Teste de Mergulho de Submarino Scorpène da Malásia Concluído com Sucesso

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Por Zulkifli Abd Rahman

PETALING JAYA: o primeiro submarino da Malásia, o Scorpène, classe KD Tunku Abdul Rahman, foi submetido a testes subaquáticos com sucesso no Mar do Sul da China ontem.O ministro da Defesa, Datuk Seri Dr Ahmad Zahid Hamidi, disse que uma equipe  técnica estava a bordo durante o mergulho do submarino para acompanhar seu progresso debaixo d’água.

– O mergulho foi concluído com êxito Às 4h da tarde. Esteve tudo de acordo, disse o Dr Ahmad Zahid em um SMS.

Os testes foram realizados na base da Marinha Real da Malásia em Teluk Sepanggar, Sabah.

Dias antes, foi noticiado que o KD Tunku Abdul Rahman era incapaz de mergulhar após um defeito mecânico ter sido descoberto por engenheiros.

O problema forçou o adiamento de seu teste em águas tropicais, o qual deveria ter sido concluído no final do mês passado.

Na semana passada, Zahid disse que o defeito técnico, que afetou o sistema de válvulas de alta pressão de ar do submarino, tinha sido corrigido pelo construtor e pelo empreiteiro ao abrigo de um contrato de garantia.

O submarino chegou a Malásia em setembro do ano passado. Um segundo submarino, o KD Tun Abdul Razak, deverá chegar em 31 de maio.

Ambos os submarinos foram adquiridos por um total de RM3.4 bilhões e conjuntamente fabricados por estaleiros franceses e espanhois.

Tradução e comentário: Roberto Silva site Defesa BR

Teste de Mergulho de Submarino Scorpène da Malásia Concluído com Sucesso

Parte da imprensa brasileira correu para malhar o Scorpène francês quando os malaios anunciaram que o submarino não submergia.

Isso aconteceu no meio da campanha contra o caça francês Rafale, em provável campanha de cunho político e comercial.

Agora que a situação virou, será que darão o mesmo destaque?

Fonte: DefesaBR

5 Comentários

  1. Que alivio ,pensei que tinhamos entrado numa fria ,,se bem que os scorpenes chilenos nunca apresentaram esse defeito ,,devemos lembrar do submarino Papanikolis (S120), o primeiro de quatro submarinos U214 encomendados por Atenas no ano 2000. O Governo grego se recusou a aceitar o submarino em 2006, após as primeiras provas de mar, por causa de “deficiências técnicas”.

    todos estão sujeitos a defeitos então quero ver os criticos agora .

  2. Bom para a Malásia que seu problema com o Rahman tenha sido resolvido, que o próximo (Razak) tenha mais sorte nos testes. Como foi explicado no texto, o submarino foi contruído na Europa por dois estaleiros, talvez isso tenha alguma culpa da falha técnica do Rahman. Por isso reforço o que eu disso no último post desse assunto, de que os nossos Scorpenes serão construídos no Brasil, por brasileiros e com toda sua experiência no setor.

    Diferente dos IKLs, estes Scorpenes são bem interessantes em relação ao casco. O que me chama atenção nesse tipo de submarino é a hidrodinâmica dessa estrutura com linhas que permitem o fluxo de água, conferindo ao submarino grande velocidade. Lembram um pouco os navios da classe Los Angeles, bem sucedidos.

    Em relação á imprensa, se não comentarem a respeito do conserto do submarino não será surpresa. A mídia manipula a opinião pública porque sabe que o público em questão simplismente não lê sobre esse tipo de assunto! Então, acreditam em uma imprensa de renome nacional como se fossem especialistas em assuntos militares.
    Os brasileiros são leigos nesse aspécto em parte porque simplismente não se interessam mesmo (principalmente mulheres, á sempre excessões) e também por acreditarem que, por sermos um país pacífico – mas internamente vivemos uma guerra com crimilnalidade -, não precisamos nos preocupar com tecnologia militar.

    Mas não podemos esquecer que ser pacífico não quer dizer ser indefeso e desatualizado como muitos brasileiros querem que suas forças armadas sejam. Isso mesmo(!): se o governo não investe em novos e atualizados equipamentos, obviamente seus meios ficam velhos, caros em se tratando de manutenção e ninguém não está nem aí pra isso; quando o governo investe, ja se diz logo que há uma corrida armamentista no país. Isso quando uma ong internacional não faz traidores (braileiros) simbolizarem como forma de protesto contra o submarino nuclear brasileiro em uma simulação de radiação nuclear em plena avenida Paulista. Absurdo!

    O Saullo fez uma critica em relação aos vários comentários da matéria anterior, que entendo, quer saber onde estão os críticos agora. Bom, no meu caso, chamei atenção pelo fato da Malásia não ter a tecnologia de fabricação desse tipo de navio, o que deve ter pesado um pouco nesse problema com o seu próprio submarino fabricado por outros. Por isso não me senti ofendido com o comentário do Saullo.

    Bom, foi um desabafo mesmo aproveitando a situação do submarino estrangeiro.
    até a próxima.

  3. Grande desabafo André,

    E só complementando o Saullo: “onde eles estão eu não sei, mas a cara com que estão eu imagino!”

    Na matéria anterior o Esdras colocou em seu comentário um comunicado oficial da Marinha à respeito da escolha do Scopenè (eu prefiro chamar de Marlin, acho que esse é o nome do projeto 100% Francês e também vejo estética melhor, mas é só perfurmaria! rs).

    O mais importante é refletirmos sobre o salto operacional que teremos e as possibilidades não só com o Submarino Nuclear Brasileiro, mas também sobre o próprio Scorpenè BR, o pessoal esquece que o nosso será mais comprido e pode ter umas “surpresinhas” por aí…
    Esquece também que se o francês não é o melhor não importa, o que importa é como vamos lidar com a tecnologia aqui e assim podemos não só modificar, como melhorar os nossos submarinos.

    Não adianta mais questionar, afinal o contrato está fechado, só nos resta torcer para que a MB faça boas modificações/adaptações ao submarino e que assim nós não somente mantenhamos nossa capacidade de força submarina como também sejamos capazes de ampliar esta força em eficiência até quem sabe em tamanho.

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