O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos, almirante Michael Mullen, disse nesta segunda-feira que um ataque contra as instalações nucleares no Irã não deteria o programa atômico desse país.
Em entrevista coletiva no Pentágono, o militar americano assinalou que por isso é partidário de insistir nas pressões diplomáticas e econômicas sobre o Irã.
“Nenhum ataque, não importa quão efetivo, será por si só decisivo”, indicou.
Mullen disse que manifestou sua preocupação sobre “as consequências não previstas de qualquer tipo de ação militar”.
“Por enquanto, os meios econômicos e diplomáticos são e deveriam ser os primeiros que a serem aplicados”, afirmou.
Os Estados Unidos revelaram nesta segunda-feira que o Irã projeta construir duas plantas de enriquecimento de urânio, o que Philip Crowley, porta-voz do Departamento de Estado, classificou como “uma prova a mais” de que esse país se nega a cooperar com a comunidade internacional.
Crowley acrescentou que os Estados Unidos e outras potências consideram sanções contra o Irã e que Washington apresentará propostas específicas às Nações Unidas durante as próximas semanas.
Segundo Robert Gibbs, porta-voz da Casa Branca, o presidente Barack Obama e outros governantes “deixaram claro que sem uma mudança de conduta o governo iraniano enfrenta consequências necessárias”.
Sugestão: Gérsio Mutti
Se impossivel combate-los q amarre os mesmos por tratados…já tentaram?
E segue a propaganda americana de demonizar o Irã e justificar sua ocupação.
“Nenhum ataque, não importa quão efetivo, será por si só decisivo”. Este é o primeiro passo.
O segundo é indicar o processo diplomático. E quando isto falhar, dizer que só “”resta”” ocupar o Irã para prevenir a construção de armas atômicas.
Um “remake” requentado do Iraque.
Invadir o Iraque foi tarefa relativamente fácil. Invadir e ocupar um páis dividido é fácil.
O Irã não tem esse problema. A maioria de sua população é xiita e pelo que se sabe até judeus vivem em paz no páis. Logo, os EUA e aliados não vão cometer a besteira de invadir o Irã. Vai custrar caríssimo e vão dar com os burros n´água.
O irã estã armado e unido. Ataques, só à distância. Vide Servia.
Também acho que os Yankees não tem café no bule o bastante, deveria simusar somente ataques a distância, coisa de covarde, mas mesmo assim não se conquista um país sem pisar no território.
O povo do Irã lutaria unido e implacávelmente contra o inimigo invasor, Vietnam, Iraque e outros, seriam fichinha perto dos patriótas Iranianos!!
Dúvido que tenham tanto poder militar convencional assim!