Custos do F-35 subiram 50%

http://www.air-attack.com/MIL/jsf/f35weaponsbay_20090320.jpg

Sugestão: Lucas Urbanski

O programa do avião de combate JSF F-35 Lightning II vai violar os limites da lei Nunn-McCurdy em mais de 50% nos custos da linha base original de 2001, segundo um avaliador do programa do Pentágono.Christine Fox, diretora do escritório de Avaliação de Programas e Custos do Departamento de Defesa (DoD), disse aos legisladores hoje que a declaração formal de não-cumprimento ocorrerá no dia 1 de abril. Ela informou também que o Pentágono tem conhecimento desse fato desde outubro de 2009, um mês antes do que havia sido relatado previamente.

As mais recentes estimativas do DoD prevêem que cada um dos jatos custará entre US$ 80 milhões e US$ 95 milhões, em dólares de 2002. Ou US$ 95 milhões e US$ 113 milhões em dólares de 2009, respectivamente.

Em 2001, o Departamento de Defesa dizia que o custo do Joint Strike Fighter seria de US$50,2 milhões dólares para cada um dos 2.852 jatos previstos para compra. O Pentágono atualizou a estimativa para US$ 69,2 milhões em 2007, para uma compra planejada de 2.443 jatos.

O Pentágono espera agora ter uma estimativa final sobre os custos das aeronaves no início de junho, quando termina o pacote de certificação Nunn-McCurdy, disse Christine Fox à comissão de Serviços Armados do Senado, durante uma audiência.

Fox comparou o F-35 aos programas de outras aeronaves “valiosas para o DoD”, como o C-17 e o F-22. Segundo ela, o F-22 “repetidamente falhou em atingir as metas de performance, cronograma e custos no programa de desenvolvimento” e mesmo assim a Lockheed Martin produziu uma aeronave capaz.

Ashton Carter, subsecretário de Defesa para a aquisição, tecnologia e logística, disse na audiência que as datas para a Initial Operational Capability (IOC), da Força Aérea e Marinha para o F-35 foram transferidas para 2016, ou seja, com atraso de três e dois anos, respectivamente. Para o USMC, a data permanece em 2012. A aeronave dos Marines irá utilizar o software Block 2, enquanto as da Marinha e a Força Aérea vão utilizar a versão Block 3.

Carter disse que o secretário da Força Aérea Michael Donley informará o Congresso sobre a violação da lei Nunn-McCurdy dentro de poucos dias.

Fonte: Poder Aéreo

7 Comentários

  1. Claramente, isso nos serve de um alento para o FX- 2, onde o preferido e escolhido da FAB ainda nem existe. Quanto custaria o Gripen NG, quanto fosse entrar em serviço na FAB???? Com certeza há….O lobby da Saab com a Boeing, juntamente com os governos dos EEUU e da Suécia é poderosíssimo, ganharam a FAB, EMBRAER e CIESP juntos. Não dá para explicar o inexplicavel. Que há…há !!!!

  2. Olha o brasil devia fazer o seguinte como fez com russos que compraram o mi 35 para agradar os russos compre um 12 f35 tambem sem licitação e transferencia de tecnologia para marinha assim agradaria os americanos que não teram seus hornets comprados nessa palhaçada de fx2 circo brasil

    • Rogério
      Se para o Rafale que custa US$ 96 milhões e US12 mil a hora de voo já esta choradeira escarnada, como justificar o F 35 US$ 120 milhões US$ 24 mil a hora de voo?????

  3. Concordo .
    Essa noticia nos serve de alerta:
    Projetos geralmente estouram as previsões de custo…
    Os gripen NG, apesar de ‘simpáticos’, são um projeto…
    Então seu tão propalado custo mais baixo pode se tornar um engano.
    E aí, ficamos com caças inferiores (mesmo que não seja muito), por um preço que pode não ser mais baixo?
    Se querem tanto o gripen, por que não se compra uns na versão naval? Nós temos somente um porta aviões, não seriam muitos aparelhos…Isso se MB não dizer não.
    Se a TT funcionar, poderíamos ampliar o negócio.
    Se não, não seria muito grande o investimento, e o custo de se operar dois aviões não seria assim tão sufocante.

Comentários não permitidos.