Sugestão: Justin:
Texto e Tradução
E.M.Pinto, Plano Brasil
O único porta aviões do hemisfério sul, o ex-Foch A-12 São Paulo da Marinha de Guerra do Brasil retornou ao mar no passado mês Dezembro após um extenso programa de modernização.
O navio deu entrada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro ainda em Maio de 2005 quando foi submetido à um completo programa de reparos e de modernização focado principalmente no seu sistema de propulsão e nas catapultas que foram completamente reconstruídos.
Uma infinidade de outros melhoramentos também foram introduzidos incluindo um novo e moderno sistema de comunicação por satélites e a incorporação de três novos sistemas lançadores de mísseis superfície-ar Twin-Mistral, bem como a instalação de uma não especificada nova suite de guerra eletrônica autóctone.
Tal como a reconstrução das catapultas, os trabalhos realizados pela Marinha do Brasil conduziram a uma completa modificação do fly deck, com modificações significativas, tal como a introdução de pequenas rampas (mini-sky jump) introduzidas para reforçar o desempenho das catapultas no lançamento das aeronaves, outra modificação importante foi o alargamento do sistema de dispersão dos gases dos motores, oferecendo uma maior proteção as tripulações que operam nas pistas.
O navio está submetido a testes de mar e dependendo dos resultados poderá reiniciar a operação dos grupos aéreos embarcados entre este mês de Fevereiro e Março. As aeronaves embarcadas vão operar num novo deck totalmente modificado, com o um novo layout.
Segundo a Jane’s, a barsileira Embraer, a Francesa Thales, e Norte Americana Marsh Aviation estariam trabalhando no programa de desenvolvimento e conversão (reconstrução e remotorização) de seis aeronaves Grumman S-2 Trackers para S-2T Turbo Trakers, dos quais três seriam destinados as funções Alerta aéreo antecipado, AEW( Airborne early warning ) e os demais para exercer as funções de cargueiro embarcado apoio logístico e reabastecimento aéreo (leia a matéria do Plano Brasil), porém o status do programa permanece desconhecido.
Trabalhos adicionais necessitam ser feitos e entre eles esta a instalação do novo sistema de comando, controle combate de concepção e produção nacional, denominado SICONTA MK IV, o qual será incorporado apenas após a conclusão dos testes de mar, porém segundo a Marinha do Brasil o sistema já foi avaliado e seu desenvolvimento foi considerado finalizado.
A instalação do SICONTA MK IV será seguida por um novo período de reparos, à ser concluído em 2012 após 12 meses, neste período o sistema de gerador a diesel será substituido.
Todos os trabalhos acima descritos tem por intuito estender a vida operacional do A-12 São Paulo até meados de 2025, altura em que o navio terá 62 anos de vida dos quais 24 ao serviço da Marinha de Guerra do Brasil.
Fonte: Jane’s Fevereiro de 2010
Belíssima foto para a capa da matéria!
Que vergonha. Vende essa porcaria para um ferro-velho logo.
Em 2008 foi a mesma coisa, e logo depois voltou para o estaleiro. Vamos rezar para que desta vez seja diferente.
Boa sugestão Justin!
sem dúvida que seria muito bom se o A-12 São Paulo saisse mais do estaleiro e cumprisse efetivamente com sua missão, mas precisamos também ter uma ala aérea efetiva…
Quem sabe um dia isso aconteça…
Bom para o Brasil contar com um vector desse.
Pena é as limitações no peso das aeronaves que pode operar, o que pode ser um problema no curto prazo, quando precisarem de ser substituídas.
Além de ter sérias limitações em termos de intercepção de ameaças aéreas, quer na intercepção de aeronaves ao nível BVR (e mesmo no curto alcance) e de mísseis por exemplo, já que a defesa do A-12 é de curto alcance e a Marinha do Brasil não conta com nenhuma plataforma do género AEGIS para protecção da Força-Tarefa.
Contudo, e para manter as capacidades adquiridas no passado, é muito bom mesmo, e ainda mais como forma de afirmação geopolítica na região.
“Que vergonha. Vende essa porcaria para um ferro-velho logo.”
Caro Raul, para se dispor de um bem tem que se ter condições de substituí-lo por outro com características melhores, e pelo que vejo isto não é possível no momento, então se faz o melhor com o que se tem. O Nae São Paulo tem como maior prioridade manter o adestramento da força no uso e operação de Nae’s do que combate direto até que ele possa ser substituído por um novo como está nos planos da Marinha, mas já que voçê abriu a latrina para falar mal deve ter a solução realmente adequada, não é mesmo ?. Voçê é mais um daqueles “Zequinhas” que só aparecem para criticar negativamente as coisas depois que já estão prontas, mas nunca mostra a cara na hora de contruir, o que fazer “zé povinho no pedaço”, estas coisas fazem parte da democracia não é ?. Abraços,
Bom… Imagino uns Rafale ou F-35 no convés no São Paulo, que tal?
Alguem sabe como anda a suposta parceria do Brasil com a China para a construção de NAE`s?
Ivan não dá. O Rafale já operou no S.P. mas, ele fica no limite da capacidade operacional. O F-35 eu tenho quase certeza de que também não.
Ricardo esta informação não é verdadeira.
o Rafale pode sim operar em carga total inclusive com 3 tanques 1250 litros e carregado até o talo com mísseis, decola e pousa se, restrições no São Paulo.
Cumprimentos
E.M.Pinto
Eu ainda acho que o São Paulo serve, e muito bem, como transição para o novo porta-aviões da MB. E servirá também para já ir treinando os Rafales navais quando chegar a hora de tê-los na MB também.
Até 2020 ou 2025, o São Paulo cumprirá essas missões de preparar a MB para novos tempos em se tratando de aviação embarcada (com real poder de fogo).
abraços a todos
Olá amigos,
“introdução de pequenas rampas (mini-sky jump)” esta é a 1ª vez que li sobre isso. Alguém pode confirmar essa modificação no SP ?
Abs.
Interessante a introdução de pequenas rampas (mini-sky jump), pois os a-4 skyhawk nunca precisariam disso, será que a marinha está se preparando para novas aeronaves?
O São Paulo vai servir bem à MB, temos que recapacitar o pessoal, com certeza aprendeu-se bastante com relação à manutenção… e por mais que o Brasil tenha gastado milhões e milhões com ele, ainda assim, o SP saiu muito barato.
Acho que gastamos até hoje, no SP, menos do que gastaríamos com uma fragata, menos do que gastamos com a Barroso que demorou uma década para ficar pronta.
Creio que o Brasil poderia começar agora a preparação de novos NAEs, assim poderíamos ter substitutos em cerca de 10 ou 15 anos (afinal o SP vai ser usado até o osso).
Alguém sabe dizer se poderíamos usar o motor nuclear previsto para o nosso SUBNUC num porta-aviões tupiniquim? Não poderíamos fazer engenharia reversa e criar um SP maiorzinho, nuclear, e construído no Brasil?
Abraços,
Fernando.
De volta as patrulhas, é com novos caças no futuro , os rafales…uns 30? mt bom,
rampas (mini-sky jump)? talvez a marinha ainda sonhe com alguns Su-33, este sim um verdadeiro caça multimissão.
E aí será que ninguém tem condições de confirmar se é verdade isso ?
Salve Baqueiro, traduzi o texto original da Jane’s, não posso confirmar-lhe a veracidade desta afirmação, procurei enquanto isto inúmeras fotos do SAMPA que comprovassem isto, mas você sabe, onde há fotos? Se a Jane´s não tem creio que a Marinha também não.
infelizmente é um noticiário internacional que nos oferece a mínima informação a que dispomos, e é o que temos.
Vou continuar na cruzada quase que perdida por informações pela Marinha do Brasil sobre o caso, mas lhe aviso, eu sou teimoso é só por esta razão pois o resultado já sabemos, sai a foto na próxima Jane´s antes…
Grande abraço
E.M.Pinto
Boa noite E.M.Pinto,
primeiramente obrigado pela atenção, mas eu já achava que vc não tinha a informação, pois senão já tinha corrigido c/ uma nota o artigo, caso não fosse verdade ou já teria me respondido quando questionei pela 1ª vez que perguntei. Minha esperança era que alguém da Marinha ou c/ contatos lá tivesse condições de confirmar essa história, pois como já escrevi nunca soube sesta rampa no São Paulo e se isso for verdade abre perspectiva p/ utilização de outras aeronaves que não o AF-1.
Abs.
Salve Baqueiro, creio que as “tais rampas” se de fato foram instaladas se destinam aos Turbo Tracker AEW COD, bem como auxiliarão os A4 em decolagens com mais “peso”.
vamos aguardar, assim que tiver masi notícias postarei aqui.
Assim como você espero que alguém da Marinha possa dar uma luz nisso…
grande abraço
E.M.Pinto
Aos amigos, no site Poder Naval a segunda foto do texto monstra um Rafale decolando do Fock atual São Paulo usando um ski-jump, seria este mesmo aparato?.
http://www.naval.com.br/blog/2009/04/15/rafale-para-a-marinha/
Eu não queria estar a insistir, mas lembrei-me que tinha lido algo do género, referindo que o Rafale teria sérias dificuldades de operar a partir do Foch, a não ser que fossem colocadas rampas… o que até foi o caso!!!!… Mas mesmo assim as catapultas teriam a operar no limite, e quem sabe com grande desgaste…
Ora aí fica uma boa matéria (espero que não seja da concorrência…)
http://www.areamilitar.net/analise/analise.aspx?nrMateria=1&p=2
Afonso, conheço sua fonte, porém tenho que lhe dizer que ela está equivocada quanto a esta questão.
Não estou pondo em dúvida a veracidade da matéria em si, mas sim na argumentação que pra mim trata-se sde uma inveracidade gerada em outros forums e que se propagou até ai.
sugiro você acessar e conferir pessoalmente este vídeo que disponibilizamos semana passada e que mostra o Rafale decola em diferentes condições.
http://pbrasil.wordpress.com/2010/02/12/o-rafele-pode-aou-nao-operar-no-portaavioes-sao-paulo/
Poderá ver com seus próprios olhos e tirar suas conclusões.
Obrigado pela sugestão e um grande abraço
E.M.Pinto
sabia que essa matéria do nosso “belo antônio” iria dar “pano para manga”.
Sem dúvida que essas “rampas” (se foram instaladas) visam aumentar a capacidade da catapulta, seja com o Tracker (ê velho de guerra!) ou seja com um caça mais pesado.
De fato, sobre o NAe A-12 São Paulo, temos de pensar que ele está longe de ser o melhor e muito longe de ser o mais adequado talvez, mas sua presença é relevante, trata-se do maior navio de combate do hemisfério sul e simbolizou muito para a marinha criando efetivamente uma aviação naval de asa fixa (mesmo que não esteja voando quase nada).
Além disso a questão de manter o adestramento é importantíssima, até mesmo o quesito de como ele foi comprado, uma compra de oportunidade, para navios a compra de um “novo” é infinitamente mais complexa do que no caso de veículos terrestre ou aviões.
Eu até ficaria satisfeito se fossem os Caças J10B dos Sinos no Sampa…seriam imbativeis.
* 04 rafale F-3 marine – Mica IR – RF – AM 39
* 03 S-2 Aew
* 03 S-2 CoD – Revo
* 03 Sh-70 B asw com sonar de imersão
– 12 Mísseis Brahmos Asuw
– 01 vls para 20 ESSM
– 01 RAM
– 02 ciws Pahlanx 1 b
– Radar 3D
Algo Mais? hehe
Caro E.M.Pinto,
O que eu disse é que o Rafale opera, mas no limite (19500 – 20.000), sem margem de segurança adequada. Um A-4 ou Super Étendard operam com mais segurança. Só isto margem de segurança operacional.