Bloco latino-americano e caribenho se ajusta a objetivos na região, dizem EUA

http://www.politablog.com/wp-content/uploads/Latin_Flags_168.jpgSugestão: Konner, Sivooca e Gérsio Mutti

Washington, 23 fev (EFE).- Os Estados Unidos reiteraram hoje que é positivo que os países latino-americanos se juntem para avaliar como podem melhorar sua cooperação e sugeriu que um novo organismo regional sem sua presença se ajusta aos objetivos do país na região.“É bom quando os países da região se reúnem e avaliam como podem cooperar de maneira mais eficaz”, afirmou o porta-voz do departamento de Estado americano, Philip Crowley.

Em sua entrevista coletiva diária, Crowley destacou que esse debate “pode ocorrer em muitos fóruns regionais” e ressaltou que o Governo do presidente americano, Barack Obama, considera que “a reunião no México se ajusta aos objetivos que temos na região”.

Nesta segunda-feira, o secretário de Estado americano adjunto para o Hemisfério Ocidental, Arturo Valenzuela, disse que os EUA não têm “nenhum problema” com a nova organização dos Governos do continente sem a presença americana.

Os líderes latino-americanos e caribenhos reunidos durante dois dias no México aprovaram dez declarações, entre as quais se destaca a criação do novo organismo “como um espaço regional próprio que una todos os Estados”.

A intenção dos participantes é que esta Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos sem a presença de EUA e Canadá esteja formada para as cúpulas da Venezuela (2011) ou do Chile (2012) e assuma o ‘patrimônio’ do Grupo do Rio e da Cúpula da América Latina e do Caribe (CALC). EFE

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Fonte: G1

4 Comentários

  1. Mais uma aliança com pobres (como se já não tivéssemos o bastante aqui dentro) que não vai dar em nada, como todas as outras iniciativas “pobristas” desse governo…

    Aí a gente investe dinheiro das nossas empresas (sem falar nas estatais e no BNDES) e na primeira oportunidade em que seus governantes precisarem tomar medidas populistas pra se manter no poder eles nacionalizam tudo e nos dão o calote…

    Os países hispânicos seguem a tradição de seus antepassados, os conquistadores castelhanos: ao invés de construir, destruir. Ao invés de criar, roubar. Ao invés de plantar, queimar. Ao invés de unir, desunir. E ao invés de planejar, bravatear…

    Enfim, uma lástima: mais uma canga pesada pro Brasilzão Costa-Larga carregar… E como diria o “Cavalo” da “Revolução dos Bichos” (George Orwell): “trabalharei mais e mais!” (até o dia em que o bicho não aguentou mais trabalhar e morreu de cansaço, sua carne tendo sido vendida pelos “porcos” como repasto pras feras do zoológico…)

    No mais, se fosse pra ajudar algum pobre, deveríamos ajudar, junto com Portugal, nossos verdadeiros países irmãos, que compartilham valores históricos e sociais conosco: Angola, Moçambique, Timor, e vai por aí.

    A América Portuguesa nada tem a ver com os castelhanos e demais latrino-americanos! Somos totalmente diferentes deles! Fomos uma nação planejada com carinho por gerações e gerações de povos que vieram de Portugal e outros lugares do mundo para aqui construir um refúgio e um lar. O Brasil não foi o que foi, não é o que é, e não será o que será à toa! E podem ter certeza que nossos hoje amiguinhos castelhanos nada fizeram para nos ajudar, e pior: se pudessem nos prejudicar, prejudicariam… Para eles fomos e sempre seremos “macaquitos”… Tirem suas conclusões do porquê…

    Realmente, essa idéia de América Latina é uma piada de mal-gosto… Por isso que é e continuará sendo quintal da América (a de verdade)…

    BRASIL ACIMA DE TUDO!

    Sds.

  2. Concordo que não devemos nos afundar muito nesse ‘latino-americanismo’ castelhano…
    Esse ‘bloco’ excluindo os EUA/Canadá tem qual finalidade ? Parece que será só uma ‘bravata’ a mais, mais um fórum de eternas palavras incendiárias e ações inócuas. Creio que o Brasil não deveria perder muito tempo com essas coisas…Tem acertos com a UE, com EUA, China, etc…tem negócios a acertar com muita gente no mundo..aqui só querem nos fazer de bobos, de jogar com ‘nosso’ sentimento de culpa por termos ‘tomado’ a América espanhola via Tordesilhas (na verdade, foi meio na marra mesmo), além de sermos ‘ricos’ e devermos ‘dividir’ a riqueza com os ‘pobrecitos’…
    Somos o único país de fala não espanhola, temos uma história um pouco diferente.
    Apesar de sofrermos muito e por muitos anos, estamos quase num patamar bom.Foi trabalhando e lutando contra todos os ‘sanguessugas internacionais’, não chorando a ‘tragédia de exploração e miséria que nos condenam as nações ricas’ ,,, Essa turma só chora, chora…Vejam a Venezuela, produtora de petróleo a décadas e nada de progresso…
    Como ‘ibéricos’ temos algumas coisas em comum (o que não quer dizer que seja todas positivas…) mas não vejo com muita simpatia essa política de ‘rumba e tcha-tcha-tcha’…Acho que nossos ‘pueblos hermanos’ falam muito e fazem pouco, com exceção de alguns países + sérios, como Chile, Argentina, Peru e México.
    Juntar-se a esses ‘latino-castelhanos-americanos’ até pode ser , mas com um pé sempre fora…
    Sinceramente, creio que na primeira oportunidade caem em cima de nós reivindicando os ‘territórios’ roubados no tratado de Tordesilhas…principalmente agora que nessas terras tem uma grande infra-estrutura montada por nós…
    Não confio na maioria deles…

  3. Por falar em pobre, derrotismo anti-patriota e a reunião do ASPA… agora é só unir com o CALC (maior reserva mineral e recursos naturais do MUNDO) com o PA, do ASPA, que foi hoje, em Quito. Afinal, o comércio nasceu naquela região, se fosse ruim para eles, eles não estariam aqui, e tudo, sobre a supervisão brasileira, é ou não é motivo de orgulho???

    Conselho de altos funcionários sul-americanos e árabes se reunirá em Quito
    (AFP) – Há 7 horas

    QUITO — O Conselho de Altos Funcionários do grupo América do Sul-Países Árabes (ASPA) se reunirá nesta sexta-feira em Quito para estreitar os laços entre as duas regiões e preparar a terceira conferência de presidentes, em 2011, no Peru, informou nesta quinta-feira a chancelaria equatoriana.
    A reunião, que contará com a presença de alguns chanceleres, será focada no estímulo à cooperação mútua em áreas como economia, ciência, tecnologia, meio-ambiente e cultura, além de firmar novas propostas entre as regiões, segundo o informe.
    O encontro ainda incluirá um diálogo entre funcionários do Brasil – que atua como coordenador da América do Sul no ASPA e foi sede da primeira conferência em 2005 – da Liga Árabe e do Equador.
    O ASPA pretende desenvolver a conexão aérea e marítima entre as regiões árabe e sul-americana, com o objetivo de aumentar o turismo e o comércio.
    Entretanto, o grupo ainda tem pendente a aprovação de uma proposta brasileira sobre uma resolução para o estabelecimento de relações diplomáticas entre todos os países integrantes.
    O Conselho de Altos Funcionários, que se reúne a cada seis meses alternando as regiões, também escolherá a sede da próxima reunião.

    O que é a ASPA

    A Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA) é um Mecanismo de cooperação bi-regional e um fórum de coordenação política.

    Criação da ASPA

    Proposta pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, a ASPA foi formalmente criada na I Cúpula de Chefes de Estado e de Governo, realizada em Brasília, em 10 e 11 de maio de 2005.

    Países e organizações integrantes

    Integram a ASPA 34 países – entre Estados sul-americanos e árabes-, bem como o Secretariado-Geral da Liga dos Estados Árabes (LEA) e a União das Nações Sul-Americanas (UNASUL).

    Pelo lado sul-americano, os países-membro são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Os 22 países árabes integrantes da ASPA são: Arábia Saudita, Argélia, Bareine, Catar, Comores, Djibuti, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Iraque, Jordânia, Kuaite, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Palestina, Síria, Somália, Sudão e Tunísia.

    “Declaração de Brasília”

    A “Declaração de Brasília”, aprovada ao final da I Cúpula, consolidou no seu texto posições e aspirações comuns aos países árabes e sul-americanos. Está dividida em treze capítulos: os dois primeiros tratam de questões políticas; os dez subseqüentes fornecem diretrizes e definem prioridades para a cooperação bi-regional nas áreas de Cultura, Economia, Comércio, Finanças, Desenvolvimento Sustentável, Cooperação Sul-Sul, Ciência e Tecnologia, Informação, Ação contra a Fome e a Pobreza. O último capítulo definiu o calendário-base do processo de seguimento da Cúpula.

    Estrutura de coordenação da ASPA

    O Brasil é o Coordenador Regional sul-americano da ASPA, por haver sediado a I Cúpula, até que a Secretaria-Geral da UNASUL esteja apta a assumir a representação regional. Integram a Coordenação, ainda, a Presidência Pro Tempore da UNASUL, o Secretariado-Geral da Liga dos Estados Árabes (LEA) e a Presidência de Turno da LEA (desde 31/3/2009, o Catar).

    Há cinco Comitês Setoriais: Cooperação Econômica, Cultural, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente e Temas Sociais. O Brasil participa da coordenação de todos, ao lado da Liga dos Estados Árabes.

    Organograma

    Na III Reunião de Ministros das Relações Exteriores (Cairo, 4/3/3009), ficou assim definido o organograma da ASPA:

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