Sugestão: Gérsio Mutti
Brasília, 11 mar (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmará na próxima segunda-feira, em Israel, sua posição a favor do diálogo com o Irã e da criação de um Estado palestino, informou hoje seu porta-voz, Marcelo Baumbach.Lula chegará no domingo à noite a Jerusalém, primeira escala de uma viagem que também inclui visita aos territórios palestinos e à Jordânia, e voltará a oferecer ajuda do Brasil para a busca da paz no Oriente Médio.
Nos três casos, serão as primeiras visitas oficiais de um governante brasileiro, e além de estarem focalizadas nos esforços pelo fim do conflito, servirão para buscar fórmulas que permitam fortalecer o comércio do país com a região.
O porta-voz declarou que a viagem de Lula coroará “o processo de aproximação com o Oriente Médio” iniciado pelo Brasil há mais de cinco anos com o objetivo de se transformar em “um agente” nas negociações para a pacificação da região.
Segundo Baumbach, Lula também expressará as críticas do Brasil à intenção de Israel de expandir seus assentamentos em Jerusalém Oriental, anunciada nesta quarta-feira e imediatamente condenada pela comunidade internacional.
Na segunda-feira, em Jerusalém, Lula se encontrará com o presidente israelense Shimon Peres, receberá políticos da oposição e personalidades da sociedade civil.
Ele também deverá participar de uma sessão especial do Parlamento e se reunir com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Na terça-feira, Lula visitará o Museu do Holocausto, plantará uma árvore no Bosque de Jerusalém e conhecerá a Universidade Hebraica, para depois seguir rumo a Belém, onde será recebido pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
No dia seguinte, o presidente irá a Ramala, onde conhecerá uma escola que funciona com cooperação do Brasil, e colocará uma oferenda de flores no mausoléu de Yasser Arafat, em companhia de Abbas.
Em suas reuniões com o presidente da ANP, Lula aproveitará para discutir os preparativos para a primeira Conferência Econômica da Diáspora Palestina, que será realizada no Brasil em julho deste ano.
De Ramala, Lula viajará para Amã, onde na própria quarta-feira será recebido pelo rei da Jordânia, Abdullah II, a quem considera um “interlocutor privilegiado” no conflito do Oriente Médio, disse Baumbach.
Na quinta-feira, antes de retornar ao Brasil, Lula se reunirá com o primeiro-ministro jordaniano, Samir Rifai, e assistirá ao encerramento de um encontro de empresários de ambos os países.
O porta-voz explicou que Lula também tinha a intenção de fazer uma visita à cidade histórica de Petra, mas cancelou os planos por questões de agenda e segurança.
A Palestina já existia antes mesmo que os judeus, grilheiros de terras, alí se estabelecessem em 1948. hoje Israel está coninando o povo palesino em verdadeiros campos de concentrações com limitações de direitos humanos básicos. Apenas o Brasil, na representação do presidente Lula da Silva, parece reconhecer o direito do povo palestino como povo livre e soberano.
Pra mim sempre tem algum interesse por trás, o Brasil não cuida nem do seu próprio povo…
espero q a UE faça coro com o sr Lula,é necessário a criação do Estado Palestinos é com convivência pacifica ao lado dos sionistas …Q se grite as injustiças é crimes realizados pelo estado sionista..o CS da ONU, onde está o mesmo?
Como o Brasil quer ser um agente global se não cuida do proprio povo,as nossas prisões são uma vergonha,prostituição infantil nem se fala,esse codigo penal protegendo bandido,por favor cuida da casa primeiro.
Caro João Terba,
Exceto pelo período em que Getúlio Vargas esteve na Presidência, os interesses do povo brasileiro jamais esteve tão bem defendido, como o é, pelo Presidente Lula. Nossas prisões não tem o propósito de ser uma gozolândia mesmo, BANDIDO tem que ficar no veneno mesmo!!! Todavia e ironicamente, muitos policiais são mais bandidos do que aqueles que estão presos e tidos como criminosos. Governadores devem ser cobrados e responsabilizados por isso!!! Os mesmos devem exigir mais de seus secretarios de segurança pública estaduais e seus subordinados. Todavia, o principal é dar educação, trabalho e saúde ao povo brasileiro. Isso, com certeza tem um importante impacto na prostituição infantil. Porém, ainda há muito a ser feito, nesse sentido, o atual governo está fazendo muito mais que os anteriores, neste sentido. Agora, é preciso prender um sem número de criminosos de colarinhos brancos que estão à solta, por aí. Isso passa por uma reforma política e do judiciário. Isso passa pela aplicação da lei para se fazer justiça, indistintamente, e não um judiciário moroso e que só serve aos interesses dos poderosos, aqueles que tem meios financeiros para se defenderem abusos e fazerem valer seus interesses. Mas o mais importante em tudo isso, é que os problemas internos do Brasil, já vem de longa data e hoje embora muitos ainda infelizmente persistem, estão sendo atacados sim. Mas isso não quer dizer que devamos ficar inertes em defendermos nossos interesses, internacionalmente. Estamos num mundo globalizado, onde ações em determinados países, afetam direta e ràpidamente as condições de vida em nosso país. Por isso temos que nos fortalecer em todos os sentidos e especialmente nas organizações internacionais, para que o Estado brasileiro possa proteger melhor o nosso povo e seus interesses. Portanto, caro João Terba, as duas coisas estão sendo feitas, na medida do possível,uma vez que governo tem tido que lidar com a pior oposição política da pior espécie no mundo,- totalmente vira-lata, anti-povo brasileiro – e nenhuma em detrimento da outra.
Tirando um pouco o foco restrito, o que significa um presidente plantar uma arvore em Israel??
Quase um ano depois,quais foram os resultados da ambiciosa diplomacia “ativa e altiva”: Fracassos, tanto no Oriente Médio como em outras paragens