Hillary: EUA são ‘parte do problema’ do narcotráfico na América Latina

http://www.illegaleconomy.com/im/seven-tons-of-marijuana-confiscated-in-mexico.jpgOs Estados Unidos são “parte do problema” do narcotráfico na América Latina devido ao consumo de drogas, admitiu nesta sexta-feira a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, durante um encontro com presidentes da América Central na Guatemala.

“Sabemos que somos parte do problema”, afirmou a secretária em uma coletiva de imprensa, ao lado do presidente guatemalteco, Alvaro Colom.

Sugestão: Gérsio Mutti

Fonte: UOL/BOL

9 Comentários

  1. POW, estou chocado!!!

    Olha só que pra dizer a verdade sem Hipocrisia, serviu uma mulher Yankee pra soltar o verbo!!!

    …..Uma mulher yankee pra meter o pau nos Hipócritas…o mundo está mudando!!

    Apóio completamente a senhora Hillary nesta empreitada contra a Hipocrísia, é verdade que sem procura não tem oferta, pra usar palavras “capitalistas”.

    Bravo!! Bravíssima Hillary!!!

    Quando voltar no Brasil me procura tá… tantas emoções…estou perto de Brasília, se foge de noite ninguém nem percebe que saiu!!Só de manhã pra ver !!!

  2. Eu aposto q se retirassem da Colombia e do Afeganistao a producao cairia abruptamente, eles estao la assegurando q seus mercados sao fornecidos.
    Pobre de espirito quem pense o contrario.
    Essa senhora fala apenas o q se quer ouvir mas as acoes sao poucas ou nenhumas.

  3. Um “Mea Culpa”. Grande sacada da mulher do Clinton, talvez a melhor frase que um estadista dos eua poderia ter dito neste momento. Ainda por cima se considerarmos que ela disse isso em um país de esquerda, com um presidente recém eleito com apoio do Lula (e que adquiriu recentemente aviões Super Tucanos brasileiros).
    Eu acho até que esta frase pode dar início à mudança relacionamento entre a América Latina e os EUA.
    Ao assumirem a responsabilidade, ao aceitar parte da culpa, podem pedir a ajuda dos países sul-americanos, melhorando o relacionamento e deixando de lado a atitude senhor-vassalo que existia desde a guerra fria.
    Essa mudança pode ser extremamente benéfica para a relação norte-Sul nas américas, a partir do momento que eles reconhecem que o gigantesco consumo de drogas nos estados unidos demanda um incremento de produção de drogas em muitos países pobres da região. E que a própria presença de tropas americanas na região abre um canal de comércio para os produtores de drogas que podem iniciar sua relação “comercial” com os contatos dos clientes, infiltrados no exército americano.
    A partir do reconhecimento da parcela de culpa norte americana, pode até ser que eles sejam bem-vindos ao oferecer ajuda no combate ao tráfico de narcóticos, deixa de parecer ingerência armada e se aproxima de apoio logístico, de inteligência, etc.
    Acho que os EUA estão se preparando para prender o Uribe assim que ele saia do poder, afinal, eu acho que ele já está de rabo preso com a CIA e só não foi preso até agora porque ele serve aos interesses dos eua na região… após o fim do seu mandato, e sem poder se re-eleger… acho que ele vai para a cadeia (como o primo dele… família escobar de Medelin).
    Abraços,
    Fernando

  4. “As Nações Unidas calculam que em 2006, a contribuição do tráfico de droga na economia afegã seja da ordem dos US$ 2,7 mil milhões. O que se esquecem de mencionar é que mais de 95 por cento das receitas geradas por este lucrativo contrabando vão parar às organizações de negócios, ao crime organizado e às instituições da banca e da finança. Só uma pequena percentagem vai parar os agricultores e os comerciantes no país da produção.
    (Ver também UNODC, The Opium Economy in Afghanistan, http://www.unodc.org/pdf/publications/afg_opium_economy_www.pdf , Viena, 2003, p. 7-8)”

    “A heroína afegã vende-se no mercado internacional de narcóticos a um preço 100 vezes superior do que o que os agricultores obtêm pelo ópio vendido no terreno”. (Departamento de Estado dos EUA citado pela Voice of America (VOA), 27 de Fevereiro de 2004).

    “Com base nos preços por atacado e a varejo nos mercados ocidentais, os ganhos gerados pelo comércio de droga afegã são colossais. Em Julho de 2006, na Grã-Bretanha, os preços na rua da heroína eram da ordem de 54 libras esterlinas por grama, ou seja 80 euros. ”
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    Em uma ponta a produção e na outra, a venda ao consumidor, os serviços secretos norte-americanos e ingleses(estes, velhos traficantes de ópio, desde o século 19)não se envolvem ,diretamente, com estas duas pontas do negocio, más controlando os que produzem e as rotas de exportação da droga, lucram no meio deste caminho em que a droga sai da região produtora valendo 1 dólar e chega ao consumidor final valendo 100 dólares. É o chamado “atravessador”….

  5. Entre 2007 e 2008 os Australianos perceberam uma quantidade muito maior de heroína entrando em Melbourne e Sydney. Após investigações descobriu-se que o ópio que tinha que sair do Afeganistão e trilhar caminhos tortuosos até chegar aos laboratórios na china ou em outros países da região… já não tinha que fazer o mesmo percurso, porque com a proteção dos americanos, das tropas da Otan, e até dos próprios soldados Australianos da coalizão… bem, com toda essa proteção, os químicos afegãos já tinham construídos laboratórios “dentro” do afeganistão… e tinham passado a exportar a droga em quantidade muito maior (e com a devida proteção made in usa).
    Creio que os talibãs “destruíam” as plantações de papoula… e os americanos protegem essa agricultura (afinal… são flores, né?)
    Abraços,
    Fernando.

  6. Os Norte americanos são peritos em guardar a sujeira de “baixo do tapete”. Basta ver o que o seu modo de vida faz com um ser – humano em uma semana comendo em um Macdonald’s.

    É aquela velha frase, Faça o que eu Digo, mais não Faça o que eu Faço, o problema é que essa frase já não cola mais…

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