Número dois da Alemanha vem fazer negócios no Brasil

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O número dois do governo da Alemanha, Guido Westerwelle, que é vice-chanceler (vice-premiê) e ministro das Relações Exteriores do país, chega ao Brasil nesta quarta-feira (10) para uma visita de forte apelo comercial. Maiores investidores estrangeiros no Brasil no passado, os alemães tentam retomar as fortes relações comerciais. Além de encontrar autoridades em Brasília, o representante do governo Angela Merkel terá visitas de negócios em São Paulo e no Rio de Janeiro.Líder Partido Liberal, que se juntou à coalizão de direita que reelegeu a chanceler Angela Merkel no ano passado, Westerwelle é um político de carreira ascendente. No primeiro dia de sua viagem de três dias, ele se encontrará com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.

Nesta quinta-feira (11), em São Paulo, Westerwelle visitará a Siemens do Brasil e se reunirá com o presidente da Câmara de Comércio Exterior Brasil-Alemanha. No dia 12, no Rio de Janeiro, ele visitará a Eletrobrás e os comitês organizadores da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

Brasil tem maior parque industrial de origem alemã

A visita de Westerwelle e sua forte agenda comercial é vista como uma tentativa da Alemanha de retomar sua posição de um dos maiores parceiros do Brasil no passado. O país chegou a ser o maior investidor estrangeiro aqui. Tanto que há mais de 1.200 empresas alemães instaladas em solo brasileiro, que abriga o maior parque industrial de origem alemã fora do país.

No entanto, durante os anos 90, marcados pela grande gastança na reunificação do país, os investimentos alemães minguaram.

Apesar disso, o intercâmbio comercial entre os países cresce. Em 2003 foi de R$ 12,9 bilhões (US$ 7,3 bilhões), crescendo para R$ 30 bilhões (US$ 20,9 bilhões) em 2008 – um aumento de 185%.

Além de comércio também há temas políticos a serem tratados: Alemanha e Brasil são dois dos principais interessados na negociação de um tratado sobre o clima, frente ao aquecimento global.

O Itamaraty também vê os alemães como potenciais aliados numa reforma do Conselho de Segurança da ONU, que pode render uma vaga permanente ao Brasil. Durante visita a Berlim em dezembro do ano passado, o presidente Lula e a premiê Merkel assinaram um documento defendendo a expansão do conselho.

Fonte:  R7

3 Comentários

  1. Nossa economia esta voltando e em muitos setores superando os índices do pré-crise, por isto considero de suma importância o estreitamento do Brasil com países europeus, visto que as exportações brasileiras do agronegócio subiram na Europa Oriental (76,3%), Oriente Médio (40,1%) e Ásia (32,8%), o que a meu ver pode ser considerado um ótimo indicador que a diplomacia brasileira no Oriente Médio não é tão desastrosa como muitos aqui viviam dizendo, vejam os números,principalmente na Europa Oriental,creio que estamos no caminho certo,basta agora, um pouco mais de comprometimento de nossos governantes com o povo brasileiro, que aí sim poderíamos ser chamados de Potência.

    (Os dados foram tirados do site UOL)

    Abraço.

  2. Mesmo que o Brasil entrasse mesmo para o CS, ele não teria poder de veto, ou seja, é perda detempo, a não ser que realmente haja uma mudança nisso, assim, países como Japão, Alemanha, Brsil, Índia poderão entrar para esse seleto grupo, mesmo sem terem a bomba atômica.

  3. O governo não tem comprometimento com o povo brasileiro não ainda mais num pais que o proprio povo não cobra isso do governo e prefere deixar pra la e ficar a toa a mentalidade das pessoas aqui e bem dificil i e por isso que eese pais sempre ira pra tras igual caranguejo

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