A sueca Saab comunicou planos para um corte de 155 funcionários em sua linha de montagem da Divisão de Aeronáutica, em Linkoping. A Divisão produz estruturas e sistemas para aeronaves civis e militares (Roberto Pereira).
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Parece que se não levar o Fx2 a casa cai!!
Eu gosto do Gripen, mas creio que o Rafale seja melhor… mas nada impede que a Embraer corra qualquer risco capitalista, e compre o projeto do Gripen NG, e a Fábrica SAAB, tentando vender os produtos para à própria carteira de clientes, e ainda espandindo os negócios no mundo, com novas oportunidades e produtos.
A Embraer, a FIESP, e os empresarios, gostaram do Gripen NG, leva pro cê no modelo capitalista, compra tudo UAI!!
Não né, sem ajuda estatal não né… mas na hora de vender o 25% da empresa sem perguntar pra Golden-Share (governo-FAB), pode né!!!
Vale à pena, seria ótimo se a Embraer incorporasse a Gripen, com certeza em pouco tempo a Embraer deixaria de ser uma mera importadora e montadora para fabricantes de peças de avião. Mas o Brasil também precisa de mais uma Embraer para eventualmente, se tornar uma fábrica de aviões, atendendo principalmente a nicho de mercado interno e eventualmente partir para a fabricação de um caça 100% nacional. Seria ótimo se alguma empresa ou consórcio brasileiro pudesse comprar a Gripen – saindo um avião à jato nacional, já ta muito bom!!! Enquanto não conseguimos chegar nos de 5a. geração nacional, compramos os SU-30MKI e PAK FA T-50, mesmo que venha pouca TT ou compensado por bons off-sets – mas isso implica em sermos macho como o Chavez ou o suficiente para fingirmos de surdo e segos ao veto do tio Sam. Não obstante, tudo indica que o FX-2 vai ser resolvido nos próximos 20 dias e assim sendo, vou ficar muito contente se a decisão for pelos RAFALES. Todavia, ficaria ainda mais feliz, se a crise da Saab levasse ao BNDES a dar uma força para que a Embraer incorporasse a Gripen ou então que se associasse a ela, para juntos trabalharem num projeto de desenvolvimento de um caça de 5a. geração nacional.
1. O Golden Share é uma participação acionista detida pelo Estado, que apesar de ser minoritária confere poderes especiais para bloquear ações que não concorde. Podem 75% dos acionistas quererem uma coisa, vai o governo lá e muda tudo.
2. Todas as análises industriais feitas por empresas que compõem o parque tecnológico aeronáutico nacional, capitaneadas pela Fiesp e a Embraer, feitas por solicitação da FAB/COPAC (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate) e do Ministério da Defesa deram o mesmo resultado. O Gripen como melhor solução nos quesitos: transferência de tecnologia, desenvolvimento industrial, geração de empregos e risco econômico-financeiro. A FAB/COPAC de mãos dos relatórios técnicos não-militares adicionou as avaliações especificas da força e emitiu o relatório final que foi publicizado pela imprensa.
3. A possibilidade da Embraer comprar a SAAB foi cogitada, informação da Isto é em maio do ano passado. A Embraer e a SAAB tem acordos comerciais desde o inicio do século e poderia assumir o controle acionário da empresa sueca sem muitos problemas. De acordo com a mesma revista o BNDES chegou a cogitar a montagem de linha de crédito para a permitir a Embraer comprar a SAAB. Contudo, normalmente (em situações de baixa restrição a liquidez no mercado) a Embraer prefere operações de crédito no mercado internacional, porque as condições de pagamento e a taxa de juros são melhores que as praticadas pelo BNDES.