China pede cautela aos EUA na questão das vendas de armas à Taiwan

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EFE  —  A China pediu aos Estados Unidos para falarem e agirem com cautela a respeito da venda de armas a Taiwan, em uma tentativa de evitar um “maior dano” nas relações entre Pequim e Washington, informou a agência oficial de notícias “Xinhua”.
As declarações foram resposta a um relatório de inteligência militar americano que afirma que as Forças Aéreas da ilha não estão equipadas para resistir a um eventual ataque chinês.Segundo a imprensa local, os especialistas militares chineses consideram que o fato de os EUA minimizarem a capacidade de combate aéreo de Taipé é uma fachada para a venda de armas à ilha.

“Qualquer outra venda de armas, especialmente se os EUA vender aviões de combate F-16 a Taiwan, aumentará as já tensas relações com a China”, disse Tan Kaijia, professor da Universidade de Defesa Nacional do Exército de Libertação Popular da China.

Na terça-feira passada, o primeiro-ministro taiuanês, Wu Deem-yih assegurou que Taipé “não abandona seu pedido de 66 aviões de combate F-16” e acrescentou: “não retrocederemos até que a venda seja aprovada”.

Por outro lado, um porta-voz militar chinês ressaltou hoje que a posição de Pequim de suspender seus intercâmbios militares com os EUA em resposta ao plano de Washington de vender armas a Taiwan “não mudou”.

A China decidiu no mês passado suspender os intercâmbios militares com Washington depois que o Governo dos EUA notificou perante o Congresso que planejava vender a Taiwan equipamentos bélicos avaliados em US$ 6,4 bilhões, mas não incluía os aviões F-16 pedidos pela ilha.

Após o anúncio de venda de armas por Washington a Taipé, os líderes chineses consideram que o Governo americano rompeu sua promessa.

Em Taiwan, o anúncio foi interpretado como uma reafirmação do compromisso dos EUA com a defesa da ilha, alinhado com a Ata de Relações de Taiwan de 1979, contra o poderio militar chinês.

Taipé é um dos maiores motivos de conflito entre EUA e China, já que Pequim considera a ilha como parte de seu território (apesar de ela estar autogovernada desde 1949) e exige que Washington pare de fornecer apoio militar.

O encontro recente do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com o Dalai Lama; o conflito da censura do Google na China; os direitos humanos e a valorização do iuane são outros dos assuntos que dificultam as relações bilaterais.

Sugestão: Konner

Fonte:  Terra

6 Comentários

  1. E. M. Pinto, como falávamos um dia desses, China e EUA ainda vão se cruzar, pelo bem ou pelo mal.

    Faço uma aposta: se cruzarão como aliados.

    Eu sei que é cedo para fazer este tipo de aposta, mas acho que o caminho será este.

    abração

    • ehehe Hornet e sarão para desesperos dos Europeus, a zona de influência vai migrar, para mim isto já está acontecendo e não é cedo não, para mim isto explica a aproximação europeia da Rússia liderada pela alemanha e França.

  2. E. M. Pinto,

    exatamente. E eu vejo a aproxmação da França ao Brasil como mais um lance neste tabuleiro.

    Nós temos a ganhar com essa parceria da França-Brasil, mas a França tem muito mais a ganhar (a médio prazo). Ou melhor dizendo, a França sabe que o Brasil será em breve um dos players mundiais (certamente não do mesmo porte de China e EUA, mas o Brasil estará jogando pra valer em pouco tempo) e a nova ordem mundial requer aproximações deste tipo: Brasil-França; Europa-Russia; India-Russia etc.

    abração

  3. Eles estão preocupados com a expanção econômica é militar do Dragão, daí o abrandamento nas censuras a Ivan, é com certeza a decadência dos ianks,já se faz notar…já vai tarde.

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