Cristina Kirchner nega resposta bélica sobre Malvinas

http://www.losandes.com.ar/fotografias/fotosnoticias/2009/3/28/int-247390.jpgFabrícia Peixoto

Enviada especial da BBC Brasil a Cancún

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, disse nesta segunda-feira que seu país tem “vocação pacífica” e que a possibilidade de uma resposta bélica à Grã-Bretanha na disputa pelas ilhas Malvinas é “ridícula”.

“O episódio recente com a Grã-Bretanha agitou o fantasma de uma eventual ameaça bélica por parte da Argentina. Eu diria que esse é um exercício ridículo, um exercício de cinismo”, disse a presidente, em discurso para outros 24 chefes de Estado que participam da Cúpula da América Latina e do Caribe, em Cancún, no México.

Ela disse ainda que as tropas argentinas participam apenas de “missões de paz” e que a Argentina “não invadiu o Iraque ou o Afeganistão”, referindo-se à presença militar britânica nesses dois países.

A presidente da Argentina agradeceu o apoio dos países da região à “soberania” de seu país sobre as ilhas “de forma definitiva”. “Esse é um exercício de auto-defesa de todos nós”, acrescentou.

Disputa

A disputa sobre as Malvinas (chamadas de Falklands pela Grã-Bretanha), sob controle britânico desde 1833, já foi objeto de uma guerra em 1982, quando os argentinos foram derrotados após tentarem uma invasão.

O assunto voltou ao centro do debate na semana passada, depois que os britânicos anunciaram intenções de explorar petróleo nos mares daquela região.

O governo argentino diz que a autorização para a exploração de petróleo na região viola sua soberania e impôs restrições à navegação no entorno da ilha, localizada no Atlântico Sul.

Para Cristina Kirchner, o episódio é um “exemplo” do que acontece entre os países em matéria de direito internacional.

“Aqueles com assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas podem descumprir sistematicamente suas disposições”, disse.

“Enquanto isso, outros países são obrigados a cumpri-las, com pena de serem invadidos militarmente ou de serem declarados países inimigos”, disse.

A expectativa é de que o documento final da Cúpula, que deve ser divulgado nesta terça-feira, traga uma menção de “total apoio” à Argentina na disputa com a Grã-Bretanha.

As sessões plenárias desta segunda-feira ocorreram a portas fechadas, restringindo o acesso aos discursos apenas àqueles vazados à imprensa.

Fonte: BBC Brasil

8 Comentários

  1. + deveria, é a única linguagem q os belicista e invasores ingleses entendem, se tivessem perdido em 1982, por acordo, lêia-se derrota, estariam fora das Malvinas…Que o BRASIL se mire no caso da Argentina p ñ ocorrer o mesmo, viram “Ortoridades”, os srs. serão os culpados . O Chile está de reequipando de maneira rápida é silenciosa em tudo…é nós?

  2. Se a Argentina atacasse as Malvinas iria ser com bolas de lama…que cerca os Kirchners por todos os lados…A Argentina não tem condições de lancar um ataque as Malvinas. A Grã Bretanha fez errado mas bravatas não adiantam…Esses Kirchners são bons em inventar baboseiras para distrair o povo da triste situação em que se encontram. Quanto a ironia de que a Argentina não invadiu o Iraque e nem o Afeganistão..A Inglaterra também não deu um calote monstro acabando com a vida de muito velhinho italiano ( que investiram nos bonus da dívida argentina) Também não foi a inglaterra que invadiu as Malvinas recentemente e levou uma surra. Todos tem suas sujeiras…rssssssss

  3. Muito boa a resposta à agressão Inglesa ao acordo. A ONU que diz que as partes têm de se abster de tomar decisões unilaterais que modifiquem a atual situação, até que não se discuta e se resolva o tema da soberania do território.

  4. e como tá fácil pra surrar esses ingleses!!!!!!!!!!!, eles ainda usam o HMS invincible que lutou há quase 30 anos nas malvinas e embarcam incríveis 9 Sea Harrier!!!!!!
    única defesa + – das malvinas são os 4 eurofighter typhoon, se o brasil tivesse 1 esquadrão com 12 aeronaves SU-34 com mísseis moskit pra ataque e 1 esquadrão de SU-27 ou SU-30 poderíamos apoiar a invasão das ilhas e destruir uma possível força tarefa britânica
    única coisa que ainda presta na Royal Navy são os sub Nucleares

  5. Marcelo:
    quem levou uma surra nas malvinas foram os ingleses, eles eram a potência, tinham que vencer em 2 semanas e perderam os 2 navios mais modernos de sua esquadra (HMS sheffield e o outro da mesma classe, HMS ardent eu acho), se não fosse a França (OTAN) embargar os argentinos os Exocet teriam ganho a guerra

  6. A Argentina tem que jogar diplomaticamente. Pelko menmor por enquanto.

    Que sirva de lição para o Brasil. Temos que ter armas (todo tipo), não há outro jeito. Esses caras só entendem a linguagem de quem tem capacidade para dar porrada.

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