Governo da Dinamarca está prestes a deixar o programa do F-35 JSF e pretende adquirir caças Super Hornet

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Segundo reportagem do jornal NordJyske, o governo da Dinamarca está próximo de cancelar a compra de caças F-35 Joint Strike Fighter e adquirir caças Boeing F/A-18E/F Super Hornet. O desenvolvimento que vem se arrastando e os custos que não param de subir indicaram que o Governo da Dinamarca não tem condições de assumir esses custos e nem tão pouco esperar mais 10 anos para substituir sua frota de caças F-16, adquiridos na década de setenta.O Ministro da Defesa da Dinamarca Gitte Lillelund Bech enxerga o caça norte americano Super Hornet com uma aeronave mais acessível e uma alternativa provadamente capaz, embora as companhias aeroespaciais da Dinamarca poderem ter um retorno maior com o trabalho compartilhado no projeto F-35.

Corre ainda na disputa uma terceira opção, que seria o caça sueco Gripen. O porta voz do Partido Social-Democrata, John Dyrby Paulsen, disse querer mais informações sobre a preferência do ministro da defesa em favro do caça Super Hornet ao invés do Gripen ou de manter o F-35.

O Ministério da Defesa da Dinamarca está aguardando um relatório completo sobre a situação da frota de aeronaves e uma análise técnica das três opções (F-35, F/A-18 e Gripen) na metade de 2010 para tomar a decisão. Mas ao que tudo indica e de acordo com a Rádio Dinamarca, o Super Hornet está despontando como favorito nessa decisão.

Fonte: Cavok


12 Comentários

  1. Ta vendo so os dinamarqueses querem agora super hornet mais rapido e barato .o f35 ta ficando impossivel de ser ter pelo preço que aumenta bastante a cada dia

  2. Será um erro e tanto, esse aumento (abusivo) já deveria ser ciente por todos os envolvidos no projto, sobretudo os compradores de primeira mão.
    Essa caça poderá ser a ponta de lança da marinha da OTAN nos próximos 20 anos.
    Se a Dinamarca voltar ao F-35 daqui a 10 anos, ela não terá o mesmo direitos de antes.

    Não é ora de falarmos BEM FEITO, pois esse caça vai voar quer queiram ou não.

    Ainda vamos ver essas balezinha na USnavy e na Europa, quem sabe até a França desista do Rafale rs

  3. Eu vou ser sincero.. nunca gostei muito deste projecto.
    Também não acho que seja a morte anunciada.
    Mesmo que metade não compre o F35 ele fará parte e substituirá os F18 mais antigos… o numero devido aos custos não será o anunciado mas o numero de aeronaves entregues salvará o projecto, essa é a minha ideia.
    Faz-me um pouco de confusão em ver um avião que será embarcado e fará parte da marinha do EUA ter apensa um motor. A minha ideia é que um avião naval tem de ter 2 motores isto por várias razões e se verem o historial dos aviões que tiverem e estão embarcados quase todos de 2 reactores. Mas ok, será um erro? Talvez… na minha humilde opinião.

  4. O problema será o custo da manutenção.
    Países como a Dinamarca não vão aguentar pagar tando assim, logo, terão poucas unidades.

  5. Isso mostra que os F18 ainda terão vida longa por algum tempo.
    E o PAKFA pode ganhar força com o tempo.
    Maior erro seriao Brasil pegar os Rafales, com os custos elevados para um caça de 4++

    Abs

  6. Penso ser arriscado o Brasil aguardar mais para escolher seus caças, esperando talvez entrar em algo mais ousado.
    Ocorre que estamos muito defasados (de máquinas e tecnologia) em aviação de caça (entre outros quesitos), e precisamos de uma solução ‘intermediária’ por umas décadas, para então partirmos para algo mais evoluído.
    Penso que os rafales cobririam esse requisito.
    Mas, por outro lado, o preço (máquinas mais manutenção) deles é algo alto, de fato.
    Num país em que os dirigentes ainda adotam a postura ‘avestruz’ de não gastar em material bélico, isso deve ser seriamente considerado.
    Somente deixaria de considerar os rafales caso houvesse um decisão por um número significativamente maior de avioẽs, bem acima dos ‘talvez’ 120, e certamente um lote inicial bem maior que 36.
    Seria ‘quebrar o galho’ com um dos outros ( F18 ou gripen, ou até mesmo ‘incluir’ um terceiro, talvez um russo) por umas décadas e então partir para algo mais avançado. Penso que não seria bom, mas é uma saída.
    Isso se nos próximos anos a situação nacional não de deteriorar e, termos de economia. Caso houvesse uma piora na situação econômica e ainda não tivéssemos acertado a renovação da frota, a situação pioraria inda mais.
    Não creio que valha a pena o risco, por isso é melhor embarcar logo no ‘rafa’, que apesar de caro é um bom avião.
    O complicador é a falta atual de uma aviação de caça algo mais forte, menos desatualizada. Esse envelhecimento da nossa frota deixa o país sem ‘margem de manobra’ nos anos próximos.
    Outra coisa que seria ótimo é que nos próximos programas envolvendo a Força Aérea que se levassem as coisas como faz a Marinha. Discreta, decidida e rápida.
    Houve muita conversa dispensável em torno desse FX2, virou um ‘dramalhão’.

  7. Ah, só mais uma observação: essa história com o F35 lembra que é preciso todo cuidado com aviões em fase ‘projeto’; quase sempre as previsões de custos e entrega não se confirmam.
    Se não me engano foi o caso do AMX, não foi ?
    Talvez seja melhor apostar em algo já ‘acabado’, pelo menos em nossa circunstância (F5 ?? eu era garotão quando eles chegaram… faz teeeempo).

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