasto. Dessa forma, é perfeitamente possível que os pilotos tenham vislumbrado voar o americano Cobra ou o europeu Tiger mas, por razões orçamentárias ou pelas relações comerciais entre países, tenham sido adquiridos os russos Mi-35. É bem possível também que a adoção de um projeto completamente novo no Brasil como o russo gere uma série de problemas também inéditos, contudo, é provável que surjam perspectivas e oportunidades extremamente benéficas, tanto sob o ponto de vista militar, como de engenharia e até comerciais. Recentemente, pela primeira vez na história da FAB, um piloto disparou um míssil guiado ar-solo, com o Mi-35, lá na Rússia, algo impensável anos atrás. Certamente que todo helicóptero tem virtudes e defeitos, além de uma relação custo-benefício. Contudo, cumpre-me tranquilizar todos os entusistas que curtem o assunto e visitam este e outros sites, que nossas Forças Armadas costumam explorar ao máximo as virtudes dos equipamentos que lhes são disponibilizados, superando todos os obstáculos com o profissionalismo e a dedicação dos homens e mulheres que compõem seus efetivos. Forte abraço a todos.

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  1. Problemas no recebimento dos AH-2 pela FAB @ Voo Tático

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