Ecos da crise: Portugal corta verbas de defesa em 40% até 2013

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Defesa poupa 750 milhões de euros até 2013

O corte de 40% nas verbas anuais da Lei de Programação Militar (LPM) até 2013, adiando novos programas de modernização das Forças Armadas, permitirá poupar 750 milhões de euros.Esse valor resulta da consulta ao mapa da LPM aprovada em 2006, que previa 413,5 milhões de euros para este ano, 465,9 milhões em 2011, 571 milhões em 2012 e 425,3 em 2013. Tudo somado, o corte traduz-se numa redução de 750 milhões de euros no investimento em novos sistemas de armas.

“Para as Forças Armadas não é uma perda, é a acentuação da perda” em anos anteriores por efeito das cativações aplicadas, observou ontem o general Loureiro dos Santos ao DN. “A situação [da economia portuguesa] afecta a independência nacional” e os militares são sensíveis a isso, mas “é preferível construir um TGV para Madrid destinado só a passageiros” em detrimento da aposta num “instrumento decisivo da política externa?”, questionou o ex-ministro da Defesa.

Um programa que não será afectado é o da modernização dos aviões militares C-130, pois “não representa um novo compromisso, mas uma fase necessária na actual etapa do ciclo de vida” dos aparelhos (garantindo que vão poder voar sem limitações sobre a Europa), disse o Ministério ao DN.

O ministro da tutela, Augusto Santos Silva, reafirmou ontem que a proposta permitirá “honrar compromissos já contratualizados, que no seu conjunto significam um nível de investimento da modernização das Forças Armadas como nunca o país conheceu em tempo de paz”.

Fonte: Diário de Noticias Portugalvia Hangar do Vinna

7 Comentários

    • Salve Afonso, infelizmente é o tipo de foto que não gostaria de postar, sabes que estou em Coimbra e faz um certo tempo vinha alertando para isto.
      A foto é para ser enfática, é triste ver as forças armadas portuguêsas nesta situação, porém o ajuste será necessário, só espero que ele atinja todas as áreas as quais realmente necessitem de cortes e não aquelas que nada tem haver com a crise.
      Grande abraço
      E.M.Pinto

  1. Este corte não vai ficar restrito a Portugal, vai ser generalizado. Quanto mais curto o orçamento mais provável a degola nas contas. Alemanha, França, Inglaterra já discutem o assunto seriamente, outros como Espanha, Grécia e Itália o farão por não terem escapatória. Com a dívida pública aumentando, economias em banho maria, Euro em alta e os custos dos direitos sociais (especialmente previdência social) não existe saída no curto prazo. Devemos observar com calma o que acontece no Velho Mundo e não apostarmos em vetores caros, de manutenção exorbitante, por que depois eles ficarão parados por falta de verba.
    Entre cortar em gastos sociais e defesa que se corte o último, isto é uma verdade em qualquer democracia.

  2. como o cara Afonso disse e bem cortar o que ja era curto.. 40% de corte no que deveria ter um aumento de 50%..muitos sectores da “defesa” portuguesa estao completamente ultrapassados.. armamentos veiculos comunicaçoes..muito ja deviam tar no museu! dos merlim comprados metade nao voa.. os 2 submarinos comprados a preço de ouro ainda nem 2005 o 1 so sera entregue em setembro de 2010 e ou 2 em 2011..a arma do exercito regular ainda é a velha”do tempo das piramedes” grande e pesada e engravadora G-3 m/961 e G3 m/963.”1ªversao da G3″.. os sistemas de radar sao o AN/TPQ-32B e AN/MPQ-49B e AN/TPQ-36 o sistema anti aereo é o chaparral”mais velho que a minha vovo” ..a força aerea ta com dificuldades para modernizar os caças 16 e outros avioes.. quando ali ao lado tem um marrocos que voa com 16 modernizado e argelia com o su30mka.. o que mts paises europeus estao a fazer e cortar no que nao é “nessesario” ate pk tem para manter as suas forças operacionais tanto a nvel interno como externo e a nivel da nato e portugal nao esta nem ao nivel da grecia muito menos ao nivel da frança e reino unido..
    cortar onde ja e curto é o mesmo que ver mulher pelada em banda desenhada ou revista a preto e branco quando td mundo ve na pc ahahahaha brincadeira.

  3. Entre cortar em gastos sociais e defesa que se corte o último, isto é uma verdade em qualquer democracia” caro ricardo pois uma grande verdade mas em qualquer pais com dificuldades socias se nao ter um pouquinho de defesa aparece sempre um abutre com interesse” tipo yanquis” ou os espanhois ali ao lado” sabe se la se lhes da
    ganas?em que o espaço aereo ou maritimo ou terrestre passa ser violado e penetrado a torto e a direita enquato a democracia fica so a olhar a banda a passar..e olha que a costa portuguesa e umas das com mais importancia da europa! ha que cortar o decessario mas ter o necessario para uma defesa!

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