Defesa & Geopolítica

Atualizado (novas Fotos): Terremoto e tsunami causam danos em instalações navais chilenas

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O terremoto e posterior tsunami que atingiram a costa centro-sul co Chile causaram danos de monta na zona onde se encontra a principal base naval chilena, Talcahuano. Pelo menos dois diques flutuantes sofreram avarias graves, o mesmo acontecendo com dois diques secos. Sabe-se que um navio de superfície da Armada chilena foi seriamente danificado.

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O novo navio oceanográfico “Cabo de Hornos” (AGX61), cujo custo foi de US$57 milhões de dólares e que já se encontrava ornamentado para a cerimônia que lançamento, que ocorreria no dia 27 de fevereiro, soltou-se de sua base e se encontra encalhado sobre um banco de areia, demandando pequenos reparos. Uma das novas lanchas classe “Defender” da guarda costeira (PM2503) veio parar em terra firme, emborcada (mas é passível de recuperação).


Outro navio que sofreu grandes danos foi o submarino equatoriano “Shyri” (SS101), que se encontrava em processo de modernização em Talcahuano, segundo um contrato de US$120 milhões. Antes do desastre ele se encontrava em um dique seco, mas até o dia 4 de março o “Shyri” ainda não havia sido encontrado (o submarino havia sido entregue ao estaleiro ASMAR em 5 de setembro de 2008, e os trabalhos deveriam ser concluídos em setembro de 2010.

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O submarino chileno “Carrera” (SS23, da classe “Scorpène”) foi tão sacudido pelo tsunami que colidiu com o fundo e voltou em seguida à superfície. Comenta-se que os danos teriam sido extensos, mas que isso não é oficialmente reconhecido por razões de sigilo. Uma das lanças lança-mísseis classe “SAAR IV” foi seriamente danificada (aparentemente foi lançada contra o cais). A bordo, porém, não se encontravam mísseis Gabriel nem os radares, já que aparentemente a embarcação estava sofrendo reparos de vulto quando sobreveio o tsunami.

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O dique flutuante “Ingeniero Mery” (ARD131) encontra-se semi-afundado, mas é recuperável. O “Cochrane” (DLH12) e a antiga “Zenteno” (PFG08), ambos já desincorporados, romperam suas amarras, foram arrastados pelas correntes e durante algum tempo flutuaram á deriva na baía, por pouco não colidindo entre si.

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Posteriormente, foram novamente amarrados ao cais. Um navio de patrulha oceânica que se encontrava em construção para a Islândia também foi avariado, mas acredita-se que os danos sejam pequenos. As instalações industriais do estaleiro ASMAR foram seriamente avariadas (calcula-se em 80% a extensão dos danos), incluindo a queda de três guindastes de alta capacidade. (Juan Carlos Cicalesi e Santiago Rivas) .

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Fonte: Segurança&Defesa

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