Obama propõe reduzir armamento nuclear dos EUA

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O presidente americano, Barack Obama, propôs nesta sexta-feira reduzir tanto a quantidade quanto a importância das armas nucleares dos Estados Unidos, ao lembrar o aniversário de 40 anos do Tratado de Não-proliferação Nuclear (TNP).O chefe de Estado americano manifestou, em comunicado, que seu governo modificará, na Revisão da Postura Nuclear, em andamento, “as ideias antiquadas da Guerra Fria”, para poder “reduzir a quantidade e o papel que desempenham as armas nucleares em nossa estratégia de segurança nacional, embora mantendo uma dissuasão nuclear segura e eficaz”.

Um alto funcionário americano havia dito anteriormente que a administração Obama planejava “uma redução drástica” do arsenal nuclear do país, que seria concluída no fim de março.

No ano passado, durante discurso em Praga, Obama propôs um mundo livre da ameaça nuclear, embora tenha reconhecido que talvez não viva para vê-lo.

“Os Estados Unidos reafirmam sua decisão de fortalecer o regime de não-proliferação para ir ao encontro dos desafios do século XXI, à medida que perseguimos nossa visão futura de um mundo livre de armas nucleares”, destacou Obama no comunicado.

O presidente convocou uma cúpula de amplo espectro sobre segurança nuclear a ser realizada em abril, na capital americana. Seu governo também está em negociações com a Rússia sobre um novo tratado, o qual “reduziria significativamente nossos arsenais nucleares”, declarou Obama nesta sexta-feira.

Os Estados Unidos – única nação a utilizar armas nucleares em combate – mantêm um vasto arsenal nuclear, que inclui 2.200 ogivas operacionais e 2.500 ogivas adicionais que podem ser ativadas, se necessário.

Obama chamou o TNP de “pedra fundamental dos esforços mundiais para prevenir a disseminação das armas nucleares”.

Seu governo participa ainda de lentas negociações diplomáticas com o Irã e a Coreia do Norte, que visam a tentar evitar que estes países desenvolvam armas nucleares.

O Irã, que é signatário do TNP, alega que seu criticado programa nuclear tem fins pacíficos.

A Coreia do Norte se retirou do tratado em 2003, em um impasse com os Estados Unidos, e desde então testou duas bombas atômicas.

Sugestão: Gérsio Mutti

Fonte: Bol/UOL

9 Comentários

  1. Querer é uma coisa , fazer é outra, e ter a prova que foi feito, é ainda mais uma coisa!!!

    Mais de 5000 unidades declaras, fora as “secretas”, e vemdizer que são os outros a ameaça para o mundo!!!

    Vai contar estórinhas da carochina lá pra quem é no hospício televisivo da mídia ocidental!!!

    Vai enganar troxa!!

  2. A mentira continua,se é que existe bomba “atomica”, 90% das que dizem existir não existe porcaria nenhuma. Nunca foi jogada bombas atômicas nos trouxas dos Japas e sim bombas poderosas de napalms com lixo atômico…descoberta a farsa…manter o mundo com medo é o maior e melhor segrado ja inventado pela elite financewira mundial. Agora que a televisão e a imprensa esta se desgrudando do eterno suborno financeiro, e existe as facilidades da internet, ele falam em desarmamento, muito interessante. Eles tem na “manga” o plano “B”, não precisamos mais de bombas atômicas para aterrorizar o mundo dos trouxas, agora nós temos o projeto ultra-secreto HAARP, com ele podemos controlar o tempo, os mares, os terremotos, etc.etc. e etc..Terremoto no Haiti, no chile, tsunami nas Filipinas, vendavais e destruição pelo mundo afora, só mesmo os deuses do primeiro mundo podem controlas os sete mares…eheheheh. Até quando os trouxas dos países em desenvolvimento vão cair no conto dos vigaristas do norte?

  3. Para mim, os EUA estão usando a “teoria do genocídio armeno” para pressionar a Turquia a aceitar as sanções contra o Irã. Por enquanto, a Turquia tem a mesma posição sobre o Irã que o Brasil expôs à secretária estadounidense.

    Sds.

  4. Francoorp,
    você tem que decidir o que acha dos EUA. Em alguns posts você os coloca como uns imbecis que não sabem fazer caças, fuzis, munição, que estão perdendo guerras em todo o mundo, que não são militares competentes, que perdem para pobretões do terceiro mundo. E nesse, você os coloca os EUA como donos deum super hiper poderoso arsenal nuclear secreto e que essa estória de 5000 ogivas é balela, querendo dizer que os imperialistas americanos com certeza possuem muito mais. Quantas armas a mais? 2000? 5000? 20000?
    Qual dos dois pensamentos representa a sua leitura do poderio americano? Eles são um boçais fanfarrões que não aguentam no mano a mano com guerrrilheiros e terroristas de terceira mundo e que serão engolidos pela bondosa Mãe Russia com seu terrível PAK-FA T50 ou são super hiper mega poderosos e que só nos deixam existir para terem a quem chamar de inferiores?

  5. Bosco:

    Ao contrário do que o senhor pensa eu não odeio ninguém!!!

    Eles são uma grande potência, e eu sempre disse isso, e sempre disse também que não ganharamnem uma guerra depois da 2GM, mas nunca disse que não sabem fazer aviões, fuzis e outros, digo somente que não vencem, e isso é um fato real!!!

    E nunca coloquei eles como imbecis, eu ponho eles sempre como espertos que são, querendo meter a mão nos recursos alheios, tirar vantegem em tudo e ainda ter a cara de pau de fazer a vitíma!!

    Tá entendendo mal tudo que eu digo, ou será que és tu um daqueles que pensa que se está com eles ou contra eles… isso de bem e mal é coisa de estorinhas infantis. Quem prega isso é a propaganda, mas o problema e que tem gente que acredita em propaganda!!

    Gosto sim das armas russas,e se fossem ruins, a União Soviética teria sido invadida pelos USA, que não teriam deixado passar nunca e perder a vantagem tecnologica das proprias armas em relação aos russos.

    Não deu em nada somente porque os soviéticos tinham café no bule também, e esta vantagem estratégica tecnologica militar Yankee era somente propaganda!!

  6. Acho muito pouco provável um desarmamento nuclear, e não tanto pela posição americana.
    Um mundo sem artefatos nucleares creio que não seria ruim para os EUA.
    Não por algum motivo moral, mas porque são uma nação incrivelmente equipada militarmente.
    Melhor que todas as demais nações, creio.
    Qual país da UE, sem nukes, ‘encara’ os EUA ?
    Nem unidos, menos ainda separadamente.
    Sem nukes, Rússia também não.
    Ninguém, TALVEZ exceto a China.
    Portanto creio que os EUA tenha mais interesse em um desarmamento nuclear.
    Imagino que a Rússia não queira muito. Penso que os russos estão bem contentes em manter suas bombas em seus ICBM’s.
    Nem a China, que não parece fazer a minima questão de desmontar seu arsenal nuclear, pelo menos por enquanto. Apesar de imensa militarmente ainda não tem o poderio tecnológico americano, nem a força econômica dos EUA. AINDA…
    Questão de avanço tecnológico pesa muito mais se não houver nukes na parada. O mesmo para a força econômica.
    Como os demais países não vão topar se desarmar completamente, acredito que os EUA também não o farão, claro.
    Sinceramente, apesar de achar nukes uma porcaria (excessivamente perigosas e muito complicadas de se cuidar), as vezes penso nelas como ‘equalizadoras’.
    Para o Brasil, seria um bom negócio em termos de defesa um mundo sem armas nucleares?
    As vezes penso que não.
    Isso é apenas uma divagação que me ocorre às vezes, não tenho nenhum fundamento de dados para amparar esses ‘pensamentos’.

  7. Armas nucleares nunca foram armas militares e sim políticas. Enquanto reinava a doutrina da “Destruição Mútua Assegurada” (MAD) num mundo bipolarizado havia uma grande possibilidade de nunca serem usadas.
    Hoje, há grande possibilidade que venham a ser usadas no futuro já que seu uso tático está cada vez mais fundamentado. Usando a desculpa da “luta contra o Terror”, ninguém se mostrará radicalmente contra por ser uma guerra que se apresenta como “santa”, fazendo cair as reservas morais ao seu uso. O problema é que abrirá um precedente perigoso.
    Dentro desse contexto, em que o retorno da Doutrina MAD é escasso, e com todos os países irmanados contra o “terrorismo”, um país pode se dar ao luxo de ter menos ogivas. Serão em quantidade bem menor do que as quase 100.000 no auge da Guerra Fria, feitas para nunca serem usadas, mas com o agravante de que, embora poucas, poderão vir a ser usadas.

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